Thalès, chamado Tales de Mileto, era de ascendência fenícia. Nasceu em Mileto, antiga colônia grega, na Ásia menor, atual Turquia, por volta de 625 a.C.
Sua morte é apontada como tendo ocorrido, aproximadamente, em 547 a.C., aos 78 anos de idade.
É o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. Ele é o marco inicial da filosofia do Ocidente.
Tales é apontado como um dos sete sábios da Grécia antiga. Além disso, foi o fundador da Escola Jônica. Considerado, também, o primeiro filósofo da natureza porque outros, depois dele, seguiram seu caminho buscando o princípio natural das coisas.
Pois a esse filósofo, um sábio da época propôs interessantes questões. A primeira foi:
O que é mais antigo?
Deus, disse Tales, porque sempre existiu.
E o que é mais belo?
O Universo, porque é a obra de Deus.
Continuando, indagou:
Qual é a maior de todas as coisas?
O espaço porque contém tudo do Criador.
Grande era o respeito desse filósofo pela Divindade. Em sua sabedoria, sabia honrar quem é o maior de todos nós e de tudo que existe.
Mas, prosseguindo nas suas perguntas, questionou o sábio a Tales:
O que é mais constante?
A resposta do filósofo soa como um acalanto para as almas sofridas:
A esperança, porque permanece no homem mesmo depois de ele ter perdido tudo.
E qual é a melhor de todas as coisas?
A virtude, porque sem ela não existiria nada de bom.
Qual é a coisa mais rápida de todas?
O pensamento, respondeu depressa, porque em menos de um minuto nos permite voar até o final do Universo.
Que riqueza na resposta! Pelo pensamento vencemos distâncias inimagináveis, vamos a todos os lugares que desejamos, estamos com nossos amores, onde quer que eles estejam.
Mas o interrogatório não terminara e a pergunta seguinte foi:
Qual é a mais forte de todas as coisas?
A necessidade, porque é com ela que o homem enfrenta todos os perigos da vida.
O que é a mais fácil de todas as coisas?
Dar conselhos.
E, finalmente, veio a última pergunta:
O que é mais difícil?
Ao que replicou o sábio de Mileto:
Conhecer-se a si mesmo.
* * *
O conhecimento de si mesmo é a chave para a felicidade. É a forma de conseguirmos superar nossos entraves morais e crescer para a luz.
É o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal.
É a chave do progresso individual.
Assim, examinemos nossas ações diárias, vejamos o que tenhamos feito contra Deus, contra nosso próximo ou contra nós mesmos.
As respostas nos indicarão o que necessitamos ajustar.
Façamos esse investimento em nós mesmos!
Redação do Momento Espírita, com base em biografia de Tales de Mileto e no item 919 de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 18.02.2011.
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