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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Minimalismo – você poderia ser uma pessoa mais minimalista?

O minimalismo é sobre ter menos coisas e aproveitar a liberdade de ter menos, acreditando que o menos significa mais felicidade, contentamento e alegria.

Olá amigos!

O minimalismo vai contra a tendência geral da nossa sociedade ocidental. Desde pequenos, recebemos diversas informações do meio que nos cerca. Uma destas informações diz que seremos felizes quanto mais coisas tivermos e melhor ainda se estas coisas forem as mais novas e modernas e cobiçadas. Em síntese: quanto mais você tiver, mais feliz você vai ser.

Eu sei que você já ouviu também o contrário disso, que o ter não importa, que o que importa é ser. Mas a tendência é que você (e eu) escute isso, ache bonito para logo em seguida começar a ter vontade de comprar uma outra coisa, seja um novo sapato – para completar a coleção de cores ou para não ficar fora da moda – ou o último objeto de desejo tecnológico, uma nova TV, um carro, mais um livro para não ler ou qualquer objeto que pareceria preencher uma falta interna apenas para o surgimento do próximo objeto de desejo.

Nesse sentido, não importa o tamanho: pode ser um chaveiro ou uma nova moto, um celular ou um apartamento com mais uma garagem para o mais novo carro, um esteira elétrica, um liquidificador, um vestido para aquela festa, um chinelo que todos usam, um colchão mais confortável, óculos 3D, aquilo que é melhor porque é mais caro, a roupa que é de qualidade porque tem uma etiqueta, comidas que vão estragar pelo prazo de validade e serão jogadas fora, tudo isso e muito mais para preencher uma necessidade imaginária.

O minimalismo, como disse, vai na contracorrente. Ao invés de acumular e acumular (vemos como temos coisas desnecessárias quando precisamos fazer uma mudança de casa), o minimalismo defende que as pessoas deveriam ter o mínimo. Dizendo desta forma pode parecer que perderíamos, certo?

Porém, para o minimalismo, o que perdermos é o peso psíquico de ter demais. Ao deixarmos tantas coisas irem embora (seja para o lixo, seja para doação, seja para venda para terceiros), ficamos mais leves, mais em paz, mais felizes.

A diferença com pensamentos religiosos de abandono total dos bens materiais, dos votos de pobreza, é que a pessoa que adota o minimalismo como filosofia de vida não precisa ter uma crença religiosa para fazê-lo. Ela apenas descobre que não precisa trabalhar mais para ter algo que não vai fazer a menor diferença em sua felicidade, ela não precisa se amontar em dívidas no cartão de crédito, ou ostentar bugigangas para pessoas que não importam.

Como aquele que diz que “Status é comprar coisas que você não quer, com o dinheiro que você não tem, a fim de mostrar para gente que você não gosta, uma pessoa que você não é”.

Exemplos de pessoas minimalistas

Bem, dizer tudo isto pode parecer por demais abstrato. Fica mais fácil de entender o princípio se você imaginar a estudante Jéssica, que diz que tudo o que tem cabe em uma mochila e, paradoxalmente, ela tem uma vida de uma pessoa milionária, quer dizer, pelo menos tem a liberdade de ir e vir e fazer viagens para onde quiser, a qualquer hora. Ela define o minimalismo da seguinte forma:

Em seu blog (em inglês), ela escreve: O minimalismo é tudo sobre ter o suficiente. É sobre ter apenas o que você precisa, não mais, e especialmente não menos. O que você precisa pode se referir especialmente às suas posses, mas também pode incluir seus compromissos, relacionamentos, trabalho e estilo de vida”.

Quando ela menciona que vive como uma pessoa milionária (sem ter os milhões em sua conta bancária), ela quer dizer que qualquer pessoa quer ter um milhão de dólares, mas não pelo dinheiro em si. As pessoas querem ter mais dinheiro para usufruir o que o dinheiro pode oferecer, por exemplo, viagens, felicidade, satisfação pessoal, reconhecimento, liberdade de ir e vir. Ora, olhando estas característica, Jéssica afirma que vive, então, como uma milionária.

Lisa, por sua vez, não se considera uma pessoa minimalista no extremo de ter todas as suas coisas em uma mochila, mas ela concorda com a filosofia por trás do minimalismo e acredita que é mais feliz mantendo os seus bens em uma quantidade que possa controlar e manejar tranquilamente. Segundo ela: “isto faz a vida mais fácil, menos estressante, e até parece que te dá mais horas no dia”.

Afinal, você não precisa perder tempo limpando, organizando, cuidando de tantas coisas, se você não as tem. Outro benefício levantado por Lisa em seu blog (também em inglês) é que quando você pára o “vício” de comprar você poupa dinheiro – que pode ser utilizado de muitas outras maneiras, como realizando viagens, cuidando das pessoas que você ama, doando, trabalhando menos.

O ponto principal, entretanto, para Lisa é como ela escreve: “Estou contente com minha vida. Eu conheço a natureza humana, e parte da busca do estilo de vida americano (American dream) sempre quer mais e mais, mas na verdade é muito melhor conseguir ser grato pelo que você já tem. Nós somos uma família com apenas um carro, mas ter apenas um carro torna tudo mais fácil do que ter dois, além de ser mais barato, o que vale o sacrifício. Eu vivo em um apartamento pequeno, sem jardim ou garagem, e sem muito espaço, mas eu estou feliz aqui. Eu não estou mais impaciente com o pouco espaço como eu estaria se as minhas coisas estivessem amontoadas e minha casa ficasse bagunçada com muitas coisas”.

Conclusão

Bem, o minimalismo, portanto, é sobre ter menos, se desfazer do que já foi comprado e parar de comprar o desnecessário. Imagino que muitos podem pensar que é uma ideia legal, porém, muito difícil de ser colocada em prática.

Então, a sugestão dos minimalistas é a seguinte:

1) Perceba de uma vez por todas que não há uma relação de longo prazo entre a felicidade e a compra de um objeto novo. O objeto pode te dar uma alegria momentânea, mas não mais do que isso.

2) Comece dando uma olhada no seu guarda-roupa, nas suas gavetas, nos seus armários e separe tudo em três itens:

a) objetos que você não usa e nunca mais vai usar

b) objetos que você usa às vezes

c) objetos que você usa sempre e são úteis para você

Pegue os objetos classificados em a) e desfaça-se deles: vendendo ou doando para quem pode vir a utilizar estas coisas. Se for difícil para você se saber se vai usar ou não vai usar no futuro (critério b), volte a fazer a avaliação daqui a um mês. Se não tiver usado nem uma única vez, é provável que não use em 12 meses ou 12 anos.

3) Antes de comprar qualquer coisa nova, se pergunte:

a) Isto vai ser útil de verdade?

b) Isto é só para ter? Para satisfazer uma falta? Apenas por consumismo? Apenas porque está barato?

Se você responder sim para b) significa que você estará apenas adquirindo uma quinquilharia (tudo bem, pode ser bom, bonito e barato), mas se não for útil vai ser só mais uma coisa a se acumular a toa. Melhor seria poupar o dinheiro e fazer melhor uso dele.

4) Fique sempre atento para áreas de compras que podem ser particularmente tentadoras. Para uma pessoa, pode ser sapatos. Para outra, itens de cozinha. Para outra, pode ser tecnologia, livros, etc. A pergunta: isto vai ser útil ou é apenas consumismo deverá resolver a maior parte das dúvidas em novas compras.

Como diz Joshua Becker: “Tenha menos coisas. Aproveite a liberdade. É tão simples quanto isso”.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Desabafar faz bem!!!


Alguns dias atrás, mandei um e-mail para alguns amigos(as), contando algumas coisa que andam acontecendo por aqui.
Todos(as) responderam com muito carinho e cada qual escreveu sua opinião, palavras de conforto e tudo mais.
Agradeço à todos(as) desde já.
Eu achei muito interessante, importante e legal, que cada um acabou escrevendo mais sobre algum assunto, me ajudando a pensar em várias coisas.
Em uma mensagem, uma amiga me disse que acha até que corajoso o fato de eu escrever aqui no Blog ou através de mensagens o que anda acontecendo aqui em casa.
Ela disse que nesses "pequenos desabafos", muitas vezes evitamos muitas doenças que podem ocorrer quando "guardamos tudo para nós".
Eu não acho que seja coragem, muitos hoje o fazem nas redes sociais, mas eu entendi o que ela quis me dizer e concordo.
Eu uso o Blog, porque meus amigos moram em sua maioria longe (fisicamente)  de onde estou.
Muitos em outras cidades, estados e até mesmo, país!
Além de que, cada um tem seu horário livre e o meu, é meio ruim rs Meu horário livre aqui no Japão, por exemplo, geralmente é de madrugada, quando estão todos dormindo...
Ai já entra no assunto que outra amiga abordou, o fato que escrevendo aqui, escrevo apenas uma vez e todos podem ler...
Para quem está nos últimos tempos com o horário meio que apertado, por causa do trabalho e afazeres, escrever apenas uma vez, ajuda bastante!
Eu creio que muitos saibam que esse Blog foi criado com o objetivo de ajudar outras pessoas com seus pets.
Não sou um especialista, apenas tento através desse espaço, contar minha experiência com meus pequenos de quatro patas, principalmente quando se trata de doenças, para ajudar de alguma forma alguém que esteja passando pela mesma situação.
Quando eu tinha meu 16 anos, lembro-me bem quando minha mãe me dava conselhos...
Eu sempre fui muito teimoso e dizia à ela que "temos que passar por certas coisas para aprendermos a lição".
Hoje, com meus 40, já digo que "inteligente é aquele que aprende com a experiência alheia"...
Nesses 8 anos de Blog, conheci diversas pessoas que nos procuraram ou por ajuda, ou para dividir sua experiência, por isso, com certeza, iremos continuar por aqui durante mais alguns anos... rs
Mas, esta postagem de hoje é mais para agradecer pelas mensagens que recebi de todos(as).
E dizer que não guardem para si seus problemas!!!
Conversem mais, falem mais, se comuniquem mais!!!
É importante para nossa saúde física e mental e muitas vezes ajudamos nosso próximo sem saber...

Abraços mil.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Seu filho deixará de fazer birra quando você disser isso a ele


Aos olhos dos outros, na rua ou dentro de uma loja, uma criança birrenta é, quase sempre, um problema que precisa ser resolvido (rapidamente!) pelos pais.

Mas, nem sempre sabemos lidar de um jeito prático e eficiente com as vontades e episódios de desrespeito de nossos filhos. Algumas expressões mais genéricas, entretanto, podem nos ajudar a construir um diálogo mais direto com os pequenos – e, por isso, separamos 4 frases que, se colocadas em prática, poderão ser importantes para estabelecer limites às crianças. Afinal, um bebê birrento hoje pode se transformar a relação entre vocês em um campo de batalha, futuramente.

Como fazer a criança parar de birra

1. “Já te respondi”

Aprenda a lidar com as vontades das crianças

Imagine que seu filho pede um chocolate na fila do mercado, mas você não poderá dar naquele momento. Ele insiste, como se o doce fosse imprescindível para ele sobreviver:

Filho: Mãe, compra esse chocolate para mim?
Mãe: Hoje não, querido.
Filho: Mas eu estou com vontade.
Mãe: Já te respondi.
Filho: Mas faz tempo que eu não como chocolate.
Mãe: Já te respondi.
Filho: Mas todos os meus amigos comem chocolate.
Mãe: Já te respondi.

Por que funciona?

A criança pode pensar em justificativas infinitas para conseguir o que quer, mas a mãe se mostra firme, apenas pedindo para que ele relembre o que ela disse na primeira vez. Em algum momento, a criança perceberá que a mãe não será manipulada e vai reavaliar o pedido e seu próprio comportamento.

2. “Não vamos discutir isso”

Demonstre para a criança que cada ação dela tem uma consequência

Em uma situação hipotética (mas, muito real), a menina pede para ir dormir na casa da amiga. E a mãe ou o pai não concordam que ela vá naquele dia.

Filha: Pai, posso ir dormir na casa da minha amiga?
Pai: Não, já está muito tarde.
Filha: Mas a minha outra amiga também vai.
Pai: Não vamos discutir isso.

Por que funciona?

O pai pode sair do ambiente, para reforçar a negativa. Esta expressão funciona como um ponto final na discussão – e você é quem deve decidir esse momento.

3. “Esta conversa acabou”

Criança deve entender que os pais precisam colocar limites

Há vários desejos das crianças que se repetem com frequência, apesar de várias negativas dos pais. Você já se irritou com seus filhos por eles insistirem para jogar videogame, por exemplo?

Filho: Mãe, ainda quero muito jogar videogame.
Mãe: Mas você precisa estudar.
Filho: Mas eu preciso terminar um jogo que comecei...
Mãe: Você não pode jogar. Esta conversa acabou.

Por que funciona?

É uma variação da expressão “Não vamos discutir isso”.

Isto porque seu filho ou sua filha deve retomar a conversa em algum momento, tentando persuadir e manipular sua opinião. Você pode usar o “esta conversa acabou” justamente para que eles compreendam o fim do debate. Repita as expressões até que a criança se dê por vencida.

4. “Está decidido. Se continuar a mencionar a questão, haverá consequências”

Mãe deve conversar com o filho usando expressões específicas

A insistência das crianças pode ser algo infinito. Por isso, é importante estabelecer limites e mencionar o fato de que o que ela faz pode gerar consequências para ela.

Filha: Pai, posso ir brincar na rua?
Pai: Não, filha, hoje está muito movimentada.
Filha: Mas eu estou com vontade...
Pai: Não, é perigoso.
Filha: Mas eu vou ficar só na frente do prédio.
Pai: Está decidido. Se continuar insistindo, haverá consequências e você ficará sem brincar na rua por dois dias.

Por que funciona?

Relacionar uma birra a uma consequência que prive a criança de uma coisa que ela gosta e que tenha relação direta com a malcriação pode ser uma forma de fazê-la entender que não deve fazer birra e insistir em suas vontades.

Castigo em crianças em cada idade

É importante aprender a dar limites às crianças de acordo com cada idade, como explica a psicóloga Elizabeth Monteiro, autora do livro “Criando filhos em tempos difíceis – Atitudes e brincadeiras para uma infância feliz”.

A partir dos cinco anos, por exemplo, a criança já compreende o sentido das regras e, portanto, é possível explicar a ela por que ela pode ou não ter determinado comportamento, perguntar como ela se sentiria se alguém agisse daquela maneira com ela, etc.

A partir desta fase, ela também é capaz de compreender o castigo e poderá aprender com ele.

“Porém, a punição tem de ter uma ligação direta com o que a criança fez de errado. Se ela pintou a parede do quarto, não adianta deixá-la uma semana sem televisão, pois isso não vai fazer sentido para ela. O castigo, neste caso, deve ser limpar a parede. Agora, se ela deixou de fazer o dever de casa porque ficou assistindo à televisão, aí sim é devido cortar a TV”, explica a psicóloga.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Japão divulga novo mapa com locais de risco de forte terremoto

Foto: Reprodução
As cores mais escuras no mapa indicam as áreas com maior risco de um terremoto acima de 6 graus nos próximos 30 anos. As cores mais claras também indicam possibilidade, mas em menor risco. Ou seja, todo o Japão pode ser atingido, em maior ou menor escala

O governo japonês divulgou nesta sexta-feira (10) novas projeções sobre terremotos, incluindo um mapa que mostra as áreas de maior risco, informou o jornal Nihon Keizai.

Uma comissão do governo responsável em investigar terremotos concluiu, em um novo estudo, que aumentou a possibilidade de ocorrerem abalos acima de 6 graus na escala japonesa (que vai até 7) nos próximos 30 anos.

O estudo cita a possibilidade de ocorrerem terremotos de grande intensidade em todo o Japão, principalmente em uma área extensa banhada pelo Oceano Pacífico, desde a região Kanto até Shikoku, com base em dados das placas tectônicas que se movimentam sob o território japonês.

No novo relatório, os pesquisadores citaram que o risco aumentou notadamente em algumas cidades, como Azumino (Nagano), com possibilidade de 29,5 por cento. O aumento foi de 10,4 por cento em relação ao estudo anterior, de 2014.

Em Shizuoka (capital da província), a possibilidade de ocorrer um terremoto acima de 6 graus nos próximos 30 anos é de 68 por cento; em Tsu (Mie), 62 por cento; em Kochi, 73 por cento e em Nemuro (Hokkaido), 63 por cento. O aumento nesses locais foi de 2 por cento.

Em outras cidades com mais riscos, a possibilidade é de 85 por cento em Chiba, 81 por cento em Yokohama (Kanagawa) e Mito (Ibaraki), 47 por cento em Tóquio, 45 por cento em Nagoia (Aichi) e 55 por cento em Osaka. Não houve um aumento considerável nessas cidades.

Segundo o governo, a divulgação do estudo não tem a intenção de alarmar a população. Os dados servem para que as autoridades regionais adotem medidas apropriadas de prevenção contra desastres naturais.


Créditos: Masamichi Maeda

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Sem se perturbar



Findava a tarde. A jovem, apressada, dirigia-se à estação tubo para apanhar a condução que a levaria para a faculdade.
Horário apertado. Saíra do trabalho e quase corria. À distância, viu o ônibus se aproximar e apressou o passo.
Entrou na estação tubo, pagou a passagem às pressas.
Mas, no exato momento em que se dispunha adentrar o ônibus, as portas se fecharam, com estrondo.
Pelo espelho da frente do veículo, ela pôde verificar o sorriso, que lhe pareceu de deboche, do motorista, como a dizer: Neste você não entra. Perdeu!
Ela se irritou e em voz alta, exclamou: Que maldade! Ele me viu. Não podia ter esperado um segundo?
Um rapaz, que vinha logo atrás, sorriu e falou: Não se estresse. Pense que logo virá outro ônibus.
Eu sei que logo virá outro. Acontece que cinco minutos a mais podem fazer com que eu chegue atrasada à aula. E tenho prova, no primeiro horário.
Ele continuou: Não se irrite. Vai dar tudo certo. Pense que virá outro ônibus, que não estará tão cheio quanto aquele. Que o motorista será mais gentil.
Consequentemente, sua viagem até o destino será muito mais agradável. Você chegará mais tranquila para a prova.
Ela olhou para o jovem, que continuava a sorrir, e disse: É, você tem toda razão.
Não tardou e apontou outro ônibus. As portas se abriram e ambos entraram.
Que legal, disse ela. Está mesmo quase vazio. Poderei ir sentada e acho que chegarei em tempo. Obrigada.
Cada qual procurou um assento e se acomodou. Enquanto a condução ia vencendo a distância, num contínuo parar, embarque e desembarque de passageiros, ela se pôs a pensar.
Nossa! Quase me estressei por nada. Bendito rapaz que me alertou, e conseguiu mudar meu humor.
Agora, vou chegar tranquila, em tempo. E estarei calma para fazer a prova. Bom seria que houvesse mais gente como ele.
Gente que nos acalma, que nos contagia com sua forma tranquila de falar e de encarar os fatos.

 * * * * * * * * * * * * * * *

Quantas vezes nos irritamos por bagatelas, por coisas pequenas.
Quantas vezes assinamos recibo pela grosseria do outro e acabamos estragando nossas horas seguintes.
Melhor mesmo é modificar nossa forma de pensar. Perdemos a condução? Não tem problema. Logo virá outra.
O temporal nos surpreendeu no meio do caminho? O melhor é procurar um abrigo e aguardar os ventos e a chuva amainarem.
Nada na face da Terra é para sempre. Tudo é impermanente.
O dia sucede a noite escura. As estrelas brilham nos céus quando o sol se põe no horizonte e a lua chega, mostrando a sua cara redonda.
O calor inclemente é vencido pelos ventos e pela chuva.
O frio terrível é substituído pela estação primaveril, que traz o renascer das cores e dos perfumes.
Nada é definitivo neste planeta. Nem a própria vida.
Impermanente. Hoje estamos aqui, amanhã, poderemos estar em outras bandas.
Ou talvez já ter migrado para a Espiritualidade. Quem pode saber?
Somente Deus!
Por isso, vivamos cada minuto em totalidade e não nos desgastemos por coisas tolas, que têm duração efêmera, que logo passam.
Pensemos nisso. E vivamos mais tranquilos, menos nervosos, mais felizes.

Redação do Momento Espírita.
Em 15.6.2016.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Site japonês lista produtos que você não deve comprar em lojas de ¥100


Quem costuma comprar com frequência nas lojas de ¥100 do Japão sabe o quanto estes estabelecimentos são práticos e têm produtos baratos e úteis, como itens de cozinha, jardinagem e decoração.

Porém, de acordo com o portal japonês Brulee, nem tudo que está nas prateleiras das lojas baratas compensa o pouco investimento. Mesmo que o valor seja barato, a baixa qualidade de muitos produtos faz com que eles se tornem pouco eficientes e até incapazes de cumprir a função básica para a qual foram feitos.

O site listou cinco itens escolhidos através de reclamações de clientes. Acrescentamos também mais um produto na lista, que foi alvo de uma reportagem do portal Nikkan Spa. Confira abaixo:

Detergentes
Os detergentes de louça e produtos com outras finalidades de limpeza, que estão disponíveis nas prateleiras das lojas de ¥100, podem deixar os clientes no prejuízo na hora de limpar a casa.

De acordo com a reportagem, as principais reclamações se referem à incapacidade dos produtos de fazer espuma e remover manchas simples de gordura, mesmo após esfregar com força. No fim das contas, o usuário tem mais trabalho na hora da limpeza e os utensílios continuam sujos.


Filme plástico
O plástico utilizado para embalar alimentos se chama “rappu” em japonês e é um item que pode ser facilmente encontrado nas prateleiras das lojas baratas. Porém, segundo reclamações, o plástico é ultrafino, não corta direito e rasga com facilidade.
De qualquer forma, este tipo de plástico custa ¥100 em qualquer loja e, por isso, pode ser mais vantajoso adquirir o produto de uma marca conhecida ao invés de apostar na mercadoria de uma loja barata.


Meia-calça
Uma peça indispensável no guarda-roupa feminino, a meia-calça vendida nas lojas de ¥100 atrai as clientes pelo preço baixo e uma promessa de qualidade mínima. Porém, após a compra, é muito comum que haja arrependimentos.

As peças baratas são ultrafinas, desfiam com facilidade mesmo que a usuária tome cuidado na hora de vestir. Entre as reclamações está inclusive um cheiro desagradável de petróleo proveniente do nylon.


Fita adesiva
O principal problema das fitas adesivas baratas é a baixa capacidade de colar, além da pouca quantidade vendida em um único rolo. Se o consumidor precisar embalar um pacote grande, é provável que gaste um rolo todo e ainda fique com as extremidades da embalagem soltando.


Itens de papelaria
A lista é longa e as reclamações também. Colas ineficientes, tesouras que não cortam, canetas com tinta entupida e notas adesivas que desprendem fácil estão entre as principais insatisfações.

Nestes casos, é recomendável comprar produtos em papelarias e lojas especializadas. Embora sejam um pouco mais caros, a qualidade e o uso prolongado fica garantido, o que faz com que a compra valha a pena.


Cabo de smartphone
Os cabos USB (utilizados para carregar smartphones) também são vendidos nas lojas de ¥100 e atraem facilmente consumidores pelo baixo preço. Porém, esses produtos possuem uma amperagem de 1A (informada ao lado da voltagem). Na hora de carregar um aparelho com mais de 1.5A, o tempo que leva para encher a bateria poderá ser muito mais longo.

Este tipo de cabo pode ser adquirido em lojas de eletrônicos pelo preço médio de ¥500, o que não é muito superior ao preço oferecido nas lojas baratas. Por este motivo também, é melhor investir um pouco mais e evitar ficar insatisfeito com a compra, informou o portal Nikkan Spa.

Créditos: Ana Laura Kawabe

Fonte: Alternativa

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Um jeito diferente de pagar imposto residencial no Japão: ganhando presentes


Antes de mais nada, gostaria de esclarecer que esse post não é um tutorial. É apenas uma breve explicação sobre o furusato nozei, um sistema que poucos brasileiros conhecem. Se você gostar do que ler e quiser se inscrever, siga as informações (somente em japonês) nos links que deixarei.

Uma das maiores reclamações dos brasileiros que moram no Japão são os impostos, principalmente o imposto residencial (jumin-zei). E se eu te disser que existe uma maneira de você fazer uma doação para um projeto social, deduzir esse valor no imposto residencial e, ainda por cima, ganhar um presente? Desde 2008, isso já é possível.

O furusato nozei (imposto da cidade natal) é, tecnicamente, uma contribuição voluntária para um município de sua escolha. Apesar do nome, não precisa ser a cidade onde você nasceu. Mas porque você faria essa doação?

Bem, para começar, as doações acima de ¥2.000 podem ser deduzidas do seu imposto residencial até o limite de 20%. Ou seja, se você paga ¥100.000 de jumin-zei por ano, pode deduzir até ¥20.000. A porcentagem real depende de vários fatores, como a renda total e número de dependentes. Para fazer uma simulação, clique aqui (somente em japonês).

Essencialmente, você está decidindo quais municípios receberão até 20% do seu imposto residencial. Além disso, os municípios que recebem o furusato nozei também permitem que você escolha onde o dinheiro será usado, como por exemplo, em projetos educacionais ou na reconstrução de áreas atingidas por desastres naturais.

No entanto, a principal vantagem desse sistema é que a cidade que recebe a doação te envia um presente como um sinal de agradecimento. Normalmente, são produtos de alta qualidade produzidos localmente, como bebidas, vegetais e até carnes. Basicamente, você “compra" produtos com o pagamento adiantado de parte de seu imposto residencial.

Existem vários sites onde os municípios anunciam seus “presentes”. São verdadeiros sites de compras! O mais famoso é o Furusato Choice (clique aqui). Você pode filtrar as opções por tipo de produto, forma de pagamento e valor da doação.

Para deduzir automaticamente as doações no imposto residencial do ano seguinte, você terá que preencher um formulário que será enviado pelas prefeituras beneficiadas (veja um exemplo clicando aqui).

O nozei furusato foi criado pelo governo central para resolver o problema da distribuição de riquesas entre as regiões do Japão, e parece que está dando certo. As doações do ano fiscal de 2015 cresceram 4 vezes em relação ao ano anterior, totalizando ¥165,29 bilhões.

Por Paulo Sakamoto - 16/06/2016 - Quinta, 15:41h

Fonte: Alternativa Online

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Raças de Gato: Abissínio


O Abissínio é um gato de origem etíope, descrito por vezes como sendo tímido e discreto, de miado baixo que se assemelha ao som de um sino. O peso dos animais desta raça gira em torno de 4 a 7,5 kg.

História da Raça Abissínio

Apesar da raça Abissínio ter sido desenvolvida na Grã-Bretanha, as pesquisas genéticas sugerem que sua origem esteja na costa do Oceano Índico. O abissínio pertence a uma das mais antigas raças felinas, embora a sua verdadeira origem seja ainda um mistério, assim como a de tantas outras raças de gatos. O mais provável é quetenha origem na Etiópia, antiga Abissínia, razão do nome da raça. Devido sua semelhança com o gato sagrado do antigo Egito, diz a lenda que este animal teria nascido às margens do rio Nilo. Ramsés II teria pedido ao rei da Abissínia um grupo de gatos que teriam sido levados para o Egito.

De fato, pode ser observado gatos com uma pelagem semelhante à do Abissínio em diversas outras regiões, da Africa, da Europa e da Ásia. O primeiro gato Abissínio foi levado à Europa por Robert Napier, tendo chegado à Grã-Bretanha em 1868.

Descrição e Aparência da Raça Abissínio


A raça Abissínio apresenta uma cabeça grande, ligeiramente em forma de cunha. Tem as orelhas relativamente grandes e pontudas. Os olhos tem formato amendoado, com coloração que incluem o ouro, o verde, avelã ou cobre. A cauda da raça é bastante longa, grossa na base e mais afilada na ponta. O gato Abissínio é extrovertido, ágil, independente e explorador. Trata-se de uma raça de tamanho médio, de corpo forte e ágil, com pernas longas. É um gato tímido, porém muito ativo, brincalhão e inteligente. Aprende com facilidade, é muito curioso e sociável com pessoas e também com outros animais.

A pelagem do gato Abissínio tem um comprimento médio, é densa e sedosa ao toque. A marcação da pelagem, denominada ticking, apresenta faixas mais escuras ao longo dos pelos, dando a impressão de uma pelagem “rajada”. As cores mais comuns para a pelagem do gato Abissínio é avermelhada, chocolate, canela, azul, castanho, lilás e vermelho.
Gato Abissínio

Temperamento da Raça Abissínio

Um gato muito ativo, extrovertido, brincalhão, extremamente curioso e equilibrado. De forte personalidade, é bastante independente embora sociável, afetuoso, meigo e sensível, necessitando de atenção, detesta a solidão. A devoção ao dono é apenas a ele, muito comunicativo e com miados discretos. Essa raça atlética e caçadora necessita de exercício e de espaço, sendo aconselhado um jardim cercado. O gato Abissínio necessita de exercício, pode viver em grandes espaços ou até mesmo em lugares menores, desde que possa exercitar-se com regularidade. Gosta e precisa da atenção e da proximidade de seus donos e familiares. Gatos Abissínios que não se exercitam adequadamente ou que passam muito tempo sem companhia, podem ficar deprimidos. O gato Abissínio é conhecido por seu caráter curioso e tipicamente investigador. É considerado um grande caçador, adora brincar e jogar com seus donos, sendo capaz até mesmo de aprender truques e brincar de bola durante horas seguidas. Caso precise permanecer muito tempo em ambientes menores, é extremamente recomendável que possa interagir e brincar com outros gatos, pessoas e até mesmo com outros animais. É considerado um bom companheiro para outros gatos e outros animais.

Fonte: Blog Do Gato

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Por que os cães odeiam ficar sozinhos?


Mas por que isso ocorre?

Os cachorros são animais sociais, que carregam em seus genes a necessidade de viver em grupo. Os ancestrais do atual cão doméstico sempre viveram em grupo, o que garantia a sobrevivência de todos, já que, como diz o ditado, “a união faz a força”.
As caçadas eram feitas por membros do grupo, o que garantia a alimentação, a defesa de todos também era exercida por mais de um membro da “equipe”, garantindo-se, assim, a integridade do todo.
Hoje em dia, os cães que vivem ao nosso lado não necessitam destas atividades e funções, até porque muitos vivem em casas como o único membro da espécie canina por perto...
Mas o instinto de sentir-se parte de um grupo, sentir segurança ao estar inserido dentro de um grupo, ainda prevalece. E o fato do ser humano ser também um animal social facilitou bastante a convivência entre as duas espécies.
E, quando o cão, que estava muito feliz e relaxado com os donos, é deixado sozinho, certamente sentirá ao menos um desconforto.
Aqueles muito apegados aos humanos da casa, chegam a sofrer visivelmente, com demonstrações angustiantes: latidos em excesso, automutilação, destruição de objetos, apatia... Nestes casos, o nível de estresse do cãozinho atinge níveis preocupantes, podendo gerar a chamada síndrome da ansiedade de separação.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Por que os cães querem cheirar tudo que encontram pela frente?


O sistema de olfato dos cães é muito melhor que o nosso. É uma espécie de fonte de informação para eles. Os cachorros possuem cerca de 200 milhões de receptores para odores, enquanto os humanos possuem apenas 5 milhões. Por isso, eles são capazes de identificar odores que nós não percebemos. Eles conseguem, por exemplo, seguir os rastros de cheiro de pessoas após vários dias.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Discriminação, agora, é assunto de prefeitura no Japão


Os estrangeiros que moram no Japão têm motivos para comemorar. Na semana passada, após anos de forte pressão externa e uma importante mudança da interpretação do termo "liberdade de expressão", o Parlamento japonês aprovou a lei que torna ilegal discursos e ações que incentivam a discriminação contra estrangeiros.


É importante lembrar que discriminação e racismo já eram considerados crimes no Japão. Mas, agora, as ações que incentivam essas práticas também são ilegais. Até então, expressões frequentemente usadas em protestos organizados contra estrangeiros, como “Volte para seu país!” e “Coreanos devem morrer!” eram consideradas formas de liberdade de expressão.


A nova lei define o discurso de ódio como “declarações e ações injustas que envolvem insultos, ameaças de agressão física, ameaça de morte, discriminação e exclusão de estrangeiros que residem legalmente no Japão”. Com a intenção de protejer a integração dos filhos de estrangeiros, a lei enfatiza que é ilegal qualquer declaração ou ação que incentive ou promova a “exclusão de crianças estrangeiras de suas comunidades”.


Apesar do importante avanço, a eficácia da lei irá depender totalmente da ética japonesa no cumprimento de regras. Apesar de a lei caracterizar o discurso discriminatório como “imperdoável”, não prevê penalidades para quem o pratica. Ou seja, a lei diz: “Não faça isso, é proibido! Mas, se fizer, não vai acontecer nada com você.”


Assunto de prefeitura

O ponto mais importante da lei, na minha opinião, é que, agora, discriminação também é assunto de prefeitura. A nova lei delegou para os governos locais a responsabilidade de fiscalizar e implementar medidas para combater a discriminação contra estrangeiros e minorias.


Isso significa que as ações contra discriminação serão mais específicas. Cidades onde há grande concentração de brasileiros, por exemplo, poderão criar campanhas educacionais direcionadas, além de disponibilizar telefones para denúncias e consultas sobre o assunto.


Claramente, a lei foi feita para combater as manifestações agressivas de grupos ultraconservadores como o Zaitokukai, uma associação com mais de 15 mil membros que luta contra os “privilégios” concedidos aos estrangeiros que recebem algum tipo benefício do governo. Os coreanos que moram no Japão são os principais alvos do grupo, incluindo crianças que estudam em escolas coreanas que recebem subsídios do governo japonês.


O tema é polêmico e divide opiniões, mas é bom saber que esse problema será tratado de forma mais específica e localizada.

Por: Paulo Sakamoto

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Alimentação Canina





Os cães gostam de rotina e, se a dieta for bem balanceada, não há mal em lhes dar sempre o mesmo alimento, à mesma hora, a vida toda.

Mudar o sabor ou a textura da comida, passando da ração seca para a semi-úmida ou a enlatada, pode agradar a alguns cães, mas pode provocar diarreia em outros.
Uma opção é manter a alimentação costumeira, mas adicionar suplementos minerais e vitamínicos.
Estes costumam ter gosto bom, podendo ser usados como recompensa durante o treinamento, ao mesmo tempo que suprem uma possível carência natural.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Brincadeiras de faz-de-conta são essenciais no desenvolvimento infantil, afirma psicóloga


Se puder, dê uma olhada num pátio de pré-escola durante o recreio. Você verá vários pequeninos e pequeninas fingindo que são um monte de coisa: astronautas, jogadores de futebol, empresários, super-heróis, cientistas, mães e pais, personagens de filmes, desenhos e seriados... Ainda há certo preconceito com as brincadeiras que envolvem somente a imaginação, mas a psicóloga e professora Tracy Gleason garante que esse tipo de brincadeira não só é saudável, como desenvolve a criatividade da criança.

Ela defende que as brincadeiras que envolvem a imaginação são parte essencial do desenvolvimento infantil, fomentando as primeiras noções de empatia e de relações interpessoais. “Conheci crianças que não percebiam um amigo imaginário como algo interno, mas como algo externo. Elas eram ‘forçadas’ a discutir, negociar e entender as coisas da perspectiva desse amigo”, conta a psicóloga, “não há nada de mal nisso. Um amigo imaginário não vai distorcer a percepção da criança em relação ao que é real. Com o tempo, ela vai perceber que ele era só parte da imaginação”.

Gleason afirma que incentivar as crianças a explorar a imaginação é importante porque, durante estas brincadeiras, elas interpretam seus papeis, mas também manipulam as ações e reações das outras ‘pessoas’ que fazem parte do universo que criaram. Assim, aprendem que as coisas podem ser vistas de diversas perspectivas e desenvolvem um senso de empatia geralmente mais avançado que o de crianças que interagem entre si. “Numa brincadeira entre duas crianças, cada uma defende seu próprio ponto de vista. Num mundo imaginário, a criança que está brincando defende todos”, explica a psicóloga.

Além disso, a Gleason diz que este tipo de brincadeira também ajuda a explorar o mundo e suas complexidades, mesmo que de maneira tímida e ainda primitiva: “Se uma criança finge estar no papel do pai ou da mãe, passa a entender as preocupações que eles têm. Se é um astronauta, é também o centro de controle, então compreende relações de cumplicidade e autoridade. Tudo isso de maneira caricata, é claro, mas muito importante”.

Então, da próxima vez que você vir seus filhos, irmãos mais novos, primos ou qualquer outra criança brincando sozinha ou fingindo ser alguma coisa, incentive-a, faça perguntas e estimule-a a explorar os universos que está criando.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

3 bebidas para desintoxicar o organismo e tratar o fígado gordo


Alimentos processados, como os fast-foods, podem gerar uma série de problemas de saúde.

O fígado é o que mais sofre quando consumimos esses industrializados.

Comprometido, o órgão acaba não funcionando como deveria, o que sobrecarrega todo o organismo, causando muitos distúrbios e doenças.

Para resolver o problema, basta uma boa receita de desintoxicação.

Por isso, ensinaremos, neste post, a fazer três bebidas eficazes na limpeza do organismo.

1.Bebida de açafrão

Ela desintoxica o fígado, elimina as toxinas do intestino e previne cálculos biliares.

INGREDIENTES

1/2 colher (chá) de açafrão em pó ou ralado

1/2 colher (chá) de gengibre ralado

1 limão (espremido)

1/2 xícara de água

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MODO DE PREPARO

Bata todos os ingredientes no liquidificador e beba.

2. Chá verde

Ele é poderosíssimo na hora de desintoxicar o corpo, graças aos seus antioxidantes.

INGREDIENTES

Sumo de meio limão

1/2 xícara de chá verde (frio)

1 banana

MODO DE PREPARO

Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata.

3. Suco de pepino, maçã, limão e salsa

Além de eliminar as toxinas, nos ajuda aumentando a nossa disposição.

INGREDIENTES

Metade de um pepino médio (sem a casca)

O suco de 1 limão espremido na hora

1 punhado de salsinha

1 maçã (sem casca se não for orgânica)

1/2 copo de água

MODO DE PREPARO

Coloque todos os ingredientes num liquidificador e faça seu suco natural.

Beba imediatamente para desfrutar melhor dos benefícios.

Repita o procedimento 2 ou 3 vezes ao dia, bebendo apenas um copo de cada vez.

Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui o trabalho de um especialista. Consulte sempre seu médico.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

4 simples remédios caseiros para rachaduras nos pés


O número de pessoas com rachaduras nos pés parece ser cada vez maior.

O que causa o problema?

Nossos pés são vítimas de ressecamentos e necessitam de muitos cuidados.

E fatores como alergias a sandálias de plástico ou produtos químicos podem ocasionar rachaduras tão intensas que chegam a doer e sangrar.

Quem sofre com esse problema sonha com pés macios e suaves.

Uma corrente de médicos naturalistas defende a tese de que, por trás do problema, podem estar questões mais sérias de saúde, como alterações na tireoide e excesso de acidez no sangue.

Enfim, seja qual for o motivo, este é um problema muito chato e comum.

Ainda bem que podemos resolvê-lo facilmente com estas excelentes caseiras:

1. Leite e bicarbonato de sódio

Nesta receita, você vai utilizar 2 ou 3 copos de leite e um pouco de bicarbonato de sódio.

Coloque o leite para esquentar (o leite também pode ser em pó).

Em seguida, despeje-o na bacia que vai colocar seus pés.

Mergulhe os pés no leite por 5 minutos.

Feito isso, jogue nos pés (com eles ainda mergulhados no leite) um pouco bicarbonato de sódio e massageie-os levemente.

Descanse os pés no leite por mais 5 minutos.

Depois, é só enxugá-los com uma toalha.

2. Pasta de arroz

Moa um punhado de arroz até obter uma farinha fina e adicione algumas colheres de mel e vinagre de maçã o suficiente para obter uma pasta grossa.

Para moer o arroz, basta colocar num pacotinho e bater com o martelo até virar pó ou bater no liquidificador.

Se as rachaduras forem muito profundas, adicione uma colher de azeite de oliva.

Mergulhe os pés em água morna por 20 minutos e faça uma massagem suave com essa pasta.

Pode deixar a pasta nos pés, só tire o excesso.

Se o pé estiver com a pele muito grossa, à medida que for sarando, dá para ir lixando até que fique fininho e curado.

3. Mel e azeite

Você vai precisar de um xícara de mel, duas colheres (sopa) de azeite de oliva e de água morna.

Coloque uma quantidade de água morna numa bacia - de maneira que seja possível cobrir os pés.

Acrescente o mel e o azeite na água e misture.

Mergulhe os pés na água por 20 minutos e depois massageie.

Caso a pele esteja muito grossa, à medida que for sarando, você pode lixar para deixar o calcanhar mais fino.

4. Mel e óleo de coco

Misture duas colheres (sopa) de mel e duas colheres (sopa) de óleo de coco.

Adicione umas gotinhas de óleo essencial de lavanda (vende-se em lojas de produtos naturais; mas, se não encontrar, faça mesmo sem este ingrediente).

Misture bem tudo e aplique nos pés.

Calce um par de meias ou envolva os pés com papel-filme.

Faça isto sempre à noite, durante dez dias ou até que melhore por completo.

Depois, faça manutenção preventiva, aplicando duas vezes por semana.

Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dr.Google: cuidado com o seu uso


Nos dias de hoje, todos os profissionais, especialmente os da área da saúde, sofrem do mal do Dr. Google. Você deve estar se perguntando o que é este mal, certo? Não é necessariamente algo ruim, pode até ter efeitos positivos e importantes se bem utilizado. Atualmente, como a grande maioria da população, especialmente a mais jovem, tem acesso à internet, sempre que surge uma dúvida, antes mesmo de procurar um profissional de saúde, o internauta não resiste e dá uma “checadinha” nas ferramentas de busca da internet, sendo que a mais procurada é o Google, na tentativa de antecipar esclarecimentos sobre a doença ou distúrbio que o animal está apresentando.
A questão é que a população leiga não tem como absorver (no sentido de compreender) as informações ali contidas de forma clara e objetiva criando, na maioria das pessoas que têm este hábito, uma condição de importância para o problema que pode ser aquém do que deveria ter em relação à situação. É comum chegar ao consultório proprietários de animais transtornados porque tiveram acesso à informações inadequadas de uma doença que, muitas vezes, nem tinha tanta gravidade. O inverso também pode acontecer, ou seja, donos de pets podem deixar de levar seu animal ao médico veterinário por terem buscado na internet os sintomas e associarem com doenças que julgam pouco importantes.
O problema do Google Geral, como também pode ser chamado, é que nem sempre as informações que aparecem em sua tela são de qualidade ou confiáveis, pois a internet aceita tudo, não possui um filtro de informações. Quanto ao Google Acadêmico a situação é pior, pois ainda que as informações sejam confiáveis, são acessadas através de trabalhos ou publicações científicas, sendo que estes exigem uma análise muito técnica para a sua compreensão. Para um leigo, o acesso a tais textos pode levar a um julgamento ou ideia equivocada sobre o tema em questão.

E quanto ao lado bom, existe?
Sim, existe. Atualmente os profissionais têm que estar não somente bem formados com relação às suas especialidades, mas também informados e atualizados, pois com certeza o cliente internauta, assim que puder, vai testar o seu conhecimento. Por isso, meu conselho é: se seu pet está doente ou com alguma alteração de comportamento, corra para um médico veterinário e não confie apenas na internet para dar o diagnóstico da doença de seu animal. Afinal, sua responsabilidade é grande, e pode lhe custar uma vida! Pense nisso.

Dr. Marcos Eduardo Fernandes
Médico veterinário homeopata
www.marcosfernandes.vet.br
meduardo@usp.br
CRMV- SP 7.287

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Relógio felino: orientação sem hora marcada


A complexidade da linguagem humana nos permite uma gama igualmente complexa de pensamentos, inclusive os mais abstratos. Podemos categorizar informações e agrupá-las seguindo critérios que nos fazem sentido, podemos planejar nosso futuro, por exemplo, na quinta-feira às 14h00.
Sem uma linguagem sintática como a nossa, os animais têm seu pensamento muito mais preso ao concreto, ao imediato. Então, um gato é capaz de planejar meticulosamente a captura de um rato, mas, para ele, não faz muito sentido planejar o que fará no próximo mês, ou ter a consciência de que está estressado e planejar tirar férias no meio do ano. Então, como o gato marca a passagem do tempo? O tempo faz sentido para um gato?

Relógios biológicos

Os gatos, como todos os outros animais, inclusive os seres humanos, possuem relógios internos que acompanham a passagem do dia e das estações, que influenciam muitos comportamentos.
As alterações diárias de luz estão relacionadas com a rotação da terra em seu próprio eixo, produzindo os períodos do dia e da noite. Elas influenciam comportamentos como os períodos de sono e vigília, regulação térmica, produção de hormônios e os processos digestivos.
A genética de cada espécie animal determina de que forma elas serão afetadas. Os gatos sempre serão animais noturnos, sempre serão mais ativos durante a noite e vão preferir se alimentar ao entardecer e ao amanhecer. É muito provável encontrar um gato dormindo no meio da tarde. Ele não precisa olhar no relógio que está na parede para saber quando é hora de dormir ou de comer. Ele acerta seu relógio interno com as horas através da luz do dia.
As alterações sazonais da quantidade diária de luz estão relacionadas com o movimento anual da terra ao redor do sol, produzindo dias mais longos no verão e mais curtos no inverno. Quanto mais próximo estivermos das regiões polares, maior será a influência da sazonalidade no comportamento dos bichanos. As fêmeas felinas entram no cio principalmente na primavera e no verão, quando os dias são mais longos, bem como os machos têm uma maior produção de testosterona neste mesmo período. Aqui o relógio interno diz que é hora de procriar.

Aprendizado por associação

Uma forma de planejar o futuro é pensar em eventos que se repetem periodicamente, por exemplo, toda terça, uma vez por mês, ou todas as manhãs. Para que um gato possa perceber a repetição de um evento, tem que associá-lo a algum acontecimento ou situação que se repete junto com esse evento. Além disso, é necessário que o evento faça sentido para o gato, que seja do interesse dele.
O interesse de um gato por um evento depende das relações sociais que ele estabelece com seu dono, com as visitas e com outros animais.
Um macho não castrado que gosta de sair para encontrar ou brigar com outros gatos durante a noite estará desesperado para sair de casa quando anoitece, afinal, está na hora de encontrar os “amigos”. Um gato castrado pode não ter esse hábito e, embora ele também perceba o anoitecer, ele não tenta sair de casa.
Os eventos que ocorrem com periodicidade podem servir como dicas para o gato: saída para o trabalho, retorno à casa, cozinhar as refeições, ir à academia, à escola ou presença semanal de uma faxineira. Por exemplo, um gato pode perceber o final de semana porque seu dono não sai para o trabalho ou porque ele acorda muito cedo durante a semana e dorme até mais tarde no fim de semana.
Se o alimento do gato fica guardado no armário da cozinha, é bastante provável que o gato vá para este ambiente sempre que você toma o café da manhã ou prepara o jantar.
Se o gato não gosta das mudanças que o dia de faxina provoca na casa, você perceberá que neste dia ele “desaparece”. Fica entocado em um canto e não sai de lá. Por outro lado, se uma das funções da faxineira nesse dia for alimentar o gato, pode ser que ele comece a esperar por ela na porta.

Todas as manhãs das quartas-feiras faço o adestramento de dois cães em uma casa com sete gatos. Este é o único dia da semana no qual a proprietária não vai à faculdade pela manhã. Uma das gatas, que adora participar da aula, apenas neste dia, fica grudada nos cães. Sempre que chego, ela está ao lado deles e acompanha toda a aula.
Claro que este raciocínio não necessariamente é consciente por parte da gata; ela simplesmente se dá conta que estou para chegar e fica junto com os cães.
Perceber quando um gato se dá conta ou não da repetição de um evento no tempo não é uma tarefa muito fácil, pois, mesmo que ele perceba que um determinado evento ocorre em um determinado dia, se aquele evento não for do seu interesse, ele não mudará em nada seu comportamento.
Os outros seis gatos da casa não mudam seu comportamento no dia em que os cães são adestrados. Eles podem ou não ter percebido que estou para chegar naquele dia, mas, mesmo que tenham percebido, não alteraram seus hábitos em função disso.

Claudia Terzian é veterinária, faz parte da Cão Cidadão e ministra aulas de adestramento em Curitiba-PR.
www.caocidadao.com.br
cterzian@terra.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Você sabia que a partir dos 5 ou 7 anos seu pet já é idoso?


Com a idade, cães e gatos precisam de cuidados especiais, pois seus órgãos não funcionam como antes

Aos sete anos de idade gatos e cães de pequeno e médio porte já são considerados senis. Para as raças gigantes, a senilidade chega mais cedo, a partir dos cinco anos de vida. Assim como ocorre com a saúde dos humanos na terceira idade, cães e gatos idosos necessitam de cuidados especiais, pois seus órgãos não funcionam com a mesma eficiência da juventude. Segundo a Dra. Elaine Pessuto, médica veterinária e diretora do CETAC - Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária, é nesta fase de vida que a realização de exames deve ser mais constante. “Os check-ups devem ser feitos em qualquer idade, porém, com o passar do tempo, a frequência deve ser alterada. Dessa forma conseguimos descobrir doenças crônicas precocemente e tratá-las a tempo”, revela a médica veterinária.
A regularidade depende da predisposição racial ou da existência de alguma doença, mas em caso de animais saudáveis, o recomendado é pelo menos a cada seis meses.
Cuidados com a nutrição, com o funcionamento do coração, do sistema hepático e renal devem ser encarados como uma necessidade neste período da vida do animal. “Com o passar do tempo, os nossos velhinhos vão adquirindo necessidades diferentes, seus órgãos vão envelhecendo e suas funções podem ficar deficientes. Muitos animais possuem problemas de coluna ou articulares, que doem mais no inverno, por exemplo. Assim, toda e qualquer mudança no comportamento ou mesmo na rotina dos animais deve ser comunicada ao veterinário. Ele será capaz de orientar quanto ao manejo ou até mesmo quanto ao tratamento de problemas crônicos”, alerta a Dra. Elaine Pessuto.
Embora benéficos para a saúde em qualquer idade, os exercícios devem sofrer alterações, principalmente em casos de animais com problemas ortopédicos. “Cães com problemas ósseos, articulares e cardíacos devem ter sua condição avaliada e sua disposição também. O cão não deve ser forçado ou exposto ao excesso”, ressalta.
Além dos exames e da rotina de exercícios, a alimentação é outro fator que merece atenção em pets senis. “É importante evitar fontes excessivas de gordura e proteína e lembrar sempre que cada indivíduo é único e, como tal, deve ser acompanhado, ou seja, existem dietas, tratamentos e manejo específicos para cada problema. Devemos buscar o envelhecimento saudável do nosso cão ou gato. Isso é mais uma prova de amor e cuidado”, finaliza a Dra. Elaine Pessuto.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Obesidade – A vilã da vez


“O exagero no oferecimento de guloseimas, muitas delas não específicas para os animais - como pães, doces, biscoitos e até restos de comida - também beneficia o desenvolvimento da obesidade”

Alguns donos acreditam que a obesidade em gatos não é um problema sério e sim sinal de boa saúde. Dentro dessa teoria completamente equivocada esconde-se primeiro a responsabilidade do próprio dono como causador da obesidade de seus animais e, segundo, as doenças que podem se transformar em crônicas e até levar o animal a óbito. Tudo que é demais é ruim, já diz o velho ditado. O exagero no oferecimento de guloseimas, muitas delas não específicas para os animais - como pães, doces, biscoitos e até restos de comida - também beneficia o desenvolvimento da obesidade. Nem por isso os petiscos específicos para animais podem ser oferecidos à vontade. Em excesso eles também são prejudiciais à saúde. Conversamos com a Dra. Márcia Marques Jericó, especialista em doenças endócrinas e metabólicas em cães e gatos sobre esse tema. Confira!

RPG - No seu ponto de vista, a obesidade está ligada ao oferecimento exagerado de guloseimas?
Dra. Márcia - Está claro, por inúmeros estudos já realizados, que a obesidade está diretamente relacionada ao oferecimento exagerado de guloseimas. Os petiscos, ou guloseimas, apresentam elevado teor calórico, uma vez que são palatabilizados com gorduras e açúcares.

RPG - Além da obesidade, quais outros problemas podem surgir? Quais os mais graves?
Dra. Márcia - Problemas ortopédicos (doenças articulares degenerativas e hérnias/extrusões de disco intervertebrais), problemas cardiovasculares (hipertensão e hipóxia de miocárdio) e metabólicos (síndrome metabólica, diabetes e arteriosclerose). E todos são graves, cada um a sua maneira.

RPG - Existe algum tipo de petisco que pode ser oferecido aos pets sem problemas? E qual a quantidade e frequência?
Dra. Márcia - Os petiscos ideais são aqueles pobres em gorduras e açúcares. Devem ser fornecidos na menor frequência possível, não podendo substituir a alimentação, e o ideal é usá-los sempre como forma de premiação.

RPG - Alguns donos simplesmente não resistem às caras “pidonhas” de seus bichinhos, sobretudo na hora das suas refeições. A desculpa, quase sempre, é a de que: “Coitadinho, ele vai ficar com vontade”... Isso é real?
Dra. Márcia - Como já me disse um proprietário certa vez: “Sabe o que engorda o meu animal, doutora? É o ‘coitadinho’...” Se o proprietário não resiste aos apelos do animal, o correto é não estar junto com ele no momento das refeições.

RPG - 5 razões médicas para que os donos digam “Não!” às guloseimas
Dra. Márcia - Aumento do colesterol, aumento dos triglicérides, diabetes mellitus, hipertensão e obesidade.

RPG - Os petiscos próprios para cada espécie podem ser oferecidos aos animais sem restrição?
Dra. Márcia - De maneira alguma! Os petiscos devem ser oferecidos com parcimônia.

RPG - Depois de mal-acostumado aos mimos alimentares proporcionados por seus donos, o que pode ser feito para reverter essa situação?
Dra. Márcia - Simplesmente promover as mudanças de hábitos alimentares, com restrições ao fornecimento excessivo de guloseimas. Os animais logo se habituam e as mudanças benéficas em seu estado geral serão observadas de imediato.

RPG - Muitos donos acham lindo ter gatos gordinhos – para esses donos gordura é sinônimo de saúde. O que a Sra. diria sobre isso?
Dra. Márcia - Posso dizer que indivíduos obesos, inclusive gatos, não têm longevidade, isto é: vivem pouco. É melhor que os proprietários que acham que ser obeso é bonito reverem este conceito.

RPG - Como o dono pode identificar que seu amiguinho passou da gordura “saudável” e está obeso? Quais são os primeiros sintomas indicativos da doença?
Dra. Márcia - Primeiramente, não existe gordura saudável. Toda obesidade é mórbida... Percebe-se que o animal (gato ou cão) está obeso quando ele perde a linha da cintura (quando visto por cima) e quando apresenta depósitos de gordura nos flancos e na região esternal. Os primeiros sintomas são o cansaço fácil e a relutância à atividade física.


Profa. Dra. Márcia Marques Jericó, coordenadora do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi e coordenadora do Obezoo, grupo que estuda a obesidade em cães na Universidade Santo Amaro (SP).
marciajerico@anhembi.br