terça-feira, 30 de setembro de 2014

31 mortos encontrados em monte Ontake


Enquanto o vulcão do monte Ontake continua expelindo muita fumaça e cinzas, as equipes de socorro das Forças de Autodefesa e da polícia continuam suas buscas por montanhistas.
Hoje foram encontradas 31 pessoas mortas próximas ao cume do monte, e várias delas estavam quase enterradas pelas cinzas. Ainda não se sabe o sexo e idade das vítimas.
A mídia japonesa divulgou que os montanhistas foram encontrados em estado de "parada cardíaca" (shimpaiteishi - 心肺停止) , usando um termo normalmente usado antes de os médicos atestarem oficialmente a morte.


"Confirmamos que 31 pessoas em parada cardíaca foram encontradas perto do cume", disse um porta-voz da polícia da província de Nagano à agência de notícias AFP, sem dar mais detalhes.
As equipes de resgate estavam conseguiram retirar quatro deles em helicóptero, mas o resto ainda não pode ser retirado do local.
Cerca de 550 soldados das forças de autodefesa, policiais e bombeiros participam desta grande operação para tentar salvar as dezenas de montanhistas que ainda não conseguiam descer.
As cinzas formaram uma camada de até 20 centímetros de profundidade, cobrindo uma grande área do vulcão, e forçando cerca de 150 pessoas a buscar refúgio em abrigos espalhados pelo no monte.
O monte Ontake é muito popular entre os montanhistas, principalmente no final de setembro, quando a mudança das folhas de outono transformam a paisagem em um cenário espetacular.
Colunas de fumaça branca espessa ainda estão sendo expelidas pelo vulcão, e acredita-se que um total de mais de 42 pessoas estejam feridas.


As pessoas que desceram do vulcão relatam cenas de horror, com chuvas de pedras e cinzas deixando o ar quase impossível de se respirar.
Um vídeo feito por um montanhista dentro de uma cabine logo após a erupção e mostrado na NHK, revelou os gritos de montanhistas aterrorizados com as pedras caindo e batendo nos telhados e paredes.
A Agência Meteorológica prevê novas erupções e adverte que detritos vulcânicos pode cair em um raio de quatro quilômetros do centro do monte, e alerta que uma nova erupção pode quebrar janelas a quilômetros de distância.
A última erupção significativa do Monte Ontake foi em 1979, quando expulsou mais de 200.000 toneladas de cinzas, segundo a imprensa local. Houve uma erupção mais moderada em março de 2007.



Fonte: Alternativa Online

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Cobra píton de 2 metros é jogada viva


Uma cobra píton de 2 metros foi encontrada viva dentro de um saco para lixo queimável em Yamaguchi (capital da província de mesmo nome), informou o jornal Asahi neste sábado.

Um coletor achou a cobra ao recolher sacos de lixo que estavam em um depósito apropriado usado pelos moradoras das proximidades, na tarde de sexta-feira. Ele avisou o Departamento de Limpeza Pública da cidade, que por sua vez acionou a polícia.

A cobra píton, de 10 quilos, foi transportada para o zoológico Tokuyama, em Shunan (Yamaguchi). Essa espécie não é venenosa e pode ser adquirida em lojas especializadas que vendem bichos exóticos sob licença.

A polícia iniciou uma investigação para tentar descobrir quem jogou a cobra viva como se fosse lixo. O responsável poderá ser processado com base em uma lei que garante proteção a certos tipos de animais.

Foto: Polícia de Yamaguchi
A cobra píton de 2 metros jogada viva agora está em um zoológico de Yamaguchi

Fonte: Alternativa Online

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Olha, sinceramente, espero que a polícia descubra e puna esta pessoa que fez isso, porque é um absurdo...

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ter sempre razão


Quanto custa ter sempre razão?
Em algum momento, paramos para analisar esta questão? Já pensamos quais são as consequências de sempre querer provar que estamos certos?
É claro que defender um ponto de vista é corriqueiro. Colocar nosso posicionamento ou nossas ideias perante um fato, de maneira sensata, é mesmo saudável.
Trocar ideias a respeito de um tema, argumentar a favor de um conceito no qual acreditamos, são posturas naturais e comuns nas nossas relações cotidianas.
Porém, quando essa atitude supera todas as barreiras, está sempre como ponto de honra de nossa palavra, quando se torna fundamental ter a razão, qual o preço a ser pago?
Quantas vezes nos aborrecemos com alguém pelo simples fato de querermos convencê-lo de que ele está errado em sua forma de pensar?
Quem de nós não se pegou transformando uma discussão tranquila em um afrontamento pessoal?
Ou ainda, quantas vezes não elevamos o tom da conversa, nos tornamos ríspidos no enfrentamento de ideias?
Defendemos nosso ponto de vista como acreditamos ser o mais adequado. E, naturalmente, temos nossa maneira de ver a realidade, conforme nossos valores, conceitos e capacidades.
Quatro pessoas, cegas de nascença, ao serem colocadas junto a um elefante vão conseguir relatar o que puderem tocar do animal.
Se não lhes derem a oportunidade de perceber as diferenças entre orelha, cauda, tromba, corpo, terão apenas uma ideia parcial.
Não estarão erradas, apenas cada uma terá somente parte da razão.
Muitas vezes isso acontece nos nossos relacionamentos. Temos a nossa percepção, a nossa capacidade de análise.
Não quer dizer que estejamos errados ou que não tenhamos razão em nossos argumentos.
Porém não podemos esquecer de que o outro tem sua própria forma de ver, seus valores, suas ideias.
Enfrentar-se nessas situações, será o duelo de ideias, a briga de argumentos, em que, quase sempre, o que existe, de verdade, é o desejo de impor nosso raciocínio, nossa argumentação.
Inúmeras vezes, em nome de desejarmos provar que a razão nos pertence, usamos nossa palavra como quem está numa batalha, não desejando nunca perder.
Ter sempre razão às vezes custa o preço de uma amizade.
Buscar impor aos outros nossos argumentos, repetidamente, pode ocasionar o desgaste da relação.
Querer estar sempre certo, no campo das ideias e reflexões, pode causar fissuras nas relações familiares.
Assim, antes de buscarmos ter razão, melhor buscarmos a preservação da harmonia.
Antes de querermos ser vencedores em nossa argumentação, melhor que tenhamos paz de espírito.
A verdade, mais dia, menos dia, se fará presente, duradoura, perene.
Assim, mesmo quando toda a razão nos pertença, vale refletirmos se devemos continuar nossos duelos de ideias.
Talvez, o melhor, em determinadas situações, seja utilizarmos nossa capacidade pensante, nosso senso de validação para buscar compreender o próximo.
Ao assim procedermos, poderemos entender o porquê dos argumentos alheios, de sua forma de agir, facilitando e aprofundando nossas relações.
Dessa maneira, evitaremos o granjear de atritos e dissabores, pesos desnecessários ao nosso coração.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 12.9.2014.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Há 15 anos, autista transforma sua casa num playground perfeito para seus gatos

Foi com muitos anos de dedicação e amor por seus gatos que o norte americano Greg Krueger, de 49 anos, terminou de construir e readaptar sua casa especialmente para os felinos que vivem com ele. Autista, o morador de Minnesota criou toda uma estrutura divertida e criativa ao longo de 15 anos até transformar seu lar num playground indoor para gatos.

À reportagem da emissora CBS, Krueger contou que adora trilhas e animais, então resolveu unir as duas paixões em seu projeto arquitetônico. Os quatro gatos passam o dia interagindo com todos os ambientes, interligados por meio de caminhos de quase 100 metros, onde somente os bichanos conseguem passar ou se esconder.

Recentemente, ele foi diagnosticado com Síndrome de Asperger, um tipo de transtorno proveniente do autismo, que traz comportamentos repetitivos, como obsessões. “Obviamente, a minha casa não seria assim se eu não tivesse Asperger. Se demorar muito tempo para ficar pronta, eu não me importo, porque se eu gosto do que estou fazendo, eu praticamente não quero terminar“, confessou. Mesmo após tanto tempo, ele revela que continua pensando sobre novidades no design da casa enquanto está no trabalho, como se fosse um ciclo vicioso, atrapalhando inclusive o sono diário.

Apesar de viver sozinho, Krueger não se queixa, pois os gatos são como sua família. Por conta da doença, ele disse não ser especialista em socializar. “Tem sido dito que os gatos têm Síndrome de Asperger, então eu acho que talvez esse seja o motivo do por que eu realmente amo gatos. Acho que consigo entender sua personalidade muito bem“.

Assista abaixo à reportagem na íntegra e descubra todos os caminhos do lar perfeito para os felinos:


Fonte: Hypeness

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Depoimento de um Homem que Sacrifica Animais em São Paulo


Hoje, navegando pelo Facebook, li num perfil o texto que a seguir.
Eu realmente não sei se é um depoimento verdadeiro, um texto fictício...
O que sei é que infelizmente é realidade o fato de tantos animais serem sacrificados devido ao desleixo e irresponsabilidade da sociedade.
Eu fico perplexo muitas vezes com algumas pessoas, porque no Brasil a castração muitas vezes é gratuita, totalmente diferente de 90% dos países à fora...
Eu fico impressionado como o povo brasileiro muitas vezes reclama de tudo, sendo que tem de forma gratuita até a vacina anti-rábica...
Podemos evitar que animais sejam sacrificados desde que tenhamos o mínimo de responsabilidade a amor ao próximo!!!
Sim!!! Ao próximo ser vivo!!!
Mas, às vezes fico pensando como esperar algo bom de pessoas que matam seus semelhantes, espancam, abortam...
Enfim, às vezes desanima, mas sei, tenho Fé em Deus e na humanidade, que um dia, a Terra será um lugar diferente...
Leiam o texto:


Sei que vocês odeiam textos grandes, mas ler ou não vai da vontade de cada um. Este é um depoimento de um homem que sacrifica animais para o centro de controle de zoonoses de SP. Não tem como não ficar chocado.

"Sim, eu mato cachorros e gatos pra ganhar dinheiro. Eu trabalho no centro de controle de zoonoses em São Paulo. Eu, com 32 anos, trabalhando há 6 anos assim. Não há muito trabalho aqui, e trabalhando como funcionário público, ganho benefícios e garantias que pessoas igual a mim, apenas com o ensino médio concluído, precisam. Eu sou a pessoa que vocês falam que é horrível.

Eu sou aquele que coloca cachorros e gatos em câmaras de gás e faz eles sofrerem. Eu sou aquele que coloca os cadáveres deles em sacolas plásticas, cheirando a monóxido de carbono. Mas eu também sou aquele que odeia o meu trabalho, e odeia o que eu tenho que fazer.

Primeiro de tudo, pra todas essas pessoas que estão me julgando por aí: Por favor, não. Deus está me julgando, e eu sei que vou pro inferno. Sim, eu vou pro inferno. Não vou mentir, é ruim, frio e doentio o que eu faço. Me sinto como um Serial Killer. Se a lei obrigasse aos donos a castração e vacinação dos cachorros, a maioria desses cães e gatos não estariam aqui pra morrer. Eu sou o diabo, eu sei, mas quero que essas pessoas que me julgam, saibam que existe um outro lado de mim, fora o cara que mata cachorros com monóxido de carbono.

Geralmente, as câmaras funcionam às sextas-feiras.

Sexta é o dia que as pessoas mais gostam, geralmente. Eu odeio esse dia, e sempre desejo que o tempo pare em alguma quinta à noite. Vou contar o que eu faço um dia antes da sexta-feira.
Quinta de noite, quando mais ninguém está nas ruas, eu e um amigo vamos em algum fast food 24 horas e compramos 50 reais do hambúrguer mais barato. Eu não sou autorizado à alimentar os cachorros quinta-feira, pois além de fazer sujeira, é um desperdício, já que eles vão morrer no dia seguinte.

Então, quinta de noite, eu entro no centro de controle de zoonoses, e vou para onde os cachorros estão presos. Abro as celas/gaiolas, e deixo todos saírem.

Eu nunca fui mordido, em todos esses anos fazendo isso, e os cachorros nunca pularam em cima da comida, ou morderam uns aos outros. Meu amigo e eu abrimos cada hambúrguer, e deixamos os cachorros magros (todos eles) comerem.

Eles engolem a comida tão rápido, que é difícil acreditar que eles conseguiram sentir o gosto. Os rabos balançam rápidos e fortes. Alguns dos cachorros nem querem saber da comida; apenas viram a barriga pra cima e ficam esperando por carinho. Eles começam então a correr, pular e lamber eu e o meu amigo, então voltam pra comida, e depois voltam pra mim e meu amigo. Dá pra perceber nos olhos deles, que estão cheios de confiança e esperança em nós (presos há tanto tempo, acham que vão sair agora). Quando acaba a comida, é hora de brincar um pouco com eles. Eu e o meu amigo sentamos no chão sujo, cheio de urina, restos de comida e poeira; e deixamos os cachorros pularem na gente. Eles lambem a gente, brincam uns com os outros, e latem. Mas é aquele latido de felicidade sabe?

Eu olho nos olhos de cada cachorro, e dou um nome pra cada um. Eles não vão morrer sem um nome. Dou pra cada cachorro 5 minutos de atenção individual. Eu falo com eles, e peço desculpas pelo o que vou fazer no próximo dia. Isso deve confundir a cabeça deles. “Desculpa, eu vou te matar”. Sim, eles entendem.

Falo pra eles que logo, eles estarão em um lugar melhor, e imploro para que não me odeiem.
Falo que sei que vou pro inferno, mas que eles estarão brincando em algum lugar melhor.
Depois de uns 30 minutos, após falar com cada cachorro individualmente, coloco-os nas suas jaulas de concreto, faço um último carinho em cada um, e alguns me dão a pata. Nesse momento eu quero morrer. Eu apenas quero morrer. Fecho a porta da jaula de cada um, e peço pra eles me desculparem. Quando eu e meu amigo estamos saindo, vemos que os cachorros estão olhando pra gente, estáticos, esboçando um sorriso, creio eu. Eles vão dormir felizes, e com uma falsa sensação de segurança.

Quando saímos da sala dos cachorros, nós vamos pra sala dos gatos.

Pegamos uma caixa, e colocamos filhotes de gato, e gatas grávidas nela. Me sinto brincando de Deus, escolhendo qual vai sobreviver. Não posso tirar todos os gatos de lá, ou o meu chefe iria perceber, óbvio. Colocamos os gatos no meu carro, no banco de trás mesmo, e vamos pra uma cidade vizinha, onde os animais são mortos por injeção letal. Escolho algum bairro nobre, e deixo um ou dois gatos por vez, na esperança que alguém encontre esses gatos, e adote-os.
Quando deixo eles no chão, eles não saem correndo, como os gatos sempre fazem. Eles ficam parados, esperando que eu os coloque de volta no carro, e isso me deixa triste, já que tenho que espantar eles.
Se ninguém adotá-los, eles serão mortos por injeção letal, que não é dolorosa.

Quando termino de fazer isso, geralmente é 5 da manhã, faltando duas horas pro meu trabalho começar. Vou pra casa, tomo um banho e 4 comprimidos de Rivotril (remédio pra ansiedade). Eu não como nada, não consigo comer. É hora de colocar esses animais (e meus amigos) na câmara de gás. Coloco os meus protetores de ouvido, e quando vou pegar os cachorros, eles estão muito felizes por me ver. Meu Deus, como eu me odeio. Eles estão pensando que vamos brincar. Coloco eles em uma corrente coletiva e levo-os para a câmera de gás.

Eles sabem. Agora eles sabem. Eles conseguem sentir o cheiro do medo, eles podem sentir o cheiro da morte também. Eles começam a chorar, na mesma hora em que entram na câmara. Meu chefe fala pra colocar o máximo de animais que eu conseguir na câmara, pra economizar gás. Ele assiste. Ele sabe que eu odeio o que eu faço, e ele sabe que eu odeio ele. Eu faço o que ele manda. Ele assiste enquanto todos os cães e gatos (eles são colocados juntos) estão chorando, e depois gritando, enquanto alguns vomitam, até vir o silêncio. Esse silêncio é horrível.

Enquanto o processo acontece, eu vou pro banheiro, o mais rápido que eu posso, e fico me olhando no espelho. Tenho nojo de mim mesmo.

Eu rezo pra que nenhum tenha sobrevivido, pois ele vai ter que passar por isso de novo, caso aconteça. Coloco as luvas, abro a câmara, e sinto aquele cheiro horrível de monóxido de carbono. Pior ainda é o cheiro dos vômitos e do sangue. Coloco todos em sacolas plásticas.

“Eles estão no céu agora”, digo pra mim mesmo. Começo a limpar a sujeira, que VOCÊS fizeram. Sim, vocês. Vocês abandonaram seus cães e gatos, vocês não vacinaram eles e quando eles ficaram doentes, soltaram eles nas ruas. Vocês não castraram elas, e quando ficaram grávidas, soltaram elas nas ruas.
Vocês que pagam os impostos que mantém esse lugar. Peçam pra isso parar.

Então, não me chame de monstro. Olhe no espelho um pouco, e saiba que você também faz parte disso. Você não faz nada pra isso mudar.

Como sempre, vou tomar comprimidos pra conseguir dormir, e apagar os gritos e choros que eu sempre ouvia dos meus amigos, os cães e gatos, antes de descobrir os protetores de ouvido.
Essa é a minha vida. Não me julgue, por favor, eu faço isso o tempo inteiro."

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Teresa d´Ávila


Teresa d´Ávila, nascida Teresa Sánchez de Cepeda Y Ahumada, ou Tereza de Jesus, como é mais conhecida em sua terra natal, a Espanha, foi uma mulher invulgar.
Nascida no final da Idade Média, em meio à reforma protestante, órfã de mãe, foi levada pelo pai a morar em um convento para ficar preservada dos arroubos do mundo, segundo ele.
Em determinada época da vida passa a ter suas experiências místicas, entrando, não raro, em êxtase, durante suas meditações e orações.
Pede então permissão para sair pela Espanha a fundar conventos, pois vê a necessidade de uma nova ordem religiosa, sem os vícios que via nas existentes.
Dona de uma fé profunda e de uma cultura respeitável, em 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI lhe conferiu o título de Doutora da Igreja.
Enfrentou inúmeras dificuldades, contrariou a muitos interesses da época, enfrentou a fúria da Inquisição espanhola, mas nada disso a abateu.
Em 1576, numa série de perseguições que sofreu ela, seus amigos e suas reformas, foi condenada a ficar reclusa em uma de suas instituições.
Somente depois de diversos anos, graças ao rei Filipe II da Espanha, essa situação foi aliviada.
Na fortaleza de sua fé, escreveu, certa feita:

Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa. A paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta. Só Deus basta.

Fez desta profissão de fé a regra de seu viver.
Assim, é de nos perguntarmos: Quanta fé basta para enfrentarmos as dificuldades da vida?
Muitas vezes reclamamos que Deus não nos oferece as condições necessárias para melhor agirmos.
Frequentemente nos queixamos de que se a vida mudasse nessa ou naquela circunstância, seríamos melhores, agiríamos de maneira mais adequada.
Esquecemos, nessas horas, de que Deus está sempre a nos oferecer aquilo que nos basta, o mais adequado, no exato momento, na hora mais apropriada.
Entendendo assim é que Teresa de Jesus afirmou que para quem tem a Deus nada falta. Só Deus basta.
Ter a Deus, no seu dizer profundo, é compreender a longa extensão da bondade e da Providência Divina.
É entender que as agruras da vida, os problemas e dores são apenas ferramentas de que a vida se utiliza para forjar virtudes.
Logo as dificuldades passam, os problemas se dissolvem, e o que fica são os valores nobres insculpidos na alma.
Tendo o pleno entendimento de que Deus provê a todas as nossas necessidades, compreendendo que jamais estaremos esquecidos do Seu amparo, não há porque se perturbar. Não há motivos para se amedrontar.
Assim se constrói nossa fé. No entendimento de que devemos buscar nosso bem-estar, construir nossos sonhos, buscar nossa melhoria.
É o que Jesus nos aconselha: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.
E quando chegamos no limite de nossas ações, quando já não há o que fazer para minimizar ou solucionar nossos problemas e dores, aí inicia a construção de nossa fé.
No entendimento de que Deus é verdadeiramente nosso Pai, que Suas ações são permeadas de amor e justiça, nos fortaleceremos.
E então, como a mística espanhola, haveremos de entender que para quem tem Deus nada falta. Só Deus basta.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 17.9.2014.

sábado, 13 de setembro de 2014

O que passa e o que permanece





Há poucos dias eu me mudara para minha nova casa.

Os móveis haviam chegado e precisavam ser montados. Contratei, portanto, os serviços de um marceneiro.
Era um homem experiente e esforçado. Em apenas três dias conseguiu montar sozinho os móveis do quarto, sala e cozinha.
E gostava muito de conversar também. Entre uma martelada e outra, um parafuso ajustado, puxava os mais diversos assuntos.
De vez em quando falava de política. Em outros momentos, discorria sobre as vantagens de seu time favorito de futebol. Ainda, falava sobre o tempo, atualidades e a última notícia sensacionalista dos jornais.
Mas, sem dúvida, seu assunto predileto era sua família. Gostava de contar sobre a dedicação de sua esposa e da inteligência e educação dos seus filhos. Seus olhos brilhavam de orgulho e felicidade.
Entretanto, naquele terceiro dia, ao chegar à minha casa para concluir a montagem dos móveis, percebi que havia algo diferente no seu semblante.
Trabalhou o dia todo praticamente em silêncio e, porque me preocupei com tal mudança de comportamento, questionei-o sobre o que estava acontecendo.
Aquele não havia sido um dia fácil para ele: de manhã, seu veículo de trabalho havia apresentado problemas e, por isso, ficaria vários dias na oficina mecânica.
Quando estava no ponto de ônibus, aguardando o transporte que o traria à minha casa, um assaltante lhe furtou a caixa de ferramentas.
E, como se não bastasse, sua carteira estava na caixa. Dessa forma, todos os seus documentos haviam sido extraviados também.
Por isso, ele estava extremamente irritado, o que justificava o seu silêncio.
Quando ele terminou seu trabalho, em solidariedade aos acontecimentos tristes daquele dia, lhe ofereci uma carona para casa, pois sabia que ele estava muito cansado. Agradecido, ele aceitou.
Ao chegarmos, ele me convidou para entrar, a fim de que eu conhecesse sua família.
Em frente à residência, havia uma majestosa árvore. Antes de abrir a porta de sua casa, o trabalhador se recostou nela por breves momentos e, depois disso, seu semblante mudou, o que me causou grande espanto.
Entrou em casa sorrindo, beijando a esposa e os filhos, e, para variar, falando muito.
Ela me convidou para o jantar e a noite foi muito agradável.
Ao me despedir, envolto pela curiosidade, o questionei sobre a árvore e aquela mudança radical de atitude.
Sorrindo, ele me respondeu: Aquela é minha árvore dos problemas. Quando chego à minha casa, eu deixo todos os meus problemas nela, de forma que não os desconte em minha família, pois de nada eles têm culpa.
Amanhã, quando eu for trabalhar, os pego novamente e, com a ajuda de Deus, saio para resolvê-los.

* * *

Embora as situações difíceis que se apresentam no dia a dia, cultivemos sempre o bom ânimo com aqueles que estão ao nosso redor.
Não deixemos que nossos problemas se transformem em palavras rudes, impaciência, falta de carinho, amor, compreensão, ternura.
Pois o dinheiro, o estresse, as metas a se alcançar vão-se embora... Mas a família, os amigos, momentos de cumplicidade ao lado daqueles que nos amam e a quem amamos, esses sim são eternos...
Pensemos nisso... Mas pensemos agora!

Redação do Momento Espírita, com base em conto de autoria ignorada.
Em 10.9.2014.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Japão recebe críticas da ONU após onda de xenofobia nas ruas

"Estrangeiros só poderão entrar se estiverem acompanhados de um japonês", diz a placa

Uma recente onda de casos de xenofobia tem causado grande preocupação no Japão e levou a ONU a pedir que o governo do primeiro-ministro Shinzo Abe tomasse medidas concretas para lidar com o problema.

As principais vítimas nesse incidentes têm sido comunidades estrangeiras como a de coreanos e chineses, além de outras minorias chamadas de "inimigas do Japão".

Um exemplo dos abusos é um vídeo que se tornou viral e circula pelas redes sociais. Mostra um grupo de homens da extrema-direita com megafones em frente a uma escola sul-coreana em Osaka.

Eles insultam os alunos e professores com palavrões, fazem piadas com a cultura do país vizinho e ameaçam de morte os que se atreverem a sair do prédio.

Um relatório do Comitê de Direitos Humanos da ONU encaminhado ao governo japonês, destaca a reação passiva dos policiais em manifestações deste tipo.

As autoridades têm sido criticadas por apenas observarem, sem tomarem nenhuma atitude efetiva para conter os abusos.

No final de agosto, o Comitê das Nações Unidas para a Eliminação da Discriminação Racial solicitou que o país "abordasse com firmeza as manifestações de ódio e racismo, bem como a incitação à violência racial e ódio durante manifestações públicas".

Desde 2013, o Japão registrou mais de 360 casos de manifestações e discursos racistas.

A questão ganhou os holofotes da mídia e está sendo amplamente debatida pelo partido governista, o Liberal Democrático.

Um caso que está sendo visto como teste para a Justiça japonesa nesta área é a ação movida, no mês passado, por uma jornalista sul-coreana, Lee Sinhae, contra Makoto Sakurai, presidente do grupo de extrema-direita Zaitokukai, por danos morais.


Ela quer uma indenização depois de ser "humilhada" por textos discriminatórios na internet.

"O que me preocupa é que muitos destes discursos estão deixando o anonimato da internet e já chegaram às ruas", disse Lee em uma coletiva de imprensa.

A jornalista alertou que várias crianças estão tendo contato com este tipo de pensamento e replicam no ambiente escolar, gerando casos de bullying.

Lei

No Japão, não há uma lei que proíba discursos difamatórios ou ofensivos. Para os opositores, banir os discursos de ódio pode acabar interferindo no direito das pessoas à liberdade de expressão.

Mas o país é signatário da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, que entrou em vigor em 1969, e que reconhece expressões discriminatórias como crime.

Pela Convenção, os países seriam obrigados a rejeitar todas as formas de propaganda destinadas a justificar ou promover o ódio racial e a discriminação e tomar ações legais contra eles.

Segundo as Nações Unidas, o governo japonês ainda tem muito para fazer nesta área. O comitê da ONU insistiu para que o Japão implemente urgentemente "medidas adequadas para rever a sua legislação", em particular o seu código penal, para regular o discurso de ódio.

Exclusão dos estrangeiros

Para o escritor, ativista e pesquisador norte-americano naturalizado japonês Arudou Debito, "(essas atitudes discriminatórias) têm se tornado cada vez mais evidentes, organizadas e consideradas 'normais'".

Debito coleciona, desde 1999, fotos de placas de lojas, bares, restaurantes, karaokês, muitas delas enviadas por leitores de todo o Japão, com frases em inglês - e até em português - proibindo a entrada de estrangeiros.

A coletânea virou livro, intitulado Somente japoneses: o caso das termas de Otaru e discriminação racial no Japão.

Debito se diz ainda preocupado que, com a divulgação cada vez maior dos pensamentos da extrema-direita, a causa ganhe cada vez mais "fãs".

"No Japão ainda há a crença de que é pouco provável haver o extremismo em uma 'sociedade tão pacífica'", explicou.

"Eu não acredito que seja tão simples assim. Ignorar os problemas de ódio, intolerância e exclusivismo para com as minorias esperando que eles simplesmente desapareçam é um pensamento positivo demais e historicamente perigoso."
Placa: "Somente japoneses" / Crédito: Arquivo Pessoal

Aviso em um hotel de águas termais alerta que estrangeiros não podem entrar

Brasileiros

A comunidade brasileira no Japão também é alvo constante de atitudes discriminatórias. Quarto maior grupo entre os estrangeiros que vivem no país, os brasileiros estão constantemente reclamando de abusos gerados por discriminação racial e o tema é sempre levantado em discussões com autoridades locais.

O brasileiro Ricardo Yasunori Miyata, 37, é um dos que foi à Justiça depois que o irmão foi confundido com um ladrão em um supermercado de uma grande rede, na cidade de Hamamatsu, província de Shizuoka.

"O problema foi a abordagem. O segurança chegou gritando, como se ele fosse bandido e, mesmo depois de provado que tudo não passou de um engano, ele (o segurança) justificou que faz parte da índole do brasileiro roubar e que não poderíamos reclamar pois deveríamos estar acostumado com este tipo de coisa", contou o rapaz, ainda indignado.

O caso aconteceu há quatro anos, mas até hoje Ricardo divulga a história para que outros não passem pelo mesmo constrangimento pelo qual ele e a família passaram.

"Acionamos a polícia, fizemos a reclamação na matriz da rede, procuramos um advogado e, por semanas, os gerentes do supermercado tentaram nos convencer a não entrar com processo", lembra.

Depois de três meses, foi feito um acordo. "A rede trocou a empresa que faz a segurança local, pagou todas as despesas com advogados e exigimos ainda que os gerentes pedissem desculpas em público", contou Ricardo.

Há 20 anos morando no Japão, o brasileiro lembra que antigamente a situação era bem pior. "Quando entrava brasileiro em supermercados, por exemplo, geralmente tocavam uma música brasileira. Era um sinal para avisar os funcionários de que havia estrangeiro na loja", contou.

Ricardo já foi barrado em bares e também sofreu todo tipo agressão verbal. "Esse tipo de discriminação existe, é visível e constante. Enquanto as autoridades e a própria mídia não tomarem uma posição, esses abusos vão continuar acontecendo", destacou.

Fonte: BBC

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Japão alerta sobre golpe de DVD pornô - Golpe no Japão


O Centro de Proteção ao Consumidor do Japão (Kokumin Seikatsu Center) fez um alerta sobre um golpe que tem ocorrido com certa frequência desde maio, informou a emissora NHK nesta terça-feira.

Segundo o órgão, os golpistas enviam DVDs de filmes pornográficos para um determinado endereço, sem que o morador tenha feito o pedido, e depois mandam uma fatura de até ¥600 mil. Mais de 20 denúncias foram registradas em dois meses.

Em alguns casos, os golpistas chegam a ligar na casa da vítima para exigir o pagamento, fazendo ameaças. O Centro de Proteção ao Consumidor foi consultado por homens com idades entre 30 e 60 anos que receberam os DVDs em casa.

O órgão disse que ninguém é obrigado a pagar por um produto que não pediu e aconselhou as pessoas a não entrarem em contato com os golpistas que enviaram os DVDs, mesmo que a fatura venha com um bilhete pedindo para fazer isso.

O Centro de Proteção ao Consumidor tem escritórios em todas as províncias do Japão. Os locais podem ser conferidos no endereço http://www.kokusen.go.jp/map/index.html.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Fique por dentro! Saiba a diferença entre hospital, clínica e consultório veterinário



Você sabia que hospital, clínica e consultório veterinário não servem para as mesmas coisas? Mas não se preocupe porque a partir do dia 15 deste mês essa diferenciação ficará mais clara e o funcionamento de estabelecimentos veterinários terá regras mais rígidas.

Mas e aí? Quer saber as diferenças entre esses três lugares? Os hospitais veterinários asseguram as instâncias médicas curativa e preventiva aos animais, com atendimento ao público durante todo o dia (24 horas). Além disso, com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de um médico veterinário.

Já as Clínicas Veterinárias são locais para consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos em animais, podendo ou não ter internações, sob a responsabilidade técnica e presença de médico veterinário.

E, por fim, Consultórios Veterinários são estabelecimentos de propriedade de médico veterinário destinados ao ato básico de consulta clínica, curativos e vacináveis de animais, sendo vedadas a realização de procedimentos anestésicos e/ou cirúrgicos e a internação.

Segundo Benedito Fortes de Arruda, presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), essa mudança "estabelece atualizações para acompanhar as mudanças do mercado, garantir melhores condições de atendimento aos animais, acompanhar o desenvolvimento tecnológico e a legislação sanitária”.

Portanto, os proprietários terão até o dia 15 de janeiro do ano que vem para ajeitar as mudanças. Caso isso não aconteça, serão multados. Além disso, os veterinários que não atenderem às exigências poderão sofrer processo ético-profissional.

Fonte: R7