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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Pesquisa revela detalhes do assassinato do faraó Ramsés III


Pesquisadores egípcios descobriram novos detalhes da teia conspiratória que levou à morte do faraó Ramsés III, por volta de 1155 a.C.

De acordo com os resultados da pesquisa feita na tumba do regente, Ramsés III teria sido atacado por diversos assassinos, tendo seu dedão arrancado por um golpe de machado, além de ter sido degolado. “A forma como os ossos remanescentes do dedo arrancado ficaram indica que uma arma diferente foi usada”, diz Sahar Saleem, radiologista da Universidade de Cairo.

Então, deve ter sido um assassino com um machado ou com uma espada. Ele atacou o faraó de frente. Outro, com uma faca ou uma adaga, atacou Ramsés III pelas costas ao mesmo tempo”, detalha o pesquisador.

Ao lado de Zahi Hawass, renomado historiador e ex-Ministro de Antiguidades do Egito, Saleem está reunindo evidências para tentar detalhar os momentos finais do faraó. Neste ano, os dois lançam o livro “Scanning the Pharaohs”.

Além de Ramsés III, a dupla estudou outros farós que reinaram entre os anos 1543 a.C. e 1064 a.C., como Hatchepsut, Tutmés III, Tutancâmon e Seti I.

Crise familiar

Os estudos na tumba do faraó Ramsés III jogaram luz sob as conspirações que envolveram a morte do líder. Um documento encontrado pela dupla, conhecido como Papiro Judicial de Turin, descreve como a Rainha Tiy, uma das esposas do faraó, planejou sua morte para que seu filho Pentawer assumisse o trono. De acordo com a linha sucessória, Ramsés IV, filho do líder egípcio com outra esposa, seria o novo faraó, caso seu pai morresse.

Até a revelação feita pelo historiador e pelo radiologista, acreditava-se que Ramsés III havia sido atacado na surdina por assassino. Hoje, sabe-se que houve luta e que foi preciso mais de um mercenário para dar cabo da vida do faraó.

“Os embalsamadores que ficaram responsáveis pela mumificação do faraó criaram uma prótese perfeita para o dedo arrancado do líder, dificultando esta descoberta”, explica Saleem. Ramsés IV assumiu o trono após a morte do pai e destacou uma equipe de 12 juízes para investigar o assassinato que aconteceu dentro do palácio.

As investigações da dupla egípcia também mostraram que Pentawer ficou bastante decepcionado por não assumir o trono e tentou fugir de uma possível punição. Segundo a pesquisa, foram encontradas evidências de que Pentawer se enforcou, já que o pescoço de seu corpo mumificado estava com marcas profundas.

Fonte: Revista Galileu

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Barba da famosa Máscara de Tutankamon foi quebrada


A máscara do faraó Tutankamon, um dos mais belos e conhecidos símbolos da cultura egípcia antiga, foi danificada no Museu Egípcio do Cairo. De acordo com seus conservadores, a barba azul e trançada da máscara funerária foi quebrada e grudada às pressas com massa epóxi (sim, a mesma usada para artesanato e em consertos rápidos domésticos).

O incidente aconteceu no ano passado e há relatos diferentes sobre como a barba foi quebrada: há conservadores que dizem que ela foi derrubada enquanto estava sendo higienizada e outros dizem que ela foi removida pois já estava solta. No entanto, eles concordam que receberam ordens de arrumar a máscara rapidamente e que isso foi feito de forma imprópria.


"Esse material é irreversível - o epóxi tem uma propriedade alta de se fixar em metal ou pedra, mas não é ideal para um objeto tão incrível como a máscara de ouro de Tutancâmon", disse um dos conservadores, que quis se manter anônimo, à agência AP. Por isso a máscara revelaria uma falha entre a face e a barba, onde foi fixada. "Há uma camada amarelada transparente", afirmou.

A indústria do turismo no Egito já foi considerada um dos pilares da economia do país, mas se recupera desde os tumultos em 2011 que levaram à queda do autovrada Honsni Mubarak. E, apesar de existir planos de abrir novas exposições para atrair turistas, o governo egípcio não investiu no Museu do Cairo desde sua construção em 1902.

A notícia da quebra da máscara de Tutancâmon surge enquanto a pirâmide mais antiga do Egito pode estar sendo destruída pela empresa que deveria restaurá-la.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Exilados de Capela - Parte 02

Este sou eu realizando um sonho de 20 anos
 
A Civilização Egípcia

Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do Bem e no culto da Verdade.

Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardavam no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante. Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates (deuses do lar entre os romanos e etruscos - Derivação:sentido figurado. casas paternas; lares, famílias) resplandecentes. Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas.

Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido. Em todos os corações a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta. Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.

A Ciência Secreta

Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a evolução não comportava.

Aqueles grandes mestres da antiguidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao círculo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação.

A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas. Tanto é assim, que as iniciações no Egito se revestiam de experiências terríveis para o candidato à ciência da vida e da morte - fatos esses que, entre os gregos eram motivos de festas inesquecíveis.

Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam guardado as mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o roteiro que a Humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.

O Politeísmo Simbólico

Nos círculos esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres de então, sabia-se da existência do Deus Único e Absoluto, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres, mas os sacerdotes conheciam, igualmente, a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução de todas as leis físicas e sociais da existência planetária, em virtude das suas experiências pregressas.

Desse ambiente reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a idéia politeísta dos numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do Homem e da Natureza. As massas requeriam esse politeísmo simbólico, nas grandes festividades exteriores da religião. Já os sacerdotes da época conheciam essa franqueza das almas jovens, de todos os tempos, satisfazendo-as com as expressões exotéricas de suas lições sublimadas.

Dessa idéia de homenagear as forças invisíveis que controlam os fenômenos naturais, classificando-as para o espírito das massas, na categoria dos deuses, é que nasceu a mitologia da Grécia, ao perfume das árvores e ao som das flautas dos pastores, em contato permanente com a Natureza.

O Culto da Morte e a Metempsicose

Um dos traços essenciais desse grande povo foi a preocupação insistente e constante da Morte. A sua vida era apenas um esforço para bem morrer. Seus papiros e afrescos estão cheios dos consoladores mistérios do além-túmulo.

Era natural. O grande povo dos faraós guardava a reminiscência do seu doloroso degredo na face obscura do mundo terreno. E tanto lhe doía semelhante humilhação, que, na lembrança do pretérito, criou a teoria da metempsicose, acreditando que a alma de um homem podia regressar ao corpo de um irracional, por determinação punitiva dos deuses. a metempsicose era o fruto da sua amarga impressão, a respeito do exílio penoso que lhe fora infligido no ambiente terrestre.

Inventou-se, desse modo, uma série de rituais e cerimônias para solenizar o regresso dos seus irmãos à pátria espiritual. Os mistérios de Ísis e Osíris mais não eram que símbolos das forças espirituais que presidem aos fenômenos da morte.

Os Egípcios e as Ciências psíquicas

As ciências psíquicas da atualidade eram familiares aos magnos sacerdotes dos templos. O destino e a comunicação dos mortos e a pluralidade das existências e dos mundos eram, para eles, problemas solucionados e conhecidos. O estudo de suas artes pictóricas positivam a veracidade destas nossas afirmações. Num grande número de afrescos, apresenta-se o homem terrestre acompanhado do seu duplo espiritual.

Os papiros nos falam de suas avançadas ciências nesse sentido, e, através deles, podem os egiptólogos modernos reconhecer que os iniciados sabiam da existência do corpo espiritual preexistente, que organiza o mundo das coisas e das formas. Seus conhecimentos, a respeito das energias solares com relação ao magnetismo humano, eram muito superiores aos da atualidade. Desses conhecimentos nasceram os processo de mumificação dos corpos, cujas fórmulas se perderam na indiferença e na inquietação dos outros povos.

Seus reis estavam tocados do mais alto grau de iniciação enfeixando nas mãos todos os poderes espirituais e todos os conhecimentos sagrados. É por isso que a sua desencarnação provocava a concentração mágica de todas as vontades, no sentido de cercar-lhes o túmulo de veneração e de supremo respeito. Esse amor não se traduzia, apenas, nos atos solenes da mumificação. Também o ambiente dos túmulos era santificado por estranho magnetismo. Os grandes diretores da raça, que faziam jus a semelhantes consagrações, eram considerados dignos de toda a paz no silêncio da morte.

As Pirâmides

A assistência carinhosa do Cristo não desamparou a marcha desse povo cheio de nobreza moral. Enviou-lhe auxiliares e mensageiros, inspirando-o nas suas realizações, que atravessaram todos os tempos provocando a admiração e o respeito da posteridade de todos os séculos.

Aquelas almas exiladas, que as mais interessantes características espirituais singularizam, conheceram, em tempo, que o seu degredo na Terra atingira o fim. Impulsionados pelas forças do Alto, os círculos iniciáticos sugerem a construção das grandes pirâmides, que ficariam como a sua mensagem eterna para as futuras civilizações do orbe. Esses grandiosos monumentos teriam duas finalidades simultâneas: representariam os mais sagrados templos de estudos e iniciação, ao mesmo tempo em que constituiriam, para os pósteros (que ainda vai acontecer; futuro - a geração ou as gerações que vêm depois da de quem fala ou escreve) um livro do passado, com as mais singulares profecias em face das obscuridade do porvir.

Levantaram-se, dessarte (advérbio - destarte - assim, desta maneira; dessarte) as grandes construções que assombraram a engenharia de todos os tempos. Todavia, não é o colosso de seus milhões de toneladas de pedra nem o esforço hercúleo do trabalho de sua justaposição o que mais empolga e impressiona a quantos contemplam esses monumentos. As pirâmides revelam os mais extraordinários conhecimentos daquele conjunto de Espíritos estudiosos das verdades da vida. A par desses conhecimentos, encontram-se ali os roteiros futuros da Humanidade terrestre.

Cada medida tem a sua expressão simbólica, relativamente ao sistema cosmogônico (relativo ou pertencente a cosmogonia; cosmogenético - conjunto de teorias que propõe uma explicação para o aparecimento e formação do sistema solar) do planeta e à sua posição no sistema solar. Ali está o meridiano ideal, que atravessa mais continentes e menos oceanos, e através do qual se pode calcular a extensão das terras habitáveis pelo homem, a distância aproximada entre o Sol e a Terra, a longitude percorrida pelo globo terrestre sobre a sua órbita no espaço de um dia, a precessão dos equinócios, bem como muitas outras conquistas científicas que somente agora vêm sendo consolidadas pela moderna astronomia.

Redenção

Depois dessa edificação extraordinária, os grandes iniciados do Egito voltam ao plano espiritual, no curso incessante dos séculos. Com seu regresso aos mundos ditosos da Capela, vão desaparecendo os conhecimentos sagrados dos templos tebanos, que, por sua vez, os receberam dos grandes sacerdotes de Mênfis.

Aos mistérios de Ísis e de Osíris, sucedem-se os de Elêusis, naturalmente transformados nas iniciações da Grécia antiga.

Em algumas centenas de anos, reuniram-se de novo, nos planos espirituais, os antigos degredados, com a sagrada bênção do Cristo, seu patrono e salvador. A maioria regressa, então, ao sistema da Capela, onde os corações se reconfortam nos sagrados reencontros das suas afeições mais santas e mais puras, mas grande número desses Espíritos, estudiosos e abnegados, conservou-se nas hostes de Jesus, obedecendo a sagrados imperativos do sentimento e, ao seu influxo divino, muitas vezes têm reencarnado na Terra, para desempenho de generosas e abençoadas missões.

A Índia

Dos Espíritos degredados no ambiente da Terra, os que se agruparam nas margens do Ganges foram os primeiros a formar os pródromos (Uso: formal: o que antecede a (algo); precursor, prenúncio, antecedente - Ex.: os p. da revolução - 2 espécie de prefácio; introdução, preâmbulo) de uma sociedade organizada, cujos núcleos representariam a grande percentagem de ascendentes das coletividades do porvir. As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os agrupamentos israelitas (sempre sofreram as conseqüências nefastas do orgulho e do exclusivismo), de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis como as de Abraão e Moisés.

As almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam recebido da misericórdia do Cristo, cuja palavra de amor e de cuja figura luminosa guardavam as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos Vedas e dos Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de mestres e iniciados, em cujas tradições iam beber a verdade os homens e os povos do porvir, salientando-se que também as suas escolas de pensamento guardavam os mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito.

- O povo hindu não aproveitou como devia as experiências sagradas no orbe terrestre, embora grandes emissários como CRISNA e BUDA tenham sido mandados em sua ajuda - Muitos destes encontram-se ainda hoje em sua jornada de redenção no globo terrestre.

Os Arianos

Era na Índia de então que se reuniam os arianos puros, entre os quais cultivavam-se igualmente as lendas de um mundo perdido, no qual o povo hindu colocava as fontes de sua nobre origem. Alguns acreditavam se tratasse do antigo continente da Lemúria, arrasado em parte pelas águas dos Oceanos Pacífico e Índico.

A realidade, porém, qual já vimos, é que, como os egípcios e os hindus eram um dos ramos da massa de proscritos da Capela, exilados no planeta. Deles descendem todos os povos arianos, que floresceram na Europa e hoje atingem um dos mais agudos períodos de transição na sua marcha evolutiva. O pensamento moderno é o descendente legítimo daquela grande raça de pensadores, que se organizou nas margens do Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto que todas as línguas das raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com o sânscrito, originário de sua formação e que constituía uma reminiscência da sua existência pregressa, em outros planos.

Os Mahatmas

Da região do Ganges partiram todos os elementos irresignados com a situação humilhante que o degredo na Terra lhes infligia. As arriscadas aventuras forneceriam uma noção de vida nova e aqueles seres revoltados supunham encontrar o esquecimento de sua posição nas paisagens renovadas dos caminhos; lá ficaram, apenas, as almas resignadas e crentes nos poderes espirituais que as conduziriam de novo às magnificências dos seus paraísos perdidos e distantes.

Os cânticos dos Vedas são bem uma glorificação da fé e da esperança, em face da Majestade Suprema do Senhor do Universo. A faculdade de tolerar, e esperar, aflorou no sentimento coletivo das multidões, que suportaram heroicamente todas as dores e aguardaram o momento sublime da redenção.

Os "mahatmas" (grandes almas) criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para seu povo, que, ainda hoje, nenhum estrangeiro visita a terra sagrada da Índia sem de lá trazer as mais profundas impressões acerca de sua atmosfera psíquica. Eles deixaram também, ao mundo, as suas mensagens de amor, de esperança e de estoicismo resignado, salientando-se que quase todos os grandes vultos do passado humano, progenitores do pensamento contemporâneo, deles aprenderam as lições mais sublimes.

Irmãos de Órion - Transmigrações Interplanetárias

Segundo pesquisadores, muitos de nós somos esses exilados tentando recuperar o tempo perdido, portanto caminhemos juntos sempre com a intenção de avanço, mas não só para o nosso progresso, mas para o de todas as civilizações.

Fonte: http://www.misteriosantigos.com

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Papiro ou Papyrus


Planta de papiro "Cyperus papyrus". Papiro (pelo latim papyrus do grego antigo πάπυρος) é, originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico e Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel) durante a Antigüidade (sobretudo no Antigo Egipto, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano).

Confecção do papiro


Foi por volta de 2500 a.C. que os egípcios desenvolveram a técnica de fabricar folhas de papiro, considerado o precursor do papel. Para confeccionar o papiro, corta-se o miolo esbranquiçado e poroso do talo em finas lâminas. Depois de secas, estas lâminas são mergulhadas em água com vinagre para ali permanecerem por seis dias, com propósito de eliminar o açúcar. Outra vez secas, as lâminas são ajeitadas em fileiras horizontais e verticais, sobrepostas umas às outras. A seqüência do processo exige que as lâminas sejam colocadas entre dois pedaços de tecido de algodão, sendo então mantidas prensadas por seis dias. E é com o peso da prensa que as finas lâminas se misturam homogeneamente para formar o papel amarelado, pronto para ser usado. O papiro pronto era, então, enrolado a uma vareta de madeira ou marfim para criar o rolo que seria usado na escrita.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

25 de fevereiro - Antigo Egito: dia de Nut, deusa do céu e guardiã das estrelas.


Nut é uma deusa egípcia. Representava o céu e era significativamente invocada como a mãe dos deuses.

Mito

A deusa Nut e o deus Geb queriam ter filhos, mas Rá conhecia a profecia que dizia que um dos filhos da deusa Nut o substituiria. O deus a proibiu de ter seus filhos qualquer dia ou qualquer noite do ano. Nut achou uma solução: ela apostou com o deus Konsu e toda vez que ele perdia tinha de dar um pouco de sua luz pra ela, Konsu perdeu tantas vezes que Nut teve luar suficiente para criar cinco novos dias que acrecentou no final do calendario que tinha 360 dias como os graus de um círculo, nesses 5 dias teve seus filhos: Osíris, Hórus, Seth, Ísis e Néftis.

Culto

No túmulo de Tutankhamon foi encontrado junto a sua múmia um peitoral no qual era invocado a proteção desta deusa: “Nut minha divina mãe, abre tuas asas sobre mim enquanto brilharem nos céus as imorredouras estrelas”.


Iconografia

É muitas vezes representada sob a forma de uma vaca, por alusão a uma metamorfose por que espontaneamente teria passado. Era representada por uma belíssima mulher, trazendo o disco solar orlando sua cabeça.

Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra.

Família

O deus Khepera criou-se a partir da matéria primordial ao dizer seu próprio nome, em seguida ele procriou os deuses Shu e Tefnut, formando a primeira trindade. De Shu e Tefnut nasceram Geb e Nut.

Nut, esposa de Geb, foi a mãe de Osíris, Horus, Seth, Ísis e Néftis, em um único parto. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth logo ficou evidente quando, ao nascer, este rasgou o ventre da mãe.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Um raio de sol


Akenaton e Nefertiti louvando o Deus Aton, o Deus Único, o Deus Sol.

Quando o sol nasce pela manhã é como se o Sublime Artista acendesse uma lâmpada de ouro.

Toda noite ele se esmera para extrair um novo colorido do dia novo.

Ante os raios do sol que se espreguiçam a tudo envolvendo, o verde brilha com maior intensidade.

Nas pétalas das flores o orvalho vai sendo despertado e se transforma em cristal líquido, refletindo os raios de luz

Logo, tudo é luz, vida, alegria, juventude.

Os pássaros ensaiam seus cantos, recordando-nos que devemos saudar o dia com sorrisos. Eles nos dão a lição de que devemos iniciar o nosso dia sob a luz da oração. Oração que é louvor e gratidão.

Eles voam livres, conquistando o espaço. Batem suas asas entre os braços verdes das árvores. Iniciam a labuta da construção dos ninhos, da busca do alimento para os filhotes que aguardam, sempre famintos.

Essa faina nos recorda os ensinos de Jesus: as aves do céu não semeiam e nem ceifam, nem guardam sementes em seus celeiros. No entanto, nosso Pai por elas vela.

É a rememoração da lição da confiança na Providência Divina.

O sol desce com seus raios pelo jardim e vai despertando as flores, encolhidas em seu sono da noite. Elas se espreguiçam e abrem suas corolas aos beijos convidativos do astro rei.

O céu estampa a serenidade do azul e da beleza. O dia está pronto e nos diz: tudo é belo e suficiente para ser feliz. Basta que você abra os olhos e sinta.

O calor do sol traduz vida também para a nossa alma. Tudo está preparado com carinho porque é dia. E é neste dia que iremos viver: crianças, jovens, homens e mulheres.

Todas as manhãs, Deus nos homenageia com este espetáculo que é cor, som e beleza. Mas, normalmente, nos mostramos apressados, preocupados.

Levantamos rapidamente, preparamo-nos e saímos. Não temos tempo para saudar o dia. Ligamos o carro, andamos rapidamente, preocupamo-nos com o trânsito que nos impede a marcha mais rápida.

Franzimos a testa, nervosos e aflitos e nada percebemos do que nos rodeia.

Seria muito bom que, como as aves, acordássemos mais cedo, saudássemos o dia, aproveitando para brincar com os raios do sol ou simplesmente nos detivéssemos a contemplar o espetáculo da natureza.

A Terra só continua a ser um planeta de intensas dores e aflições porque ainda não despertamos para o bom e o belo, que Deus dispõe diariamente à nossa volta.


* * *

Assim como o sol dissipa a névoa da manhã, o ser humano deveria permitir que os raios do sol dissipassem a névoa do seu coração.

Então, ele poderia sentir o calor em sua alma, conseguindo viver em plenitude e amar.

Se o homem que caminha, sobrecarregado ao peso das dificuldades, resolvesse misturar o canto da sua alma ao canto dos pássaros, dissiparia a dor que lhe machuca a intimidade, da mesma forma que a neblina é espancada pelo astro rei, na manhã que surge.



Redação do Momento Espírita, com base no artigo Reflexão de um raio de sol, de Maria Anita Fonseca Rosas Batista, da
revista Presença espírita, de março/abril de 2000, ed. Leal.
Em 11.02.2012.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Fenômeno natural



Anúbis (em grego antigo: Ἄνουβις, Anoubis) é o nome dado pelos antigos gregos ao deus com cabeça de chacal associado com a mumificação e a vida após a morte na mitologia egípcia. Na língua egípcia, Anúbis era conhecido como Inpu (também grafado Anup, Anpu e Ienpw). A menção mais antiga a Anúbis está nos Textos das Pirâmides do Império Antigo, onde frequentemente é associado com o enterro do Faraó. Na época, Anúbis era o deus dos mortos mais importante, porém foi substituído durante o Império Médio por Osíris.
Assume nomes ligados ao seu papel fúnebre, como Aquele que está sobre a sua montanha, que ressalta sua importância como protetor dos mortos e de suas tumbas, e o título Aquele que está no local do embalsamamento, associando-o com o processo de mumificação.Como muitas divindades egípcios, Anúbis assumiu diversos papeis em vários contextos, e nenhuma procissão pública no Egito era realizada sem uma representação de Anúbis marchando em seu início.
A esposa de Anúbis é a deusa Anput, seu aspecto feminino, e a sua filha é a deusa Kebechet.

O fenômeno da morte física ainda consegue nos aturdir e surpreender.

Quando ela se apresenta, abala-nos as fibras emocionais ao arrebatar violentamente aqueles que ainda há pouco conosco conviviam.

Deixa rastro dolorido quando, lentamente abraça o ser amado, que se vai aos poucos, minado pela doença fatal que, imbatível, vence todas as resistências orgânicas.

Aturde-nos quando se faz intensa, retirando do palco da vida centenas de criaturas, pelos desastres naturais, como se a natureza em fúria quisesse se vingar de algo ou de alguém.

Chega a nos chocar quando seleciona aqueles que, no vigor da vida física, vão em seus braços, levando consigo sonhos, planos futuros, expectativas e esperanças inconclusas.

Desperta indignação, quando não revolta, quando vem abraçada pela violência urbana, ainda mais se atinge crianças, trabalhadores, mães ou pais de família.

* * *

A morte é a etapa final da existência física, não da vida. É a conclusão do fenômeno biológico, que nenhum de nós se eximirá de experimentar.

A vida porém, transcende em muito o vaso orgânico por intermédio do qual se manifesta sobre o planeta.

Assim, analisando o fenômeno da morte, que é unicamente fisiológico, não há por que temê-lo. Trata-se de processo natural da vida. Também não há por que ignorá-lo, desde que se mostra inexorável para cada um de nós.

Por tudo isso, não é viável alimentar a revolta ou o inconformismo quando ela chegar para aqueles a quem amamos.

Nem tampouco devemos nos permitir o desequilíbrio ou desentendimento das leis da vida, quando ela assaltar a muitos, de forma coletiva.

Desaconselhável alimentarmos o inconformismo quando forem vidas infantis ou juvenis aquelas que a morte der por concluídas, mesmo que possamos cogitar de aparente injustiça divina.

Melhor será trocarmos o inconformismo, a revolta, o desânimo e a desesperança pela canção da Imortalidade, da vida plena e da libertação que enseja a morte física.

A existência corporal é veste breve, que logo mais se fará rota para cada um de nós, exigindo que dela nos apartemos, para que a vida plena estue em nós.

A certeza da imortalidade da alma e o entendimento de que os laços do amor, do afeto e do querer bem não serão por ela desatados, nos permitirão entender a verdadeira dimensão do fenômeno da morte.

Assim, se hoje ela nos faz apartar de quem queremos bem, ou se nos assusta pela violência com que arrebata a tantos, vejamo-la apenas como processo natural da vida.

E tenhamos a certeza, na intimidade do coração, de que dia virá em que também nós receberemos a sua visita, a nos libertar das vestes físicas, para retornarmos à casa, nas asas da Imortalidade, sob as bênçãos de Deus.

* * *

Ante a morte, guardemos a certeza da Imortalidade e honremos os que partem, deixando-nos mergulhados em saudade, não cedendo ao desespero e à revolta.

Discípulos do Cristo, recordemos que Ele, o Modelo e Guia por excelência, nos ensinou que a morte é vencida pelo Espírito imortal.



Redação do Momento Espírita, com base no cap.13, do livro Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 10.02.2012.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Fotos da Tumba e tesouros de Tutankhamon


Eu confesso que quando estive dentro da tumba dele, fiquei perplexo com tanta beleza.
O trabalho de restauração estava perfeito...
Na tumba mesmo, só existe o sarcófago com a múmia dele e as pinturas nas paredes.
Os tesouros estão uma parte no museu do Cairo e o resto ao redor do mundo.
Não tirei fotos, porque tanto dentro da tumba como no museu do Cairo é proibido...
Infelizmente...
Mas, dá pra matar a saudade vendo estas imagens...




























Tumba de Tutankhamon - Aniversário de descobrimento


Hoje é aniversário da descoberta da tumba de Tutankhamom.
É claro, que eu, que amo a história do Antigo Egito não podia deixar de fazer uma postagem sobre isso...
Aqui vai um pouco sobre este Faraó que encantou e encanta tanta gente pelo mundo...

Era filho e genro de Akhenaton (o faraó que instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 10 anos, provavelmente com sua meia-irmã, Ankhesenamon. Assumiu o trono quando tinha cerca de doze anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas). Morreu em 1324 a.C., aos dezenove anos, sem herdeiros - com apenas nove anos de trono - "o que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia", na opinião de Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.

Em 17 de fevereiro de 2010, pesquisadores descobriram que o mais famoso faraó do Egito antigo, Tutancâmon, morreu de malária. Uma pesquisa foi feita com tomografias computadorizadas e análises de DNA da múmia do faraó. O estudo revelou ainda que dias antes de morrer o faraó sofreu uma queda e fraturou a perna esquerda. De acordo com os pesquisadores, Tutancâmon tinha saúde frágil e uma rara doença que enfraquecia os ossos.

Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3400 anos atrás.

Origens familiares

Akhenaton

As fontes disponíveis sobre a vida de Tutancâmon referem explicitamente o nome do pai e da mãe deste rei. A sua origem real é contudo certa, como mostra uma inscrição num bloco de pedra calcária encontrado em Hermópolis onde o rei é descrito como "filho do rei, do seu corpo".

Para alguns investigadores o seu pai foi o rei Amen-hotep III (ou Amenófis III, segundo a versão helenizada do nome), enquanto que outros defendem ter tido como pai o filho e sucessor deste, Amen-hotep IV, que mais tarde mudaria o seu nome para Akhenaton em resultado das concepções religiosas que faziam do deus Aton a divindade mais importante.

Para apoiar a tese da paternidade de Amen-hotep apontava-se as várias inscrições nos muros e na colunata do templo de Luxor, feitas no tempo de Tutancâmon, nas quais o jovem rei refere-se a Amen-hotep como seu pai. Contudo, deve ser salientado que no Antigo Egipto o termo "pai" tinha um sentido amplo, podendo ser utilizado para se referir a um avô ou até mesmo a um antepassado longínquo. A ser filho de Amen-hotep III, poderia ter tido como mãe a grande esposa real deste soberano, Tié, mas segundo historiadores, sendo Akhenaton proscrito, era mais interessante que se pensasse que Amen-hotep III era seu pai. No túmulo de Tutancâmon no Vale dos Reis encontrou-se uma madeixa de cabelo desta rainha. Para reforçar ainda mais esta tese apontam-se as semelhanças físicas entre Tié e Tutancâmon, mas a mesma era sua avó paterna. No entanto, em recente análise de DNA das múmias pelo egiptólogo Zahi Hawass, ficou comprovado que o pai de Tut é o faraó monoteísta Akhenaton.

Nefertiti

Outra hipótese relativa os progenitores de Tutancâmon, a mais aceita hoje em dia, aponta como seus pais Akhenaton e uma esposa secundária deste, Kiya. Esta rainha poderia ter uma origem estrangeira, talvez mitânia. Uma cena num relevo do túmulo de Akhenaton, no qual a família real lamenta a morte de um membro, é interpretado como uma alusão à morte de Kia durante um parto, sendo este justamente o parto de Tutancâmon. Sabe-se pouco sobre Kiya, mas os últimos dados que se conhecem desta figura referem-se ao ano 11 do reinado de Akhenaton, data que se considera mais ou menos coincidente com o nascimento de Tutancâmon.

Reinado

Tutancâmon ascendeu ao trono aos nove anos de idade, sucedendo no cargo a Semenkhkare, rei sobre o qual se sabe muito pouco (segundo o egiptólogo Nicholas Reeves, Semenkhkhare seria Nefertiti com outro nome), mas, Semenkhkhare era o título dado á co-regentes dos faraós, esse citado era na realidade um nobre, chamado Panhesy, da alta estirpe de Amarna que se casou com MeritAton, filha mais velha de Akhenaton, que o sucedeu após sua morte - ambos teriam sido assassinados em Amarna juntamente com quase todos seus moradores, pois "Ay" vizir na época, queria o trono para sí e sem herdeiros seria mais fácil. Por milagre, Tuthankamon e sua irmã Ankhesenamon,conseguiram sobreviver à matança e foram levados a Tebas para serem casados e coroados, ele com 9 anos e ela com 11 anos de idade.

Tutankhamon e Ankhesenamon

Devido à jovem idade do rei, os verdadeiros governantes durante este período foram Aye e Horemheb, dois altos funcionários do tempo de Akhenaton, que mais tarde seriam eles próprios faraós. Ay era, provavelmente amante de Tié (talvez já viúva a esse tempo) e pai de Nefertiti. Durante o tempo de Akhenaton era o intendente dos cargos reais, tornando-se vizir, uma posição de grande prestígio que manteve durante o reinado de Tutancâmon.

No quarto ano do seu reinado o jovem rei mudou o seu nome de Tutankhaton para Tutancâmon ("imagem viva de Amon"). A sua esposa fez o mesmo, passando de Ankhesenpaaton para Ankhesenamon ("ela vive para Amon"). Esta mudança dos nomes está relacionada com a rejeição das doutrinas religiosas de Akhenaton e com a restauração dos deuses antigos. Durante a fase final do reinado de Tutancâmon a repressão sobre o culto aos outros deuses tinha se acentuado, tendo o rei mandado destruir todos os nomes de outros deuses que se achassem em inscrições, com excepção de Aton.

A situação do Egito parecia ser catastrófica nesta época, a acreditar no texto gravado numa estela, a chamada "Estela da Restauração", que foi encontrada no terceiro pilote do templo de Amon em Karnak. Nele se afirma que os templos dos deuses estavam em pleno estado de decadência e estes, irados, tinham lançado a confusão no país. Até as expedições militares no Próximo Oriente pareciam não alcançar sucesso devido à indiferença perante os templos e os deuses.

Assim, e ainda segundo a estela, o rei terá mandado fazer novas estátuas de deuses, restaurar os seus templos, bem como os cultos diários que ali eram conduzidos pelos sacerdotes.

Morte


Acontecimentos após a sua morte

Tutancâmon faleceu aos dezenove anos em 1324 a.C. Uma vez que o seu túmulo não estava ainda pronto, foi sepultado num túmulo de dimensões pequenas, pouco habitual para alguém que ocupou o cargo de faraó.

A sua viúva, Akhesenamon, toma uma atitude desconcertante. Numa carta enviada a Suppiluliuma I, rei dos hititas, a rainha pede ao soberano um dos seus filhos como marido, prometendo-lhe o trono do Egipto. Os hititas tinham sido inimigos do Egito, razão pela qual este pedido era estranho. Suppiluliuma desconfiou das intenções da rainha, julgando tratar-se de uma armadilha. Na resposta enviada perguntou à rainha onde estava o filho de Tutancâmon. Ankhesamon, despeitada, afirma que não tem filhos. Depois de refletir o rei hitita decidiu atender ao pedido da rainha, enviando um filho que seria coroado rei do Egipto. Contudo, este princípe nunca chegou ao Egipto, julgando-se que foi morto no caminho por espiões enviados por Horemheb ou Ay.

Ay casaria com Akhesenamon, talvez contra vontade desta, o que lhe permitiu tornar-se rei. Teria já uma idade avançada (entre os sessenta e os setenta anos), e inexplicavelmente meses depois, a rainha morre misteriosamente, tendo sido faraó durante quatro anos, morrendo de "causas naturais" meses após Horemheb retornar de uma das várias guerras que participava. Respeitou a memória de Tutancâmon, não usurpando os seus monumentos. Foi sucedido por Horemheb que não precisou se casar com ninguém, pois já não havia membros da família real vivos e o mesmo por ser herói de guerra, teve apoio maciço do povo, reinou durante vinte e sete anos e não deixou herdeiros.

Causa da morte


Devido à falta de elementos informativos relativos a Tutancâmon, especula-se sobre os motivos da morte do faraó.

Em 1925 foi realizada uma autópsia na múmia por Douglas Derry, tendo se considerado na época a hipótese de uma morte natural, talvez por tuberculose.

Em 1968 uma equipe da Universidade de Liverpool liderada por R.G Harrison obteve autorização para realizar raios-x à múmia. Uma ferida perto da orelha esquerda do faraó, que penetrou no crânio, produzindo uma hemorragia, foi apontada como causa da morte. Esta ferida poderia ter sido causada por um golpe ou um acidente. As radiografias mostraram como um osso tinha penetrado no crânio. Alguns investigadores avançaram com a hipótese de assassinato que teria tido como autores Ay e Horemheb. O que pelas confusões pelo poder na época é o mais provável.

Em janeiro de 2005 a múmia foi retirada do seu sarcófago no túmulo do Vale dos Reis, tendo sido alvo de um exame no qual se recorreu à tomografia computadorizada (TC). Este exame, que teve uma duração de quinze minutos, gerou 1700 imagens.

Os novos exames descartaram a hipótese de morte por assassinato. Em Novembro de 2006 o médico Ashraf Selim, com base em novas e sofisticadas análises, apresentou novas evidências que sustentam esta teoria. Quanto ao osso encontrado no crânio julga-se que foi provocado por um erro durante o processo de embalsamento do corpo.

Em maio de 2005, egípcios, franceses e americanos reconstituíram sua face a partir de imagens de tomografia computadorizada. O rei Tut - como foi apelidado - tinha a parte posterior do crânio estranhamente alongada e o queixo retraído.

Conforme notícias divulgadas pela AFP em 16 de fevereiro de 2010, Tutancâmon teria morrido, na verdade, devido à malária combinada com uma infecção óssea, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira nos Estados Unidos. Para outro autor o faraó Tut teria passado por severo episódio de malária antes de assumir o trono, mas teria morrido assassinado por Aye com um golpe na porção posterior do crânio.

O estudo parece abrir as portas a um novo enfoque de investigação em genealogia molecular e paleogenômica do período faraônico, opinaram os cientistas.

A descoberta do túmulo de Tutancâmon


Inicialmente o túmulo de Tutancâmon estava destinado a situar-se em Amarna, sendo hoje identificado como o túmulo KV-29. Quando se mudou para Tebas foi ordenada a construção de um túmulo na parte oeste do Vale dos Reis. Contudo, como já foi referido, este túmulo não estava concluído quando ocorreu a morte do rei e Tutancâmon foi sepultado num túmulo privado adaptado para si, situado na parte leste do Vale dos Reis .

Em novembro de 1922 foi descoberto o túmulo de Tutancâmon , resultado dos esforços de Howard Carter e do seu mecenas, o aristocrata Lord Carnarvon. O túmulo encontrava-se inviolado em ligaduras, com excepção da antecâmara onde os ladrões penetraram por duas vezes, talvez pouco tempo depois do funeral do rei, mas por razões pouco claras ficaram-se por ali.

A câmara funerária foi aberta de forma oficial no dia 16 de Fevereiro de 1923. Estava preenchida por quatro capelas em madeira dourada encaixadas umas nas outras, que protegiam um sarcófago em quartzito de forma rectangular, seguindo a tradição da forma dos sarcófagos da XVIII dinastia. Em cada um dos cantos do sarcófago estão representadas as deusas Ísis, Néftis, Neit e Selket. Dentro do sarcófago encontravam-se três caixões antropomórficos, encontrando-se a múmia no último destes caixões; sobre a face a múmia tinha a famosa máscara funerária. Decorados com os símbolos da realeza (a cobra e o abutre, símbolos do Alto e do Baixo Egipto, a barba postiça retangular e ceptros reais), o peso dos três caixões totalizava 1375 quilos, sendo o terceiro caixão feito de ouro. Na câmara funerária foram colocadas também três ânforas, estudadas em 2004 e 2005 por arqueólogos espanhóis coordenados por Rosa Lamuela-Raventós. Os estudos revelaram que a ânfora junto à cabeça continha vinho tinto, a colocada do lado direito do corpo continha shedeh (variedade de vinho tinto mais doce) e a terceira, junto aos pés, continha vinho branco. Esta pesquisa revelou-se importante pois mostrou que os egípcios fabricavam vinho branco, mil e quinhentos anos antes do que se pensava.

Na câmara do tesouro estava uma estátua de Anúbis, várias jóias, roupas e uma capela, de novo em madeira dourada, onde foram colocados os vasos canópicos do rei. Neste local foram achadas duas pequenas múmias correspondentes a dois fetos do sexo feminino, que se julgam serem as filhas do rei, nascidas de forma prematura.

Embora os objetos encontrados no túmulo não tenham lançado luz sobre a enigmática vida de Tutancâmon, revelaram-se bastante importantes para um melhor entendimento das práticas funerárias e da arte egípcia.

Fatos históricos do dia 16 de fevereiro


1267 – Assinada por Afonso III de Portugal e Afonso X de Castela a Convenção de Badajoz, que define as fronteiras divisórias entre os reinos de Portugal e Leão. Garantida, pela Convenção, a soberania portuguesa do Algarve.

1630 – Invasão holandesa do Brasil: Tropas holandesas entram em Olinda (PE).

1773 – As distinções entre cristãos velhos e cristãos novos são abolidas em Portugal. É igualmente decretada a destruição dos registos cadastrais dos judeus.

1808 – Invasões Francesas: França invade a Espanha.

1809 – Invasões Francesas: O exército francês tenta nova travessia do Minho, em Caminha, na foz do rio.

1813 – Fundação do Condado de Lebanon.

1832 – Charles Darwin em sua volta pelo mundo a bordo do HMS Beagle visita os Penedos de São Pedro e São Paulo.

1839 – Fundação do Condado de Scott.

1843 – Fundação do Condado de Moultrie.

1854 – Fundação do Condado de Clay.

1856 – Fundação do Condado de Terrell.

1862 – Guerra Civil Americana: O general confederado Buckner rende-se.

1867

- Abertura da ferrovia São Paulo Railway para o tráfego.

- Inauguração da primeira Estação da Luz, em São Paulo.

1878 – Inauguração do Theatro da Paz, em Belém do Pará.

1881 – Constituída a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, pertencente às Testemunhas de Jeová.

1892 – Emancipação do município brasileiro de Areia Branca.

1908 – O Presidente do Brasil Affonso Penna inaugura um trecho com quatro estações da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.

1918

- Primeira Guerra Mundial: A Lituânia declara a sua independência da Rússia e da Alemanha.

- Primeira Guerra Mundial: O porto inglês de Dover é bombardeado por um submarino alemão.

1923 – A câmara funerária do Faraó Tutankhamon é descoberta no Egito.

1936 – A Frente Popular vence as eleições gerais na Espanha, e Manuel Azaña torna-se primeiro-ministro, restaurando a constituição de 1931.

1944 – Segunda Guerra Mundial: Uma força norte-americana ataca a ilha de Truck nas Carolinas.

1956 – Abolida a pena de morte no Reino Unido.

1958

- Uma expedição antártica soviética estabelece a estação Sovetskaya no Pólo Sul.

- O Papa Pio XII eleva a Diocese do Espírito Santo à categoria de arquidiocese, passando a denominar-se Arquidiocese de Vitória.

1959 – Fidel Castro torna-se primeiro-ministro de Cuba depois da queda do regime de Fulgencio Batista a 1 de Janeiro.

1965 – A sonda espacial Venera chega ao planeta Vênus.

1968 – O serviço de emergência dos EUA, o 911, é inaugurado em Haleyville, Alabama.

1977 – A Comissão Internacional de Juristas Católicos denuncia torturas no Brasil.

1984 – Manifestações para as eleições diretas para a Presidência da República reúnem 60 mil pessoas em cinco capitais brasileiras.

1986 – Mario Soares é o primeiro civil eleito presidente de Portugal.

1994 – Um terremoto mata 134 pessoas na Indonésia.

1997 – A Espanha entra em alerta por causa de um surto de meningite.

2002 – O laboratório Merck & Co anuncia que suas vacinas contra hepatite A não são potentes o suficiente. Mais de 60 mil brasileiros terão que refazer suas vacinas.

O ex-presidente do Senado Jader Barbalho é preso e solto no mesmo dia diante de um habeas-corpus.

2003

- Alpinistas encontram destroços de um avião equatoriano desaparecido em 1976 no Vulcão Chimborazo.

- Incêndio na indústria de produtos químicos Genco, em Guarulhos (SP).

2005 – O Protocolo de Quioto entra em vigor nos países que o assinaram.