quinta-feira, 18 de agosto de 2011

18 de agosto de 1960 - Enovid, o primeiro anticoncepcional oral da história, começa a ser vendido.





A primeira experiência que identificou os próprios hormônios femininos como uma possível solução para impedir a gravidez ocorreu em 1921. Assim, muitos anos de estudos e pesquisas foram necessários até que o Dr. Gregory Pincus , o "pai da pílula", conseguisse produzir a combinação de hormônios sintéticos semelhantes aos produzidos naturalmente pela mulher, comprovar a eficácia do método hormonal e obter a sua aprovação junto a FDA.


O Enovid foi criado com uma concentração muita alta de hormônios. Sua composição constava de 150 mg de estrogênio sintético e 9,85 mg de derivado de progesterona; isto significa dez vez mais hormônios do que tem a pílula atual. Uma verdadeira bomba de hormônio sintético que provocava inúmeros efeitos colaterais, como a retenção de líquido (inchaço) até problemas mais graves que podiam levar a morte.


Diante das duras críticas que a pílula sofreu, a indústria farmacêutica não cruzou os braços! Abraçou este desafio, de tal forma, que na década de 1970, surgiu a segunda geração de pílulas, com menos hormônios e sem perda da eficácia. A terceira geração de pílulas chegou ao mercado em 1990 com adicionais também importantes para a qualidade de vida da mulher - aliviar sintomas de TPM e acne. A última novidade, agora, é a chamada pílula verde que ao ser eliminada não agride ao meio ambiente. Vendida só na Europa, ela usa uma substância idêntica aos hormônios naturais produzidos pelo organismo.

As pílulas modernas têm uma quantidade muito menor de hormônio que as antigas, estudos já comprovaram, inclusive, que o uso prolongado do anticoncepcional oral, além de não causar infertilidade, diminui o risco de tumores de ovário, do endométrio e colorretal, mas alguns desconfortos ainda podem ocorrer, como náuseas e enxaquecas.

Fonte: http://www.kaplan.org.br/ e http://pt.wikipedia.org

Nenhum comentário:

Postar um comentário