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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Belinha Parte para o Plano Espiritual

 
Como algumas pessoas já sabem, Belinha não estava nada bem.
Estava com dor de barriga, não comia e quase não conseguia andar...
E se comia, acabava vomitando...
Na sexta quando acordei, estava bem pior, então fomos correndo para a Clínica Veterinária..
Fez raio X, exame de sangue e os resultados não foram nada animadores.
Em vez de melhorar, ela estava pior, principalmente o coração, que estava bem maior...
Tomou soro e medicamentos através dele.
Segundo a Médica Veterinária, o que a fez melhorar nos últimos dias, foi um tipo de esteroide que ela estava tomando.
Existem vários tipos e no caso da Belinha, era para dar forças, um "up".
Mas, é um medicamento que não deve ser a longo prazo e também, com o tempo, ele vai perdendo o efeito.
Lembrando que ele "não cura", apenas faz com que o paciente se sinta com mais energia...
Nos exames, principalmente no raio X, pude ver o quanto o corpinho dela estava pior...
Voltamos para casa, mas ela nada melhorou.
No sábado, ela estava pior... Continuava só bebendo água, mas quase não conseguia se manter em pé.
Por volta 17:30 ela começou novamente a ter diarreia e depois da segunda defecação, parou de se locomover completamente.
Coloquei-a em cima de um cobertor dobrado várias vezes, como se fosse uma caminha.
Ela começou a uivar de dor, defecar água e se urinar...
Só se mexia na hora de uivar, pois acredito que tinha muitas dores.
Não sei quantas vezes se urinou e defecou, perdi as contas de quantas vezes a limpei...
Tive que trocar o cobertor e coloquei tapetes higiênicos abaixo da cintura dela, para a urina e fezes, pois seria mais fácil de trocar...
Liguei para uma amiga que sugeriu que levasse ela a clínica, mas sábado de noite, está tudo fechado.
E na verdade, não sei explicar exatamente como, mas senti que era chegada a hora de sua partida e transportá-la num carro traria mais estresse, além de que, na clínica, com certeza a manteriam longe de mim...
Não foi fácil... Ela uivava de dor, se sujava toda, mas comecei a orar muito à Deus para que nos amparasse naquele momento. Principalmente, minha filha, que não a deixasse sofrer muito...
Eu nunca tinha passado por nada parecido na minha vida...
Você ver alguém que ama sofrendo e você não podendo fazer nada...
É um sentimento horrível, de impotência... Eu não saberia descrever em palavras quantas coisas se passaram por minha cabeça...
A única coisa que me deu forças, foi minha fé em Deus! 
Eu fiquei ali, deitado ao lado dela, massageando sua barriguinha, conversando com ela, orando à Deus, até que às 19:34 ela deu seu último suspiro...
Chorei... Chorei de dor, mas chorei também por saber que ela estava livre daquele corpo que estava fazendo-a sofrer..
Mas, não vou mentir, naquele momento deixei minhas lágrimas correrem livremente... Deixei extravasar toda angústia e sofrimento de todos estes dias, semanas...
Se há algo que aprendi quando o Cão partiu, é que devemos colocar tudo para fora!!!
E foi o que eu fiz...
Fiquei ali com minha filha, fazendo carinho, chorando e agradecendo à Deus por ter colocado ela em minha vida por tantos anos...
Depois, mais calmo, peguei uma caixa que já tinha providenciado a dias atrás, coloquei uma tolha, deitei-a, cobri seu corpinho com outra toalha, mas só do pescoço para baixo.
Coloquei seu brinquedo predileto e pela manhã sai para comprar flores para colocar junto.
Parecia que minha menina estava dormindo...
No domingo à tarde, minha amiga e seu amigo vieram nos buscar e nos levar para o crematório...
Uma hora depois, eles ligaram avisando que ela tinha sido cremada às 16:05...
No dia 7 de outubro, a médica achava que ela não tinha um mês de vida...
Eu não sabia quando ou onde a passagem da Bel ia acontecer.
Então, providenciei uma caixa e a embrulhei com um papel que tinha folhes com vários tons de rosa...
Deixei a caixinha preparada, justamente se acontecesse como aconteceu, em casa e longe do horário de cremação, porque o corpo enrijece rapidamente e eu queria que minha filha ficasse linda, mesmo que ali só estivesse o corpo.
Como pai, me senti na obrigação de pensar em tudo e estar preparado para tudo.
Quero agradecer em especial à algumas pessoas muito queridas que me ajudaram muito: Erika, Mari, Kelly e Akito-San.
Agradeço de coração à vocês por toda ajuda!!! Podem ter certeza que jamais esquecerei!!!

Bom, talvez algumas pessoas achem estranho eu ter entrado em tantos detalhes, mas como eu sempre escrevo, o principal objetivo deste blog é poder ajudar através de minhas experiências, outras pessoas.
E eu creio que é em alguns detalhes que as pessoas aprendem mais, pois quando passamos por algo do tipo, muitos "pulam" os detalhes e nos deixam "às cegas"....

Vou ficando por aqui...
Abraços.

Wilson, Pingo e Hiro. 









quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Japão divulga novo mapa com locais de risco de forte terremoto

Foto: Reprodução
As cores mais escuras no mapa indicam as áreas com maior risco de um terremoto acima de 6 graus nos próximos 30 anos. As cores mais claras também indicam possibilidade, mas em menor risco. Ou seja, todo o Japão pode ser atingido, em maior ou menor escala

O governo japonês divulgou nesta sexta-feira (10) novas projeções sobre terremotos, incluindo um mapa que mostra as áreas de maior risco, informou o jornal Nihon Keizai.

Uma comissão do governo responsável em investigar terremotos concluiu, em um novo estudo, que aumentou a possibilidade de ocorrerem abalos acima de 6 graus na escala japonesa (que vai até 7) nos próximos 30 anos.

O estudo cita a possibilidade de ocorrerem terremotos de grande intensidade em todo o Japão, principalmente em uma área extensa banhada pelo Oceano Pacífico, desde a região Kanto até Shikoku, com base em dados das placas tectônicas que se movimentam sob o território japonês.

No novo relatório, os pesquisadores citaram que o risco aumentou notadamente em algumas cidades, como Azumino (Nagano), com possibilidade de 29,5 por cento. O aumento foi de 10,4 por cento em relação ao estudo anterior, de 2014.

Em Shizuoka (capital da província), a possibilidade de ocorrer um terremoto acima de 6 graus nos próximos 30 anos é de 68 por cento; em Tsu (Mie), 62 por cento; em Kochi, 73 por cento e em Nemuro (Hokkaido), 63 por cento. O aumento nesses locais foi de 2 por cento.

Em outras cidades com mais riscos, a possibilidade é de 85 por cento em Chiba, 81 por cento em Yokohama (Kanagawa) e Mito (Ibaraki), 47 por cento em Tóquio, 45 por cento em Nagoia (Aichi) e 55 por cento em Osaka. Não houve um aumento considerável nessas cidades.

Segundo o governo, a divulgação do estudo não tem a intenção de alarmar a população. Os dados servem para que as autoridades regionais adotem medidas apropriadas de prevenção contra desastres naturais.


Créditos: Masamichi Maeda

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Site japonês lista produtos que você não deve comprar em lojas de ¥100


Quem costuma comprar com frequência nas lojas de ¥100 do Japão sabe o quanto estes estabelecimentos são práticos e têm produtos baratos e úteis, como itens de cozinha, jardinagem e decoração.

Porém, de acordo com o portal japonês Brulee, nem tudo que está nas prateleiras das lojas baratas compensa o pouco investimento. Mesmo que o valor seja barato, a baixa qualidade de muitos produtos faz com que eles se tornem pouco eficientes e até incapazes de cumprir a função básica para a qual foram feitos.

O site listou cinco itens escolhidos através de reclamações de clientes. Acrescentamos também mais um produto na lista, que foi alvo de uma reportagem do portal Nikkan Spa. Confira abaixo:

Detergentes
Os detergentes de louça e produtos com outras finalidades de limpeza, que estão disponíveis nas prateleiras das lojas de ¥100, podem deixar os clientes no prejuízo na hora de limpar a casa.

De acordo com a reportagem, as principais reclamações se referem à incapacidade dos produtos de fazer espuma e remover manchas simples de gordura, mesmo após esfregar com força. No fim das contas, o usuário tem mais trabalho na hora da limpeza e os utensílios continuam sujos.


Filme plástico
O plástico utilizado para embalar alimentos se chama “rappu” em japonês e é um item que pode ser facilmente encontrado nas prateleiras das lojas baratas. Porém, segundo reclamações, o plástico é ultrafino, não corta direito e rasga com facilidade.
De qualquer forma, este tipo de plástico custa ¥100 em qualquer loja e, por isso, pode ser mais vantajoso adquirir o produto de uma marca conhecida ao invés de apostar na mercadoria de uma loja barata.


Meia-calça
Uma peça indispensável no guarda-roupa feminino, a meia-calça vendida nas lojas de ¥100 atrai as clientes pelo preço baixo e uma promessa de qualidade mínima. Porém, após a compra, é muito comum que haja arrependimentos.

As peças baratas são ultrafinas, desfiam com facilidade mesmo que a usuária tome cuidado na hora de vestir. Entre as reclamações está inclusive um cheiro desagradável de petróleo proveniente do nylon.


Fita adesiva
O principal problema das fitas adesivas baratas é a baixa capacidade de colar, além da pouca quantidade vendida em um único rolo. Se o consumidor precisar embalar um pacote grande, é provável que gaste um rolo todo e ainda fique com as extremidades da embalagem soltando.


Itens de papelaria
A lista é longa e as reclamações também. Colas ineficientes, tesouras que não cortam, canetas com tinta entupida e notas adesivas que desprendem fácil estão entre as principais insatisfações.

Nestes casos, é recomendável comprar produtos em papelarias e lojas especializadas. Embora sejam um pouco mais caros, a qualidade e o uso prolongado fica garantido, o que faz com que a compra valha a pena.


Cabo de smartphone
Os cabos USB (utilizados para carregar smartphones) também são vendidos nas lojas de ¥100 e atraem facilmente consumidores pelo baixo preço. Porém, esses produtos possuem uma amperagem de 1A (informada ao lado da voltagem). Na hora de carregar um aparelho com mais de 1.5A, o tempo que leva para encher a bateria poderá ser muito mais longo.

Este tipo de cabo pode ser adquirido em lojas de eletrônicos pelo preço médio de ¥500, o que não é muito superior ao preço oferecido nas lojas baratas. Por este motivo também, é melhor investir um pouco mais e evitar ficar insatisfeito com a compra, informou o portal Nikkan Spa.

Créditos: Ana Laura Kawabe

Fonte: Alternativa

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Lendas japonesas: A história de Momotarō, o Garoto Pêssego matador de oni.

Momotarō é um herói do folclore japonês

Momotarō é um herói da lenda japonesa.

De acordo com a lenda atual (datada do período Edo), Momotaro veio à Terra dentro de um pêssego gigante, que foi encontrado flutuando em um rio por uma mulher idosa sem filhos, que estava lavando roupas lá. A mulher e seu marido descobriu a criança quando eles tentaram abrir o pêssego para comê-lo. A criança explicou que tinha sido enviado para ser seu filho. O casal chamou de Momotaro, Momo (pêssego) e Taro (menino ou filho mais velho na família).

A lenda conta que Momotarō recebeu kibidango (bolinho japonês) feito de mochiko (farinha de arroz) dos pais que lhe criou e partiu para Onigashima (Ilha dos Demônios) acompanhado de um cachorro, um macaco e um faisão para eliminar os demônios.
Resumo

Dependendo da fonte consultada, a lenda de Momotarō pode variar em alguns trechos. Entretanto, a cena da batalha contra os demônios, presente na segunda metade da história, permanece retratada pela grande maioria das publicações como um incentivo ao bem e punição ao mal sob a ótica de Momotarō.

Com relação ao seu nascimento, há versões que contam que Momotarō nasceu de um pêssego e outras que contam que um casal de velhinhos rejuvenesceu após comer um pêssego e lhe conceberam.

Com relação ao seu crescimento, alguns dizem que ele se tornou um trabalhador dedicado e esforçado, assim como seus pais esperavam. Outros dizem que, do mesmo modo que Sannenne Tarō, ele possuía um corpo grande e forte, mas era preguiçoso e só ficava dormindo.

Há versões que contam que Momotarō, após ter crescido, decidiu espontaneamente começar uma jornada determinado a lutar contra os demônios de Onigashima que atormentavam o povo de seu vilarejo. Outras versões contam que esta decisão não foi espontânea e que ele só fez isso porque os moradores do vilarejo e o senhor feudal lhe pediram.

Estátua de Momotarō na estação de Okayama

Na partida, Momotarō recebeu kibidango de seus pais como presente de despedida. Durante sua jornada, ele encontrou um cachorro, um macaco e um faisão. Repartiu o kibidango com eles, e estes se tornaram seus aliados.

Ele vence a batalha contra os demônios de Onigashima e, por fim, retorna à casa de seus pais levando consigo os tesouros roubados pelos demônios, e vivendo felizes.
Lugares relacionados

Existem lugares relacionados à lenda de Momotarō espalhados por todo o Japão. Dentre os quais, a Província de Okayama, relacionando um de seus produtos locais que era produzido na Era Edo, o kibidango (吉備団子), com o kibidango (黍団子) presente na lenda de Momotarō, que possui o mesmo som, se tornou nacionalmente famosa a partir de uma campanha publicitária em todas as províncias como um desses lugares relacionados à lenda.

Província de Okayama - Cidades de Okayama e Sōja
Templo Kibitsu
Castelo Kinojō
Túmulos de Nakayama Chausuyama Kofun
Templo Yaguinomiya
Ruínas de Tatetsuki (Cidade de Kurashiki)
Festival Okayama Tarō
Província de Kagawa – Cidade de Takamatsu
Templo Tamura (Cidade de Takamatsu)
Templo Momotarō (Takamatsu)
Megijima (Onigashima)
Kinashi
Província de Aichi – Cidade de Inuyama
Templo Momotarō (Cidade de Inuyama)
Província de Nara – Distrito Shiki, Cidade de Tawaramoto
Templo Ioto (Templo Kōrei)
Templo Hōrakuji (Cidade de Tawaramoto)
Rio Hasegawa
Kurodano Ihotonomiya (Suposto palácio do Imperador Kōrei)

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Lendas japonesas: A história de Kintarō, o Garoto Dourado superhumano.


O jovem Kintarō lutando contra uma carpa gigante, 
em uma ilustração feita por Yoshitoshi.

Kintarō (金太郎, geralmente traduzido como "Menino Dourado" ou "Menino de Ouro") é um herói do folclore japonês. Menino dotado de uma força prodigiosa, crê-se que ele foi criado por uma feiticeira do Monte Ashigara. Kintaro tinha uma especial empatia com os animais da montanha, e mais tarde, depois de derrotar o demónio da floresta Shuten Dōji, na região do Monte Ōe, juntou-se às forças do Príncipe Minamoto-No-Yorimitsu, sob o novo nome de 'Sakata Kintoke (坂田公時). É uma figura muito popular nos drama de Noh e Kabuki, e é um costume por um boneco de Kintaro no dia das crianças para que elas sejam fortes e corajosas como o tal.

Kintaro terá a sua origem, provavelmente na pessoa de um homem real chamado Sakata Kintoki, que viveu no periodo Heian e provavelmente veio de uma cidade que hoje é a atual Minami-Ashigara, o qual serviu Minamoto-No-Yorimitsu e se tornou conhecido pelas suas proezas como guerreiro.

Lenda:

Há várias histórias sobre a infância de Kintaro. Numa delas, ele foi criado por sua mãe, a princesa Yaegiri, filha de um homem rico chamado Shiman-Chōja, na aldeia de Jizodo, perto do Monte Ashigara. Numa outra, sua mãe deu à luz onde é hoje a actual Sakata, de onde ela fora forçada a fugir devido à luta opondo o marido a seu tio. Então, ela finalmente se estabeleceu na floresta do Monte Ashigara para criar seu filho. A partir deste ponto a história se divide em duas versões, a mãe verdadeira de Kintaro o abandonou no mato ou ela morreu, e independente das duas versões ele foi encontrado pela feiticeira do monte e criado por ela. Outra versão diz que Kintaro foi criado por sua mãe, mas devido a aparência dela, foi apelidada de feiticeira do monte. Numa versão mais fantasiosa, a feiticeira do monte era a mãe verdadeira de Kintaro e ambos foram impregnados pelo trovão do Dragão Vermelho do Monte Ashigara.

Todas as lendas dizem que, apesar de ser uma criança, Kintaro era muito activo e incansável, gordo e corado, vestindo apenas um babador com o kanji para "ouro" (金) estampado. Seu único outro equipamento era uma machadinha. Como não havia outras crianças na floresta, Kintaro se afeiçoou aos animais do bosque. Era fenomenalmente forte, capas de quebrar rochedos e arrancar árvores enraizadas. Os seus amigos animais serviam como mensageiros e montaria, algumas lendas dizem que ele até aprendeu a falar com os animais. Várias outras histórias contam que Kintaro lutava com demónios da montanha (Yokai), vencia ursos e ajudava os lenhadores locais a derrubar árvores.

Já adulto, Kintaro trocou seu nome pelo de Sakata Kintoke. Foi pouco depois levado à presença de Minamoto-No-Yorimitsu, ao passar pela área ao redor do Monte Ooe. Impressionado com a enorme força de Kintarō, Minamoto o tomou como um membro de sua guarda pessoal e levou-o para Kyoto. Lá Kintoki estudou as Artes Marciais, eventualmente se tornando o chefe do Shiten'nō (四天王), reconhecido por sua força e habilidades marciais. Ele finalmente voltou para sua mãe e levou-a para Kyoto junto com ele.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O visto permanente mais rápido do mundo


Os gestos ainda são tímidos, mas o governo japonês está dando sinais de que está disposto a, pelo menos, começar a debater sobre uma eventual mudança na política de imigração do país.

Uma comissão especial foi instalada no Parlamento para elaborar e discutir propostas sobre o tema, que incluem a igualdade salarial entre japoneses e estrangeiros, e medidas para “agradar” os imigrantes que vierem. Mas não se engane, nada de concreto vai sair dessa comissão além de mais um documento cheio de boas intenções que será engavetado para consultas futuras.

Partindo diretamente do primeiro-minstro está o compromisso de reduzir a burocracia para entregar o "visto permanente mais rápido do mundo". O serviço expresso da imigração seria oferecido somente para pessoas altamente qualificadas ou, como disse Abe, "para atrair os talentos do exterior”.

O programa que dá residência permanente para profissionais altamente qualificados começou em 2012 e, até o fim do ano passado, apenas 4.347 “talentos” ficaram permanentemente. O fraco interesse indica que, embora exista, a demanda por esse tipo de profissional é pequena. Todos nós sabemos que o Japão precisa, na verdade, é de “peões” gastadores e pagadores de impostos.

O governo também quer que os estudantes estrangeiros continuem no país após concluírem seus estudos. Hoje, apenas 3 em cada 10 estrangeiros que vêm para estudar acabam ficando. Na visão do governo, esse tipo de imigrante é o mais valioso porque consegue se adaptar melhor à cultura e aos costumes locais.

No panfleto da próxima campanha eleitoral, o PLD (Partido Liberal Democrata) já avisou a seus eleitores que “um aumento do número de trabalhadores estrangeiros é esperado” e que “os graves efeitos da escassez de trabalhadores já podem ser sentidos”. Essas raras expressões evidenciam a gravidade do problema, já que o tema “imigração” causa urticária nos eleitores japoneses.

Embora muitos brasileiros acreditem que os trabalhadores estrangeiros estão "salvando o Japão”, nós representamos apenas 2% de toda a força de trabalho do país. Os recentes movimentos indicam que o governo quer aumentar um pouquinho essa porcentagem.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Um jeito diferente de pagar imposto residencial no Japão: ganhando presentes


Antes de mais nada, gostaria de esclarecer que esse post não é um tutorial. É apenas uma breve explicação sobre o furusato nozei, um sistema que poucos brasileiros conhecem. Se você gostar do que ler e quiser se inscrever, siga as informações (somente em japonês) nos links que deixarei.

Uma das maiores reclamações dos brasileiros que moram no Japão são os impostos, principalmente o imposto residencial (jumin-zei). E se eu te disser que existe uma maneira de você fazer uma doação para um projeto social, deduzir esse valor no imposto residencial e, ainda por cima, ganhar um presente? Desde 2008, isso já é possível.

O furusato nozei (imposto da cidade natal) é, tecnicamente, uma contribuição voluntária para um município de sua escolha. Apesar do nome, não precisa ser a cidade onde você nasceu. Mas porque você faria essa doação?

Bem, para começar, as doações acima de ¥2.000 podem ser deduzidas do seu imposto residencial até o limite de 20%. Ou seja, se você paga ¥100.000 de jumin-zei por ano, pode deduzir até ¥20.000. A porcentagem real depende de vários fatores, como a renda total e número de dependentes. Para fazer uma simulação, clique aqui (somente em japonês).

Essencialmente, você está decidindo quais municípios receberão até 20% do seu imposto residencial. Além disso, os municípios que recebem o furusato nozei também permitem que você escolha onde o dinheiro será usado, como por exemplo, em projetos educacionais ou na reconstrução de áreas atingidas por desastres naturais.

No entanto, a principal vantagem desse sistema é que a cidade que recebe a doação te envia um presente como um sinal de agradecimento. Normalmente, são produtos de alta qualidade produzidos localmente, como bebidas, vegetais e até carnes. Basicamente, você “compra" produtos com o pagamento adiantado de parte de seu imposto residencial.

Existem vários sites onde os municípios anunciam seus “presentes”. São verdadeiros sites de compras! O mais famoso é o Furusato Choice (clique aqui). Você pode filtrar as opções por tipo de produto, forma de pagamento e valor da doação.

Para deduzir automaticamente as doações no imposto residencial do ano seguinte, você terá que preencher um formulário que será enviado pelas prefeituras beneficiadas (veja um exemplo clicando aqui).

O nozei furusato foi criado pelo governo central para resolver o problema da distribuição de riquesas entre as regiões do Japão, e parece que está dando certo. As doações do ano fiscal de 2015 cresceram 4 vezes em relação ao ano anterior, totalizando ¥165,29 bilhões.

Por Paulo Sakamoto - 16/06/2016 - Quinta, 15:41h

Fonte: Alternativa Online

terça-feira, 21 de junho de 2016

Discriminação, agora, é assunto de prefeitura no Japão


Os estrangeiros que moram no Japão têm motivos para comemorar. Na semana passada, após anos de forte pressão externa e uma importante mudança da interpretação do termo "liberdade de expressão", o Parlamento japonês aprovou a lei que torna ilegal discursos e ações que incentivam a discriminação contra estrangeiros.


É importante lembrar que discriminação e racismo já eram considerados crimes no Japão. Mas, agora, as ações que incentivam essas práticas também são ilegais. Até então, expressões frequentemente usadas em protestos organizados contra estrangeiros, como “Volte para seu país!” e “Coreanos devem morrer!” eram consideradas formas de liberdade de expressão.


A nova lei define o discurso de ódio como “declarações e ações injustas que envolvem insultos, ameaças de agressão física, ameaça de morte, discriminação e exclusão de estrangeiros que residem legalmente no Japão”. Com a intenção de protejer a integração dos filhos de estrangeiros, a lei enfatiza que é ilegal qualquer declaração ou ação que incentive ou promova a “exclusão de crianças estrangeiras de suas comunidades”.


Apesar do importante avanço, a eficácia da lei irá depender totalmente da ética japonesa no cumprimento de regras. Apesar de a lei caracterizar o discurso discriminatório como “imperdoável”, não prevê penalidades para quem o pratica. Ou seja, a lei diz: “Não faça isso, é proibido! Mas, se fizer, não vai acontecer nada com você.”


Assunto de prefeitura

O ponto mais importante da lei, na minha opinião, é que, agora, discriminação também é assunto de prefeitura. A nova lei delegou para os governos locais a responsabilidade de fiscalizar e implementar medidas para combater a discriminação contra estrangeiros e minorias.


Isso significa que as ações contra discriminação serão mais específicas. Cidades onde há grande concentração de brasileiros, por exemplo, poderão criar campanhas educacionais direcionadas, além de disponibilizar telefones para denúncias e consultas sobre o assunto.


Claramente, a lei foi feita para combater as manifestações agressivas de grupos ultraconservadores como o Zaitokukai, uma associação com mais de 15 mil membros que luta contra os “privilégios” concedidos aos estrangeiros que recebem algum tipo benefício do governo. Os coreanos que moram no Japão são os principais alvos do grupo, incluindo crianças que estudam em escolas coreanas que recebem subsídios do governo japonês.


O tema é polêmico e divide opiniões, mas é bom saber que esse problema será tratado de forma mais específica e localizada.

Por: Paulo Sakamoto

sábado, 7 de maio de 2016

Marca postal do Japão

Uma caixa de correio no Japão.


〒 (郵便マーク, Yūbin māku?) é o símbolo usado pelo Japan Post, que antes consistia no Hinomaru com uma barra horizontal vermelha no centro da bandeira. Também tinha um fino anel branco em volta do sol vermelho. Foi depois substituído por uma bandeira que consiste no 〒 em vermelho com um fundo branco. Após a privatização do Japan Post, em 2007, o símbolo continuou a ser usado, e hoje o símbolo 〒 é usado no Japão para representar o correio convencional. Ele aparece em caixas de correio, edifícios dos correios, e publicações dos correios.

Há pelo menos duas explicações dadas para a origem do símbolo, que parece ter sido adotado em 1887. Uma delas é que é uma forma modificada do katakana te (テ), que representou o primeiro som do nome do antigo Ministério das Comunicações (逓信省, Teishinshō), ou do kanji tei (逓).

A segunda explicação é que as autoridades postais no Japão tinham originalmente planejado usar um T maiúsculo como seu símbolo, mas ele foi modificado para 〒 depois de saberem que T seria um símbolo internacional de porte inadequado.

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Seria o famoso CEP do Brasil.
Achei interessante postar, porque muitos amigos(as) do Brasil me perguntam o que este símbolo significa quando envio uma carta à eles(as).


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Veja os significados dos 100 sobrenomes japoneses mais populares


Conheça o significado de 100 sobrenomes japoneses.

Muitos descendentes de japoneses desconhecem o significado do próprio sobrenome. Separamos os sobrenomes 100 mais populares do Japão. Será que o seu está nessa seleção? Confira.

1 SATO : Sa = ajudar ; To = glicínia (uma espécie de planta cujo kanji está ligado ao clã Fujiwara)
2 SUZUKI : Suzu = guizo ; Ki = árvore,madeira : Árvore de sinos
3 TAKAHASHI : Taka = alto ; Hashi = ponte : Ponte alta
4 TANAKA : Ta = arrozal, plantação ; Naka = dentro, centro, meio : Meio do arrozal
5 WATANABE : Wata = atravessar, cruzar ; Be = beira, borda : Atravessar pela beira
6 ITO : I = deriva de Ise, cidade de Mie ; To = glicínia
7 YAMAMOTO : Yama = montanha, monte ; Moto = pé, base : Base da montanha
8 NAKAMURA : Naka = dentro, centro ; Mura = povoado, aldeia : Meio da aldeia/Aldeia central
9 KOBAYASHI : Ko = pequeno ; Bayashi = arvoredo, bosque : Bosque pequeno
10 SAITO : Sai = afetuoso ; To = glicínia
11 KATO : Ka = incluir, acrescentar (Kaga – nome antigo da atual região da província de Ishikawa) ; To = glicínia
12 YOSHIDA : Yoshi = boa sorte, feliz, auspicioso ; Da = plantação : Plantação auspiciosa
13 YAMADA : Yama = montanha, monte ; Da = arrozal : Arrozal da montanha
14 SASAKI : Sa = ajudar ; Sa = indica repetição do ideograma que o antecede ; Ki = árvore, madeira : Árvore de apoio
15 YAMAGUCHI : Yama = monte, montanha ; Guchi = abertura : Abertura para a montanha
16 MATSUMOTO : Matsu = pinheiro ; Moto = base, pé, princípio : Base do pinheiro
17 INOUE : I = poço ; Ue = sobre, em cima : Em cima do poço
18 KIMURA : Ki = árvore, madeira ; Mura = povoado, aldeia : Povoado com árvores
19 HAYASHI : Hayashi = bosque
20 SHIMIZU : Shi = puro ; Mizu = água : Água pura
21 YAMAZAKI : Yama = monte, montanha ; Zaki = cabo, ponta : Extremidade da montanha
22 NAKAJIMA : Naka = centro, dentro ; Jima = ilha : Ilha central
23 IKEDA : Ike = lago ; Da = arrozal, plantação : Plantação com lago
24 ABE : A = Lisonjear, agradar ; Be = dividir, departamento, setor, grupo : Grupo agradável
25 HASHIMOTO : Hashi = ponte ; Moto = base, princípio : Base da ponte
26 YAMASHITA : Yama = montanha, monte ; Shita = embaixo, parte inferior : Parte de baixo da montanha
27 MORI : Mori = bosque
28 ISHIKAWA : Ishi = pedra ; Kawa = rio : Rio pedregoso
29 MAEDA : Mae = frente ; Da = arrozal, plantação : Arrozal da frente / De frente ao arrozal
30 OGAWA : O = pequeno ; Gawa = rio : Rio pequeno
31 FUJITA : Fuji = glicínia ; Ta = plantação
32 OKADA : Oka = colina ; Da = plantação, arrozal : Arrozal da colina
33 GOTO : Go = posterior, atrás ; To = Glicínia
34 HASEGAWA : Ha = longo ; Se = vale ; Gawa = rio : Longo rio que corre o vale
35 ISHII : Ishi = pedra ; I = poço : Poço de pedra
36 MURAKAMI : Mura = aldeia, povoado ; Kami = parte superior, em cima, sobre : Parte de cima do povoado
37 KONDO : Kon = perto, próximo ; Do = glicínia
38 SAKAMOTO : Saka = declive, descida ; Moto = base, pé, princípio : Parte de baixo da descida
39 ENDO : En = longe, distante ; Do = glicínia
40 AOKI : Ao = azul, verde ; Ki = árvore, madeira : Árvore verde / azul
41 FUJII : Fuji = glicínia ; I = poço
42 NISHIMURA : Nishi = oeste ; Mura = povoado : Povoado do oeste
43 FUKUDA : Fuku = sorte ; Da = arrozal, plantação : Arrozal da sorte
44 OOTA : Oo = fértil ; Ta = arrozal, plantação : Arrozal fértil
45 MIURA : Mi = três ; Ura = baía, enseada : Três baías
46 FUJIWARA : Fuji = glicínia ; Wara = campo (Clã que teve início no Japão antigo e que desempenhou papel central no império até a Restauração Meiji.)
47 OKAMOTO : Oka = colina ; Moto = base, pé, princípio : Base da colina
48 MATSUDA : Matsu = pinheiro ; Da = plantação, arrozal : Arrozal com pinheiro
49 NAKAGAWA : Naka = dentro, centro ; Gawa = rio : Rio central
50 NAKANO : Naka = dentro, centro ; No = campo : Campo central
51 HARADA : Hara = campo ; Da = plantação : Plantação no campo
52 ONO : O = pequeno ; No = campo : Pequeno campo
53 TAMURA : Ta = arrozal, plantação ; Mura = povoado, aldeia : Povoado com arrozal
54 TAKEUCHI : Take = bambu ; Uchi = dentro : Dentro do bambuzal
55 KANEKO : Kane = ouro, fortuna, dinheiro ; Ko = filho : Filho afortunado
56 WADA : Wa = harmonia, paz ; Da = arrozal, plantação : Plantação harmoniosa
57 NAKAYAMA : Naka = dentro, centro ; Yama = monte, montanha : Dentro da montanha
58 ISHIDA : Ishi = pedra ; Da = arrozal, plantação : Plantação pedregosa
59 UEDA : Ue = em cima, sobre, topo ; Da = arrozal, plantação : Plantação de cima
60 MORITA : Mori = fl oresta, bosque ; Ta = arrozal, plantação : Plantação no bosque
61 KOJIMA : Ko = pequeno ; Jima = ilha : Pequena ilha
62 SHIBATA : Shiba = gravetos ; Ta = plantação : Plantação com gravetos
63 HARA : Hara = campo
64 MIYAZAKI : Miya = templo xintoísta, palácio imperial ; Zaki = ponta, extremidade : Extremidade do templo ou palácio
65 SAKAI : Saka = saquê, bebida alcoólica feita de arroz ; I = poço : Poço de saquê
66 KUDO : Ku = habilidade ; Do = Glicínia
67 YOKOYAMA : Yoko = ao lado ; Yama = monte, montanha : Ao lado da montanha
68 MIYAMOTO : Miya = palácio imperial, templo xintoísta ; Moto = início, princípio : Origem do templo
69 UCHIDA : Uchi = dentro ; Da = arrozal, plantação : Dentro da plantação
70 TAKAGUI : Taka = alto ; Gui (ki) = árvore : Árvore alta
71 ANDO : An = tranqüilo ; Do = glicínia
72 SHIMADA : Shima = ilha ; Da = arrozal, plantação : Plantação da ilha
73 TANIGUCHI : Tani = vale ; Guchi = boca : Abertura do vale
74 OONO : Oo = grande ; No = campo, planície : Grande planície
75 TAKADA : Taka = alto ; Da = arrozal, plantação : Plantação alta
76 MARUYAMA : Maru = redondo,círculo ; Yama = monte, montanha : Montanha redonda
77 IMAI : Ima = agora, atual ; I = poço : Poço atual
78 KAWANO : Kawa = rio ; No = campo, planície : Rio com planície
79 FUJIMOTO : Fuji = glicínia ; Moto = origem, princípio, base
80 MURATA : Mura = aldeia,vilarejo ; Ta = arrozal, plantação : Plantação do vilarejo
81 TAKEDA : Take = guerreiro ; Da = arrozal, plantação : Arrozal do guerreiro
82 UENO : Ue = em cima, de cima, sobre ; No = campo, planície : Em cima da planície
83 SUGUIYAMA : Sugui = cedro japonês ; Yama = monte, montanha : Montanha de cedro
84 MASUDA : Masu = aumentar ; Da = arrozal, palntação : Plantação ampliada
85 KOYAMA : Ko = pequeno ; Yama = monte, montanha : Pequena montanha
86 OOTSUKA : Oo = grande ; Tsuka = montículo , túmulo antigo : Grande túmulo antigo
87 HIRANO : Hira = plano ; No = campo : Campo plano
88 SUGAHARA : Suga = junça, corriço (planta ciperácea) ; Hara = campo : Campo de Junça
89 KUBO : Ku = há muito tempo ; Bo = manter,conservar : Mantido há muito tempo
90 MATSUI : Matsu = pinheiro ; I = poço : Poço do pinheiro
91 CHIBA : Chi = mil ; Ba = folha : Mil folhas
92 IWASAKI : Iwa = rocha, rochedo ; Saki = ponta, extremidade : Extremidade do rochedo
93 SAKURAI : Sakura = cerejeira ; I = poço : Poço da cerejeira
94 KINOSHITA : Ki = árvore ; Shita = debaixo : Debaixo da árvore
95 NOGUCHI : No = campo, planície ; Guchi = boca, abertura, entrada : Entrada do campo
96 MATSUO : Matsu = pinheiro ; O = cauda, rabo : Cauda do pinheiro
97 KIKUCHI : Kiku = crisântemo ; Chi = terra : Terra de Crisântemo
98 NOMURA : No = campo, planície ; Mura = aldeia, vilarejo : Vilarejo do campo
99 ARAI : Ara = novo ; I = poço : Poço novo
100 WATANABE : Watana = atravessar ; Be = seção, divisão : Atravessa a divisão

terça-feira, 26 de abril de 2016

Alerta de especialistas no Japão sobre 'grande terremoto' causa apreensão

Para cientistas, recentes tremores registrados no sudoeste do país seriam sinal de movimentação de placas tectônicas causada por falha geológica; 'efeito dominó' pode causar tremor de grande magnitude.

Cinco anos após o terremoto de 9.0 graus que provocou um tsunami e deixou mais de 15 mil mortos no nordeste do Japão, uma série de fortes tremores registrada desde o último dia 14 no sudoeste do país reacendeu temores de que uma tragédia como a de 2011 possa se repetir em breve.

Gracete Suzuki montou seu primeiro kit terremoto depois de 23 anos morando no Japão (Foto: Arquivo pessoal/BBC)

Os dois abalos sísmicos mais fortes da semana passada, de 6,5 e 7,3 graus, deixaram até agora 42 mortos na província de Kumamoto. Além disso, perto de 250 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por causa do risco de desabamento em consequência da série de réplicas.
Mais de 600 tremores foram registrados até agora na região e a terra continua se mexendo. Esses números são impressionantes, pois representam quase metade dos terremotos registrados anualmente no país.
O Japão está localizado sobre três placas tectônicas: Eurasiana, das Filipinas e do Pacífico. Cada uma delas foi formada a partir de "colagens" de placas mais antigas e, por isso, sua formação é cheia de irregularidades, chamadas de falhas.
O terremoto ocorre justamente quando essas falhas se "acomodam".
O medo, segundo tem divulgado a mídia japonesa, é de que esses fortes tremores na região sudoeste desencadeiem o assentamento de outras falhas e vire um efeito dominó, subindo pelo arquipélago.
"Em ambas extremidades da falha é possível que haja deformação por causa da sua movimentação inicial concentrada, o que acaba incentivando outras falhas próximas a se movimentarem", explicou à BBC Brasil o pesquisador e professor de sismologia Naoshi Hirata, do Instituto de Pesquisas de Terremotos da Universidade de Tóquio.
Para alguns cientistas, os recentes terremotos em Kumamoto podem estar ligados a uma falha geológica que se prolonga através do arquipélago.
Um relatório assinado por especialistas da Universidade de Kyoto e divulgado pela imprensa diz que que fortes terremotos poderiam ocorrer em torno de uma grande falha que se estende do sudoeste do país até próximo à Tóquio.
Os especialistas acreditam que os novos tremores sejam um sinal dessa movimentação. Os últimos tremores foram registrados em uma área que abrange três províncias ao norte de Kumamoto e partes da região mais central do país.
Porém, para Hirata, esses abalos sísmicos intensos no sudoeste do Japão não devem desencadear os temidos e fortes terremotos esperados para as regiões mais próximas da capital japonesa. "São áreas muito distantes de Kumamoto", lembra.
Mesmo assim, para os pesquisadores, estes fenômenos naturais de grande proporção não estão longe de acontecer.
Segundo estimativas da Universidade de Tóquio, existe 98% de possibilidade de que nos próximos 30 anos aconteça o que eles chamam de Grande Terremoto de Kanto, em uma área onde se encontra a capital japonesa.
O último terremoto forte nesta região foi registrado em 1923 e teve uma magnitude de 7,8 graus. Na época, mais de 140 mil pessoas morreram.
Já os cálculos da Agência de Meteorologia do Japão é de que essa probabilidade seja de 70%.

Alerta

Por causa do grande destaque na mídia à possibilidade de um aumento nas fortes atividades sísmicas no país, o Consulado do Brasil em Tóquio divulgou um alerta para os brasileiros que vivem no país – hoje são cerca de 200 mil brasileiros.
"Tendo em vista que os dois fortes terremotos da semana passada podem representar o início de outros tremores, tomamos a iniciativa de avisar os brasileiros para que eles estejam preparados, tenham mais informação e possam localizar facilmente os abrigos", explicou Marco Farani, cônsul-geral do Brasil em Tóquio.
Para o diplomata, a divulgação do alerta é uma obrigação do consulado. "Nosso objetivo é fazer com que os brasileiros estejam alertas e que tomem as providências para se proteger", justificou.
Arnaldo Caiche D'Oliveira, cônsul-geral do Brasil em Nagoia, região que concentra a maior parte dos brasileiros no Japão, também tem se preocupado em informar os brasileiros e garantiu que existe um plano bem detalhado de ação e assistência em caso de desastres de grandes proporções.
Para que tudo ocorra como o planejado, os funcionários dos três consulados brasileiros existentes no Japão passam por treinamentos regulares. "O objetivo de aperfeiçoar a capacidade de resposta do consulado a um desastre", explicou o cônsul.

Kit terremoto

Rodrigo Sumikawa, 37, mora em Hamamatsu, uma das cidades japonesas com maior número de brasileiros e que está na lista das que serão mais afetadas em caso de um grande terremoto, e que inclusive pode ser atingida por um tsunami.

Rodrigo Sumikawa tem uma mochila preparada para uma emergência (Foto: Arquivo pessoal/BBC)

Por causa dos riscos, ele tem uma mochila com roupa, comida, água e artigos de primeira necessidade pronta para o caso de ter de sair correndo de casa. "Também participo dos treinamentos oferecidos na fábrica e fiz um curso de primeiros socorros", contou.
Medo ele confessa que tem. "Mas a gente não fica pensando muito nisso."
Já Gracete Suzuki, 62, diz já estar acostumada com os terremotos no Japão. "Mas agora, com tanta notícia sobre esses fortes tremores que estão para acontecer, comecei a ficar com medo", contou a brasileira.
Por isso, depois de 23 anos morando no Japão, ela contou que finalmente montou um kit terremoto para cada membro da família. "Bateu uma insegurança e achei melhor me prevenir desta vez."

País preparado

Apesar das previsões nada otimistas, o professor Hirata lembra que o Japão é um país bastante preparado para fortes terremotos.
As normas de segurança para construções melhoraram depois de 1995, ano em que um forte tremor em Kobe matou mais de 6.400 pessoas, muitas das quais morreram por causa do desabamento de edifícios.
"O código de construção atual é resultado de muitas experiências de grandes desastres sísmicos do passado. Casas e edifícios construídos depois de 1981 entram no chamado novo código de construção, o que garante uma certa segurança", explicou o pesquisador japonês.
No entanto, ele lembra que ainda há cerca de 20% de construções que não são nem um pouco resistentes a fortes tremores ou que possuem estruturas que podem causar facilmente incêndios.

Ewerthon Tobace
Da BBC, em Tóquio

Fonte: G1

domingo, 3 de abril de 2016

Kefir - Japão


Olá!
Já fiz duas postagens sobre kefir aqui no blog e tudo começou porque ganhei da minha tia Rosa em dezembro um pouco desses grãos.
Ela me ensinou como fazer, mas disse para eu procurar na net sobre os grãos caso tivesse alguma dúvida.
É claro que tive e lá fui eu no youtube e Google tirá-las.
Como tem coisa na internet sobre kefir e nem imaginava que era algo tão antigo... rs
E também, como cada um fala ou escreve uma coisa...
Realmente fica difícil saber o que se deve ou não fazer...
Acho que a única coisa em comum que todos dizem é que não se deve usar nada de metal para se lidar com o kefir... rs
Tenho que confessar que eu mesmo "odiei" o kefir no começo...
Aquele cheiro é muito desagradável...
O sabor então...
Eca! rs
Então eu comecei a dar para minha filha de quatro patas rs, a Belinha.
Ela é super chata para comer e eu não aguentava mais amassar e misturar tofu na comida dela para ela comer...
Ela amou kefir...
O único problema é que ela gosta dele tipo iogurte grego! Ou melhor, tem que ficar peneirando para tirar o soro! rs
Mas, sem querer, outro dia comprei um leite diferente do que costumo comprar e para minha surpresa, o kefir ficou mais concentrado e quase sem cheiro.
E como algumas pessoas anda me perguntando sobre como fazer kefir...
Aqui vai minha dica...
A maneira é a normal...
Misture os grãos de kefir com o leite e deixe descansar de 12 à 24 horas...
Ele ao passar das horas, vamos perceber que o soro do leite se separa do kefir...
Com esse leite não tive dificuldade de tirar apenas o kefir e os grãos sem que se misturassem ao soro...
Ai jogo fora o soro, peneiro o kefir bem e pronto!!!
Ah! E o leite que estou usando é do da imagem do começo da postagem!!! rs 
Só um detalhe, não sei se foi o kefir, mas só sei que a Belinha emagreceu!!!

terça-feira, 24 de março de 2015

Somos visita ou inquilinos no Japão?


Concordo que o Japão tem suas particularidades, mas, como imigrantes, somos apenas visitantes necessitados, forçados a aceitar o julgamento daqueles que nos consideram como trabalhadores descartáveis e indesejados? Ou, somos inquilinos com um contrato de proveito mútuo, com voz e direito de reclamar quando há um problema no condomínio? Perguntas longas como essas, requerem respostas pensadas e esse é o meu objetivo: fazer você pensar sobre o seu papel no Japão.

Fico irritado com os argumentos simplistas dos opositores daqueles que questionam o papel crítico do imigrante estrangeiro na sociedade japonesa. “Se não está feliz, por que não volta para o seu país de origem?” Esse tipo de argumento é vago e, geralmente, vomitado por aqueles que se sentem inferiores e desconhecem o real papel do imigrante na sociedade de um país.

Devo retornar ao Brasil pelo fato de criticar o comportamento machista e opressor da sociedade japonesa? Devo fazer as minhas malas e zarpar do Japão por não concordar com decisões políticas de governantes que não tenho o direito de eleger, mas que influenciam diretamente na minha vida diária?

Há uma fina linha entre a crítica legítima do comportamento e a crítica da cultura de um país. A cultura do Japão, que em algumas vezes é expressada em comportamentos considerados estranhos para nossa mente ocidental, é intocável pelas palavras de qualquer estrangeiro, imigrante ou não. Devemos respeitar a cultura japonesa, pois é ela que pavimentou a prosperidade e o respeito que este país conquistou após a vergonhosa derrota na Segunda Guerra Mundial. Mas, o comportamento racista e opressor (da esmagadora minoria), pode e deve ser criticado. Decisões políticas de retrocesso, podem e devem ser criticadas pelos imigrantes.

Diferentemente daqueles que cruzam fronteiras ilegalmente e arriscam suas vidas para conseguir trabalho em um país mais próspero, uma lei imigratória da década de 90 – aprovada pela necessidade de mão de obra – e a descendência herdada de meus antepassados me deu o direito de ter meu passaporte carimbado com o visto de trabalho de longa permanência.

Não sei quanto a você, mas não moro do Japão pela boa vontade do governo japonês e não estou aqui de favor. Tenho um acordo com o Japão: Trabalho, pago meus impostos, gasto meu dinheiro com restaurantes, roupas, eletrônicos e todas as maravilhas consumistas que esse país me oferece. Em troca, o Japão me oferece segurança, estabilidade financeira e uma oportunidade única de aprendizado. Sou grato ao país pela oportunidade, mas não devo gratidão pelas minhas conquistas e pelo meu salário.

Há uma via de duplo sentido na nossa relação com o país. No caso específico do Japão e os dekasseguis brasileiros, nessa relação não teria de haver ganhadores e perdedores, mas as circunstâncias fazem alguns pensarem que não somos “dignos” de receber o que temos direito: respeito e um tratamento justo.

Talvez o seu senso crítico tenha sido amordaçado pelo complexo de inferioridade ou por medo de cometer os mesmos erros daqueles que personificam o diabo no corpo de um japonês. Quanto a mim, continuarei criticando legitimamente o país que amo e que escolhi para viver.







Fonte: IPC Digital

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Achei muito legal esta matéria!!!
Acho que o Japão vive hoje, um problema que países como o Brasil, viveram no século passado com a chegada dos estrangeiros...
Eu creio que é um assunto muito delicado e que pode nos levar a várias opiniões.
Eu penso da mesma forma que o autor do texto quando diz que deve ao Japão a oportunidade de estar aqui, mas não pelas conquistas e salário...
Foi como no emprego em que trabalho a mais de cinco anos. Foi o ex marido de uma de minhas primas que me conseguiu a entrevista, mas se estou lá a tantos anos, é por minha competência profissional e não pela entrevista que me conseguiram...
Eu acho que devemos respeitar muitas das regras e leis japonesas, porque se o país é o que é, é por causa delas.
O Brasil é um exemplo vivo do que faz o desrespeito as leis e as regras ao país....
Bom, é o que penso... rs

quinta-feira, 19 de março de 2015

Eletricidade sem fio: japoneses transmitem energia pelo ar a 55 metros de distância


Cientistas japoneses deram um grande passo no avanço da tecnologia de transmissão de energia elétrica. Pela primeira vez, foi possível transmitir energia elétrica sem fio para um ponto alvo através de microondas.

Pesquisadores da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), conseguiram transmitir 1,8 quilowatts de energia através do ar para um ponto fixo a 55 metros de distância, disse um porta-voz da agência à AFP.

“A experiência bem sucedida pode pavimentar o caminho para a coleta de energia solar inesgotável no espaço e transmitir para a Terra.”, disserem os pesquisadores da JAXA.

A Estação Espacial Internacional e outros satélites são capazes de coletar energia solar para funcionamento de suas operações. O principal benefício da geração de energia solar no espaço é a disponibilidade permanente, independentemente das condições climáticas.

Fonte: IPC Digital

terça-feira, 17 de março de 2015

Receita de Ginger Ale, refrigerante de gengibre



O Ginger Ale é um refrigerante à base de gengibre e é bastante refrescante.
Ele é muito popular nos Estados Unidos, Canadá e Japão.
É ideal para ser tomado em pequenas quantidades, acompanhando refeições ou como um isotônico após atividades físicas.
A grande virtude desse refrigerante é o gengibre, que ajuda a acelerar o metabolismo.
O gengibre também é indicado para desintoxicação do organismo, além de ser considerado um poderoso anti-inflamatório, anticoagulante, antioxidante e bactericida.

Receita:

Ingredientes:

1 xícara de gengibre com a casca cortado em rodelas finas
3 pedaços grandes de casca de limão
1 ou 2 grãos de pimenta-preta
1 ou 2 grãos de pimenta-da-jamaica (opcional)
2 xícaras de água
Açúcar mascavo a gosto
Água mineral com gás para completar a bebida

Modo de Fazer:

Cozinhe o gengibre em duas xícaras de água e deixe ferver por meia hora.
Coe.
Volte o líquido à panela e acrescente todos os outros ingredientes com exceção da água com gás.
Ferva por cinco minutos.
Tire do fogo e deixe descansar por duas horas.
Coe.
Este xarope é a base do ginger ale e você pode guardá-lo por um longo período na geladeira.
Encha um terço de um copo com esse xarope e complete com a água com gás.


Está pronto o Ginger Ale.
Tome bem gelado e eventualmente usando folhas frescas de hortelã para enfeitar.

quinta-feira, 12 de março de 2015

FamilyMart e Circle K dão início a negociações para se juntar no Japão


A rede de lojas de conveniência FamilyMart e o grupo Uny, detentora da rede Circle K Sunkus, iniciaram negociações para se juntar no Japão, informou a emissora NHK nesta sexta-feira.

As duas companhias juntas se tornariam a segunda maior rede de lojas de conveniência do país, perdendo apenas para o grupo 7 Eleven em termos de vendas. Mas em número de unidades elas ficariam iguais, com cerca de 17,6 mil cada.

A FamilyMart e a Circle K Sunkus ocupam, respectivamente, a terceira e a quarta posição no ranking do setor sobre vendas no Japão. Com a fusão, o montante subiria para ¥2,7 trilhões, superando a rede Lawson, atualmente em segundo lugar.

O setor de lojas de conveniência tem passado por dificuldades após a alta do imposto sobre consumo (shouhizei), em abril do ano passado. A intenção das duas empresas é aumentar o porte e diminuir os custos de operação.

Por enquanto, não há prazos definidos e a efetivação ou não da fusão deverá ser decidida durante as negociações. Uma resposta mais conclusiva pode ser anunciada ainda este mês.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Banco de Dados Dos Imigrantes Japoneses no Brasil

Kasato Maru, o primeiro navio que levava imigrantes japoneses
 para o Brasil, em 1908

Em 2005 a associação Ashiato (pegadas, rastros), começou um trabalho incrível de fazer um Banco de Dados Digital de todos os Imigrantes Japoneses que foram para o Brasil entre os anos de 1908 à 1973, devido as comemorações do centenário da imigração japonesa em 2008.

Imaginem o trabalho que tiveram para reunir e digitalizar tudo isso...
Mas, o trabalho ficou perfeito e agora podemos descobrir em que navio e/ou ano nossos parentes viajaram para conquistar uma vida melhor no Brasil...


Para acessar o Banco de Dados dos Imigrantes Japoneses do Brasil, basta entrar no site do Museu Histórico da Imigração Japonesa (Museu Bunkyo) e acessar o banner que tem na lateral, escrito “Navios de Imigração” ou então você pode acessar o link diretamente no site Ashiato.

Digite os dados que souber sobre seu parente e depois clique no nome dele que vai aparecer outra lista com quem ele(a) viajou junto!!!

Eu em particular achei muito bom e interessante.

Espero que gostem!!!

terça-feira, 10 de março de 2015

Vamos Ajudar os Gatos de Rua do Japão!!!


Meus Amigos e Amigas,

como sabem, já adotei dois gatinhos de rua.
Hiro, o branco, eu mesmo que achei num parque aqui perto de casa.
Dengo, o pretinho, foi uma amiga, que tem uma ONG que trouxe ele aqui para casa.
Infelizmente, caso como esses são comuns em várias partes do mundo e aqui no Japão, não seria diferente.
Muitos deixam seus gatos "darem umas voltas" fora de casa, mas esquecem de castrá-los...
Na época do cio, os bichinhos acabam seguindo o instinto da Mãe Natureza... E acabam gerando mais pequeninos...
As ONGs estão cheias desses pequenos seres, que precisam de cuidados na saúde e na alimentação.
O que gera gastos permanentes...
Sim, porque como nós, eles precisam comer todos os dias... rs
Agora em abril, daqui a pouco, vão começar a nascer mais filhotes...
Eu já andei vendo algumas gatas de rua com um belo barrigão...
São novas despesas, pois os gatinhos achados nas ruas devem ser levados a uma clínica veterinária para fazerem exames, tomarem vacinas, remédios...
Tomam leite, comem ração...
Enfim, vários gastos.
Por isso gostaria de pedir a ajuda de vocês!!!
Estou juntando coisas para fazer um bazar para arrecadar dinheiro para ajudar estas ONGs.
Qualquer coisa.
Um livro, uma roupa (em bom estado né?! rs), um enfeite, um aparelho eletrônico que não estejam usando mais...
Eu mesmo estou revirando minhas coisas e já achei o suficiente para encher duas caixas grandes!!!
Quem quiser pode doar ração, leite próprio para gatos, comida em lata para gatos...
Enfim, qualquer coisa ou qualquer valor!!!
Sim, quem quiser ajudar com dinheiro, pode e agradeço!!!
Pois despesas na clínica veterinária existem e muito!!!
Quem quiser doar alguma coisa, pode trazer aqui em casa, pode mandar aqui para casa ou para uma das ONGs que quero ajudar.
É só entrar em contato comigo que passo o endereço!!!
Quem quiser ajudar com dinheiro, pode fazer a doação via Paypal que é uma das formas mais utilizadas nos dias atuais.
Tenho duas contas PayPal, uma no Brasil (para os amigos(as) Brasileiros que quiserem ajudar) e para os que estão no Japão e mundo a fora..
Quem estiver aqui no Japão, também pode depositar na minha conta do Correio.
Qualquer quantia será bem vinda!!!
E para quem puder, ajude com qualquer coisa.
Repito, um livro, uma roupa...

Para doações em Reais: clique aqui

Para doações em Yen ou Dólar: clique aqui

Depósito na conta do Correio: 


Quem me conhece, sabe que sou bem certinho, chego até a ser chato!!! rs
Por isso, podem confiar.
Meu objetivo é realmente ajudar estas ONGs, pois as despesas vão aumentar agora com os novos pequeninos.
Deem uma olhada em casa, nas suas coisas, que tenho certeza que vão achar algo para doar!!!
Comprem uma pacote de ração quando forem ao supermercado, ou algumas latinhas de ração, enfim, o que puderem!!!

Só ainda não sei exatamente o local do Bazar.
Estou pensando em fazer aqui mesmo em Nagoya depois que receber as doações!!!
Quem souber de um espaço, de alguém, enfim, seria de ótima ajuda!!!
Todos podem ajudar de toda forma.
Doando coisas, pedindo para amigos e familiares, divulgando a postagem...
Peço de coração, porque esses seres são indefesos e é nossa obrigação ajudá-los...
Para quem puder é claro!!!

"Deus outorgou aos homens a condição e proteção de nossos irmãos mais novos, os animais."

Abraxos!!!!