A esposa de um chinês que trabalhava no Japão e morreu em 2008 recebeu na quinta-feira 3 uma parte do seguro concedido pela Justiça do Trabalho, no valor de 11 milhões de ienes, segundo informou o jornal Mainichi.
Em janeiro, pela primeira vez, uma Delegacia de Inspeção de Normas Trabalhistas reconheceu um caso de morte de estrangeiro por excesso de trabalho. O chinês sofreu uma parada cardíaca em junho de 2008, quando tinha 31 anos.
Segundo a Delegacia de Kashima (Ibaraki), o chinês teria feito mais de 100 horas extras por mês na fábrica de metais Fuji Denka, em Itako, na mesma província.
Na época, o advogado da família do chinês, Shoichi Ibusuki, disse que os estagiários estrangeiros costumam ser submetidos a condições de trabalho cruéis e que o caso do chinês é apenas a ponta de um iceberg. "O primeiro reconhecimento de uma autoridade veio muito tarde", afirmou.
Por infringir a Lei de Normas Trabalhistas (excesso de horas extras e falta de pagamento de adicionais), o Tribunal Sumário de Aso (Ibaraki) ordenou que a fábrica e o seu presidente paguem uma multa de 500 mil ienes cada.
Fonte: Alternativa Online
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