Vacas mortas jazem no chão de um estábulo na cidade de Minami Soma, em Fukushima, no nordeste do Japão.
Os moradores foram obrigados a deixar suas casas, sítios e fazendas, em muitas das quais eram mantidos confinados e criados para o consumo humano – abandonando animais, que não têm quem os alimente – depois do vazamento radioativo na usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terremoto e a tsunami de 11 de março.
Animais que viviam confinados em fazendas agonizam de fome (Foto: AP)
Minami Soma é uma da cidade dentro da zona de evacuação – 20 quilômetros em torno do complexo nuclear – determinada pelo governo japonês desde que os índices de substâncias radioativas na atmosfera subiram.
Fonte: Extra Online
Nota da Redação: Esses animais já condenados à morte – pois em sua maioria, eram criados para servirem ao consumo humano – sofrem agora a dor da fome, da solidão e do abandono. Os humanos, com sua ganância, apropriam-se da vida desses animais, e depois a descartam. Seria, ao menos, coerente que esses mesmos humanos fossem deixados a morrer de fome junto a essas vítimas que só estão ali porque um dia alguém as trancafiou e decretou que sua existência se reduziria a essa morte lenta e cruel, que vivem todos os animais explorados e escravizados para o consumo humano. Não há humilhação maior do que depender da ajuda daquilo que o escraviza.
Fonte: http://www.anda.jor.br
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