Nuvem de fumaça se forma sobre o Monte Shinmoedake, em Kagoshima, ao sul do Japão,
onde o vulcão obrigou milhares de pessoas a deixarem suas casas
Foto: AFP
O vulcão Shinmoe, situado no sudoeste do Japão, registrou nesta terça-feira a quarta erupção dos últimos seis dias, o que levou as autoridades a ampliar a área de exclusão ao redor da cratera, informou a emissora de televisão local NHK.
O Shinmoe, que entrou em erupção na quinta-feira passada pela primeira vez nos últimos 52 anos, registrou na madrugada desta terça-feira uma grande explosão que causou danos nos vidros de aproximadamente 30 edifícios na cidade de Kirishima, a três quilômetros de distância.
Segundo a NHK, uma mulher de 92 anos que se encontrava em um hospital teve ferimentos leves na cabeça por conta da ruptura de um dos vidros.
A erupção provocou uma coluna de fumaça de cerca de 3 mil metros de altitude e levou a Agência Meteorológica do Japão a ampliar a zona de exclusão ao redor da cratera para quatro quilômetros.
Por enquanto as autoridades não determinaram que os habitantes evacuem a região, embora nesta segunda-feira tenham recomendado a 1,1 mil residentes que abandonem suas casas na vizinha localidade de Takahatsu.
O Shinmoe começou a expelir cinzas e pequenas rochas na quarta-feira passada, e formou uma coluna de fumaça que alcançou mais de 2,5 mil metros, o que forçou alguns voos regionais e o serviço ferroviário a alterarem suas rotas.
Segundo dados do Instituto Nacional de Ciência Avançada e Tecnologia citados pela agência local Kyodo, na semana passada o Shinmoe emitiu em dois dias aproximadamente 70 milhões de toneladas de cinzas e materiais vulcânicos, quantidade nove vezes maior do que a registrada na erupção de 1959.
Fonte: http://noticias.terra.com.br
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