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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Belinha Parte para o Plano Espiritual

 
Como algumas pessoas já sabem, Belinha não estava nada bem.
Estava com dor de barriga, não comia e quase não conseguia andar...
E se comia, acabava vomitando...
Na sexta quando acordei, estava bem pior, então fomos correndo para a Clínica Veterinária..
Fez raio X, exame de sangue e os resultados não foram nada animadores.
Em vez de melhorar, ela estava pior, principalmente o coração, que estava bem maior...
Tomou soro e medicamentos através dele.
Segundo a Médica Veterinária, o que a fez melhorar nos últimos dias, foi um tipo de esteroide que ela estava tomando.
Existem vários tipos e no caso da Belinha, era para dar forças, um "up".
Mas, é um medicamento que não deve ser a longo prazo e também, com o tempo, ele vai perdendo o efeito.
Lembrando que ele "não cura", apenas faz com que o paciente se sinta com mais energia...
Nos exames, principalmente no raio X, pude ver o quanto o corpinho dela estava pior...
Voltamos para casa, mas ela nada melhorou.
No sábado, ela estava pior... Continuava só bebendo água, mas quase não conseguia se manter em pé.
Por volta 17:30 ela começou novamente a ter diarreia e depois da segunda defecação, parou de se locomover completamente.
Coloquei-a em cima de um cobertor dobrado várias vezes, como se fosse uma caminha.
Ela começou a uivar de dor, defecar água e se urinar...
Só se mexia na hora de uivar, pois acredito que tinha muitas dores.
Não sei quantas vezes se urinou e defecou, perdi as contas de quantas vezes a limpei...
Tive que trocar o cobertor e coloquei tapetes higiênicos abaixo da cintura dela, para a urina e fezes, pois seria mais fácil de trocar...
Liguei para uma amiga que sugeriu que levasse ela a clínica, mas sábado de noite, está tudo fechado.
E na verdade, não sei explicar exatamente como, mas senti que era chegada a hora de sua partida e transportá-la num carro traria mais estresse, além de que, na clínica, com certeza a manteriam longe de mim...
Não foi fácil... Ela uivava de dor, se sujava toda, mas comecei a orar muito à Deus para que nos amparasse naquele momento. Principalmente, minha filha, que não a deixasse sofrer muito...
Eu nunca tinha passado por nada parecido na minha vida...
Você ver alguém que ama sofrendo e você não podendo fazer nada...
É um sentimento horrível, de impotência... Eu não saberia descrever em palavras quantas coisas se passaram por minha cabeça...
A única coisa que me deu forças, foi minha fé em Deus! 
Eu fiquei ali, deitado ao lado dela, massageando sua barriguinha, conversando com ela, orando à Deus, até que às 19:34 ela deu seu último suspiro...
Chorei... Chorei de dor, mas chorei também por saber que ela estava livre daquele corpo que estava fazendo-a sofrer..
Mas, não vou mentir, naquele momento deixei minhas lágrimas correrem livremente... Deixei extravasar toda angústia e sofrimento de todos estes dias, semanas...
Se há algo que aprendi quando o Cão partiu, é que devemos colocar tudo para fora!!!
E foi o que eu fiz...
Fiquei ali com minha filha, fazendo carinho, chorando e agradecendo à Deus por ter colocado ela em minha vida por tantos anos...
Depois, mais calmo, peguei uma caixa que já tinha providenciado a dias atrás, coloquei uma tolha, deitei-a, cobri seu corpinho com outra toalha, mas só do pescoço para baixo.
Coloquei seu brinquedo predileto e pela manhã sai para comprar flores para colocar junto.
Parecia que minha menina estava dormindo...
No domingo à tarde, minha amiga e seu amigo vieram nos buscar e nos levar para o crematório...
Uma hora depois, eles ligaram avisando que ela tinha sido cremada às 16:05...
No dia 7 de outubro, a médica achava que ela não tinha um mês de vida...
Eu não sabia quando ou onde a passagem da Bel ia acontecer.
Então, providenciei uma caixa e a embrulhei com um papel que tinha folhes com vários tons de rosa...
Deixei a caixinha preparada, justamente se acontecesse como aconteceu, em casa e longe do horário de cremação, porque o corpo enrijece rapidamente e eu queria que minha filha ficasse linda, mesmo que ali só estivesse o corpo.
Como pai, me senti na obrigação de pensar em tudo e estar preparado para tudo.
Quero agradecer em especial à algumas pessoas muito queridas que me ajudaram muito: Erika, Mari, Kelly e Akito-San.
Agradeço de coração à vocês por toda ajuda!!! Podem ter certeza que jamais esquecerei!!!

Bom, talvez algumas pessoas achem estranho eu ter entrado em tantos detalhes, mas como eu sempre escrevo, o principal objetivo deste blog é poder ajudar através de minhas experiências, outras pessoas.
E eu creio que é em alguns detalhes que as pessoas aprendem mais, pois quando passamos por algo do tipo, muitos "pulam" os detalhes e nos deixam "às cegas"....

Vou ficando por aqui...
Abraços.

Wilson, Pingo e Hiro. 









terça-feira, 1 de novembro de 2016

Belinha e o Câncer - Parte 2


Queridos(as) Amigos e Amigas,

venho hoje falar mais um pouco sobra a saúde de minha filhota Belinha.
Graças à Deus, ela reagiu com a ajuda dos medicamentos e está bem melhor.
Não está ainda 100%, mas muito melhor do que a duas semanas atrás!!!
Voltou a andar, faz charme e tudo mais rs
Ela continua com pneumonia, mas está quase curada. O remédio está fazendo efeito.
Seus rins continuam dando problema, mas estão bons ainda e está tomando medicação para isso também.
Ela está com uma doença no coração chamada Insuficiência Mitral. Quem quiser saber mais sobre essa doença, clique aqui.
Para quem não sabe, essa insuficiência provoca o aumento do coração.
Como escrevi no post anterior, isso está dificultando a respiração dela.
O coração continua grande, por isso à partir de hoje ela está tomando mais um medicamento para ajudar a diminuir o tamanho do coração.
Pelo tamanho e local que o coração está agora, está atrapalhando tanto a respiração, como está dificultando quando ela se alimenta também.
O câncer de mama está estagnado.
Os pequenos tumores que estão alojados nos pulmões continuam pequenos.
Ela não estava comendo, lembram?
Pois então, o médico falou para eu tentar dar peito de frango cozido e desfiado com batata doce.
Ela não comeu a batata doce, mas o frango, gostou bastante, mas não estava comendo muito.
Então, fiz tipo queijo branco caseiro e misturei.
Achei melhor fazer este queijo em casa, apesar de dar mais trabalho, porque acredito que assim tenha menos produtos químicos e sem sal, o que é importante agora para saúde dela.
Tudo sem sal!!!
Agora ela está comendo bem.
Só que um pouquinho de cada vez...
Acredito que seja por causa do coração. 
Eu quando estou em casa, vou dando de pouco em pouco, até a hora de eu ir dormir.
Depois acordo umas duas ou três vezes e dou comida para ela.
Tenho que ficar de olho... rs Porque quem conhece o Pingo, sabe que se eu bobear, ele come a comida dela em 5 segundos...
E agora tem o Hiro que também gostou de peito de frango... rs
Então, tenho que ficar bem atento... rs
O problema é o sono... rs
Acho que agora, vocês podem entender o porque de eu demorar a responder algumas mensagens... rs Prometo que vou responder!!! Só esperem mais um pouco por favor!!!
Agora, o que me deixou meio confuso e preocupado, foi o fato da médica querer operá-la...
Ela quer castrá-la e tirar três tumores grandes do lado esquerdo...
O corte vai pegar praticamente toda barriguinha dela...
Antes de mais nada, o coração tem que diminuir.
No tamanho que está agora, sem condições de operar...
Ela disse que a castração vai impedir que os tumores cresçam...
Mas, eu confesso que meio que perdi o chão.
Não sei ainda o que fazer...
A cirurgia é grande no caso dela e fico pensando se vale à pena arriscar...
Ela não vai ficar curada... E os tumores nos pulmões não poderão ser retirados...
Então, eu realmente não sei o que fazer...
Quero aproveitar para agradecer os comentários aqui deixados, os e-mail's e mensagens que todos(as) enviaram à nós!!!
Muito obrigado pelas palavras de apoio, as orações, os pensamentos positivos e tudo mais!!!
Irei responder à todos, podem ter certeza.
Mas, acho que nem preciso dizer que parei tudo para cuidar da Belinha.
Os dois médicos que estão cuidando dela deixaram bem claro que antes de tudo, é o amor e carinho que vão fazer com que ela tenha uma qualidade de vida boa!!!
Só não parei de trabalhar né?! rs
Mais um vez muito obrigado à todos(as) pelas energias positivas!!!
Vou ficando por aqui.

Abraços mil,

Wilson, Belinha, Pingo e Hiro!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Belinha e o Câncer.


Acho que muitos perceberam minha ausência, tanto aqui no Blog, como no Facebook.
Não fui bem claro sobre os motivos que fizeram com que eu tomasse essa decisão, mas acredito que agora entenderão.
Não comentei nada sobre esse assunto até agora, porque eu mesmo ainda não tinha "aceitado" o fato em si.
Belinha vem a meses tendo problemas de saúde, mas foram nesses últimos dois que piorou bastante.
Estamos indo sempre a Clínica Veterinária, pois ela precisará tomar medicamentos todos os dias.
O câncer de mama se espalhou pelo corpo. Já chegou aos pulmões, onde não há como ser operada.
Ela também está com um problema no coração, ele está grande e como sua caixa toráxica é pequena, está tendo dificuldade em respirar.
O coração grande, não deixa com que os pulmões inspirem oxigênio suficiente, o que faz sua respiração ser rápida...
Ela também está com pneumonia e seus rins começam a falhar.
Esta semana que passou foi uma das piores...
Ela não se alimentava, só bebia água e só veio fazer xixi depois de novos exames e novos remédios.
Ela está sendo cuidada por dois excelentes veterinários, os donos da clínica aonde vamos a mais de 12 anos.
Belinha está com 12 anos por sinal, em idade humana isso equivale 70 anos.
Os médicos deixaram bem claro que não há cura e que daqui para frente, sua saúde só irá piorar e o óbito é inevitável.
Ela está bem fraquinha, anda pouco e já fazem cinco dias que não se alimenta.
Eu não sei bem explicar como ando me sentindo, pois meus pensamentos e meus sentimentos estão um pouco contraditórios!
Apenas decidi que nesse momento, não vou deixar a tristeza tomar conta de minhas emoções.
A morte física, faz parte da vida de tudo que é vivo.
Então, quero aproveitar todos estes momentos que tenho com ela.
Fazer carinho, beijar muito, dormir junto, mimar muito...
E quando o dia da passagem chegar, ai creio que a dor da separação falará mais alto, mas ao mesmo tempo, estarei feliz por ela se separar desse corpo físico, onde ela está a sofrer muito.
Eu tenho muita fé em Deus e sei que nada acontece por acaso.
Acredito que muitas vezes não entendemos o "por quê" de certas coisas acontecerem, mas creio que tudo entenderemos um dia. Seja aqui na Terra ou no Plano Espiritual.
Pingo e Hiro estão ótimos, graças à Deus, apenas Belinha mesmo que requer muita atenção e cuidados, o que faço com muito amor e carinho.
Eu creio que muitos irão entender que para mim é como minha filha e como nunca tinha passado por isso, entendem que mexe muito com nosso emocional.
Enfim, não há muito o que escrever além disso...
Peço desculpas por não escrever a cada um de meus amigos(as) em mensagens privadas, mas acredito que possam compreender.

Abraços!!!




segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A inigualável engenhosidade de um Criador


Quando adentramos o conhecimento do que nos rodeia, mais somos convidados a reverenciar a Divindade, que tudo fez, descendo a mínimos detalhes.
No reino animal, por exemplo, ao observar como cada espécie se reproduz, tem seu ciclo de desenvolvimento, numa perfeita cadeia alimentar.
O guepardo, entre os animais terrestres, é o maior corredor. Seu corpo esguio, pernas longas, espinha flexível, é perfeitamente desenhado para arrancadas rápidas.
Em três segundos, a partir da imobilidade, ele pode alcançar cem quilômetros por hora.
O segredo dessa incrível velocidade é a flexão e extensão da sua espinha, que aumentam muito o comprimento de sua passada, ou seja, a distância entre o ponto onde suas patas traseiras deixam o solo e o ponto onde voltam a tocá-lo.
A enorme aceleração desse felino é aumentada porque as suas garras, que não se retraem totalmente, funcionam como as travas dos tênis dos corredores, enquanto a cauda, que pode chegar a oitenta centímetros de comprimento, auxilia na estabilidade das curvas.
Nesse processo todo, ele mantém a cabeça firme devido à grande flexibilidade de suas espáduas. Uma estreita faixa de células fotossensíveis concentradas em suas retinas permite que ele distinga a presa no meio da paisagem.
Sua presa favorita é a gazela. Se ela estiver quieta, ele age furtivamente, escondendo-se na vegetação. Qualquer que seja a forma de aproximação, muita energia será despendida no momento do ataque.
O felino corre em linha reta, prevendo a direção da sua presa para interceptá-la. Então, ataca as patas traseiras da sua vítima, joga-se sobre ela e a sufoca, em minutos, com forte mordida na garganta.
Quando não consegue alcançar a presa, depois de uns vinte segundos, ele desiste da caça. Isso porque a velocidade que desenvolve exige muito de seu organismo.
Embora a corrida seja curta, o guepardo precisa descansar e recuperar o fôlego.
Nessa corrida, a temperatura do corpo sobe perigosamente a quarenta graus, um nível que, mantido por mais de um minuto, pode causar lesão cerebral.
Por isso, ele se senta e respira fundo por uns quinze minutos. Após o descanso, estará pronto para comer ou, caso não tenha conseguido nada, recomeçar a caçada.
O que é extraordinário não é observar todos os detalhes desse corpo aerodinâmico, a velocidade incrível que alcança em segundos, mas observar que, para manter o equilíbrio da natureza, sua vítima foi equipada com recursos importantes que determinam a sua sobrevivência.
Por exemplo, ela dispõe de um processo de ventilação, graças às narinas, que refrigera o cérebro e, por isso, pode correr por mais tempo do que seu perseguidor.
Também, por instinto, ela o confunde, por vezes, na sua fuga, dando saltos verticais de até três metros, saindo, portanto, do campo de visão do guepardo.
Erro e acerto, fracasso e êxito, determinam, exatamente, o controle predatório, de forma que se mantenha o equilíbrio na natureza.
Não é extraordinário estudarmos zoologia e descobrirmos a engenhosidade Divina em cada detalhe, milimetricamente pensado, analisado, providenciado?

Redação do Momento Espírita.
Em 5.7.2016.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Raças de Gato: Angorá


O gato Angorá é uma raça de gato doméstico, considerada uma das raças mais antigas e naturais. O Angorá, ou Angorá Turco, como é conhecido em diversos países de língua inglesa, é proveniente da região de Ancara, na Turquia. Esta raça é conhecida na Europa desde o início do século XVII. A raça de hoje trata-se de uma recriação artificial que trouxe grandes melhorias para a pelagem do animal, e também aumentou a variedade de cores.

História da raça Angorá

Como todos os gatos domésticos, o Angorá descende do gato selvagem africano (Felis Silvestris Lybica). Aparentemente, a história dos angorás e dos persas estão conectadas. O gato Persa foi desenvolvido por criadores americanos e britânicos a partir de mutações do gato Angorá. Apesar de algumas associações de felinos afirmarem que o gato Persa é uma raça natural, no século 19 os exemplares de gatos persas e angorás eram fisicamente idênticos.

No século 20, o gato Angorá foi usado para a melhoria da pelagem do gato Persa, mas as duas raças já eram muito diferentes, especialmente se considerarmos os exemplares de exposição da raça Persa, que apresentavam características flat-face muito mais acentuadas que anteriormente. No início do século 20, o Jardim Zoológico de Ancara iniciou um meticuloso programa de reprodução com a finalidade de proteger e preservar o que era considerado um tesouro nacional: o Angorá de pelagem branca pura. Uma das características mais valorizadas eram os olhos de cores diferentes, porém o único critério utilizado foi mesmo a cor da pelagem.

A raça foi levada ao Canadá em 1963 e foi aceita em 1973 pela Cat Fanciers Association (CFA). No entanto, apenas os exemplares brancos tinham reconhecimento até o ano de 1978. Hoje em dia, todos os clubes felinos dos Estados Unidos aceitam a raça Angorá em várias cores e padrões. Apesar da raça ainda não ser muito popular, os registros de novos filhotes estão em crescimento. Criadores turcos, no entanto, não reconhecem a versão americana do Angorá como uma verdadeira representação da raça original. De acordo com a opinião desses criadores, a versão americana do “Angorá Turco” é uma raça pura somente no papel.

Descrição e Aparência da Raça Angorá

Os gatos da raça Angorá tem tamanho médio, são muito elegantes, e apresentam uma linda pelagem semi longa. O branco e o laranja com dois tons têm sido tradicionalmente a cor mais representativa dos Angorás turcos. Foi a única cor aceita no início de sua criação, no entanto, todas as cores são aceitas atualmente, com exceção daquelas que demonstram um eventual cruzamento com gatos siameses. As cores mais comuns além do branco são o preto, azul, tricolor e escama de tartaruga. Alguns exemplares podem apresentar olhos de cores diferentes; um azul, e outro verde, por exemplo.

Temperamento da Raça Angorá

O gato Angorá é dócil, brincalhão e amistoso. Gosta de companhia e costuma ser muito apegado ao dono. É um gato inteligente e carinhoso e bastante ativo durante toda a sua vida. Esse felino gosta de escalar para pontos altos a partir de onde observa os seus donos. É muito apegado ao seu dono, o seu comportamento parece com o de um cão. São animais carinhosos e inteligentes, mas não é fácil conseguir um exemplar, uma vez que suas ninhadas costumam ser muito pequenas.

Fonte: Blog Do Gato

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Por que os cães odeiam ficar sozinhos?


Mas por que isso ocorre?

Os cachorros são animais sociais, que carregam em seus genes a necessidade de viver em grupo. Os ancestrais do atual cão doméstico sempre viveram em grupo, o que garantia a sobrevivência de todos, já que, como diz o ditado, “a união faz a força”.
As caçadas eram feitas por membros do grupo, o que garantia a alimentação, a defesa de todos também era exercida por mais de um membro da “equipe”, garantindo-se, assim, a integridade do todo.
Hoje em dia, os cães que vivem ao nosso lado não necessitam destas atividades e funções, até porque muitos vivem em casas como o único membro da espécie canina por perto...
Mas o instinto de sentir-se parte de um grupo, sentir segurança ao estar inserido dentro de um grupo, ainda prevalece. E o fato do ser humano ser também um animal social facilitou bastante a convivência entre as duas espécies.
E, quando o cão, que estava muito feliz e relaxado com os donos, é deixado sozinho, certamente sentirá ao menos um desconforto.
Aqueles muito apegados aos humanos da casa, chegam a sofrer visivelmente, com demonstrações angustiantes: latidos em excesso, automutilação, destruição de objetos, apatia... Nestes casos, o nível de estresse do cãozinho atinge níveis preocupantes, podendo gerar a chamada síndrome da ansiedade de separação.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Por que os cães querem cheirar tudo que encontram pela frente?


O sistema de olfato dos cães é muito melhor que o nosso. É uma espécie de fonte de informação para eles. Os cachorros possuem cerca de 200 milhões de receptores para odores, enquanto os humanos possuem apenas 5 milhões. Por isso, eles são capazes de identificar odores que nós não percebemos. Eles conseguem, por exemplo, seguir os rastros de cheiro de pessoas após vários dias.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Raças de Gato: American Shorthair


O American Shorthair, ou Pelo Curto Americano, é uma verdadeira raça de trabalho. É conhecida pela sua longevidade, saúde, docilidade com crianças e cães, além da sua beleza e temperamento quieto. De acordo com a Cat Fancier’s Association, foi a 7ª raça mais popular nos Estados Unidos no ano de 2012.

História da raça American Shorthair

A raça American Shorthair tem origem nos gatos europeus levados pelos primeiros colonos aos Estados Unidos para proteger a carga do ataque de ratos e outros roedores. No entanto, acredita-se que não há uma grande variedade de raças misturadas na formação do American Shorthair. Muitos desses gatos entrecruzaram-se, e desembarcando no Novo Continente, acabaram por desenvolver características distintas de seus ancestrais para ajudá-los a lidar com a nova vida e com as diferenças climáticas. A criação da raça tal qual conhecemos hoje, começou no início do século 20 através de um programa de reprodução seletiva que visava o desenvolvimento das melhores qualidades desses felinos.

O American Shorthair é aceito como raça pura pelas associações e clubes como a The Cat Association International (TICA) e a Cat Fanciers Association (CFA), e é reconhecida por todas as associações de gatos dos Estados Unidos. Originalmente chamado de Domestic Shorthair, ou Gato Doméstico de Pelo Curto, a raça foi renomeada em 1966 para melhor representar sua origem e para diferenciá-lo de outros gatos domésticos de pelo curto que tem aparência semelhante.

Descrição e Aparência da Raça American Shorthair


Resistente, esta raça tem seu corpo muito bem proporcionado, forte, ágil, balanceado e simétrico. Seu corpo é mais comprido do que alto, de tamanho médio para grande. As fêmeas devem ser menos robustas em todos os aspectos, e devem ser premiadas igualmente, se as proporções gerais estiverem de acordo. Os olhos do gato American Shorthair são grandes e amendoados, brilhantes e alerta. A distância entre os olhos deve ser de, pelo menos, o equivalente a um olho. Os cantos externos dos olhos são levemente mais altos que os cantos internos. A pelagem do gato American Shorthair é curta, e de textura dura. Variações na grossura dos pelos são permitidas de acordo com a região e estação do ano. A pelagem é densa o suficiente para proteção do tempo, frio e cortes superficiais na pele.

Fonte: Blog Do Gato

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Alimentação Canina





Os cães gostam de rotina e, se a dieta for bem balanceada, não há mal em lhes dar sempre o mesmo alimento, à mesma hora, a vida toda.

Mudar o sabor ou a textura da comida, passando da ração seca para a semi-úmida ou a enlatada, pode agradar a alguns cães, mas pode provocar diarreia em outros.
Uma opção é manter a alimentação costumeira, mas adicionar suplementos minerais e vitamínicos.
Estes costumam ter gosto bom, podendo ser usados como recompensa durante o treinamento, ao mesmo tempo que suprem uma possível carência natural.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Raças de Gato: Cornish Rex


O Cornish Rex é um gato doméstico originário da região de Cornwall, na Grã-Bretanha. É considerado um excelente animal de estimação. De aparência exótica, a raça tornou-se muito popular em diversas partes do mundo. O gato Cornish Rex é fequentemente comparado as raças de cães Greyhound, por seu aspecto distinto, formato do corpo alongado, e pela corrida similar ao “galope” destes lebréis.

Descrição e aparência da raça Cornish Rex

O corpo do Cornish Rex tem formato alongado, de tamanho médio. Outra característica singular, é que o Cornish Rex não apresenta as camadas externas da pelagem comuns a outras raças de gatos. Os gatos dessa raça possuem apenas um fino e macio sub-pelo. Esta característica da pelagem faz do Cornish Rex um gato que vive melhor em ambientes fechados do que fora de casa, já que não suporta temperaturas muito baixas e não é capaz de manter sua temperatura corporal em climas mais frios. Os gatos da raça apresentam uma ampla variedade de cores e padrões definidos pelo standard. As mais comuns são branco, preto, chocolate, laranja, azul, lilás, creme, além de todas as formas de tabbies, bicolores, casco de tartarua (tortoiseshell), e padrões colourpoint comuns a raça Siames.

Temperamento da raça Cornish Rex

O Cornish Rex é gato afetuoso e apegado ao dono. Não é um gato tímido, nem mesmo com estranhos. Gosta de estar sempre por perto e é considerado um gato extremamente ativo. O Cornish Rex é um gato muito curioso, aventureiro e inteligente. Gosta de correr, fazer acrobacias e brincar com outros gatos. É uma excelente companhia para as crianças e outros animais de estimação. É uma raça conhecida por ser capaz de adaptar-se facilmente a novas situações, e sempre que tiver a oportunidade vai explorar novos territórios e investigar áreas desconhecidas. É plenamente capaz de saltar por cima dos móveis da casa, subir na geladeira, examinar lugares diferentes como a máquina de lavar, etc.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Raças de Gato: Bengal – Gato de Bengala


O Bengal é uma raça relativamente recente, descendente direto do leopardo asiático, ou gato-leopardo. O leopardo asiático é um gato selvagem encontrado principalmente no sudeste da Ásia. Também conhecido como Gato de Bengala, trata-se de uma raça híbrida, que tem uma aparência selvagem devido as suas origens, mas, ao mesmo tempo, apresenta o temperamento gentil dos gatos domésticos.

História da raça Bengal – Gato de Bengala

A primeira notícia que se teve do cruzamento de um gato doméstico com um leopardo asiático, foi através de uma publicação em uma revista científica belga, no ano de 1934. Algumas anos mais tarde, um artigo japonês sobre gatos domésticos foi publicado sobre um exemplar que foi mantido como animal de estimação. Mesmo após tornar-se uma raça relativamente popular, contando com mais de 60 mil registros, nem todas as associação e clubes felinos aceitam o Bengal como raça, pois muitas dessas entidades não aceitam o registros de animais híbridos.

Descrição e aparência da raça Bengal – Gato de Bengala

O Bengal, também conhecido como Gato de Bengala, é um gato de tamanho médio a grande, musculoso, robusto, apresentando formato de corpo alongado. Os olhos do gato Bengal são grandes, ligeiramente oblíquos e tem formato ovalado. Todas as cores são aceitas, com exceção do azul e do azul-claro. A cauda do Bengal apresenta comprimento médio, larga na base, afilando em direção a ponta. A pelagem da raça é curta, muito macia, abundante, brilhante e sedosa.

Apresentando um tamanho de médio a grande, o Bengal é uma raça com peso entre 5,5 a 9 Kg, pelo curto e estrutura óssea forte. A cabeça da raça Bengal é relativamente grande, ligeiramente mais longa do que larga e com contornos arredondados. As orelhas tem tamanho pequeno, são arredondadas na ponta e pontiagudas. De perfil, a cabeça apresenta uma ligeira curvatura da fonte até à cana do nariz. As maçãs do rosto são elevadas e destacadas e o focinho é largo e cheio.



Temperamento da raça Bengal – Gato de Bengala

O temperamento do Bengal assemelha-se ao de qualquer outra raça. No entanto, como trata-se de um animal híbrido, somente após a terceira geração que o Bengal adquire um temperamento mais suave, e próximo ao dos gatos domésticos. Em geral, os animais pertencentes às primeiras três gerações (F1-F3) são reservados para fins reprodutivos, e somente os exemplares da quarta geração em diante (F4) são mantidos como animais domésticos.

Fonte: Blog Do Gato

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dr.Google: cuidado com o seu uso


Nos dias de hoje, todos os profissionais, especialmente os da área da saúde, sofrem do mal do Dr. Google. Você deve estar se perguntando o que é este mal, certo? Não é necessariamente algo ruim, pode até ter efeitos positivos e importantes se bem utilizado. Atualmente, como a grande maioria da população, especialmente a mais jovem, tem acesso à internet, sempre que surge uma dúvida, antes mesmo de procurar um profissional de saúde, o internauta não resiste e dá uma “checadinha” nas ferramentas de busca da internet, sendo que a mais procurada é o Google, na tentativa de antecipar esclarecimentos sobre a doença ou distúrbio que o animal está apresentando.
A questão é que a população leiga não tem como absorver (no sentido de compreender) as informações ali contidas de forma clara e objetiva criando, na maioria das pessoas que têm este hábito, uma condição de importância para o problema que pode ser aquém do que deveria ter em relação à situação. É comum chegar ao consultório proprietários de animais transtornados porque tiveram acesso à informações inadequadas de uma doença que, muitas vezes, nem tinha tanta gravidade. O inverso também pode acontecer, ou seja, donos de pets podem deixar de levar seu animal ao médico veterinário por terem buscado na internet os sintomas e associarem com doenças que julgam pouco importantes.
O problema do Google Geral, como também pode ser chamado, é que nem sempre as informações que aparecem em sua tela são de qualidade ou confiáveis, pois a internet aceita tudo, não possui um filtro de informações. Quanto ao Google Acadêmico a situação é pior, pois ainda que as informações sejam confiáveis, são acessadas através de trabalhos ou publicações científicas, sendo que estes exigem uma análise muito técnica para a sua compreensão. Para um leigo, o acesso a tais textos pode levar a um julgamento ou ideia equivocada sobre o tema em questão.

E quanto ao lado bom, existe?
Sim, existe. Atualmente os profissionais têm que estar não somente bem formados com relação às suas especialidades, mas também informados e atualizados, pois com certeza o cliente internauta, assim que puder, vai testar o seu conhecimento. Por isso, meu conselho é: se seu pet está doente ou com alguma alteração de comportamento, corra para um médico veterinário e não confie apenas na internet para dar o diagnóstico da doença de seu animal. Afinal, sua responsabilidade é grande, e pode lhe custar uma vida! Pense nisso.

Dr. Marcos Eduardo Fernandes
Médico veterinário homeopata
www.marcosfernandes.vet.br
meduardo@usp.br
CRMV- SP 7.287

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Raças de Gato: Azul Russo


O Azul Russo, conhecido nos país de língua inglesa como Russian Blue, é, como o próprio nome sugere, uma raça de origem russa, desenvolvida principalmente na Rússia e na Escandinávia. Não deve ser confundido com os azuis ingleses, que são na verdade, uma variação de pelagem azul do British Shorthair.

História da raça Azul Russo

O Azul Russo é uma raça natural que pode ter se originado no porto de Arkhangelsk, na Rússia. Acredita-se que os marinheiros levaram os Azuis Russos das Ilhas Arcanjo para a Inglaterra e Norte da Europa na década de 1860. A primeira vez que foi visto fora da Rússia foi em 1875 no Palácio de Cristal, na Inglaterra. Nas exposições de beleza, o Azul Russo competia em uma classe que incluia todos os outros gatos azuis até 1912 e, a partir de então lhe foi atribuída sua própria classe.

A raça foi desenvolvida principalmente na Rússia e na Escandinávia até depois da Segunda Guerra Mundial. Antes disso, a falta de Azuis Russos levou a cruzamentos com os gatos Siameses. Apesar dos Azuis Russos estarem nos Estados Unidos antes da guerra, foi apenas no período pós-guerra que os criadores criaram o moderno Azul Russo que é conhecido hoje. Isso foi feito através da combinação das linhagens dos azuis escandinavos e azuis ingleses. Hoje em dia, os siameses não são mais necessários para originar a raça. Infelizmente para os criadores dos gatos de pelo curto de cor cinza ou azul, gatos dessa cor são mais frequentes em raças mistas. Durante os anos 1970, um Azul Russo branco (o chamado Russo Branco) foi criado pelo australiano Mavis Jones através do cruzamento de um Azul Russo com um gato doméstico branco. No final de 1970, os russos brancos e russos cores pretas foram aceitos por criadores de gatos na Austrália como gatos russos (em classes diferentes). No entanto, na América do Norte, a Cat Fanciers Association não reconhece estas variações do Azul Russo.

Descrição e aparência da raça Azul Russo


De olhos verdes brilhantes, quase sempre de tonalidade escura, o Azul Russo é uma raça de gato de tamanho médio, podendo pesar entre 3,5 e 7 kg quando adulto. Em geral, os machos são um pouco maiores do que as fêmeas. Azuis Russos apresentam pelo curto, geralmente tem olhos verdes e tem sido utilizados de forma limitada para criar outras raças (como por exemplo o Havana Brown) ou alterar raças existentes (como o Nebelung).

O gato Azul Russo apresenta uma pelagem dupla, curta, macia e de cor azul-acinzentada, com sub pelo macio e suave. Devido ao tipo de pelagem mais grossa, similar a do Chartreux, o Azul Russo é tido como um gato que pode ser melhor tolerado por pessoas portadoras de alergias leves ou moderadas. Especula-se que o Azul Russo produz menos glicoproteína Fel d1, uma fonte de alergia de gato. A grossa pelagem também pode prender os alérgenos mais perto da pele do gato, o que teoricamente pode proporcionar um relacionamento menos problemático com pessoas alérgicas.

Temperamento da raça Azul Russo

O Azul Russo é um gato tranquilo, dócil e muito sensível. É considerado um gato inteligente, capaz de aprender e criar laços afetivos com seus donos. Ativo e curioso, o gato Azul Russo é brincalhão, de maneira geral gosta de brinquedos mas é um gato reservado com pessoas estranhas à família. Costuma se dar bem com outros gatos e também com outros animais de porte pequeno, como cães e furões.

É considerado um animal inteligente e curioso. Sensível às emoções humanas, gostam de brincar com uma variedade de brinquedos e desenvolver laços leais com seus entes queridos. O Azul Russo se dá bem com outros animais de estimação e crianças. São tranquilos e miam ocasionalmente. São animais limpos, que normalmente são reservados com estranhos, a menos que sejam criados em uma família ativa. Eles gostam de brincar com outros animais de pequeno porte, como cães, gatos e furões.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Higienização auricular: mais que uma prova de amor


Ter um animalzinho em casa é uma grande responsabilidade, principalmente no quesito saúde. Tanto o cachorro quanto o gato estão sujeitos a vários microrganismos que causam doenças como a otite, uma inflamação no ouvido que, quando não tratada corretamente, pode levar à surdez. Naturalmente, os ouvidos de cães e gatos apresentam bactérias e fungos que em condições normais não trazem dano algum. Mas o aumento de umidade, a falta de ventilação adequada, irritações ou traumas são fatores que contribuem para a proliferação de bactérias e fungos e, consequentemente, o aparecimento dessa inflamação. A simples limpeza pode prevenir a otite. Já nos casos mais graves, a técnica de lavagem otológica faz-se necessária. Nos casos crônicos é necessário o uso de medicação apropriada e, somente em algumas situações, a cirurgia torna-se uma opção.
Entre as causas que podem levar à otite estão o excesso de produção de cera no ouvido e também alergias e doenças de pele. Entretanto, não há motivo para pânico, pois existem alguns cuidados específicos que, se seguidos, podem prevenir e proteger nossos pets de tais problemas. São eles:

- Na hora do banho, proteja os ouvidos do seu animalzinho com um chumaço de algodão seco. O objetivo é evitar a entrada de água no conduto auditivo, ambiente ideal para proliferação de bactérias e fungos.

- Evite arrancar os pelos que nascem no interior dos ouvidos (prática comum em alguns locais de banho e tosa).

- Promova limpeza para a retirada do excesso de cera com produtos apropriados uma vez por semana ou a cada 15 dias, que pode ser realizada após o banho. A limpeza deve ser feita com a aplicação de um produto próprio para esta finalidade (um ceruminolítico), produto este que vai agir dissolvendo a cera, ajuda a reduzir a umidade, hidratando o conduto e tirando o mau cheiro; a limpeza deve ser feita 10 minutos após a aplicação do produto, com um algodão no dedo que é introduzido no canal auditivo para remover o produto e a cera dissolvida; faça suaves movimentos de rotação para a limpeza do conduto. Com algodão e o dedo você nunca machucará seu amigo. NUNCA use hastes flexíveis, porque você pode machucá-lo!

- Fique atento aos sinais iniciais da otite: coçar a região do ouvido e sacudir a cabeça com frequência.

- Consulte um veterinário que irá identificar a causa da doença e indicar uma medicação de uso tópico (no interior dos ouvidos), que pode ser complementada por medicação oral, caso seja necessário. O exame citológico é primordial para o tratamento da doença.

Dr. Aristeu Pessanha Gonçalves – Clínica, Cirurgia Geral e Saúde Pública.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Raças de Gato: Chartreux


O Chartreux é uma raça francesa de médio porte e pelagem curta. A raça lembra o British Shorthair, por apresentar a mesma cor azul acinzentada da pelagem, característica de ambas as raças. O gato Chartreux, é conhecido por ser um gato silencioso e discreto, menos falador que a maioria dos felinos, mas muito ronronante, sendo que raras vezes se ouve miar. Conhecido pelo seu sorriso enternecedor, demonstra simpatia e docilidade com seus familiares.

Descrição e aparência da raça Chartreux

Com um corpo forte, robusto e porém musculoso, o Chartreux é um gato extraordinário. Apresenta uma cabeça grande e arredondada mas não esférica. O maxilar é forte, as bochechas são cheias, sendo que os machos adultos têm bochechas maiores. A testa alta, macia mas não abaulada. O nariz se apresenta em linha reta com tamanho e largura médios, com um ligeiro stop ao nível dos olhos. O focinho é pequeno se comparado à cabeça, estreito e afilado com ligeiras almofadas. Demonstra uma expressão doce e sorridente. O pelo da raça é de curto à médio, de textura ligeiramente lanosa e com uma cor uniforme desde a raiz. É um pelo fofo, muito macio. A cor é cinza azulada e pode variar entre cinzento mais claro ou mais escuro, apresentando-se uniforme desde a raiz. O brilho do pelo é percebido através das pontas prateadas.

Temperamento da raça Chartreux

Bastante calmo e extremamente tolerante, é bastante dedicado e apegado à sua família, demonstrando um enorme carinho e simpatia. É também sociável, simpático e adapta-se rapidamente às mudanças. O Chartreux é um gato que necessita de muito espaço para se exercitar, pois adora correr pela casa sempre na brincadeira com o seu dono ou com um simples brinquedo. Para ele, um pouco de exercício frenético a um ritmo alucinante, pelo menos uma vez por dia é mais do que suficiente para se sentir o gato mais feliz e alegre do mundo. Adora naturalmente, chamar a atenção e ser acariciado mas não gosta de se sentir preso.

O Chartreux é um gato dócil, afetuoso, amável, brincalhão, com uma forte personalidade e muito independente. Com o seu olhar doce e pelo lanoso, cativa qualquer um logo no primeiro instante. É conhecido por apresentar algumas qualidades típicas de um cão, seguindo o seu dono para onde quer que ele vá e acompanhando-o nos momentos mais alegres e nos mais tristes, também. Demonstra, assim a sua enorme devoção e carinho, podendo ressentir-se bastante numa ausência prolongada do dono.

É considerado um amigo fiel e um ótimo guardião. Apesar da sua aparência calma é dotado de uma extrema inteligência e não dispensa uma bela caçada.
É muito silencioso e sensível, pois não gosta de demonstrar os seus sentimentos, e raras vezes se ouve miar. É o gato menos falador de todas as raças, mas em contrapartida, contempla-nos com os seus eternos e constantes ronronares. Demonstra grande afetividade pelo seu dono, manifestando a sua felicidade e alegria.
No entanto, é importante que seus donos estejam sempre atentos, pois é um gato que prefere sofrer em silêncio.

Os gatos da raça Chartreux são bastante tolerantes e sociáveis, mas preferem viver num ambiente calmo. Não gostam de ruídos estranhos e barulhos altos, e não toleram discussões muito menos gritos, o que pode facilmente assustá-los. É um gato que necessita de muito espaço para se exercitar, pois adora correr pela casa sempre na brincadeira com o seu dono ou com um simples brinquedo. Para ele, um pouco de exercício pelo menos uma vez por dia é mais do que suficiente para se sentir o gato mais feliz e alegre do mundo. Adora naturalmente, chamar a atenção e ser acariciado, mas não gosta de se sentir preso.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Relógio felino: orientação sem hora marcada


A complexidade da linguagem humana nos permite uma gama igualmente complexa de pensamentos, inclusive os mais abstratos. Podemos categorizar informações e agrupá-las seguindo critérios que nos fazem sentido, podemos planejar nosso futuro, por exemplo, na quinta-feira às 14h00.
Sem uma linguagem sintática como a nossa, os animais têm seu pensamento muito mais preso ao concreto, ao imediato. Então, um gato é capaz de planejar meticulosamente a captura de um rato, mas, para ele, não faz muito sentido planejar o que fará no próximo mês, ou ter a consciência de que está estressado e planejar tirar férias no meio do ano. Então, como o gato marca a passagem do tempo? O tempo faz sentido para um gato?

Relógios biológicos

Os gatos, como todos os outros animais, inclusive os seres humanos, possuem relógios internos que acompanham a passagem do dia e das estações, que influenciam muitos comportamentos.
As alterações diárias de luz estão relacionadas com a rotação da terra em seu próprio eixo, produzindo os períodos do dia e da noite. Elas influenciam comportamentos como os períodos de sono e vigília, regulação térmica, produção de hormônios e os processos digestivos.
A genética de cada espécie animal determina de que forma elas serão afetadas. Os gatos sempre serão animais noturnos, sempre serão mais ativos durante a noite e vão preferir se alimentar ao entardecer e ao amanhecer. É muito provável encontrar um gato dormindo no meio da tarde. Ele não precisa olhar no relógio que está na parede para saber quando é hora de dormir ou de comer. Ele acerta seu relógio interno com as horas através da luz do dia.
As alterações sazonais da quantidade diária de luz estão relacionadas com o movimento anual da terra ao redor do sol, produzindo dias mais longos no verão e mais curtos no inverno. Quanto mais próximo estivermos das regiões polares, maior será a influência da sazonalidade no comportamento dos bichanos. As fêmeas felinas entram no cio principalmente na primavera e no verão, quando os dias são mais longos, bem como os machos têm uma maior produção de testosterona neste mesmo período. Aqui o relógio interno diz que é hora de procriar.

Aprendizado por associação

Uma forma de planejar o futuro é pensar em eventos que se repetem periodicamente, por exemplo, toda terça, uma vez por mês, ou todas as manhãs. Para que um gato possa perceber a repetição de um evento, tem que associá-lo a algum acontecimento ou situação que se repete junto com esse evento. Além disso, é necessário que o evento faça sentido para o gato, que seja do interesse dele.
O interesse de um gato por um evento depende das relações sociais que ele estabelece com seu dono, com as visitas e com outros animais.
Um macho não castrado que gosta de sair para encontrar ou brigar com outros gatos durante a noite estará desesperado para sair de casa quando anoitece, afinal, está na hora de encontrar os “amigos”. Um gato castrado pode não ter esse hábito e, embora ele também perceba o anoitecer, ele não tenta sair de casa.
Os eventos que ocorrem com periodicidade podem servir como dicas para o gato: saída para o trabalho, retorno à casa, cozinhar as refeições, ir à academia, à escola ou presença semanal de uma faxineira. Por exemplo, um gato pode perceber o final de semana porque seu dono não sai para o trabalho ou porque ele acorda muito cedo durante a semana e dorme até mais tarde no fim de semana.
Se o alimento do gato fica guardado no armário da cozinha, é bastante provável que o gato vá para este ambiente sempre que você toma o café da manhã ou prepara o jantar.
Se o gato não gosta das mudanças que o dia de faxina provoca na casa, você perceberá que neste dia ele “desaparece”. Fica entocado em um canto e não sai de lá. Por outro lado, se uma das funções da faxineira nesse dia for alimentar o gato, pode ser que ele comece a esperar por ela na porta.

Todas as manhãs das quartas-feiras faço o adestramento de dois cães em uma casa com sete gatos. Este é o único dia da semana no qual a proprietária não vai à faculdade pela manhã. Uma das gatas, que adora participar da aula, apenas neste dia, fica grudada nos cães. Sempre que chego, ela está ao lado deles e acompanha toda a aula.
Claro que este raciocínio não necessariamente é consciente por parte da gata; ela simplesmente se dá conta que estou para chegar e fica junto com os cães.
Perceber quando um gato se dá conta ou não da repetição de um evento no tempo não é uma tarefa muito fácil, pois, mesmo que ele perceba que um determinado evento ocorre em um determinado dia, se aquele evento não for do seu interesse, ele não mudará em nada seu comportamento.
Os outros seis gatos da casa não mudam seu comportamento no dia em que os cães são adestrados. Eles podem ou não ter percebido que estou para chegar naquele dia, mas, mesmo que tenham percebido, não alteraram seus hábitos em função disso.

Claudia Terzian é veterinária, faz parte da Cão Cidadão e ministra aulas de adestramento em Curitiba-PR.
www.caocidadao.com.br
cterzian@terra.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Você sabia que a partir dos 5 ou 7 anos seu pet já é idoso?


Com a idade, cães e gatos precisam de cuidados especiais, pois seus órgãos não funcionam como antes

Aos sete anos de idade gatos e cães de pequeno e médio porte já são considerados senis. Para as raças gigantes, a senilidade chega mais cedo, a partir dos cinco anos de vida. Assim como ocorre com a saúde dos humanos na terceira idade, cães e gatos idosos necessitam de cuidados especiais, pois seus órgãos não funcionam com a mesma eficiência da juventude. Segundo a Dra. Elaine Pessuto, médica veterinária e diretora do CETAC - Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária, é nesta fase de vida que a realização de exames deve ser mais constante. “Os check-ups devem ser feitos em qualquer idade, porém, com o passar do tempo, a frequência deve ser alterada. Dessa forma conseguimos descobrir doenças crônicas precocemente e tratá-las a tempo”, revela a médica veterinária.
A regularidade depende da predisposição racial ou da existência de alguma doença, mas em caso de animais saudáveis, o recomendado é pelo menos a cada seis meses.
Cuidados com a nutrição, com o funcionamento do coração, do sistema hepático e renal devem ser encarados como uma necessidade neste período da vida do animal. “Com o passar do tempo, os nossos velhinhos vão adquirindo necessidades diferentes, seus órgãos vão envelhecendo e suas funções podem ficar deficientes. Muitos animais possuem problemas de coluna ou articulares, que doem mais no inverno, por exemplo. Assim, toda e qualquer mudança no comportamento ou mesmo na rotina dos animais deve ser comunicada ao veterinário. Ele será capaz de orientar quanto ao manejo ou até mesmo quanto ao tratamento de problemas crônicos”, alerta a Dra. Elaine Pessuto.
Embora benéficos para a saúde em qualquer idade, os exercícios devem sofrer alterações, principalmente em casos de animais com problemas ortopédicos. “Cães com problemas ósseos, articulares e cardíacos devem ter sua condição avaliada e sua disposição também. O cão não deve ser forçado ou exposto ao excesso”, ressalta.
Além dos exames e da rotina de exercícios, a alimentação é outro fator que merece atenção em pets senis. “É importante evitar fontes excessivas de gordura e proteína e lembrar sempre que cada indivíduo é único e, como tal, deve ser acompanhado, ou seja, existem dietas, tratamentos e manejo específicos para cada problema. Devemos buscar o envelhecimento saudável do nosso cão ou gato. Isso é mais uma prova de amor e cuidado”, finaliza a Dra. Elaine Pessuto.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Raças de Gato: Burmês – Burmese


Esta raça de gato é originária da Tailândia (antigo Sião) e de Burma (Myanmar), sudeste do continente asiático. O gato Burmese, ou Burmês não deve ser confundido com o Birmanês, conhecido popularmente como gato Sagrado da Birmânia (Sacred Cat of Burma). São na realidade, duas raças distintas.

História da raça Burmês

Os primeiros exemplares da raça Burmês foram levados para a América à partir de 1930, e com o passar do tempo houve uma distinção entre dois sub-grupos, os burmeses americanos e os britânicos. Apesar de que a maioria das entidades responsáveis pelos registros da raça não reconheçam dois grupos distintos, algumas entidades referem-se ao ao tipo britânico como Burmese Europeu. No início, os gatos burmeses eram exclusivamente de cor marrom escuro (sable ou zibelina), mas após anos de cruzamentos e aprimoramento genético, criaram uma enorme variedade de cores e padrões. As associações, no entanto, aplicam regras diferentes no que diz respeito a esses padrões, e quais exemplares podem ser considerados como burmeses.

A partir da década de 1950, países Europeus começaram a importar os gatos burmeses da Grã-Bretanha e como resultado, a maioria dos países basearam o padrão da raça no modelo britânico. Os gatos dessa raça são amplamente utilizados para o desenvolvimento de outras raças de gatos domésticos, como por exemplo o Bombay, o Tonkinese, entre outras.

Descrição e aparência da raça Burmês


Como consequência do desenvolvimento da raça separadamente na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, os burmeses europeus diferem dos americanos. Os exemplares britânicos tendem a ter uma aparência mais oriental, apresentando um rosto de formato mais triangular, enquanto os americanos tem aparência mais atarracada, apresentando um formato mais arredondado no rosto, na cabeça, nos olhos e nos pés, além de terem bochechas mais cheias, lembrando a aparência de um cão da raça Pug.

Diferenças a parte, o Burmês é uma raça de gato inteligente, de médio porte, com pelagem curta e sedosa. Os gatos adultos podem apresentar entre 4 e 6 kg, aproximadamente. De acordo com o standard da raça, os olhos do Burmese apresentam coloração em tom de amarelo ou ouro. A pelagem da raça é brilhante e sedosa. A coloração era originalmente marrom-escuro (sable ou zibelina), mas anos de cruzamentos seletivos produziram uma grande variedade de cores e padrões. As cores e padrões mais conhecidas e mais aceitas pela maioria das associações internacionais são, além do zibelina (sable), o Azul (cinza), chocolate (champagne), lilás (prateado), vermelho, creme, marrom casco de tartaruga (brown tortoiseshell), chocolate casco de tartaruga (chocolate tortoiseshell) , lilás casco de tartaruga (lilac tortoiseshell) e azul casco de tartaruga (blue tortoiseshell).

Temperamento da raça Burmês

É, sem dúvida, um gato muito sociável, dócil com humanos e gosta de permanecer na companhia do seu dono. O gato Burmês se adapta facilmente dentro de casa e a proximidade com a família o torna mais apegado e carinhoso. É um gato brincalhão, costuma se dar muito bem com crianças e cachorros. Não são tão independentes quanto outras raças de gatos, gostam e precisam da atenção da família e de seus donos. Não são, portanto, adequados para famílias que ficam muito tempo fora de casa pois não suportam longos períodos sem companhia humana.

São conhecidos por manter seu temperamento típico de filhote mesmo depois de adulto e demonstram muitas características que se assemelham as dos cães, pois são capazes de aprender truques, buscar bolinhas arremessadas pelos seus donos, etc. Assim como o Siamês, os burmeses são muito vocais, mas apresentam um miado mais doce e suave. O Burmês é considerado um gato capaz de manter um ótimo relacionamento com crianças e outros pets, como outros gatos e cães. Costumam gostar de viver em ambientes fechados e acabam se tornando mais carinhosos se mantidos dentro de casa.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Obesidade – A vilã da vez


“O exagero no oferecimento de guloseimas, muitas delas não específicas para os animais - como pães, doces, biscoitos e até restos de comida - também beneficia o desenvolvimento da obesidade”

Alguns donos acreditam que a obesidade em gatos não é um problema sério e sim sinal de boa saúde. Dentro dessa teoria completamente equivocada esconde-se primeiro a responsabilidade do próprio dono como causador da obesidade de seus animais e, segundo, as doenças que podem se transformar em crônicas e até levar o animal a óbito. Tudo que é demais é ruim, já diz o velho ditado. O exagero no oferecimento de guloseimas, muitas delas não específicas para os animais - como pães, doces, biscoitos e até restos de comida - também beneficia o desenvolvimento da obesidade. Nem por isso os petiscos específicos para animais podem ser oferecidos à vontade. Em excesso eles também são prejudiciais à saúde. Conversamos com a Dra. Márcia Marques Jericó, especialista em doenças endócrinas e metabólicas em cães e gatos sobre esse tema. Confira!

RPG - No seu ponto de vista, a obesidade está ligada ao oferecimento exagerado de guloseimas?
Dra. Márcia - Está claro, por inúmeros estudos já realizados, que a obesidade está diretamente relacionada ao oferecimento exagerado de guloseimas. Os petiscos, ou guloseimas, apresentam elevado teor calórico, uma vez que são palatabilizados com gorduras e açúcares.

RPG - Além da obesidade, quais outros problemas podem surgir? Quais os mais graves?
Dra. Márcia - Problemas ortopédicos (doenças articulares degenerativas e hérnias/extrusões de disco intervertebrais), problemas cardiovasculares (hipertensão e hipóxia de miocárdio) e metabólicos (síndrome metabólica, diabetes e arteriosclerose). E todos são graves, cada um a sua maneira.

RPG - Existe algum tipo de petisco que pode ser oferecido aos pets sem problemas? E qual a quantidade e frequência?
Dra. Márcia - Os petiscos ideais são aqueles pobres em gorduras e açúcares. Devem ser fornecidos na menor frequência possível, não podendo substituir a alimentação, e o ideal é usá-los sempre como forma de premiação.

RPG - Alguns donos simplesmente não resistem às caras “pidonhas” de seus bichinhos, sobretudo na hora das suas refeições. A desculpa, quase sempre, é a de que: “Coitadinho, ele vai ficar com vontade”... Isso é real?
Dra. Márcia - Como já me disse um proprietário certa vez: “Sabe o que engorda o meu animal, doutora? É o ‘coitadinho’...” Se o proprietário não resiste aos apelos do animal, o correto é não estar junto com ele no momento das refeições.

RPG - 5 razões médicas para que os donos digam “Não!” às guloseimas
Dra. Márcia - Aumento do colesterol, aumento dos triglicérides, diabetes mellitus, hipertensão e obesidade.

RPG - Os petiscos próprios para cada espécie podem ser oferecidos aos animais sem restrição?
Dra. Márcia - De maneira alguma! Os petiscos devem ser oferecidos com parcimônia.

RPG - Depois de mal-acostumado aos mimos alimentares proporcionados por seus donos, o que pode ser feito para reverter essa situação?
Dra. Márcia - Simplesmente promover as mudanças de hábitos alimentares, com restrições ao fornecimento excessivo de guloseimas. Os animais logo se habituam e as mudanças benéficas em seu estado geral serão observadas de imediato.

RPG - Muitos donos acham lindo ter gatos gordinhos – para esses donos gordura é sinônimo de saúde. O que a Sra. diria sobre isso?
Dra. Márcia - Posso dizer que indivíduos obesos, inclusive gatos, não têm longevidade, isto é: vivem pouco. É melhor que os proprietários que acham que ser obeso é bonito reverem este conceito.

RPG - Como o dono pode identificar que seu amiguinho passou da gordura “saudável” e está obeso? Quais são os primeiros sintomas indicativos da doença?
Dra. Márcia - Primeiramente, não existe gordura saudável. Toda obesidade é mórbida... Percebe-se que o animal (gato ou cão) está obeso quando ele perde a linha da cintura (quando visto por cima) e quando apresenta depósitos de gordura nos flancos e na região esternal. Os primeiros sintomas são o cansaço fácil e a relutância à atividade física.


Profa. Dra. Márcia Marques Jericó, coordenadora do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi e coordenadora do Obezoo, grupo que estuda a obesidade em cães na Universidade Santo Amaro (SP).
marciajerico@anhembi.br

terça-feira, 24 de maio de 2016

Raças de Gato: British Shorthair


O British Shorthair, ou Pelo Curto Inglês, é provavelmente a mais antiga raça de gato de toda a Inglaterra, e certamente uma das mais populares. Há 2 mil anos, quando o Império Romano invadiu a Grã-Bretanha, ele levou com a sua tropa essa raça para combater os ratos que se espalhavam em território inglês. A primeira exposição desta raça ocorreu em 13 de março de 1871, no Crystal Palace, em Londres.

Descrição e aparência da raça British Shorthair

O gato British Shorthair é um excelente companheiro para a família. É um gato tímido, amistoso e afetuoso. O British Shorthair é um gato elegante, compacto, bem balanceado. A cabeça do gato British Shorthair é arredondada, com bom espaço entre as orelhas. O tamanho é de médio para grande, os olhos são grandes, redondos e bem abertos. Sua pelagem é curta, muito densa, rente ao corpo, e firme ao toque. O British Shorthair é uma raça de desenvolvimento lento. As fêmeas devem ser menos robustas que os machos em todos os aspectos. Prefere estar no chão, e não tem entre suas especialidades a velocidade, ou a agilidade.



Temperamento da raça British Shorthair

Os gatos da raça British Shorthair são descontraídos, de fácil trato, capazes de interagir com crianças e outros animais, a ponto de serem considerados gatos bastante tolerantes e pouco irritadiços. Apresentam, de maneira geral, caráter muito equilibrado e costumam se adaptar com facilidade a vida em ambientes fechados, podendo viver até mesmo apartamentos. Gostam de brincar com seus donos e familiares, mas não são considerados gatos que exigem atenção demasiadamente. É uma das raças preferidas pelos entusiastas dos felinos, seja por sua singular beleza, por seu temperamento ou por não exigirem muito cuidado com a pelagem, que não costuma embaraçar facilmente. Os donos e criadores de gatos desta raça sugerem que escovações ocasionais são suficientes para que ele fique bonito e não solte muito pelo. Também ficaram conhecidos por serem capazes de aprender pequenos truques, principalmente em função de sua notória inteligência, mas também por seu temperamento tranquilo e atencioso.

Fonte: Blog Do Gato