Em 1937, quando animação ainda era chamada de desenho, a Disney lançava “Branca de neve e os sete anões”, filme que revolucionou o mercado do cinema e até hoje serve de modelo para quem produz longas nesse formato.
Setenta e quatro anos depois, estreia nesta sexta-feira (7) o longa número 50 do estúdio, “Enrolados”, que tem a difícil missão de provar ao mercado (e ao público) que a Disney ainda é referência dentro do gênero, hoje dominado pelos computadores gráficos da Pixar, DreamWorks e Blue Sky.
A história de “Enrolados” é uma versão moderna do conto da Rapunzel: Flynn Rider (voz de Luciano Huck na versão dublada) é um ladrão atrapalhado e com pinta de galã que entra em uma torre para fugir. Lá dentro é raptado por uma bela jovem de longos cabelos dourados mágicos – 21 metros em específico, orgulha-se a Disney. Com razão: a realidade das madeixas impressiona.
Assim como em “A princesa e o sapo” (2009), o estúdio novamente aposta em um conto de fadas, a grande fórmula mágica da empresa, para atrair os espectadores. Crianças, em especial. “A Disney está tentando achar o seu público novamente, pois hoje está atrás da Pixar, da DreamWorks e da Blue Sky. Tradição e legado são importantes, mas público e mercado mudam”, analisa Marcelo de Moura, diretor da Academia e Artes Digitais (artAcademia).
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