Robbie Williams, um dos mais excêntricos pop stars, revelou recentemente que seus oito cachorros foram “damas de honra” no seu casamento, que aconteceu ano passado. Ele disse ainda que sua esposa Ayda Field dormiu com a cachorrada ao seu lado na noite de núpcias.
O cantor fanático por cachorros admitiu também que investiu em escadas revestidas de pelo sintético para que seus pets pudessem subir com maior facilidade na cama do casal.
Aí você se pergunta: será que mais alguém no mundo faria tal coisa para agradar seu cachorro? A resposta é: pode apostar que sim.
Chester, um cãozinho de 13 anos e apenas três patas, usa a escada para subir nos móveis de sua casa em Buckinghamshire, na Inglaterra.
Escada usada pelo mimado Chester para subir na cama da dona.
Crédito: www.dailymail.co.uk
“A escada revestida de pele sintética de ovelha – bem macia, por sinal – o ajuda a subir na minha cama. Ele gosta dos lençóis de algodão egípcio e da cama tamanho superking. É o lugar da casa onde ele tira as suas sonecas de manhã depois do café”, revela a dona, Alison Bowyer.
“Às vezes, ele sobe na escada e percebe que ela não está na melhor posição para subir na cama. Então ele desce e eu resolvo o problema para que ele possa se subir tranquilamente”, conta.
Mas, segundo Alison, existem algumas regras na casa. Ela estende uma toalha de mesa sobre o edredom e só então Chester deita-se na cama. E quem disse que ele se satisfaz? Basta ela virar as costas que ele se acomoda na pilha de almofadas caríssimas de Alison ou deita no travesseiro do marido dela.
Somente após o meio-dia, Chester sente-se disposto para aventurar-se escada abaixo ou pedir ossinhos e biscoitos. Depois, se o tempo ajudar, ele pega o caminho mais curto até o jardim e senta em sua cadeira reclinável para aproveitar o sol.
“Meu marido Paul e eu olhamos para Chester com uma mistura de ternura e inveja. Ele tem uma vida dura!”, brinca ela.
Com sua escadinha, Chester sobe no sofá todas as tardes, onde se espreguiça, tentando ocupar mais espaço que o seu corpo esbelto ocuparia. Quando alguém pensa em dividir o sofá com ele, já é logo chutado para fora, literalmente. “Aquelas patas traseiras dão chutes surpreendentes, como os de um coelho”, diz Alison.
Esparramado no sofá, ele chuta quem se aproxima. Cuidado!
Crédito: www.dailymail.co.uk
Ele é o dono do pedaço. Mas sua história começou de maneira bem diferente.
Chester foi resgatado no Caribe há quase dez anos. Ele já era adulto quando foi adotado por Alison. Sua pata foi amputada por causa de uma bandagem muito apertada colocada pelo veterinário, o que interrompeu o suprimento de sangue no local. Por causa disso, a pata da frente é muito mais desgastada que as demais, de tanto Chester correr e brincar nos campos do local em que vive hoje.
Com esta mistura de braveza, determinação e exuberância, ele segue sua vida como um cachorro normal. Mesmo assim, o tempo não perdoa e a idade um dia chega.
Chester e seu novo modo de passear.
Crédito: www.dailymail.co.uk
“Ele sempre fazia caminhadas de uma hora e meia. Hoje, noto que se cansa mais facilmente”, explica Alison.
A solução não demorou a chegar. “Comprei uma bolsa estilo canguru para poder carregar Chester junto comigo”, diz a dona sobre o mimo. O produto é importado dos Estados Unidos e custou cerca de 360 reais. “Ele adorou. Agora posso sair e levá-lo para conhecer pessoas.”
“No primeiro momento, me senti meio envergonhada por carregar Chester desta maneira. Procurava evitar os meus colegas que também passeavam com seus cachorros.
Ia a lugares mais remotos para não encontrá-los. Se encontrasse, desviava e fingia que não os via. Depois, decidi que, se aquilo tudo era para ajudar Chester, não sentiria mais vergonha.”
Quando Alison decidiu assumir a postura de carregar Chester, percebeu que a receptividade das pessoas era muito diferente do que imaginava. “Todo mundo se encantava. Pessoas colocavam a cabeça para fora dos carros para verem melhor”, conta ela.
Chester e seu novo modo de passear
Crédito: www.dailymail.co.uk
As mordomias do pequeno Chester não param por aí. Ele ainda faz a sessões de acupuntura – que não saem menos de 150 reais cada – e hidroterapia.
“Com um colete laranja de salva-vidas, ele nada com um olhar extremamente animado. Um dia, tiramos Chester da piscina para se secar e ele não parava quieto querendo voltar para a água”, relembra a dona.
E você acha que é só? Que nada. Tem ainda a massagem terapêutica que Alison faz todas as noites, com um massageador movido à bateria.
“Meu Deus! Será que mimo mais meu cão do que o próprio Robbie Williams!?”, diverte-se Alison.
Fonte: PetMag
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