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terça-feira, 21 de março de 2017

Vitoriosos


Mamãe, seu filho poderá falar e dizer que a ama!
Seu filho poderá ir para a escola. E trabalhar.
Seu filho poderá ser feliz. Como eu sou.
Sim, haverá dificuldades pelo caminho. Mas qual mãe não as tem, não é verdade? 

Estas são algumas afirmações que compõem belo trabalho televisivo que homenageia o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado a 21 de março.
A data foi proposta pela Down Syndrome International porque esta data se escreve como vinte e um, barra, três ou três, traço, vinte e um, o que faz alusão à trissomia do vinte e um, que assinala a síndrome.
A primeira comemoração da data foi em 2006.
Em tempos em que a vida parece carecer de importância, em que qualquer resquício do que consideramos anomalia, incapacidade, passa a ser motivo para se desistir da vida, a mensagem é profundamente significativa.
Lembra-nos dos tantos que nascem, na Terra, assinalados pela Síndrome de Down e que superam as próprias dificuldades, triunfando.
As suas vidas são um atestado da força de vontade do espírito sobre a matéria. E de como o amor pode superar barreiras que parecem intransponíveis.
Eles são determinados, persistentes, carinhosos, grandes profissionais e muito competentes! E por trás de toda essa luta e garra, há com certeza uma mãe ou uma família amorosa e incentivadora.
São eles que fazem a grande diferença para essas criaturas especiais.
Como Débora Araújo Seabra de Moura, moradora de Natal, Rio Grande do Norte.
Estudou na rede regular de ensino e foi a primeira pessoa, portadora da Síndrome, a se formar no magistério, em nível médio, no Brasil, em 2005.
Fez estágio na Universidade Estadual de Campinas. Trabalha como professora assistente em um colégio particular tradicional de sua cidade.
Débora diz que, por vezes as crianças lhe perguntam: Tia, por que você fala desse jeito?
Sem crise, ela responde: “Minha fala é esta. Cada um fala de forma diferente.” Aproveita e explica que é portadora da Síndrome de Down e eles entendem.
Em 2013, Débora lançou um livro com fábulas infantis que têm a inclusão como pano de fundo.
A experiência de Pablo Pineda, ator e pedagogo é algo igualmente notável. Foi o primeiro portador da Síndrome de Down a obter um diploma universitário na Europa.
Tornou-se celebridade depois de atuar no filme Yo, también, de 2009, que narra a história de um agente social que se apaixona por uma colega de trabalho.
É um dos rostos mais conhecidos, na Espanha, de uma geração de jovens com Síndrome de Down que vem rompendo limitações pessoais, profissionais e acadêmicas.
Segundo ele, não existem pessoas não capacitadas, mas sim pessoas com capacidades distintas.
Para ele, a sociedade deve evoluir a um estágio de maior pluralidade, em que os portadores de Síndrome de Down não sejam tratados como crianças e possam desenvolver suas capacidades e independência desde cedo.

* * *

É de nos questionarmos: não são essas criaturas que nos ensinam, com sua vontade férrea que a vida vale a pena ser vivida, com o que nos ofereça?
Que não devemos desistir de nossos sonhos? Que podemos triunfar, se persistirmos?
Miremo-nos neles. Imitemo-los na vontade, na perseverança, na disposição de vencer.

Redação do Momento Espírita, com dados colhidos em
Em 6.6.2016.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Belinha Parte para o Plano Espiritual

 
Como algumas pessoas já sabem, Belinha não estava nada bem.
Estava com dor de barriga, não comia e quase não conseguia andar...
E se comia, acabava vomitando...
Na sexta quando acordei, estava bem pior, então fomos correndo para a Clínica Veterinária..
Fez raio X, exame de sangue e os resultados não foram nada animadores.
Em vez de melhorar, ela estava pior, principalmente o coração, que estava bem maior...
Tomou soro e medicamentos através dele.
Segundo a Médica Veterinária, o que a fez melhorar nos últimos dias, foi um tipo de esteroide que ela estava tomando.
Existem vários tipos e no caso da Belinha, era para dar forças, um "up".
Mas, é um medicamento que não deve ser a longo prazo e também, com o tempo, ele vai perdendo o efeito.
Lembrando que ele "não cura", apenas faz com que o paciente se sinta com mais energia...
Nos exames, principalmente no raio X, pude ver o quanto o corpinho dela estava pior...
Voltamos para casa, mas ela nada melhorou.
No sábado, ela estava pior... Continuava só bebendo água, mas quase não conseguia se manter em pé.
Por volta 17:30 ela começou novamente a ter diarreia e depois da segunda defecação, parou de se locomover completamente.
Coloquei-a em cima de um cobertor dobrado várias vezes, como se fosse uma caminha.
Ela começou a uivar de dor, defecar água e se urinar...
Só se mexia na hora de uivar, pois acredito que tinha muitas dores.
Não sei quantas vezes se urinou e defecou, perdi as contas de quantas vezes a limpei...
Tive que trocar o cobertor e coloquei tapetes higiênicos abaixo da cintura dela, para a urina e fezes, pois seria mais fácil de trocar...
Liguei para uma amiga que sugeriu que levasse ela a clínica, mas sábado de noite, está tudo fechado.
E na verdade, não sei explicar exatamente como, mas senti que era chegada a hora de sua partida e transportá-la num carro traria mais estresse, além de que, na clínica, com certeza a manteriam longe de mim...
Não foi fácil... Ela uivava de dor, se sujava toda, mas comecei a orar muito à Deus para que nos amparasse naquele momento. Principalmente, minha filha, que não a deixasse sofrer muito...
Eu nunca tinha passado por nada parecido na minha vida...
Você ver alguém que ama sofrendo e você não podendo fazer nada...
É um sentimento horrível, de impotência... Eu não saberia descrever em palavras quantas coisas se passaram por minha cabeça...
A única coisa que me deu forças, foi minha fé em Deus! 
Eu fiquei ali, deitado ao lado dela, massageando sua barriguinha, conversando com ela, orando à Deus, até que às 19:34 ela deu seu último suspiro...
Chorei... Chorei de dor, mas chorei também por saber que ela estava livre daquele corpo que estava fazendo-a sofrer..
Mas, não vou mentir, naquele momento deixei minhas lágrimas correrem livremente... Deixei extravasar toda angústia e sofrimento de todos estes dias, semanas...
Se há algo que aprendi quando o Cão partiu, é que devemos colocar tudo para fora!!!
E foi o que eu fiz...
Fiquei ali com minha filha, fazendo carinho, chorando e agradecendo à Deus por ter colocado ela em minha vida por tantos anos...
Depois, mais calmo, peguei uma caixa que já tinha providenciado a dias atrás, coloquei uma tolha, deitei-a, cobri seu corpinho com outra toalha, mas só do pescoço para baixo.
Coloquei seu brinquedo predileto e pela manhã sai para comprar flores para colocar junto.
Parecia que minha menina estava dormindo...
No domingo à tarde, minha amiga e seu amigo vieram nos buscar e nos levar para o crematório...
Uma hora depois, eles ligaram avisando que ela tinha sido cremada às 16:05...
No dia 7 de outubro, a médica achava que ela não tinha um mês de vida...
Eu não sabia quando ou onde a passagem da Bel ia acontecer.
Então, providenciei uma caixa e a embrulhei com um papel que tinha folhes com vários tons de rosa...
Deixei a caixinha preparada, justamente se acontecesse como aconteceu, em casa e longe do horário de cremação, porque o corpo enrijece rapidamente e eu queria que minha filha ficasse linda, mesmo que ali só estivesse o corpo.
Como pai, me senti na obrigação de pensar em tudo e estar preparado para tudo.
Quero agradecer em especial à algumas pessoas muito queridas que me ajudaram muito: Erika, Mari, Kelly e Akito-San.
Agradeço de coração à vocês por toda ajuda!!! Podem ter certeza que jamais esquecerei!!!

Bom, talvez algumas pessoas achem estranho eu ter entrado em tantos detalhes, mas como eu sempre escrevo, o principal objetivo deste blog é poder ajudar através de minhas experiências, outras pessoas.
E eu creio que é em alguns detalhes que as pessoas aprendem mais, pois quando passamos por algo do tipo, muitos "pulam" os detalhes e nos deixam "às cegas"....

Vou ficando por aqui...
Abraços.

Wilson, Pingo e Hiro. 









segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Desabafar faz bem!!!


Alguns dias atrás, mandei um e-mail para alguns amigos(as), contando algumas coisa que andam acontecendo por aqui.
Todos(as) responderam com muito carinho e cada qual escreveu sua opinião, palavras de conforto e tudo mais.
Agradeço à todos(as) desde já.
Eu achei muito interessante, importante e legal, que cada um acabou escrevendo mais sobre algum assunto, me ajudando a pensar em várias coisas.
Em uma mensagem, uma amiga me disse que acha até que corajoso o fato de eu escrever aqui no Blog ou através de mensagens o que anda acontecendo aqui em casa.
Ela disse que nesses "pequenos desabafos", muitas vezes evitamos muitas doenças que podem ocorrer quando "guardamos tudo para nós".
Eu não acho que seja coragem, muitos hoje o fazem nas redes sociais, mas eu entendi o que ela quis me dizer e concordo.
Eu uso o Blog, porque meus amigos moram em sua maioria longe (fisicamente)  de onde estou.
Muitos em outras cidades, estados e até mesmo, país!
Além de que, cada um tem seu horário livre e o meu, é meio ruim rs Meu horário livre aqui no Japão, por exemplo, geralmente é de madrugada, quando estão todos dormindo...
Ai já entra no assunto que outra amiga abordou, o fato que escrevendo aqui, escrevo apenas uma vez e todos podem ler...
Para quem está nos últimos tempos com o horário meio que apertado, por causa do trabalho e afazeres, escrever apenas uma vez, ajuda bastante!
Eu creio que muitos saibam que esse Blog foi criado com o objetivo de ajudar outras pessoas com seus pets.
Não sou um especialista, apenas tento através desse espaço, contar minha experiência com meus pequenos de quatro patas, principalmente quando se trata de doenças, para ajudar de alguma forma alguém que esteja passando pela mesma situação.
Quando eu tinha meu 16 anos, lembro-me bem quando minha mãe me dava conselhos...
Eu sempre fui muito teimoso e dizia à ela que "temos que passar por certas coisas para aprendermos a lição".
Hoje, com meus 40, já digo que "inteligente é aquele que aprende com a experiência alheia"...
Nesses 8 anos de Blog, conheci diversas pessoas que nos procuraram ou por ajuda, ou para dividir sua experiência, por isso, com certeza, iremos continuar por aqui durante mais alguns anos... rs
Mas, esta postagem de hoje é mais para agradecer pelas mensagens que recebi de todos(as).
E dizer que não guardem para si seus problemas!!!
Conversem mais, falem mais, se comuniquem mais!!!
É importante para nossa saúde física e mental e muitas vezes ajudamos nosso próximo sem saber...

Abraços mil.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Belinha e o Câncer - Parte 2


Queridos(as) Amigos e Amigas,

venho hoje falar mais um pouco sobra a saúde de minha filhota Belinha.
Graças à Deus, ela reagiu com a ajuda dos medicamentos e está bem melhor.
Não está ainda 100%, mas muito melhor do que a duas semanas atrás!!!
Voltou a andar, faz charme e tudo mais rs
Ela continua com pneumonia, mas está quase curada. O remédio está fazendo efeito.
Seus rins continuam dando problema, mas estão bons ainda e está tomando medicação para isso também.
Ela está com uma doença no coração chamada Insuficiência Mitral. Quem quiser saber mais sobre essa doença, clique aqui.
Para quem não sabe, essa insuficiência provoca o aumento do coração.
Como escrevi no post anterior, isso está dificultando a respiração dela.
O coração continua grande, por isso à partir de hoje ela está tomando mais um medicamento para ajudar a diminuir o tamanho do coração.
Pelo tamanho e local que o coração está agora, está atrapalhando tanto a respiração, como está dificultando quando ela se alimenta também.
O câncer de mama está estagnado.
Os pequenos tumores que estão alojados nos pulmões continuam pequenos.
Ela não estava comendo, lembram?
Pois então, o médico falou para eu tentar dar peito de frango cozido e desfiado com batata doce.
Ela não comeu a batata doce, mas o frango, gostou bastante, mas não estava comendo muito.
Então, fiz tipo queijo branco caseiro e misturei.
Achei melhor fazer este queijo em casa, apesar de dar mais trabalho, porque acredito que assim tenha menos produtos químicos e sem sal, o que é importante agora para saúde dela.
Tudo sem sal!!!
Agora ela está comendo bem.
Só que um pouquinho de cada vez...
Acredito que seja por causa do coração. 
Eu quando estou em casa, vou dando de pouco em pouco, até a hora de eu ir dormir.
Depois acordo umas duas ou três vezes e dou comida para ela.
Tenho que ficar de olho... rs Porque quem conhece o Pingo, sabe que se eu bobear, ele come a comida dela em 5 segundos...
E agora tem o Hiro que também gostou de peito de frango... rs
Então, tenho que ficar bem atento... rs
O problema é o sono... rs
Acho que agora, vocês podem entender o porque de eu demorar a responder algumas mensagens... rs Prometo que vou responder!!! Só esperem mais um pouco por favor!!!
Agora, o que me deixou meio confuso e preocupado, foi o fato da médica querer operá-la...
Ela quer castrá-la e tirar três tumores grandes do lado esquerdo...
O corte vai pegar praticamente toda barriguinha dela...
Antes de mais nada, o coração tem que diminuir.
No tamanho que está agora, sem condições de operar...
Ela disse que a castração vai impedir que os tumores cresçam...
Mas, eu confesso que meio que perdi o chão.
Não sei ainda o que fazer...
A cirurgia é grande no caso dela e fico pensando se vale à pena arriscar...
Ela não vai ficar curada... E os tumores nos pulmões não poderão ser retirados...
Então, eu realmente não sei o que fazer...
Quero aproveitar para agradecer os comentários aqui deixados, os e-mail's e mensagens que todos(as) enviaram à nós!!!
Muito obrigado pelas palavras de apoio, as orações, os pensamentos positivos e tudo mais!!!
Irei responder à todos, podem ter certeza.
Mas, acho que nem preciso dizer que parei tudo para cuidar da Belinha.
Os dois médicos que estão cuidando dela deixaram bem claro que antes de tudo, é o amor e carinho que vão fazer com que ela tenha uma qualidade de vida boa!!!
Só não parei de trabalhar né?! rs
Mais um vez muito obrigado à todos(as) pelas energias positivas!!!
Vou ficando por aqui.

Abraços mil,

Wilson, Belinha, Pingo e Hiro!!!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Uma palavra amiga

Donald Ritchie

Ele é um australiano de 82 anos. Seu instrumento de trabalho mais precioso é um binóculo.
Com isso e mais uma conversa amiga, ele já conseguiu salvar das garras do suicídio nada menos de quatro centenas de pessoas.
Ao realizar seu salvamento de número 401, foi entrevistado pela BBC Brasil, narrando a sua atividade.
Corretor de seguros de vida aposentado, há cinco décadas ele monitora, de forma voluntária, o movimento no penhasco The Gap, perto de sua casa, nos arredores de Sidney.
A média anual de suicídios no penhasco é de cinquenta pessoas. E Donald Ritchie, que já recebeu o apelido de anjo da guarda, fica atento. Basicamente, o trabalho é de observação.
Sempre que vê alguém por ali, muito pensativo, ou ultrapassando as cordas postas no lugar, vai em direção à pessoa e puxa conversa.
Não é raro que a convide para um café, em sua casa. É um dos seus métodos preferidos.
E com o café, oferece um sorriso, uma palavra amável, uma conversa amiga. Conforme ele narra, muitas vezes consegue fazer com que a pessoa mude de ideia.
Por toda essa dedicação, Ritchie tem recebido muitas manifestações de agradecimento e carinho. Em sua porta, já foram deixadas cartas, pinturas e outros mimos.
Naturalmente, ele não consegue ter êxito total, mas a contabilização de quatrocentas e uma pessoas salvas, graças à sua atuação, é uma significativa marca.

The Gap - Sydney
 
À semelhança desse australiano aposentado, quantos de nós podemos realizar benefícios, sem ir muito longe de nossa própria casa, do nosso bairro.
Tantas vezes idealizamos ser missionários em longínquas terras, em prestar serviços nessa ou naquela entidade internacional.
E, contudo, bem próximo de nós, há tanto a se fazer. Tantas questões nos requerem a ação.
Bom, portanto, nos perguntarmos o que será que podemos fazer que ainda não foi feito e tem urgência de ser realizado, em nosso quarteirão, em nosso bairro, em nossa cidade.
Não são poucos os exemplos que temos. Estudantes, donas de casa, profissionais diversos que se dedicam em horas que lhes deveriam ser de lazer, a servir ao próximo.
Jovens que buscam comunidades carentes para oferecer aulas de reforço escolar. Ou praticar esportes com as crianças, retirando-as das ruas.
Donas de casa que se organizam em equipes para atender a pessoas do bairro, que enfrentam enfermidades longas, sem família por perto.
Ou mães que trabalham fora do lar e têm necessidade de quem lhes atenda os filhos por algumas horas, no retorno da escola.
Um detalhe aqui, outro ali. Quantas benesses!
Alguns salvam vidas como Donald Ritchie. Outros podemos salvar criaturas do analfabetismo, nos transformando em pontes entre o iletrado e a escola.
Ou retirar do desespero uma pessoa em solidão que apenas espera que alguém se disponha a ouvi-la.
Pensemos nisso e nos disponhamos a ofertar a nossa palavra amável, a mão amiga, a presença atuante.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Contra o suicídio, uma palavra amiga, do Boletim Serviço Espírita de Informações, nº 2182, de 15.06.2010, editado pelo Conselho Espírita Internacional.

Em 28.6.2016.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Perdendo a noção do tempo


A frase estampada na revista aberta sobre a mesa do escritório nos chamou a atenção.
Compromisso não é chegar sempre no horário. Por vezes, quer dizer perder a noção do tempo.
Tempo é algo que, hoje em dia, quase todos dizemos não ter.
Não temos tempo para o papo mais longo, quando o telefonema nos chega em horários que consideramos inapropriados.
Alegamos não ter tempo para estudar, para ler, para pesquisar. Não temos tempo para o café com os amigos, o encontro no final de semana, a confraternização com o grupo de trabalho.
Por vezes, em nome da falta de tempo, não cumprimos tarefas, no prazo estipulado, criando embaraços para a instituição ou grupo, que contava com nosso desempenho.
No entanto, de todos os compromissos e deveres de que nos furtamos, por falta de tempo, o mais grave é a ausência familiar.
Esse núcleo íntimo precisa de nossa presença. Nossa ausência continuada e, em certos momentos especiais, pode determinar a sua desestruturação e até o seu fracasso.
É assim quando um dos cônjuges se envolve, de forma excessiva, no exercício da profissão ou elege para si mais tarefas do que as horas lhe permitem.
Ser dinâmico, ativo, é saudável. Ambicionar crescimento profissional, lançar-se no voluntariado, também.
No entanto, quando tudo isso nos exige horas em demasia longe dos amores, a questão se torna nevrálgica.
Cônjuge que não recebe o alimento do carinho, da afeição, começa a alimentar carência.
E, por não considerar mais o lar como esse ninho aconchegante e acolhedor, esfria a relação, permitindo-se buscar alhures o que lhe falta.
As crianças, que requisitam atenção, se tornam esquivas.
Afinal, o pai ou a mãe não compareceu à escola no dia da sua apresentação teatral.
Chegou atrasado à homenagem aos pais, não foi ao recital assistir sua performance musical.
Nesse compasso, as crianças e os adolescentes vão se esquivando, se recolhendo para dentro de si mesmos.
De todos os compromissos humanos, os que têm a ver com afeição, são os mais preciosos.
Isso porque as lesões afetivas marcam profundamente as criaturas, influenciando, no futuro, seu próprio desempenho como ser humano.
Assim, é bom aprendermos a administrar o nosso tempo. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
E, no estabelecimento da nossa grade de compromissos, assinalar algumas horas para se permitir perder a noção do tempo.
Perder a noção do tempo andando de bicicleta no parque com os filhos, jogando bola, indo ao cinema, passeando no shopping, comendo pipoca; fazendo um longo passeio pela trilha ecológica; viajando de carro, sem horário para chegar.
Sem horário para chegar porque poderá parar na beira da estrada para fotografar a paisagem; ou para admirar a carruagem do sol recolhendo-se; ou o voo encantador das aves migratórias; ou simplesmente para tomar um sorvete, sem pressa nenhuma.
Perder a noção do tempo contando estrelas, uma por uma, com seu amor.
Perder a noção do tempo para explodir de alegria, para gravar na intimidade da alma as cenas mais emocionantes.
Perder a noção do tempo com os amores não tem preço.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 1.7.2016.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Sem se perturbar



Findava a tarde. A jovem, apressada, dirigia-se à estação tubo para apanhar a condução que a levaria para a faculdade.
Horário apertado. Saíra do trabalho e quase corria. À distância, viu o ônibus se aproximar e apressou o passo.
Entrou na estação tubo, pagou a passagem às pressas.
Mas, no exato momento em que se dispunha adentrar o ônibus, as portas se fecharam, com estrondo.
Pelo espelho da frente do veículo, ela pôde verificar o sorriso, que lhe pareceu de deboche, do motorista, como a dizer: Neste você não entra. Perdeu!
Ela se irritou e em voz alta, exclamou: Que maldade! Ele me viu. Não podia ter esperado um segundo?
Um rapaz, que vinha logo atrás, sorriu e falou: Não se estresse. Pense que logo virá outro ônibus.
Eu sei que logo virá outro. Acontece que cinco minutos a mais podem fazer com que eu chegue atrasada à aula. E tenho prova, no primeiro horário.
Ele continuou: Não se irrite. Vai dar tudo certo. Pense que virá outro ônibus, que não estará tão cheio quanto aquele. Que o motorista será mais gentil.
Consequentemente, sua viagem até o destino será muito mais agradável. Você chegará mais tranquila para a prova.
Ela olhou para o jovem, que continuava a sorrir, e disse: É, você tem toda razão.
Não tardou e apontou outro ônibus. As portas se abriram e ambos entraram.
Que legal, disse ela. Está mesmo quase vazio. Poderei ir sentada e acho que chegarei em tempo. Obrigada.
Cada qual procurou um assento e se acomodou. Enquanto a condução ia vencendo a distância, num contínuo parar, embarque e desembarque de passageiros, ela se pôs a pensar.
Nossa! Quase me estressei por nada. Bendito rapaz que me alertou, e conseguiu mudar meu humor.
Agora, vou chegar tranquila, em tempo. E estarei calma para fazer a prova. Bom seria que houvesse mais gente como ele.
Gente que nos acalma, que nos contagia com sua forma tranquila de falar e de encarar os fatos.

 * * * * * * * * * * * * * * *

Quantas vezes nos irritamos por bagatelas, por coisas pequenas.
Quantas vezes assinamos recibo pela grosseria do outro e acabamos estragando nossas horas seguintes.
Melhor mesmo é modificar nossa forma de pensar. Perdemos a condução? Não tem problema. Logo virá outra.
O temporal nos surpreendeu no meio do caminho? O melhor é procurar um abrigo e aguardar os ventos e a chuva amainarem.
Nada na face da Terra é para sempre. Tudo é impermanente.
O dia sucede a noite escura. As estrelas brilham nos céus quando o sol se põe no horizonte e a lua chega, mostrando a sua cara redonda.
O calor inclemente é vencido pelos ventos e pela chuva.
O frio terrível é substituído pela estação primaveril, que traz o renascer das cores e dos perfumes.
Nada é definitivo neste planeta. Nem a própria vida.
Impermanente. Hoje estamos aqui, amanhã, poderemos estar em outras bandas.
Ou talvez já ter migrado para a Espiritualidade. Quem pode saber?
Somente Deus!
Por isso, vivamos cada minuto em totalidade e não nos desgastemos por coisas tolas, que têm duração efêmera, que logo passam.
Pensemos nisso. E vivamos mais tranquilos, menos nervosos, mais felizes.

Redação do Momento Espírita.
Em 15.6.2016.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Amigos são assim


Ele era um homem rico, justo e bom.
Membro do colegiado dos mais altos magistrados do povo de Israel.
Teve oportunidade de defender um Amigo, entre setenta dos seus pares. Não temeu perder o poder, a riqueza, o prestígio.
O mais importante era o Amigo. E o Amigo se chamava Jesus.
O nome do homem rico era José, da cidade de Arimateia, na Judeia.
O homem bom não conseguiu evitar o julgamento arbitrário do Mestre, pelo Sinédrio, em Jerusalém, nem a Sua condenação.
Acompanhou Sua trajetória de dores e ao vê-lO expirar na cruz, rapidamente se dirigiu ao procurador da Judeia.
Pilatos esperava que parentes do condenado Galileu viessem até ele para lhe pedir o corpo.
Estranhamente foi um membro do Sinédrio, que se dizia Seu discípulo, que O veio resgatar.
Pilatos cedeu de imediato. Talvez porque ainda estivesse um tanto perturbado pelo recado de sua esposa, que sonhara com o acusado daquele dia fatídico.
Ou talvez pelas palavras misteriosas do condenado. Ou pela consciência que lhe dizia ter condenado um inocente.
Com a permissão do procurador, José retornou apressadamente ao Calvário.
Precisava evitar qualquer tentativa brutal dos soldados ao corpo de Jesus.
Providenciou a retirada da cruz. E ele mesmo preparou tudo, junto com outros amigos, para o sepultamento.
As tiras para envolver os membros e o tronco. O sudário para cobrir o rosto. O lençol de linho para envolver o corpo.
Preparou também as ervas aromáticas especiais para o embalsamamento, conforme o costume judaico.
Nada era demais para o Amigo.
Perto do Gólgota, mais ou menos uns trinta metros, José de Arimateia tinha uma propriedade.
Era uma espécie de jardim. Havia um sepulcro cavado na rocha, para que o seu próprio corpo fosse depositado um dia.
Sem hesitar, ele cedeu o túmulo intacto para acolher o corpo do Amigo.

* * * * * * * * * * * * * * *

Ninguém vive sem amigos. Até mesmo o Rei Solar os teve durante Sua trajetória terrena.
E, na morte, os amigos O serviram, demonstrando sua terna afeição.
O livro bíblico de Eclesiástico se refere aos amigos, mais ou menos assim:Nada se pode comparar com um amigo fiel, e o ouro e a prata não merecem ser postos em balança com a sinceridade da sua fé.
O amigo fiel é um bálsamo de vida e de imortalidade. Não há medida que avalie o seu valor.
Amigo fiel é uma forte proteção. Quem o encontrou, encontrou um tesouro.
Não abandone o amigo antigo. Com ele você já andou muitos quilômetros e trocou confidências.
O amigo novo é alguém que chega para enriquecer a sua vida. Cultive as novas amizades, com zelo e prudência.
Lembre que a palavra doce multiplica os amigos e diminui os inimigos.

* * * * * * * * * * * * * * *

Sábio é aquele que cultiva amizades com o zelo de um jardineiro.
Na provação encontrará sempre uma presença discreta a lhe oferecer um ombro para chorar, um colo para se abrigar.
Feliz aquele que brinda o amigo com o que possui de melhor, pois esse reconhece a preciosidade da amizade.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos do cap. 6, versículos 11 a 16, do livro bíblico Eclesiástico.
Em 1.6.2016.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Incapaz


Andy Foster tem quarenta e cinco anos. É autista e garçom num restaurante da Inglaterra.
Quando alguns clientes se sentiram incomodados com sua presença, como se tivessem algum problema em serem atendidos por ele, o dono do estabelecimento tomou uma atitude radical.
Escreveu uma carta e postou numa rede social:

Hoje passamos o dia reconstruindo a autoestima de um dos membros da nossa equipe, depois dele ter sido desrespeitado e discriminado ao servir uma mesa, no jantar de ontem à noite.
“Qual é o problema dele?” E “por que você deu este trabalho para ele?” - Os clientes perguntaram...
Aqui em nosso restaurante, nós contratamos nossos funcionários com base na experiência e paixão pelo trabalho...
Não contratamos pela cor da pele, pela aparência, pela quantidade de tatuagens, pelo tamanho das roupas, pelas crenças religiosas ou por doenças. Nós não discriminamos!
Mas se você faz isso... Então, por favor, não reserve uma mesa conosco. Você não merece nosso tempo, esforço, nem respeito!

* * * * * * * * * * * *

Ainda trazemos vícios antigos na alma.
Por que homens e mulheres recebem remunerações diferentes ao realizarem o mesmo trabalho, ao ocuparem o mesmo cargo?
Por que pessoas idosas não podem trabalhar?
Por que nos utilizamos do termo incapaz, referindo-nos à pessoa com deficiência?
Incapaz do quê? De realizar certas tarefas?
Reflitamos: será que todos nós não somos ainda incapazes de muitas coisas? Como Espíritos em desenvolvimento na Terra não temos muitas lacunas intelecto-morais?
Alguns de nós, vendo alguém tocando alguns acordes de uma música num instrumento qualquer, afirmamos: Não sou capaz de tocar nem uma campainha!
Outros não temos jeito algum para trabalhos manuais.
Outros, ainda, não entendemos uma vírgula das notícias sobre economia, bolsa de valores, câmbio, etc.
E somos chamados de incapazes por isso? Seria uma grande ofensa, no mínimo.
Assim, debruçando nosso olhar para esses que são considerados especiais, perceberemos que eles podem ter muita dificuldade em certas áreas; que aprendem com mais vagar. Entretanto, ao mesmo tempo, fazem muitas outras coisas com maestria, até com virtuosismo.
São capazes de atender uma mesa num restaurante com mais simpatia e alegria do que muitos dos chamados normais;
são capazes de realizar tarefas com extrema atenção, com capricho – algo muito difícil de se encontrar em funcionários, no geral;
são capazes de cozinhar, de ministrar uma aula, de atuar e de tudo que possamos imaginar. Mais ainda, são capazes de nos fazer acreditar no poder da persistência, do esforço e da resignação. Eles nos ensinam muitas coisas.
Pensemos bem. Reflitamos um pouco mais da próxima vez que ouvirmos o termo incapaz ou quando percebermos qualquer tipo de discriminação com quem quer que seja.
Por fim, sejamos nós aqueles que abramos portas para eles, para que deixem de ser excluídos em nossa sociedade e possam ter uma vida plena.
Não permitamos que nosso preconceito nos transforme em verdadeiros incapazes.

Redação do Momento Espírita, com base em fato.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Discriminação, agora, é assunto de prefeitura no Japão


Os estrangeiros que moram no Japão têm motivos para comemorar. Na semana passada, após anos de forte pressão externa e uma importante mudança da interpretação do termo "liberdade de expressão", o Parlamento japonês aprovou a lei que torna ilegal discursos e ações que incentivam a discriminação contra estrangeiros.


É importante lembrar que discriminação e racismo já eram considerados crimes no Japão. Mas, agora, as ações que incentivam essas práticas também são ilegais. Até então, expressões frequentemente usadas em protestos organizados contra estrangeiros, como “Volte para seu país!” e “Coreanos devem morrer!” eram consideradas formas de liberdade de expressão.


A nova lei define o discurso de ódio como “declarações e ações injustas que envolvem insultos, ameaças de agressão física, ameaça de morte, discriminação e exclusão de estrangeiros que residem legalmente no Japão”. Com a intenção de protejer a integração dos filhos de estrangeiros, a lei enfatiza que é ilegal qualquer declaração ou ação que incentive ou promova a “exclusão de crianças estrangeiras de suas comunidades”.


Apesar do importante avanço, a eficácia da lei irá depender totalmente da ética japonesa no cumprimento de regras. Apesar de a lei caracterizar o discurso discriminatório como “imperdoável”, não prevê penalidades para quem o pratica. Ou seja, a lei diz: “Não faça isso, é proibido! Mas, se fizer, não vai acontecer nada com você.”


Assunto de prefeitura

O ponto mais importante da lei, na minha opinião, é que, agora, discriminação também é assunto de prefeitura. A nova lei delegou para os governos locais a responsabilidade de fiscalizar e implementar medidas para combater a discriminação contra estrangeiros e minorias.


Isso significa que as ações contra discriminação serão mais específicas. Cidades onde há grande concentração de brasileiros, por exemplo, poderão criar campanhas educacionais direcionadas, além de disponibilizar telefones para denúncias e consultas sobre o assunto.


Claramente, a lei foi feita para combater as manifestações agressivas de grupos ultraconservadores como o Zaitokukai, uma associação com mais de 15 mil membros que luta contra os “privilégios” concedidos aos estrangeiros que recebem algum tipo benefício do governo. Os coreanos que moram no Japão são os principais alvos do grupo, incluindo crianças que estudam em escolas coreanas que recebem subsídios do governo japonês.


O tema é polêmico e divide opiniões, mas é bom saber que esse problema será tratado de forma mais específica e localizada.

Por: Paulo Sakamoto

domingo, 8 de maio de 2016

Um Anjo chamado Mãe


Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

"Dizem-me que estarei sendo enviado a Terra amanhã...

Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"

E Deus disse: "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você.

Estará lhe esperando e tomará conta de você".

Criança: "Mas diga-me, aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?".

Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você...

A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz".
um anjo chamado mãe

Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?".

Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar".

Criança: "E o que farei quando eu quiser Te falar?".

Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar".

Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?".

Deus: "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida".
um anjo que se chama mãe

Criança: "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais".

Deus: "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você".

Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente:

"Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo".

E Deus respondeu: "O seu anjo se chamará... MÃE !"

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Eu estou a mais de 30 minutos escrevendo e apagando... rs
Não consigo colocar em palavras o que estou sentindo...
Um misto de amor, saudade, dor, alegria...
A postagem de hoje é para homenagear duas almas iluminadas que pude conviver alguns anos nesta vida.
Minha mãe de sangue Toyoko e minha mãe de coração Maria Helena.
Duas mulheres que me amaram e foram amadas por mim.
Que foram amigas, companheiras, mães...
Duas mulheres que eu amo com todo meu coração!
Que iluminaram meus dias, minha vida!!!
Agradeço à Deus por ter me dado este presente maravilhoso que foi viver ao lado de almas tão iluminadas!!!
Me sinto honrado por ter sido tão amado!!!
Minha amadas Mães!!!
Saudades imensas!!!


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Ciência Comprova Oficialmente Que Cães têm Sentimentos Como Humanos


Muita gente desconfia que os cachorros sentem o que humanos sentem. Costumam dizer: "são apenas animais".

Pois a Ciência acaba de comprovar que eles têm sentimentos iguais às pessoas.

Saudade, depressão, alegria, tristeza, raiva, amor- sim, eles são capazes de sentir tudo isso da mesmíssima forma que nós!

Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Emory University, nos EUA, passou anos da sua vida pesquisando sobre o cérebro desses animais, realizando inúmeros experimentos com eles.

Um deles consistia em fazer uma ressonância magnética em um cachorro. A tarefa foi praticamente impossível de ser realizada, mas após semanas de tentativas para que o cachorro ficasse quietinho durante o exame, ele obteve os resultados.

Berns comprovou, então, que eles usam a mesma parte do cérebro humano para situações prazerosas.

O estudo afirma que os cachorros possuem o mesmo nível de emoção de uma criança, ou seja, o sentimento é puro e sincero.

Portanto, da próxima vez que você fizer algo para o seu cão, fique sabendo que seus sentimentos são tão reais quanto os seus!

Fonte: Bet Of Web

sábado, 16 de abril de 2016

Um Cachorro de Rua e seu Urso de Pelúcia...


Um cachorro que perdeu tudo abraça um bichinho de pelúcia para se confortar. Ele perdeu sua casa, sua família, e um lugar seguro para viver. Ele tem lutado diariamente para continuar sobrevivendo.

Todos os dias, dezenas de voluntários saem às ruas para ajudar animais abandonados. Mas essas pessoas também necessitam de ajuda externa para prover, pelo menos, água e comida a todos eles.

Este cachorro na foto é apenas um entre milhares.

O fotógrafo da imagem desabafou em sua rede social:

"Quando eu vi esse cachorro deitado e dormindo com um ursinho de pelúcia eu achei muito fofo. Mas a realidade veio à tona no momento em que bati a foto. Aqui está um cachorro de rua buscando conforto em um ursinho. Este cachorro partiu meu coração. E ele é a imagem de uma triste realidade". O cachorro da foto não foi resgatado, pois os voluntários jamais foram capazes de encontrá-lo.

Mas esse cão é como muitos outros. E essa foto, por mais triste que seja, é poderosa. Serve para mostrar que esses animais só estão em busca daquilo que é necessário: o amor, um abraço de conforto real, à espera de serem encontrados.

Se você também concorda que a adoção de animais é sempre a melhor opção para alguém em busca de uma companhia de estimação, não se esqueça de compartilhar este artigo com seus amigos.

Fonte: Best Of Web

domingo, 10 de abril de 2016

Feliz Aniversário Manona Maure!!!


Minha amiga amada,
Feliz aniversário!
Me desculpe por não poder estar junto,
Mas pode ter certeza que estou com você em espírito e pensamento,

Pois jamais poderei esquecer de você,
Minha amiga querida.
Espero que você jamais se esqueça de mim também,
Mas se algum dia isso acontecer,

Não te culparei, amiga.
Mas saiba que eu realmente penso em você
Com frequência e com carinho,
Desejando poder estar perto de você.

Nesse aniversário, eu espero
Que você esteja rodeada de seus amigos
E de seus familiares.
E que eles demonstrem te amar e te apoiar

Da mesma forma que você os ama e os apoia.
Feliz aniversário, minha querida amiga.
Que Deus continue a te guiar
E a te soprar boa sorte.

Beijos mil!!!

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Para quem não sabe, conheci a Maure quando eu tinha 14 anos...
Chamo-a de Manona (uma mistura das palavras MANA e MADONNA).
Sabe, eu amo demais essa mulher. Tenho um carinho, um respeito, uma admiração sem fim por essa alma iluminada que Deus colocou em minha caminhada aqui na Terra.
Eu a admiro muito por sua história de vida... Ela superou obstáculos enormes, sempre com um sorriso no rosto, sempre com uma palavra amiga, mesmo estando com o coração cheio de feridas...
É uma das mulheres que eu mais admiro no mundo!!!
E não tinha como não estar desejando um FELIZ ANIVERSÁRIO, né?!
Jamais esquecer das pessoas que amamos, mesmo que não estejamos perto fisicamente delas...
 

Sabor da Vida - Filme Japonês


Sinopse:

Não recomendado para menores de 14 anos

Sentaro (Masatoshi Nagase) dirige uma pequena padaria que serve dorayakis - bolos recheados com pasta doce de feijão vermelho. Quando uma senhora de idade, Tokue (Kirin Kiki), se oferece para ajudar na cozinha, ele relutantemente aceita. Mas Tokue prova ter mágica em suas mãos quando se trata de fazer "AN". Graças à sua receita secreta, o pequeno negócio logo floresce e, com o tempo, Sentaro e Tokue abrem seus corações, revelando velhas feridas.



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Eu, Wilson, particularmente gostei muito do filme.
Me fez pensar o quanto não sabemos sobre "os outros".
Histórias de vidas sofridas, de uma forma que nunca poderíamos imaginar...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Nuvens que passam


O dia amanhecera ensolarado. Nos quintais, a criançada se divertia, correndo, rindo esse riso solto de quem sonha venturas.
De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.
Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo.
O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã.
Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.
Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores.
Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.
Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se.
Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz.
Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.

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Assim também é na vida.
Os momentos de lutas e de bonança se alternam.
Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados, tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração.
Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.
Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores.
Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol.
E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo: Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.
Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança.
O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser.
Acima de tudo, recorda que o amor de Deus te sustenta a vida e não há, no Universo, força maior do que a presença de Deus atuando favoravelmente.
Dessa forma, quando a inclemência das dores te fustigarem a alma, recolhe-te à meditação e ouvirás o pulsar do Cosmo.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade te falando aos ouvidos da alma, dizendo-te da vitória que haverás de alcançar.
Refugiando-te na oração, dialogarás com Deus, com a intimidade do filho ao pai ou ao coração de mãe.
Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar.
Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança.
Deus tem certeza do teu triunfo e da conquista plena de ti mesmo.

Confia nEle.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 20, ed. FEP.
Em 27.1.2016.

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Hoje a postagem é dedicada a minha amiga Neuza.
Está passando por um momento difícil e venho através desta postagem, demonstrar um pouco de apoio e amizade.
Força amiga!

 

 

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Começando novo ano



Aproximava-se o Ano Novo.
Aquele homem, desiludido e desacorçoado frente às dificuldades da vida, busca orientações junto a um sábio:
Senhor, eu me encontro sem vontade de viver neste mundo de tantos horrores e desilusões. Espero dia após dia e nenhuma melhora acontece em minha vida.
Parece que o mundo está todo contra mim. Resolvi que se, nesse novo ano, nada mudar comigo, desistirei de viver...
O sábio o deixou desabafar para melhor conhecer seu interior. Depois se manifestou:
Meu filho, de fato, um novo ano representa nova chance, novo recomeço...
Deus é tão bom que nos permite oportunidades novas, em menores ou maiores escalas.
Todos sonhamos com mais facilidades para ascender na vida, mas ao mesmo tempo, nós mesmos criamos várias dificuldades.
Não esqueçamos que, quando o ano recomeça, recomeçam também as cobranças de antigas promessas, que não cumprimos. Por exemplo:
Se alguma ofensa nos dói na alma, isso nos indica que é hora de perdoar.
Se temos inimigos a nos espreitar com olhares de ódio, vamos aproveitar o novo ano, e nos reconciliar.
Se o desalento nos invade a mente, vamos realizar bem as nossas obrigações, e asserenar a consciência.
Se o trabalho não tem feito parte de nossas horas, vamos abraçar as obrigações, e semear a próxima colheita.
Se as indecisões nos prendem, é tempo de nos decidirmos pelo melhor.
Não esqueçamos que cada um de nós constrói o próprio destino.
As vicissitudes que nos assaltam, esperam nossas iniciativas para sua solução.
Deus nos permite tantas formas de vencermos nossos desafios. Basta que aproveitemos a nova chance para fazê-lo.
Embora os anos se renovem indefinidamente, nosso tempo na Terra é contado, não sabemos quando termina.
Nossa vontade portanto, deve ser direcionada na solução do problema que nos desafia.
Não há tempo para vacilos nem desânimos, a rotação do tempo se faz mais dinâmica, exigindo ações firmes e rápidas.
Quanto mais complicadas nossas questões, mais precisamos simplificar as nossas vidas.
Jamais desistir de viver. Sempre é tempo de novo recomeço.
Se queremos dar início a uma nova etapa, não esperemos por uma nova encarnação, basta o novo ano que começa.


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Frente às dificuldades que a modernidade nos apresenta, sejamos mais práticos e objetivos.
Frente a árduo reinício, saibamos simplificar nossas vidas.
Dessa forma, teremos mais tempo para o que realmente importa.
Simplicidade em nossa maneira de ser, em nossas moradas, em tudo o que nos rodeia.
A vida traz em si tudo o de que realmente necessitamos. Somos nós que a complicamos.
Simplicidade é valor intrínseco da humildade, uma das maiores virtudes.
Oremos e vigiemos. Trabalhemos, no limite de nossas forças. Busquemos coroar nossos esforços, perseverando sempre.
Comecemos um novo ano, com disposição de nos enriquecermos espiritualmente e venceremos os desafios da vida.

Redação do Momento Espírita.
Em 30.12.2015.

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Aos meus queridos amigos e amigas, desejo um novo recomeço cheio de Alegria, Paz, Saúde, Prosperidade, Amizade, União e mais mil energias e coisas boas do nosso Universo!!!
Ninguém é perfeito, mas tentar melhorar a cada diz, nos faz grandes pessoas!!!
Mil abraços, mil beijos e até 2016!!!!

 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Nina...


Sábado pela manhã recebi a seguinte foto de um amigo pelo messenger do Facebook:





E a seguinte frase: "Quer para você?"
Quem conheceu o Cão, pode imaginar o meu susto...
Ela é muito parecida com ele...
Reparem no olhar dela...
Eu fiquei em choque, sou sincero e disse a ele que poderia cuidar dela até arranjar um lar, mas que não iria ficar.
Ele me explicou que está se mudando e que o novo apartamento é proibido animais...
Enfim, conversa vai, conversa vem, ele trouxe ela à noite aqui em casa.
Nina, ou Nana, como a filha mais nova dele a chama, logicamente sentiu falta na hora da família que a criou desde pequena, até agora, com seus 4 aninhos.
Nas primeiras horas foi um "perrengue" daqueles...
Ela só apontava para a porta e latia... e latia... e latia... rs
Para quem tem cachorros que não latem, como eu, estava ficando doido rs
Mas, Nana, como eu preferi chamá-la, logo se acalmou e não saia do meu lado!
Foi nessa hora, de mais calma, que ela começou a me assustar...
Assustar porque o jeito que deitava ao meu lado, os beijos que me dava, até o suspiro me lembravam o Cão...
Não tudo, mas muitas de suas atitudes...


Podem dizer que é porque ela é um cachorro ou que é por causa da raça, mas porque os outros dois que tenho aqui em casa são tão diferentes?
Quem tem sabe que os animais são como nós, seres humanos, cada qual com sua personalidade!
No domingo ela já estava bem mais calma, tanto que não chorou, nem latiu mais.
Ficava ao meu lado o tempo todo e quando eu fui dormir, meu pai, igual ao Cão!!!
Tinha que estar encostada em mim, quando eu saia ela vinha e deitava do meu lado...


Eu não tive como não me entregar a esse carinho e deixar fluir todo aqueles sentimentos que estavam guardados dentro de mim em relação ao Cão...
Porque tenho que dizer que foi e ainda é muito duro ter perdido meu filho...
E foi pior, porque por questão de duas semanas, minha mãe partiu também...
Eu digo que perdi a vontade de tudo. 
Não queria conversar, não queria sorrir, não sentia vontade de nada.
Parei de mexer aqui no Blog, cancelei nossa conta no facebook, não saia, não ligava e nem atendia o telefone.
A única coisa que não deixei de fazer, foi trabalhar.
Sinto muito se feri ou magoei alguém por ter sumido, mas eu não queria falar com ninguém, explicar nada.
Algumas pessoas chegaram a insistir em falar comigo, o que me deixou profundamente nervoso, mas eu quis me dar um tempo e dei.
Agora que estou começando a voltar ao convívio social rs
A dor ainda é muito grande, mas a vida continua...
E a Nina surgiu do nada e me trouxe momentos de pura felicidade...
Sim, eu me deixei levar.
Por ela ter tanta coisa parecida com o Cão, aquilo alimentou minha alma de uma forma que vocês não fazem ideia...
Faziam meses que eu não dormia tão bem, meses que não sentia tanta felicidade...
Eu sei, tenho meus outros filhos, os amo de paixão, mas é diferente...
E como agradeci a Deus e a Jesus Cristo por aqueles momentos, como aquilo estava me fazendo bem!!!
Mas, meu amigo mandou uma mensagem dizendo que a filha dele pequena estava sentindo muita falta da Nana.
Resumindo, ele veio buscá-la...
Disse que vai alugar uma casa em vez do apartamento para que a Nana possa ficar com eles...
E a Nana se foi...


Para você que está lendo isso, pode estar se perguntando o porque deu estar escrevendo tudo isso... E vou lhe contar...
No meu ver, não existe culpado ou inocente nessa história.
Como dizia para mim uma amiga que perdi contato a anos: "Não existe 100% inocente e nem 100% culpado, é sempre 50% de cada um!".
Eu creio nisso sim e tento colocar em prática sempre que necessário.
Eu estou escrevendo isso, porque eu gostaria que as pessoas pensassem mais antes de agirem...
Principalmente quando envolve outras pessoas.
Foram praticamente apenas 48 horas de convívio com a Nana, mas foram 48 horas de muita emoção, que trouxe sentimentos à tona, entrega, dor, alegria...
Eu estou muito feliz que meu amigo tenha mudado de atitude, que tenha decidido alugar uma casa, aonde ele possa ficar com a Nana, pois ela foi criada por eles desde pequenina, a filha dele a ama...
Mas, e eu?
Eu sou adulto e sei que vou superar tudo isso, por mais que esteja doendo muito, mas será que tudo isso não poderia ser evitado?
O que para nós muitas vezes parece banal, pode não ser para outra pessoa...
Por isso, sempre que possível, aprendi mais uma vez, que temos que pensar bem antes de agir...
Apesar de tudo eu estou muito feliz por saber que a Nana está com a família dela e que ela tanto ama.
E eu? Eu vou guardar no coração essas horinhas que tive com ela por toda a eternidade, porque a felicidade é isso, momentos maravilhosos e inesquecíveis!!!

Abraxos!!!