domingo, 11 de março de 2012

Human - The Human League ( letra e tradução )



Human
Come on, baby, dry your eyes
Wipe your tears
Never like to see you cry
Won't you please forgive me?

I wouldn't ever try to hurt you
I just needed someone to hold me
To fill the void while you were gone
To fill this space of emptiness

I'm only human
Of flesh and blood I'm made
Human
Born to make mistakes

So many nights I longed to hold you
So many times I looked and saw your face
Nothing could change the way I feel
No-one else could ever take your place

I'm only human
Of flesh and blood I'm made
Human
Born to make mistakes
I am just a man
Please forgive me

The tears I cry aren't tears of pain
They're only to hide my guilt and shame
I forgive you now I ask the same of you
While we were apart I was human too

I'm only human
Of flesh and blood I'm made
I am just a man Human
Human born to make mistakes

Humano
Vamos, garota, seque seus olhos
Enxugue suas lágrimas
Nunca gostei de te ver chorar
Por favor, você não vai me perdoar?

Eu nunca se quer tentaria te machucar
Eu apenas precisava de alguém para me abraçar
Para preencher o vácuo enquanto você ia embora
Para preencher esse espaço do vazio

Eu sou apenas um humano
De carne e sangue sou feito
Humano
Nascido para cometer erros

Tantas noites eu tive saudades de te abraçar
Tantas vezes eu olhei e vi seu rosto
Nada podia mudar o jeito como me senti
Ninguém mais podia se quer tomar seu lugar

Eu sou apenas um humano
De carne e sangue sou feito
Humano
Nascido para cometer erros
Eu sou apenas um homem
Por favor me perdoe

As lágrimas que choro não são lágrimas de dor
Elas são só para esconder minha culpa e vergonha
Eu te perdôo e agora peço o mesmo de você
Enquanto estávamos separados eu também era humana

Eu sou apenas um humano
De carne e sangue sou feito
Sou apenas um homem
Humano nascido para cometer erros

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O grupo foi formado em Sheffield, na Inglaterra, em 1977, por Martyn Ware e Ian Marsh, ambos conhecidos pelo nome de Dead Daughters. Pouco tempo depois convidam o vocalista Philip Oakey para a nova banda. Como um trio gravam uma primeira demo e começam a fazer algumas apresentações ao vivo. Alguns meses depois chamam Adrian Wright para auxilia-los nas performances. Adrian cuidava dos efeitos visuais e das projeções feitas durante os shows.
Em 1978 assinam com o selo Fast, por onde lançam o primeiro single, Being Boiled, que se transformou em um hit underground. O relativo sucesso os ajudou a serem chamados para abrir as apresentações do Siouxsie & the Banshees. Em 1979 sai o EP The Dignity of Labour, abrindo caminho para o primeiro disco completo, Reproduction. Com  um som um tanto sombrio, quase dark e contando com uma forte influência do Kraftwerk, tiveram um single, Empire State Human, nas paradas inglesas.
No ano seguinte lançam Travelogue. O álbum entra no top 20 inglês e é o primeiro disco da banda lançado nos Estados Unidos, ainda que em quantidade limitada (em 1988 o álbum foi relançado). O trabalho já mostra o Human League caindo para o pop, mas ainda mantém a aura ´pesada´ do disco de estréia. O conflito entre manterem seu som ligado às antigas influências ou partir para algo mais abrangente fez o grupo se quebrar. Ware e Marsh resolvem deixar o grupo e montam o The British Electronic Foundation, enquanto Oakey, agora com a ajuda de Adrian Wright nos sintetizadores, recrutou o baixista Ian Burden e as garotas Susanne Sylley e Joane Catherall, depois de ve-las em um clube londrino.
Com a nova formação lançam, em 1981, o single Boys and Girls, entrando no top 50 da parada inglesa. O single seguinte, Sound of the Crowd chega mais perto do topo e Love Action, lançado a seguir, fica em terceiro lugar. Logo depois de lançarem Love Action o guitarrista Jo Callis é chamado. Com esta nova formação um novo single, Open Your Heart, vai muito bem nas paradas e se transforma no primeiro hit da banda.
Era a hora de mais um álbum cheio, então Dare! é lançado em 1981. Dare! captura um momento especial do pop feito na Inglaterra, já que, graças ao pós-punk, os sintetizadores começavam a fascinar as novas bandas, era uma época de mudanças para a arte moderna, inclusive para a cultura pop e o Human League conseguiu capturar todas estas mudanças com neste lançamento. É deste disco o maior sucesso da banda até hoje, Don´t You Want Me, que faz a festa nas baladas até hoje, sendo também o maior hit da banda nos Estados Unidos. Neste mesmo ano fazem uma turnê pelos Estados Unidos.
Em 1982 sai o álbum Love and Dancing com canções da banda remixadas. Love and Dancing foi sucedido por mais um EP com alguns lados B de singles das canções de Dare!. Fascination deu à banda dois novos hits, Mirror Man e (Keep Feeling) Fascination e abriram caminho para o quarto álbum do Human League Hysteria, lançado apenas em 1984. O álbum foi um fracasso, se comparado com seu antecessor, Dare!. Seu principal single, The Lebanon também não foi bem e o grupo resolveu que era hora de tirar férias. No ano seguinte Philip Oakey grava seu primeiro álbum solo junto com Giorgio Moroder.
A surpresa foi que, em 1986 o Human League reapareceu com um novo álbum. Crash, que veio com a produção de Jimmy Jam e Terry Lewis, conhecidos produtores ligados à música negra americana e que haviam trabalhado com Janet Jackson. Deste álbum o maior sucesso é Human. Apesar de ser mais bem recebido que Hysteria, e de conseguir galgar bons postos nas paradas graças ao sucesso de Human, Crash não serviu para o grupo se firmar entre os grandes da música mundial.
Quatro anos se passam e o Human League parecia ter desaparecido totalmente, quando lançam Romantic?, último álbum pela Virgin. A banda agora era apenas Oakey, Sulley e Catherall, sempre contando com músicos convidados. Neste álbum trabalharam o guitarrista Russell Dennett e o tecladista Neil Sutton. Romantic? também contou com a produção de Jimmy Jam e Terry Lewis, responsáveis pelo trabalho anterior, e também  Martin Rushen, que já havia produzido a banda no começo da carreira. Heart Like a Wheel, que entrou no top 40 da parada inglesa. Infelizmente o som do Human League, no começo dos anos 90, já soava datado  e o grupo desapareceu novamente em pouco tempo.
Um novo trabalho da banda só em 1995, quando o grupo assina com a East West. Octopus, o primeiro disco pelo novo selo, conta com a produção de Ian Stanley. O álbum tem pouca repercussão, tendo seu primeiro single, Stay With Me Tonight, sendo lançado apenas no Reino Unido.
São necessários outros seis anos para que a banda voltasse aos estúdios. Apenas em 2001 um novo álbum é lançado. Contaminados pelo revival dos anos 80, que estava começando a tomar de assalto a Inglaterra e os Estados Unidos, graças ao nascimento de novas bandas influenciadas pelo synth pop e pelo pós punk oitentista, o Human League cria um dos melhores álbuns da carreira, Secrets. Apesar de ter recebido ótimas críticas o álbum não vende bem.
O grupo, na verdade, jamais parou, mesmo durante o longo tempo entre alguns discos o Human League continuava a fazer shows pelo mundo. Tanto é que agora, em outubro de 2005, eles irão passar aqui pelo Brasil para um único show em São Paulo.

Por Valdir Antonelli 

(http://www.dropmusic.com.br) 

2 comentários:

  1. Adorei, sabe eu Amo Human League, dancei muito ao som das suas musicas, e ainda hoje adoro ouvi-las.
    Desejo-lhe um bom Domingo amigo.
    Beijinhos de Luz.
    Ana Maria

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    Respostas
    1. A cada dia uma musica diferente.
      Essa musica em especial, me lembra um momento em particular na minha vida, um momento com minha mãe.
      Tinha que postar.
      Beijos amiga.

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