O governo japonês enviou nesta segunda-feira cerca de 25 mil soldados para a zona afetada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, em mais uma operação intensiva de busca de pessoas desaparecidas e limpeza da área.
"Faremos o máximo para recuperar os corpos e entregá-los às famílias", disse o porta-voz do Ministário da Defesa, Ippo Maeyama, acrescentando que a missão militar de dois dias mobiliza 24,8 mil soldados, 90 helicópteros e aviões, 50 barcos e 100 mergulhadores, que irão fazer buscas até 20 quilômetros da costa.
Esta é a terceira operação militar de busca de cadáveres e, com a diminuição da água do mar trazida pelo tsunami, Maeyama espera que o trabalho das equipes seja melhor sucedido do que nas tentativas anteriores.
A busca de desaparecidos tem sido complicada pela vastidão da área afetada e pelo estado de decomposição em que se encontram os corpos. Ainda assim, garantiu o porta-voz, os trabalhos continuarão "enquanto as famílias quiserem".
Enquanto isso, o governo da província de Fukushima vai enviar uma equipa de seis veterinários para a zona interditada de 20 quilômetros ao redor da usina nuclear para fazer um levantamento sobre o gado.
Agricultores afirmam ter deixado na região 3 mil vacas, 130 mil porcos e 680 mil galinhas. Os veterinários irão espalhar cal sobre as carcaças dos animais mortos para evitar a propagação de doenças, segundo o governo da província.
As autoridades afirmaram ainda que pretendem abater animais, mas apenas com a autorização dos proprietários.
Fonte: Alternativa Online
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