Há aquelas pessoas que saíram aterrorizadas das salas de cinema que exibiram “2012”, enquanto outras simplesmente acharam o filme péssimo e riram bastante da história contada. O pessoal do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), da NASA, encontra-se neste segundo grupo, já que elegeram o trabalho dirigido por Roland Emmerich como o filme de ficção científica mais absurdo da história.
O JPL apontou o filme com falho, do ponto de vista científico, como publicado pelo jornal The Australian. O “prêmio” foi concedido durante uma entrevista coletiva no qual também foi elogiado o realismo mítico dos filmes Blade Runner, de Ridley Scott, e Gattaca, de Andrew Niccol.
Os engenheiros do JPL imploraram para que os profissionais de Hollywood usem em suas obras argumentos mais realistas e racionais, a fim de evitar ondas de mal-entendidos como as provocadas por 2012. Quem disse isso foi Donald Yeomans, diretor do Programa de Observação de Objetos Próximo à Terra, vulgarmente chamando de Guarda Espacial. “A agência tem recebido muitas perguntas vindas de pessoas que ficaram amedrontadas com a possibilidade do mundo acabar em 2012, então tivemos que criar um site especial para derrubar os mitos. Nunca antes havíamos precisado fazer algo do tipo”, conta.
Na obra de Emmerich, um físico descobre que partículas de Neutrino que chegam à Terra, após tempestades solares, estão “cozinhando” o núcleo do planeta, o que resulta em terremotos, tsunamis e fortes derivas continentais. Mais a NASA aponta que, apesar das tempestades solares interferirem na comunicação das estações de rádio e de satélites, os Neutrinos são partículas neutras que não interagem com substâncias físicas e que o mais absurdo em 2012 é a aceleração do aquecimento global.
Junto com o filme estrelado por John Cusack, também receberam críticas Armageddon, The 6th Day, The Day After Tomorrow e The Core.
Fonte: http://www.fayerwayer.com.br/
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