Com diversos tamanhos e sabores, colorido, redondinho, delicioso e desmancha na boca: é o macaron, doce francês por excelência. Primo distante dos nossos casadinhos ou bem-casados, o quitute francês é um pouco mais leve, talvez, e certamente mais colorido - porque cada sabor vem com uma cor, massa e recheio diferentes. Uma gostosura camaleônica que se adapta a qualquer estação do ano e aos paladares mais difíceis.
A história conta que o doce surgiu bem diferente do que é hoje: tinha casquinha dura e interior cremoso. O país basco é seu berço. A receita surgiu quando o senhor Adam ofereceu a iguaria à Luis XIV, em 1660, por ocasião de seu casamento. Depois seus descendentes deram continuação à tradição. A autoria do macaron parisiense, que conhecemos, é reivindicada pelo confeiteiro
Ladurée no início do século XX e sua receita foi repetida inúmeras vezes até chegar aos dias de hoje.
Febre de macaron
Em Paris, são produzidos, em média, 500 kg de macarons todos os dias nas lojas especializadas como as patissêries, que vão das mais chiques às mais simples. Jean-Paul Hevin, renomado chocolatier, usa naturalmente o chocolate como ingrediente de base para seus macarons, depois acrescenta outro sabor como gengibre, laranja, mel ou pistache. Sublime! Essa tentação francesa é um verdadeiro luxo culinário para todos os bolsos - e momento para degustá-lo é indefinido, como os próprios franceses alegam: qualquer hora é hora!
Sabores e recheios
Os sabores vão dos mais tradicionais aos mais exóticos ou sofisticados como o chocolate, o café, o rum-baunilha, o cassis e a rosa, sim, porque até as flores viram sabores! Os recheios têm trânsito livre vão do chocolate às violetas, passando pelas especiarias: pimenta de Java, anis, gengibre entre outras. As cores acompanham. É um verdadeiro espetáculo para os olhos e o paladar, porque para os franceses comer é antes de tudo um gesto de beleza.
Fonte: http://www.bolsademulher.com
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