O jornalista húngaro Laszlo Biro conhecia bem os problemas das canetas normais e, enquanto visitava a redação de um jornal, ele teve a idéia de criar uma caneta que utiliza uma tinta de secagem rápida, em vez da tinta da Índia.
Observando que a tinta do jornal saía imediatamente seca e quase nunca borrava, Biro se dedicou a criar um novo tipo de instrumento de escrita que utilizasse uma tinta semelhante.
Para evitar que sua caneta entupisse com uma tinta espessa, propôs o uso de uma pequena esfera de metal que rolava em uma extremidade do tubo onde estava esta tinta de secagem rápida. A esfera então teria duas funções: agir como um protetor para impedir que a tinta secasse e permitir que a tinta fluísse para fora da caneta a uma velocidade controlada.
Em 1938, Biro e seu irmão Georg, que era químico, entraram com um pedido de patente junto ao Departamento Europeu de Patentes (site em inglês). Laszlo Biro teve que deixar a Hungria e recebeu a patente em Paris. Começou então a produzir os primeiros modelos comerciais, as canetas Biro. Posteriormente, o governo britânico comprou os direitos da caneta patenteada para que pudessem ser utilizadas pela tripulação da Força Aérea Real. Além de serem mais resistentes que as convencionais, as canetas esferográficas funcionam em grandes altitudes onde há menos pressão (canetas tinteiro convencionais vazavam nessas circunstâncias). Seu desempenho de sucesso para a Força Aérea Real colocou a caneta Biro sob os holofotes, e durante a Segunda Guerra Mundial, a caneta esferográfica foi amplamente utilizada pelos militares.
Nos Estados Unidos, a primeira caneta esferográfica de sucesso a ser produzida comercialmente, que viria a substituir a caneta tinteiro comum, foi apresentada por Milton Reynolds, em 1945. Vinha com uma pequena esfera que liberava uma tinta pesada e gelatinosa sobre o papel. As Canetas Reynolds foram divulgadas como “a primeira caneta que escreve debaixo d’água”. Reynolds vendeu 10 mil das canetas que criou logo que foram lançadas. Essas primeiras canetas eram caras (cerca de US$ 10 cada), principalmente por causa da nova tecnologia.
Em 1945, as primeiras canetas esferográficas acessíveis foram fabricadas quando o francês Marcel Bich desenvolveu um processo industrial de fabricação de canetas que reduzia significativamente o custo por unidade. Em 1949, Bich lançou suas canetas na Europa. Deu a elas o nome “BIC”, uma versão abreviada do seu nome que seria fácil de lembrar. Dez anos depois, a BIC vendeu suas primeiras canetas no mercado norte-americano.
No início, os consumidores relutavam em comprar uma caneta BIC, já que tantas outras canetas haviam sido lançadas sem sucesso no mercado dos EUA por outros fabricantes. Para acabar com essa relutância, a empresa BIC criou uma campanha em rede nacional de televisão para contar aos consumidores que esta caneta esferográfica “escreve logo de cara, sempre!” e que seu preço era de apenas US$ 0,29. A BIC também lançou anúncios de TV que mostravam as canetas sendo atiradas de rifles, amarradas a patins de gelo e até montadas sobre britadeiras. Após um ano, a concorrência forçou a queda de preços para US$ 0,10 por caneta. Hoje, a empresa BIC fabrica milhões de canetas esferográficas por dia.
Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:
Durante un seminario para matrimonios, preguntaron a una de las personas:
- Seu marido a faz feliz? Ele a faz feliz de verdade?
- ¿Su marido la hace feliz? ¿Él la hace feliz de verdad?
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança.
Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.
En ese momento, el marido levantó su cuello, demostrando total seguridad. Él sabía que su esposa diría que sí, pues ella jamás había protestado de algo durante su casamiento.
Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro ‘NÃO’, daqueles bem redondos!
Mientras, su esposa respondió a la pregunta con un sonoro ‘NO’, ¡de aquellos bien redondos!
“- Não, o meu marido não me faz feliz!”
“– ¡No, mi marido no me hace feliz!”
(Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).
(En este momento el marido ya buscaba la puerta de salida más próxima).
“- Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz.”
“- ¡Mi marido nunca me hizo feliz y no me hace feliz! Yo soy feliz.”
E continuou:
Y continuó:
“- O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim.
Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade.
“- El hecho de yo ser feliz o no, no depende de él; y sí de mí.
Yo soy la única persona de la cual depende mi felicidad.
Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.
Yo determino ser feliz en cada situación y en cada momento de mi vida, pues si mi felicidad dependiera de alguna persona, cosa o circunstancia sobre la faz de la Tierra, yo andaría con serios problemas.
Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental.
Todo lo que existe en esta vida cambia constantemente: el ser humano, las riquezas, mi cuerpo, el clima, mi jefe, los placeres, los amigos, mi salud física y mental.
E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Y así yo podría citar una lista interminable.
Eu decido ser feliz!
¡Yo decido ser feliz!
Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz!
Si tengo hoy mi casa vacía o llena: ¡soy feliz!
Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz!
Si voy a salir acompañada o sola: ¡soy feliz!
Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz!
Si mi empleo es bien remunerado o no: ¡yo soy feliz!
Sou casada mas era feliz quando estava solteira.
Estoy casada pero era feliz cuando estaba soltera.
Eu sou feliz por mim mesma.
Yo soy feliz por mí misma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza.
Las demás cosas, personas, momentos o situaciones yo llamo experiencias que pueden o no proporcionarme momentos de alegría y tristeza.
Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza.
Cuando alguien que yo amo muere yo soy una persona feliz en un momento inevitable de tristeza.
Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Aprendo con las experiencias pasajeras y vivo las que son eternas cómo amar, perdonar, ayudar, comprender, aceptar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.
Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos.
Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros.
É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.
Hay personas que dicen: hoy no puedo ser feliz porque estoy enfermo, porque no tengo dinero, porque hace mucho calor, porque alguien me insultó, porque alguien dejó de amarme, porque yo no supe darme valor, porque mi marido no es como yo esperaba, porque mis hijos no me hacen felices, porque mis amigos no me hacen felices, porque mi empleo es mediocre y por ahí va. Yo amo a mi marido y me siento amada por él desde que nos casamos. Amo la vida que tengo pero no porque mi vida es más fácil que la de los otros. Es porque yo decidí ser feliz como individuo y me responsabilizo por mi felicidad.
Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros.
A vida de todos fica muito mais leve.
E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.”
Cuando yo quito esa obligación de mi marido y de cualquier otra persona, los dejo libres del peso de cargarme en los hombros.
La vida de todos queda mucho más leve.
Y es de esa forma que conseguí una boda bien exitosa a lo largo de tantos años.”
Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade.
Nunca deje en las manos de nadie una responsabilidad tan grande como la de asumir y promover su felicidad.
SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém o tenha machucado, magoado, mesmo que alguém não o ame ou não lhe dê o devido valor.
SEA FELIZ, aunque haga calor, aunque esté enfermo, aunque no haya dinero, aunque alguien lo haya herido, dañado, aunque alguien no lo ame o no le de el debido valor.
Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.
Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloquente atestado de sua miséria moral.
Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939.
...
Tenho que dizer que respeito todos, cada qual tem o direito de fazer o que acha com sua vida aqui na Terra...
Acredito sim, que o Carnaval traga alegria, emprego, sustento para muitas pessoas...
Mas, devemos ler e tentar compreender o que nosso amigo Emmanuel quis nos transmitir com essas mensagem...
Acredito que não apenas o carnaval esteja incluído...
Existem tantas outras festas que o homem faz sem se lembrar que existem pessoas no mundo que nem o que comer possuem...
Acredito que mesmo no dia a dia, dispertissamos muitas coisas, principalmente alimentos...
"Diz Emmanuel que precisamos de nossos amigos para acertarmos com os nossos deveres e de nossos adversários para corrigirmos as deficiências de que sejamos portadores".
...
Chico e Emmanuel, espíritos elevadíssimos, sempre nos trouxeram muitos ensinamentos com suas frases...
Acredito que está não fica por menos...
Todos nós temos uma, duas, três ou até mais pessoas em nossa vida que não gostamos, ou que não nos damos bem...
Acredito sim, que devemos compreender o que Jesus quer nos ensinar através dessas pessoas...
Nossos amigos e amigas costumam nos dar palavras de apoio, carinho e é muito fácil muitas vezes estar com eles, ouvir o que eles tem a dizer...
Mas, acredito que é justamente com as pessoas que não nos damos, que geralmente aprendemos algo... Algo a nos mudar internamente...
Certa vez, perguntaram a um filósofo se Deus perdoa. Após refletir um tanto, ele respondeu com outro questionamento: Para perdoar é necessário sentir-se ofendido?
De pronto o interlocutor respondeu: Sim. Se não há ofensa, como haveria perdão? Retornou ele novamente para o filósofo.
Esse então, calmamente respondeu: Logo, Deus não perdoa!
Embora a resposta nos pareça estranha, traz em si reflexões de grande monta.
A primeira delas é a de que muito melhor que perdoar, é não se sentir ofendido. E para isso, é necessário que a indulgência esteja em nossa mente, que a benevolência esteja em nossas ações.
Porém, quem já não se sentiu ofendido? Ainda trazemos muitas dificuldades na alma. O orgulho, a vaidade, a pretensão, todos reunidos na alma, nos fazem criaturas com grande dificuldade em não se ofender.
Às vezes, o ofensor nem percebe que nos magoou, quando acontece de não conseguir avaliar as nossas limitações emocionais. Outras tantas, percebe, tenta remediar, mas o mal já está feito... A ofensa já nos atingiu.
Assim, se ainda nos ofendemos, devemos aprender a perdoar. Porque será o perdão que conseguirá tirar a nódoa da ofensa dos tecidos de nossa alma.
Se a ofensa nos pesa no coração, atormenta a alma e perturba a mente, o perdão nos fará leves novamente, tranquilizando a alma e sossegando a mente.
Dessa forma, todo esforço para perdoar deve ser levado em conta, sem economia de nossas capacidades emocionais e racionais.
É claro que o perdão não se instaura imediatamente, e ainda, quanto mais magoados e ofendidos, maior a intensidade das dores. Talvez, mais esforço nos seja demandado.
Assim, comecemos o exercício do perdão assumindo que a raiva, a mágoa, a ofensa existem em nosso coração. Enquanto fingirmos que perdoamos, apenas pelos lábios, sem passar pelo coração, nada acontecerá.
Em seguida, busquemos compreender a atitude do outro, daquele que nos ofendeu. Talvez tenha sido um mau dia para ele. Ou esteja passando por uma fase difícil. Ou ainda, talvez ele mesmo seja uma pessoa com grandes feridas na alma. Por isso, mostra-se tão agressivo.
Após compreender, exercitemos pequenos passos de aproximação. Primeiramente, suportemo-lo, enfrentando os sentimentos ruins que poderão brotar em nossa alma, nesse primeiro instante. Mas, persistamos na convivência, por alguns instantes que seja.
Em seguida, demos espaço para a tolerância, ensaiando os primeiros passos do relacionamento, mesmo que distante e ainda um tanto frio.
Em seguida, estreitemos um pouco mais o relacionamento, através da cordialidade e do coleguismo.
Não tardará para que sejamos capazes de retomar a fraternidade e administrar o ocorrido, em nossa intimidade.
Afinal, o perdão exige o esquecimento. Porém, não esqueceremos o fato, aquilo que nos causou a mágoa, já que isso se mostra quase impossível.
O esquecimento que o perdão provoca é o da mágoa, da ofensa. Quando pudermos olhar nos olhos daquele que nos magoou, com tranquilidade e paz no coração, aí estará implantado em nossa alma, o perdão.
Com o objetivo de controlar a população canina em Xangai, uma das cidades mais populosas do mundo, o governo chinês aprovou na última quinta-feira, 24 de fevereiro, a política do “cão único”. Segundo a nova determinação, as famílias que já tiverem mais de um cachorro (devidamente registrado) não serão afetadas, mas a partir do dia 15 de maio, só será permitido um pet por casa.
De acordo com o jornal Daily Telegraph os donos que cruzarem seus cães não poderão ficar com os filhotes. Os animais devem ser destinados até os três meses de vida a algum abrigo credenciado pelo governo. Atualmente, estima-se que a população de cachorros seja de 800 mil em Xangai, sendo que apenas um quarto desse número seja registrado.
Segundo o governo chinês as medidas visam a segurança e a limpeza das vias públicas. Um levantamento realizado pela revista chinesa Dog Fans revelou que há 58 milhões de cachorros nas 20 maiores cidades do país, movimentando algo em torno de dois bilhões de dólares por ano.
Kelly Osbourne revelou que ela ainda está em choque por se tornar o novo rosto de Madonna na gama de vestuário Material Girl e está à espera de alguém para lhe dizer que é tudo um sonho. Ela disse ...
"Eu ainda estou à espera que alguém me belisque e me acorde. Eu não posso acreditar que estou realmente fazendo isso e trabalhando com Madonna e Lola. O que mais gosto nisso tudo é que é uma marca para cada mulher, não apenas para meninas. Eles tomam a forma elevada e acessível e não cortar custos. E é assim que é o meu estilo. "
Lourdes revela que ela queria Kelly para a campanha, logo que se conheceram em um concerto de Jay-Z no Hyde Park de Londres no ano passado, porque ela ficou tão impressionada com seu estilo peculiar. Ela explicou a WWD ... "Eu me lembro exatamente o que ela estava usando: uma maxidress listrada com uma jaqueta jeans e blazer cor de rosa e eu pensei que ela parecia ser tão legal. Então, quando [Iconix] veio até nós com uma seleção de meninas [da campanha], e ela era uma delas, eu pensei: como, 'Oh meu Deus, ela é grande e ela tem um grande estilo. Eu só acho que ela é muito individual, mas ao mesmo tempo, ela é muito elegante. "
Kelly foi igualmente tomada por Lourdes e como filha de pais famosos - Ozzy e Sharon Osbourne - ela admitiu que achou incrível Lourdes conseguir manter-se normal. Ela explicou ...
Aqui estão as fotos dos novos modelos de tênis Nike. Como você pode ver são inspirados por alguns dos produtos mas populares na Internet: Google, Twitter e Firefox.
É muito interessante ver como afeta no nosso dia a dia a realidade da Internet. O que antes era considerado apenas para nerds e geeks, agora está na boca de todos, e nos pés também.
Estes tênis são projetados por David Reese e com preços entre 200 e 250 dólares, não atualizam suas contas nem aumentam seus seguidores, mas é importante concorrer com a marca Adidas, quem já lançou tênis do Facebook e do Twitter anteriormente.
A Lei Maria da Penha foi aplicada a um caso de violência entre um casal homossexual no Rio Grande do Sul. Na última quarta-feira, 23, o juiz Osmar de Aguiar Pacheco, da Comarca de Rio Pardo, a 150 quilômetros de Porto Alegre, concedeu medida protetiva a um homem que afirmou estar sendo ameaçado por seu companheiro.
Pela decisão judicial, o agressor foi proibido de se aproximar mais que 100 metros da vítima. Segundo o juiz, embora a Lei Maria da Penha tenha como objetivo original a proteção das mulheres contra a violência doméstica, todo aquele em 'situação vulnerável' - ou seja, enfraquecido - pode ser vitimado.
Em sua decisão, o magistrado também observou que a união homoafetiva deve ser vista como fenômeno social, merecedor de respeito e de proteção efetiva com os instrumentos contidos na legislação.
Para os que amam os animais, levar um cachorro para casa é sempre uma alegria. Os filhotes são fofos e engraçadinhos, enquanto os adultos são espertos e curiosos. Em pouquíssimo tempo, eles se tornam o centro das atenções, e não são raros os casos em que um novo cão é levado para casa – seja pela vontade de ter um filhote ou para arrumar companhia para o bichinho solitário. Porém, o que deveria ser uma alegria, pode se tornar frustração, pois muitos deparam com o desafio de introduzir um novo pet em casa.
A chegada de um novo pet é uma grande novidade para todos – para os donos que estão ansiosos, para o cão que não conhece seu novo companheiro e para o animal que está chegando. Por ser um momento de grandes expectativas, as pessoas estão mais aptas a errar na forma de agir com os animais – fazendo com que o encontro se torne uma grande decepção, com muito latido, rosnados e, à vezes, agressão. Para que não haja nenhum problema, é importantíssimo que todos os membros da casa estejam calmos para apresentar os animais e aptos a agir caso necessário.
Além disso, é importante compreender o comportamento natural dos cães para identificar possíveis erros na introdução de um novo pet em casa. Como sabemos, os cães são criaturas sociais que vivem sob uma estrutura hierárquica bem definida: líder e liderados. Assim sendo, é comum para as matilhas receberem novos membros. Além disso, as regras desse grupo são definidas pelo líder, e devem ser seguidas por todos os demais. Portanto, não é difícil perceber que a maioria dos problemas que as pessoas enfrentam na introdução de novos animais é causada pela falta de liderança dos donos.
Quando os cães são os líderes da matilha de nossa casa, as regras são impostas por eles. A decisão se o novo animal será ou não bem aceito, caberá ao líder. Por isso, é comum observarmos muitos casos em que os cães se “estranham”, pois o líder costuma defender sua matilha do intruso que está chegando. E nesse momento, não adianta utilizar técnicas de adestramento – borrifadores, latas com pedrinhas ou extintores – isso só serve para “apagar incêndio”, mas não resolve o problema. A questão de liderança deve ser resolvida antes da introdução do novo animal.
Liderar uma matilha é preencher todas as necessidades dos demais cães do bando: oferecer uma rotina de exercícios e impor suas regras e limites a todo o momento. Dessa forma, os demais cães respeitarão a decisão do líder e poderão ser mais facilmente corrigidos caso ajam de forma inadequada durante a apresentação.
Cães equilibrados são normalmente sociáveis e submissos, permitindo a introdução de novos animais com maior facilidade. Para facilitar o processo de formação da nova matilha, é interessante realizar uma caminhada com todos os animais para agilizar a criação de elo entre os membros, pois a caminhada é uma atividade normal para os cães – lembre-se que, em sua origem, a migração era algo comum para os cães e era sempre realizada em bando.
NUT, deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osiris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da mãe.
Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 25 de fevereiro de 1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919) foi um dos mais célebres pintores franceses e um dos mais importantes nomes do movimento impressionista.
Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como decorador de porcelana. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma - de fato, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se voltou para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas. Mais tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos que lembram o mestre Ingres, por sua beleza e sensualidade.
A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali intensamente azuis. Percebendo que traço firme e riqueza de colorido eram coisas incompatíveis, Renoir concentrou-se em combinar o que tinha aprendido sobre cor, durante seu período impressionista, com métodos tradicionais de aplicação de tinta. O resultado foi uma série de obras-primas bem no estilo Ticiano, assim como de Fragonard e Boucher, a quem ele admirava. Os trabalhos que Renoir incluiu em uma mostra individual de 70, organizada pelo marchand Paul Durand-Ruel, foram elogiados, e seu primeiro reconhecimento oficial veio quando o governo francês comprou Ao Piano, em 1892.
Primeiros anos
Renoir nasceu em Limoges em 25 de fevereiro de 1841. Seu pai, Léonard, era alfaiate e sua mãe, Marguerite, costureira. Eram uma família de classe média e em 1844, mudaram-se para Paris para tentar uma vida melhor. Renoir estudou até os 13 anos, depois começou a trabalhar em uma fábrica de porcelana dos Irmãos Lévy onde pintava buquês e flores em artigos de porcelana. Ficou na fábrica até os 17 anos e depois foi trabalhar para M. Gilbert pintando temas religiosos vendidos a missionários e pintou em leques e tecidos que eram mais bem remunerados na época e que lhe permitiu juntar algumas economias.
Em 1862 após juntar dinheiro com seu trabalho, Renoir realiza seu sonho: aos 21 anos muda-se pra Parìs e entra para a École des Beaux-Arts de Paris ("Escola de belas artes"). Entrou também para o ateliê de Charles Gleyre. Assistindo às aulas no ateliê, além de aperfeiçoar a sua técnica, conquistou a amizade de Alfred Sisley, Monet e Bazille, com quem compartilhou dias de muita conversa e teorização em Paris e de árduo trabalho em Argenteuil, pintando ao ar livre.
Em 1863, Renoir abandonou a École des Beaux-Arts e passou a pintar ao ar livre em Fontainebleau. A sua primeira obra A Esmeralda entrou para o Salão em 1864, com ela Renoir conseguiu um certo sucesso. Porém após a exposição, Renoir destruiu-a. Em 1865, Renoir e seus amigos tornaram-se próximos de Manet depois, ele conseguiu uma certa noteriedade após expor as suas obras "Almoço na Relva" e "Olympia".
Com a guerra franco-prussiana, seus amigos pintores dispersaram-se e Renoir passou a se hospedar constantemente na casa do amigo Jules Le Couer. Foi na casa de Le Couer que Renoir conheceu Lise Trèhot que passou a ser sua modelo preferida durante um certo tempo. Entre as obras de destaque que Lise posou estão: "Mulher com a sombrinha" (de 1867), "A jovem Cigana" (de 1868) e seu último quadro como modelo que foi "Mulher com periquito" (de 1871).
Lise com a sombrinha é considerada sua primeira obra de destaque. Lise pousou para a tela em Fontainebleau entre as folhagens de uma floresta. Com um vestido todo branco onde poderia apreciar-se os jogos de luz e sombra. A obra era inspirada em Coubert. Apesar do relativo sucesso da obra na ocasião, Renoir atravessava dificuldades financeiras. Em 1869 morava com Lise, de dezanove anos, na casa de seus pais.
Em 1870, Renoir se alistou na cavalaria para lutar na guerra franco-prussiana, mas deu baixa um ano depois por causa de uma doença. Neste mesmo ano, morreria na guerra seu amigo Bazille.
Período Impressionista
Entre 1870 à 1883, Renoir entra em seu período impressionista. Pinta várias paisagens mas suas obras são mais caracterizada ao retratar a vida social urbana.
"Numa manhã um de nós já não tinha preto, e assim nasceu o Impressionismo."
— Renoir
No salão de 1872, ele expôs a tela "Mulheres parisienses vestidas como Argelinas" no Salão Oficial o que lhe conferiu grande sucesso. No ano seguinte, Renoir alugaria um apartamento em Montmartre onde pintou duas obras famosas: "O camarote" e "A bailarina". Em 1873, junto aos seus amigos impressionistas, Renoir expôs suas obras em um salão alternativo ao Salão Oficial de Paris que foi um fracasso. Neste salão alternativo, Renoir vendeu seu quadro "O camarote" por 425 francos.
No ano de 1875, Renoir vendeu "O passeio" por 1.200 francos. Com o dinheiro ele pode alugar um prédio maior em Montmartre onde ele pintou várias obras. Em 1876, Renoir pintou várias obras famosas: "Nu ao sol", "O balanço" e "Le moulin de la galette". A obra "Le moulin de la galette" foi exposto no terceiro salão alternativo dos impressionistas e trouxe-lhe grande reputação.
Período seco
Em 1881, Renoir passaria a buscar novas inspirações. Primeiro foi à Argélia depois à Itália. Na Itália, Renoir conheceu os grandes centros: Milão, Roma, Veneza, Nápoles. O que mais lhe impressionou na viagem foi ver de perto as obras de Rafael.
A viagem foi uma inspiração para buscar mais consistência em sua obra tentou tornar-se um artista em grande estilo renascentista. As figuras de suas obras tornaram-se mais imponentes e formais, e muitas vezes abordou temas da mitologia clássica. O contorno de seus personagens tornaram-se mais precisos, formas desenhadas com mais rigor e cores mais frias.
"Por volta de 1883, eu tinha esgotado o Impressionismo e finalmente chegado à conclusão de que não sabia pintar nem desenhar."
— Renoir
Além de Rafael, Renoir foi influenciado pela obra de Ingres, pintor neoclássico, que admirava e defendia em debates com os amigos impressionistas.
Esse novo período em sua arte, de 1883 a 1887, ficou conhecido como período seco. Nesta nova fase não houve mais espaço para pintura ao ar livre.
Renoir começaria a realizar estudos do qual surgiria uma de suas grandes obras: "As grandes banhistas" que só ficou pronta em 1887.
Período Iridescente
Chamada pelo pintor de período iridescente, a partir de 1889 Renoir mudaria novamente de estilo. Era uma fase de recuperação da liberdade da juventude. Em 1890, ele pintou "Duas meninas colhendo flores" e "No prado". Passou também a pintar muitos nus e retratos (ainda uma das maiores fontes económicas do pintor).
Em 1894, Renoir teve mais um filho, Jean Renoir, que se tornaria um grande cineasta francês cuja maiores obras seriam A grande Ilusão e A Regra do jogo. Em 1901, Renoir e Aline tiveram mais um filho, Claude, apelidado de Coco.
Em 1903, Renoir ao piorar da artrite mudou-se para Cagnes. Passou a retratar Gabrielle, jovem contratada para servir seus pequenos filhos.
Sentindo cada vez mais dificuldades para segurar os pincéis e acabou tendo que amarrá-los às mãos. Começou também a esculpir, na esperança de poder expressar seu espírito criativo através da modelagem, mas até para isso ele precisou de ajuda, que veio na forma de dois jovens artistas, Richard Gieino e Louis Morel, que trabalhavam segundo suas instruções.
Apesar das graves limitações físicas, Renoir continuou trabalhando até o último dia de sua vida. Em 1908, ele pintou sua versão para "O julgamento de Paris".
Para entender a importância deste evento vamos, antes de qualquer coisa, analisar o contexto da época em que o fato ocorreu. Desde 1931, o Japão vinha mantendo uma política agressiva para com a China. Em 1937, começou uma guerra em larga escala entre os dois países resultando em uma invasão em larga escala do território chinês, por forças japonesas. Com a elevação do moral japonês a ambição e a confiança tomaram conta da cabeça dos lideres japoneses. Assim, as produções bélicas japonesas aumentaram ainda mais com a construção de aviões, porta-aviões e outros materiais bélicos, já preparando uma guerra em larga escala.
Os Estados Unidos enviaram uma pequena força de combate em apoio à China. Os "Flying Tigers". Além disso, cortaram o fornecimento de petróleo e aço aos japoneses prejudicando suas operações contra a China. Esse foi apenas um dos motivos para o ataque japonês à Base americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941. do ponto de vista estratégico, o ataque possibilitaria tempo aos japoneses para a invasão de ilhas no Pacífico Sul, para a obtenção de matérias primas para alimentar a máquina de guerra.
Como o ataque à Peal Harbor, a Segunda Guerra torna-se de fato mundial, com o envolvimento de todos os continentes. Nos Estados Unidos decretou-se estado de guerra, iniciando-se o treinamento e embarque de soldados para os chamados Teatros de Guerra. Foram estabelecidos sistemas de defesa aérea e naval, para impedir quaisquer operações militares sobre os Estados Unidos. Uma destas defesas consistiam no estabelecimento de vários postos de defesa munidos com canhões antiaéreos. Para operação noturna foram disponibilizados potentes holofotes permitindo a contínua operação destas armas. A defesa naval, por sua vez, utilizava as ilhas de San Miguel, Santa Rosa, Santa Cruz, Santa Catalina e San Clemente como base apoio.
A Batalha
Todo essa força bélica, e milhares de soldados operando estes equipamentos nada puderam fazer durante o misterioso episódio ocorrido nas primeiras horas da madrugada de 25 de fevereiro de 1942. Milhares de moradores da região acordaram com sirenes ou com os disparos do Grupo de Defesa Aérea. Calcula-se que em toda a região haviam aproximadamente 12 mil residências onde os moradores, apavorados, testemunharam o impressionante episódio. No dia seguinte moradores, militares e governantes estavam assustados. Depois de milhares de disparos direto contra o alvo localizado, nada foi derrubado. Vários automóveis e residências danificados por estilhaços dos disparos. Três pessoas morreram atingidas por estes estilhaços e outras três morreram por ataques cardíacos.
As autoridades militares não sabiam o que informar à população. Ocorreram várias declarações, conflitantes entre si, mas o mistério permaneceu. Até hoje não se tem uma estimativa exata do numero de objetos envolvidos no incidente. Algumas pessoas declaram terem observado um único objeto que voaria a aproximadamente 300 Km por hora. Outros afirmaram que eram vários objetos luminosos. Houve quem afirmou ter visto várias esquadrilhas com objetos de tamanhos variados sobrevoando a região. Torna-se difícil, hoje em dia separar relatos sérios de afirmações embaladas na histeria daquele dia. Houveram também depoimentos a respeito de aeronaves de caça do 4º Esquadrão de Interceptação teriam decolado para repelir os invasores. Os militares, entretanto negaram este afirmação.
Depois de inúmeras contradições, os militares afirmaram que o episódio originou-se em uma operação coordenada do Japão, através de aeronaves, com o apoio de um submarino, com o objetivo de causar medo e diminuir o moral do país na guerra, encerrando a questão por aí. Eles citaram inclusive um possível ataque de um submarino em 23 de fevereiro em uma instalação de armazenamento de óleo nas proximidades de Santa Bárbara. Entretanto, se observarmos todos os detalhes referentes ao estranho episódio conclui-se que tal desculpa é inconsistente.
A chamada Batalha de Los Angeles começou na noite de 24 de fevereiro quando várias pessoas identificaram estranhos objetos luminosos nos céus. Algumas pessoas entraram em contato com a Brigada de Artilharia Costeira, responsável pela defesa aérea na região. Os objetos foram captados por radares e acompanhados detidamente pelos militares. Estes objetos adotaram uma formação em V, padrão utilizado por aeronaves militares. Em função disso, por volta das 2:25 hs foram acionadas as sirenas de alerta para ataques aéreos. Foi ordenado um blackout em toda a região e os holofotes foram ligados. Pilotos de combate foram posicionados para decolarem quando fosse necessário.
Às 3:16 hs, a 37º Brigada de Artilharia Costeira identificou os OVNIs e começou a disparar contra eles, utilizando dezenas de baterias antiaéreas com munição 12.8 libras. Foram efetuados 1440 disparos até por volta das 4:14 hs. Os objetos deslocaram-se da região de Santa Monica para Long Beach, percorrendo todo o trajeto em 20 minutos. O blackout e o alerta somente foram retirados às 7:21 hs.
No dia 26, os jornais de todo o país estamparam a notícia do alarme ocorrido em Los Angeles e publicaram numerosos depoimentos de testemunhas, inclusive de repórteres locais que testemunharam todo o episódio. Bil Henry, do Los Angeles Times declarou: "Eu estava muito longe do local, sem poder identificá-lo. Eu aposto que havia numerosos disparos sobre o objeto". Peter Jenkins, do Los Angeles Herald Examiner, declarou: "Eu podia ver claramente a formação em V, de cerca de 25 aeronaves prateadas movendo-se lentamente sobre Long Beach".
As tentativas de explicação
Diante de tanta exaltação pública, o então secretário da Marinha, Frank Knox, convocou uma coletiva de imprensa onde afirmou que todo o episódio tratou-se de um alarme falso ocasionado por tesão de guerra. Alguns jornalistas presentes não aceitaram a explicação e suspeitaram que algum tipo de acobertamento estava ocorrendo. No editorial do jornal Long Beach Independent, lia-se: "Existe uma misteriosa reticência envolvendo o assunto e parece haver alguma forma de censura que está tentando segurar as discussões sobre o fato".
No dia seguinte, o Secretário de Guerra, Stimson declarou que haviam 15 aeronaves não identificadas envolvidas, deslocando-se a 300 km por hora, mas que nenhuma delas foi abatida. Ele afirmou que seu objetivo era impor o medo e baixar a moral do povo americano. Como os mares eram constantemente vigiados tanto por navios de guerra quanto por aeronaves, a possibilidade de tratar-se de um ataque a partir de Porta-Aviões estaria descartada. Especulou-se então que os japoneses teriam embarcado aviões no submarino observado em Santa Barbara, que teriam decolado e realizado sobrevoos em Los Angeles provocando todo o alerta. Se levarmos em conta os fatos chegamos à conclusão de que esta explicação é infundada. Primeiro vamos avaliar a possibilidade de cada uma das diferentes versões levantadas pelas autoridades militares americanas à época do fato.
A hipótese mais difundida pelos militares dos Estados Unidos é a de uma operação japonesa em larga escala com o intuito de espalhar o terror e afetar o moral americano. Podemos começar nos questionando o que causaria mais terror em uma população em tempos de guerra? Seriam aeronaves desconhecidas sobrevoando suas cabeças sem realizar ações de ataque, ou aeronaves desconhecidas bombardeando cidades supostamente seguras? Com certeza a segunda possibilidade seria a mais aterrorizante. Então nada justifica uma ação japonesa desta natureza, em um território inimigo, sem qualquer tipo de apoio, e sem que exista qualquer benefício posterior de tal ofensiva. Mas supondo que os militares japoneses optassem por realmente realizar uma ação não destrutiva em território americano. O meio mais rápido, fácil e eficiente seria através de Porta-Aviões que transportariam todo o pessoal necessário, combustível e demais equipamentos necessários para este tipo de operação. A autonomia dos caças japoneses da época não permitiria um voo direto a partir da base mais próxima, muito menos um sobrevoo e posterior retorno, sendo assim o uso de uma base aeronaval móvel seria indispensável. Levando-se em conta o fator estratégia de guerra, um Porta Aviões, devido à sua importância, jamais navega sozinho. Sempre existe um comboio de proteção. Em uma região constantemente patrulhada e vigiada por americanos, um comboio desta natureza não passaria desapercebido. Além disso, tamanha força de combate é mobilizada quando existe importância estratégica, ou seja, causar o máximo de prejuízos ao inimigo. Como vimos, o evento de Los Angeles não se enquadra nessa categoria.
Segundo o governo americano o ataque teria sido realizado a partir de um submarino japonês que no dia 23 teria atacado ao norte de Los Angeles. Durante a SGM, o Japão inovou e construiu uma nova classe de submarinos capazes de transportar entre um e três hidroaviões de ataque. O primeiro deles começou a operar militarmente em 21 de novembro de 1941 e transportava apenas uma única aeronave, modelo Yokosuka E14Y. No ataque do dia 23, apenas um unico submarino foi detectado, não havendo quaisquer indícios de outros submarinos na área. Se levarmos em conta o registro por radar de vários objetos desenvolvendo velocidades que variavam de 0 (estático) à 320 Km/h, e os inúmeros depoimentos de testemunhas que relataram a presença de vários objetos, podemos, podemos excluir um possível ataque japonês. Além disso temos o fato que após intenso fogo antiaéreo nada foi abatido, mesmo tendo sido visualmente atingido pelos disparos.
Uma segunda hipótese bastante difundida é referente aos balões Fugos engenhosamente utilizado pelos japoneses em ataques à grandes distâncias. Este tipo de balão transportava uma carga explosiva combinando minas, hidrogênio e dispositivos incendiários. Eles utilizavam uma corrente de ar, em altas altitudes que os transportavam para leste. Vários destes balões caíram em território americano, mas os danos causados foram mínimos. Aqui também podemos nos questionar sobre a ausência de destroços do alegado balão. Nada foi encontrado que reforçasse a idéia ter ocorrido um ataque com o uso de um Fugo.
A terceira hipótese e a mais correta é a de que se trata realmente de um objeto voador não identificado (OVNI), pois até hoje a natureza deste objeto é desconhecida.
O que permanece é o grande mistério sobre a origem do insólito objeto. Não era avião japonês e não era balão. Na famosa fotografia obtida na ocasião observa-se um objeto claramente discóide iluminado pelos holofotes. Tal objeto foi intensamente alvejado e saiu absolutamente ileso como que a zombar de nossas capacidades bélicas da época. Os governantes ficaram impressionados gerando o embrião do que mais tarde viria a ser conhecido como política de acobertamento.
“Era tão grande! Era simplesmente enorme! E estava praticamente sobre a minha casa. Nunca vi nada assim na minha vida! Disse, “Estava ali a pairar no céu e praticamente não se movia”
“Era de um encantador laranja pálido e a coisa mais bonita que poderá ver. Pude ver perfeitamente porque estava mesmo muito perto. Era enorme!”
“Foi como o 4 de Julho mas muito mais ruidoso. Eles dispararam como loucos mas nem lhe tocaram”.
“Nunca esquecerei como foi uma magnífica visão. Simplesmente maravilhoso. E que cor linda!”
Sistema de realidade aumentada transmite a imagem do animal para fora do jogo
Crédito: Divulgação/ Nintendo
Cuidar de um bichinho de estimação ficará muito mais fácil e divertido com o novo game do portátil Nintendo 3DS. O Nintendogs+Cats permite que o usuário adote até três cães ou gatos, que passarão a ser totalmente dependentes do jogador. Caberá ao dono levá-los para passear, treiná-los, alimentá-los e muito mais. Mas a novidade do jogo fica por conta do recurso de realidade aumentada.
Segundo o site Joystiq será possível que o jogador transporte a imagem do seu bichinho da tela do jogo para onde quiser, desde a palma da mão até qualquer outra superfície. Com os efeitos 3D ligados (o jogo funciona tanto em 2D quanto 3D) a simulação virtual fica ainda mais convincente, tornando o jogo mais atrativo.
O sistema de realidade aumentada utiliza uma câmera que, ao ser apontada para um cartão especial, funciona como um retroprojetor e simula a movimentação dos personagens do jogo em ambientes da vida real, como uma mesa ou no chão.
Interação e diversão
Outro atrativo do game é a completa interação com os animais. Quando o usuário aproxima a tela perto do rosto, por exemplo, o animal lambe o dono. Também é possível fazer carinho no pet acariciando a tela especial, tendo a reação do bichinho instantânea.
Game oferece 27 raças diferentes entre cães e gatos para serem adotados
Crédito: Divulgação/ Nintendo
Os cães e gatos também reconhecem a voz de seu dono e obedecem a comandos ensinados, como senta, deita e até dar a patinha. O usuário pode ainda personalisar o seu amigo peludo, colocando perucas, óculos e chapéus. Entre os gatos é possível, inclusive, escolher a cor do pelo.
O jogo está disponível em três versões: Labrador e Amigos, Poodle Toy e Amigos e Buldogue Francês e Amigos. Todos dispõem de 27 raças, sendo que algumas delas precisam ser desbloqueadas. Entre elas estão o Dálmata, Beagle, Pastor Alemão e Yorkshire. Já entre os gatos, estão disponíveis as raças Persa, Siamês e SRD.
Para os interessados, o Nintendo 3DS será lançado em 26 de março no Japão e 27 de março nos Estados Unidos, por 249,99 dólares. O Nintendogs+Cats é vendido à parte por 40 dólares. Ainda não há previsão para o lançamento no mercado brasileiro.
Publicado na Folha de S.Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 1972
O esforço, a solidariedade, a coragem e a total mobilização de recursos empenhados numa gigantesca operação de salvamento impediram ontem que o maior incendio da historia de São Paulo - o do predio da Pirani, na avenida São João - se transformasse também numa de suas maiores tragedias.
E para isso tambem contribuiu a providencial circunstancia de o edificio ter no topo um heliporto (o primeiro desse tipo instalado em São Paulo), que tornou possivel o resgate, por helicoptero, de dezenas de pessoas que subiram ao ultimo andar para escapar das chamas.
A verdadeira ponte aerea de salvamento, formada por helicopteros de varios orgãos publicos e empresas privadas, permitiu o resgate de mais de 300 pessoas, segundo estimativa realizada na Secretaria da Segurança Publica. Até às 19 horas, os helicopteros tinham feito 60 pousos no topo do edificio incendiado.
O papel do vento
O incendio começou às 16h20, no terceiro andar do edificio, na seção de crediario da Pirani, que ocupa cinco dos 27 andares do predio. Em menos de 10 minutos o fogo já se propagara para os andares inferiores e, logo em seguida, mais lentamente, para os de cima.
A essa hora, soprava no centro da cidade um vento de 30 quilometros horarios (o normal em São Paulo é de 7 a 12 quilometros por hora), que contribuiu decisivamente para a rapidissima propagação do fogo.
Isoladas pelas chamas nos andares de baixo, muitas pessoas que estavam no predio (onde funcionam entre outras empresas a Shell, Petrobrás, Siemens, a Companhia Varejista de Seguros, a SUSEPE) subiram até o ultimo andar, antevendo a possibilidade de uma salvação pelo heliporto.
Outras, entretanto, ficaram presas dentro dos andares incendiados e, em desespero, saltaram para a morte. Duas tentaram usar uma corda, mas que só chegava a 15 metros do chão. Pularam dessa altura e morreram na calçada.
Os helicopteros
Por volta das 17 horas, quando já estavam no local praticamente todas as guarnições do Corpo de Bombeiros, surgiu o primeiro helicoptero: fez algumas evoluções em volta do predio, para reconhecimento da area e pousou às 17h15, decolando um minuto depois, com as primeiras pessoas resgatadas.
Logo vieram outros helicopteros - da FAB, do Palacio do Governo, da Prefeitura, da COMASP, do Banco do Estado e de firmas particulares - havendo ocasiões em que seis aparelhos sobrevoavam a area ao mesmo tempo. Os helicopteros recolhiam as vitimas e as levavam para heliportos improvisados, como a praça Princesa Isabel, o campo do Palmeiras e para o aeroporto de Congonhas ou Campo de Marte.
E, no topo do edificio, quase transformado numa fornalha, a ação de quatro homens de sangue-frio impediu que o panico fizesse mais vitimas: por iniciativa propria, eles assumiram a liderança das centenas de pessoas, fizeram-nas deitar-se para evitar asfixia pela fumaça e estabeleceram a prioridade para o embarque nos helicopteros. Primeiro as crianças, depois as mulheres e finalmente os homens, eles quatro por ultimo.
Rescaldo
Cerca das 21h30 o comandante do Corpo de Bombeiros anunciou que se iniciavam os trabalhos de rescaldo. Os bombeiros já estavam na marquise da sobreloja, onde encontraram mais dois cadavares -o que elevava o numero de mortos a cinco. Mas os bombeiros, entretanto, ainda se recusavam a fazer qualquer estimativa sobre o numero total de mortos, enquanto prosseguia o trabalho de resgate de pessoas que ainda estavam no topo do edificio.
Grupos de bombeiros, chegados de helicoptero, desembarcaram no topo e começaram a trabalhar de cima para baixo, enquanto seus companheiros faziam o resgate de baixo para cima.
Ainda se viam chamas em alguns andares, como o 9°, o 10°, o 13° e o 17°.
Cerca das 21h45 os bombeiros começaram a dirigir os jatos das mangueiras para o 4° andar, mas uma ameaça se apresentava: um dos pilotis do 5° andar estava rachado.
Um lamaçal espesso e escorregadio, formado por cinzas, cacos de vidro e detritos carbonizados, misturados à agua, corria numa grande extensão da Av. São João.
O governador Laudo Natel compareceu ao local do incendio e ali ficou cerca de dez minutos. Afirmou que o governo do Estado estava tomando todas as providencias para reduzir as proporções da tragedia. Fez um apelo ao povo para que desimpedisse as vizinhanças do predio e dos hospitais.
O dia mais tragico da cidade
O incêndio começou nos fundos do 3° andar do edificio onde funcionava a seção de crediario da Pirani.
João Batista Zicari Filho, um dos gerentes da loja tentou abafar as chamas com um dos três extintores que havia em cada andar do edificio, mas o seu esforço foi inutil. Rapidamente, as labaredas passaram para a seção de alfaiataria, no 2° andar, e para o salão de moveis, atingindo o estoque de botijões de gás e o armário de munição.
Enquanto os 500 funcionarios da Pirani, que ocupava cinco andares do edificio, começavam a sair pela porta da av. São João, outras duas mil pessoas começavam a viver a tragédia com as labaredas tomando os 24 andares restantes do edificio. Em 20 minutos, ele estava praticamente tomado pelo fogo e o vento forte elevava as chamas a mais de 300 metros de altura.
Meia hora após o início do incendio, o prefeito Figueiredo Ferraz chegou à av. São João.
- Fiquei traumatizado com o incendio -disse o prefeito.- Ele é maior que aquele ocorrido no predio Paulista, onde eu tinha escritorio na época. Na minha opinião, essa é a grande desvantagem da arquitetura moderna. Os predios antigos tinham alvenaria e bloqueavam qualquer incendio nos pavimentos. Os edificios de hoje, além da falta de escadas externas, facilita a ação do fogo, que penetra pelas laterais dos pavimentos, tomando um edificio em poucos minutos.
O prefeito Ferraz disse, ainda, que mobilizou ambulancias de todas as Secretarias da Prefeitura e das Administrações Regionais, os carros-pipas da SAEC e o unico helicoptero que estava funcionando. Aliás, foi o primeiro aparelho a pousar no heliporto do edificio Andraus para resgatar as vítimas, mais de 100, que conseguiram chegar até lá.
- O brasileiro não acredita em incendio, mas ele existe e existe e é devastador - disse ainda o prefeito que acompanhou de longe o trabalho dos bombeiros, que começaram atacando os dois predios em frente ao edificio Andraus, atingidos pelas labaredas.
SEM RESPOSTA
A multidão, que ocupou longa extensão da av. São João, Vieira de Carvalho, largo do Arouche e praça Julio Mesquita, presenciava o acontecimento. No 15° andar, onde funcionava o escritorio da Petrobrás, um vulto tomado pelas chamas, mais parecendo uma tocha humana, acenava desesperadamente para a multidão da rua. Mas foi um aceno sem resposta. O fogo foi tomando rapidamente o pavimento e o vulto foi caindo, sem vida, envolvido pelas labaredas.
No meio da rua, um policial do 3° Distrito recolhia uma carteira profissional encontrada no andar terreo da Pirani. Era do office-boy Edson Campiani, de 17 anos. As autoridades tentaram localiza-lo, mas uma informação apontava-o como uma das muitas vítimas que ficaram retidas no edificio bloqueado pelo fogo.
João Batista Zicari Filho, gerente da Pirani, informou ao delegado Paulo Boncrhistiano, titular do 3° Distrito, que possivelmente o incendio fora provocado por um curto-circuito geral, no 3° andar do edificio. João Batista acalmou as autoridades, informando que a maioria dos funcionarios da loja conseguira escapar, sem ferimentos. Essa informação, entretanto, não se confirmou, porque Neide Eugenio de Souza, que trabalhava no 2° andar, em prantos, dizia na rua que dezenas de colegas suas não conseguiram escapar do 5° andar, onde o incendio bloqueou os elevadores e as escadas.
- Eu tenho quase certeza de que a maioria do pessoal ficou lá dentro e muitos devem estar mortos agora. Eu consegui sair, porque estava no 2° andar.
Celso Braga estava no 15° andar, no escritorio da Petrobrás, onde trabalhava, quando começou o incendio. Ele correu para as escadas, tomadas por uma nuvem de fumaça e fortes chamas. Luisa, sua namorada, entrou em panico, mas como a maioria dos empregados da Petrobrás corria para as instalações sanitarias, os dois os seguiram e durante quase duas horas ficaram ali, suportando um calor intenso. Na saida do predio, na rua Pedro Americo, Celso Braga, com queimaduras na cabeça, peito e pernas, como Luisa contou o que foi o incendio:
- Foi a coisa mais horrivel que já vivi em minha vida. Pensei que não haveria salvação para ninguém. O fogo tomou tudo, o calor era insuportavel e vi um dos meus colegas ser inteiramente engolido pelas chamas.
Na praça da Republica com rua Pedro Américo, a confusão entre a multidão prejudicou o trabalho da Policia Militar, dos bombeiros e das equipes medicas que montaram varios postos de emergencia para atendimentos. A multidão invadia o cordão de isolamento e muitos afirmavam que estavam à procura de parentes que trabalhavam no edificio.
DESESPERO
Quando os soldados da PM e da Aeronautica começaram a empurrar a multidão, para facilitar a passagem das ambulancias com os feridos, um homem enlouqueceu e começou a gritar:
- Salvem a minha filha. Ela está no predio.
Era o mecanico Temerozio Soares Fernandes, de macacão azul, que provocava a mobilização dos policiais. Ninguém entendia o seu drama e com violencia ele foi arrastado para um carro da Radio Patrulha. Mais tarde, a verdade: Temerozio queria entrar no edificio em chamas para resgatar sua filha, Neide Soares, que estava presa no 13° andar.
ÁGUA
Além de executar manobras de rede de água da região do prédio incendiado, a superintendencia da SAEC enviou ao local dez carros tanques de nove mil litros cada um, cinco viaturas para o transporte de feridos, três ambulancias e interrompeu o fornecimento de agua a particulares na area central da cidade. Calcula-se o consumo de varios milhões de litros de agua no combate às chamas e a movimentação de todo o pessoal disponivel em serviço naquela autarquia.
Roberto Andraus, o construtor
O construtor e ex-proprietario do Edificio Andrauss, Roberto Andraus, vendera os tres ultimos andares do predio à Shell três meses atrás. Ontem seus novos proprietarios iriam inaugurar os escritorios, com uma grande festa no 25° andar.
Construido há dez anos atrás e com uma area de 1200 metros quadrados, o Edificio Andrauss possuia, em cada andar, alem dos escritorios, diversas copas e cozinhas todas com material de facil combustão (botijões de gás, geladeiras, etc.). Cerca de 2.000 funcionarios trabalhavam nos escritorios, que empregavam, em media 30 pessoas, cada um.
O fogo começou às 16h20 no 3° andar da Pirani, seção de crediario. No predio estavam escritorios da Petrobrás, Siemens, Companhia Varejista de Seguros (pertencente ao presidente do Palmeiras, Pachoal Giuliano, com 50 funcionarios), SUSEPE (Companhia de Seguros), Adrati e outros.
TESTEMUNHO
O sr. Roberto Andraus estava na Libero Badaro quando soube da catastrofe, seguindo imediatamente para o local.
"Êste era um dos predios mais lindos que ja vi", disse ele. "Sua estrutura é esplendida e a maior prova é ele estar de pé até agora. Graças ao heliporto, um dos mais modernos do mundo, estão salvando muita gente, pois caso contrario eles não teriam por onde sair. Mas assim mesmo vi diversas pessoas saltar, num espetaculo horrivel."
O construtor do predio incendiado disse ainda que o grande aquecimento poderia afetar as duas colunas mestras de sua estrutura e que se isso acontecesse, o predio viria abaixo.
"O predio foi totalmente construido em concreto. Se em vez desse material tivessemos usado a estrutura metalica, o edificio já teria ruido", explicou ele.
O pedagogo francês Allan Kardec afirmava que educar é a arte de formar caracteres. O conceito, embora sintético, traduz toda a complexidade da atividade de educar.
A ação de educar, no sentido amplo da palavra, que vai muito além do instruir, exige o esforço e a dedicação aplicados ao longo do tempo, em um processo contínuo e perseverante.
Será na observação e nos pequenos detalhes que a educação, que a formação do caráter se construirá. E o bom educador estará sempre atento aos passos do seu tutelado.
Porém, não é só na escola que nos educamos. E não são somente as crianças que precisam aprender algo.
Com cada um de nós se passa da mesma forma. Estamos todos no processo educativo, de aprendizado, para conhecer e entender as coisas de Deus, por toda a nossa vida.
Reencarnamos para, a cada experiência terrena, aprender um tanto mais, insculpindo em nossa intimidade o bem e a felicidade.
Mas, para isso, é necessário que passemos pelo processo do aprender, do educar-se.
Afinal, ninguém saberá ler sem o esforço inicial de conhecer o alfabeto, assim como ninguém será versado na matemática, sem o exercício contínuo de manipular os números.
Desta forma, as experiências na Terra sempre trazem consigo o convite ao aprendizado. E para que esse aprendizado aconteça é necessário que entendamos o que a vida nos propõe.
Algumas vezes, a doença desafiadora é o convite da vida para aprendermos a fé e a coragem.
Em outro momento, será a dificuldade financeira a nos ensinar a perseverança, a honestidade, a honradez.
Haverá momentos onde o parente difícil, o cônjuge exigente serão os caminhos que a vida oferecerá para o aprendizado da paciência, da humildade, da compreensão.
As discrepâncias sociais, o desequilíbrio econômico, que geram a miséria e a penúria, serão para nós o aprendizado da solidariedade e da generosidade.
A morte do ente querido, que retorna ao mundo espiritual apartando-se momentaneamente de nós, nos oferece a chance de aprendermos a resignação e a obediência frente aos desígnios da vida.
E as querelas e relacionamentos difíceis no trabalho e no ambiente familiar sempre oportunizarão o aprendizado da benevolência e do perdão.
Por isso, percebamos que a vida será sempre rica em oportunidades, qual uma escola a funcionar todos os dias, com os mais variados professores a nos oferecerem as lições necessárias.
E é Deus, como Pai amoroso, quem cuida do processo de aprendizado de cada um de nós, oferecendo-nos aquilo que melhor nos cabe, no momento mais adequado.
Assim, se as lições da vida baterem à nossa porta, algumas vezes desafiadoras, não temamos nem nos desesperemos.
Confiemos em Deus, o educador maior de todos nós, e apoiemo-nos Nele, através da oração, para que possamos melhor nos conduzir frente às lições.
Assim procedendo, os aprendizados se farão mais efetivos, e mais breves serão as estradas que nos levarão à felicidade e à paz daqueles que já conhecem e agem de acordo com as Leis de Deus.
Um pedido de vista adiou o julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) da possibilidade de garantir aos casais homossexuais os mesmos direitos já previstos para os casais heterossexuais. Com placar de quatro votos a dois antes de ser interrompida a sessão, falta apenas um voto dos três restantes para que a segunda mais alta Corte do Judiciário estenda para os homossexuais os direitos previstos em lei para os casais heterossexuais.
A relatora, ministra Nancy Andrighi, argumentou que a união entre pessoas dos mesmo sexo deve ser reconhecida como uma unidade familiar. Não garantir para os homossexuais os direitos destinados aos heterossexuais feriria, por exemplo, o princípio da dignidade da pessoa humana, conforme o voto da ministra. Na sua visão, o casal poderia dispor de todos os direitos garantidos para heterossexuais, mesmo que não haja lei específica aprovada pelo Congresso Nacional que trate expressamente desse assunto. 'Essa circunstância (a união homoafetiva) não pode ser ignorada, seja pelo legislador, seja pelo julgador', afirmou a ministra.
Entre os direitos que seriam garantidos estão, por exemplo, receber pensão alimentícia, direito a fazer declaração conjunta de Imposto de Renda, ter licença para tratamento de saúde do companheiro ou afastar-se temporariamente do trabalho em caso de morte do parceiro.
Nesse mesmo sentido, o ministro João Otávio de Noronha afirmou que a legislação não reconhece, mas não proíbe a união homoafetiva. Por isso, considerou que a união entre pessoas do mesmo sexo é lícita e deve gozar dos mesmos direitos previstos para as uniões heteroafetivas. 'É preciso tirar a máscara da hipocrisia', disse. 'As relações homoafetivas precisam ser retiradas da marginalidade jurídica', acrescentou.
Também reconheceram a união homoafetiva como estável os ministros Luis Felipe Salomão e Aldir Passarinho Junior. 'Quase soa como hipocrisia que reconheçamos todos os direitos de ordem pessoal e patrimonial e não reconheçamos o óbvio: que há uma união estável', afirmou Aldir Passarinho.
Ao contrário desses ministros, Sidnei Beneti e Vasco Della Giustina argumentaram que cabe ao Congresso Nacional, com a aprovação de lei específica, ou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará a constitucionalidade desse assunto, a definição do tema. 'Se o debate já está no Supremo Tribunal Federal e no Congresso Nacional, por que atropelá-lo?', questionou Benetti.
O ministro Raul Araújo pediu vista do processo. Não há data prevista para que o caso volte à pauta da 2ª Seção do STJ. A decisão, apesar de sinalizar o entendimento do STJ, valerá apenas para o caso que está sendo julgado.
O mesmo tema ainda aguarda julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Duas ações que tramitam no STF deverão definir qual o entendimento que será seguido por todo o Judiciário. Nestes dois casos, se prevalecer a tese de que a união homoafetiva equivale à união estável, a decisão valerá para todos os processos semelhantes em todas as instâncias.
No caso em julgamento no STJ, R.D.C. terminou um relacionamento de 11 anos com F.J.F. e recorreu à Justiça do Rio Grande do Sul para obter metade dos bens adquiridos pelos dois durante esse período. O juiz de primeira instância confirmou que R. fazia jus à metade desses bens e garantiu a ele o pagamento de pensão alimentícia mensal. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou o direito a pagamento de pensão alimentícia. F., que estava obrigado a dividir os bens, recorreu ao STJ.
Quem entra na USP, no Butantã, na zona oeste de São Paulo, vê a imagem do olho de um cão e o alerta: "Abandono de animais é crime. Estamos de olho."
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Há dez anos, a universidade vem se empenhando para proteger os animais abandonados, desde que o programa USP Convive foi criado. Nesse período, a iniciativa conseguiu a adoção para cerca de 2.000 animais.
Os outdoors "ameaçadores", instalados no ano passado, surtiram algum efeito: em vez de 30 cães abandonados no fim de ano, que é a época em que os casos mais ocorrem, foram cerca de dez.
Mas o campus não para de receber os despejos, que são feitos por pessoas que levam os animais escondidos no porta-malas dos carros."Já deixaram até coelhos, patos, galinhas, maritacas", afirma Elizabeth Rabóczkay, uma das voluntárias que trabalham no canil-destino dos cães abandonados.
À medida que os animais são entregues para adoção --cerca de dez por mês-- novos hóspedes recebem comida e são vacinados, castrados e vermifugados.
Eles costumam ser abandonados quando já estão velhos ou doentes, e muitos morrem atropelados ou vitimados por tiros, venenos, esfaqueamentos e água quente jogada por vândalos.
Quem se interessar em adotar um animal pode acessar o site "Patinhas Online" (www.patinhasonline.com.br), parceiro do programa, ou agendar uma visita ao canil por meio do telefone 0/xx/11/3091-4591.