No mundo moderno a circulação monetária dá-se com grande desenvoltura.
As ocorrências da economia de um país rapidamente se fazem sentir nos mais variados cantos do planeta.
Vultosos recursos circulam no mercado internacional, à procura de boas oportunidades de investimento.
Mas não reside apenas aí a mutação verificada em questões financeiras.
Tem-se o dinheiro de plástico, na forma de cartões de crédito e débito.
Eles permitem realizar compras com simplicidade e sem a movimentação física de papel-moeda.
A Internet também importa em uma revolução, ao viabilizar a rápida transferência de vastos recursos.
Não é viável ignorar a importância do dinheiro na vida humana.
A miséria não constitui ambiente propício à paz e ao desenvolvimento social.
Então, importa pensar no modo pelo qual nos relacionamos com o dinheiro.
Não falta quem tenha preconceito quanto aos recursos amoedados.
Fala-se que o dinheiro é algo sujo, como se possuísse qualidades morais.
Contudo, ele é apenas um instrumento, absolutamente neutro, embora dotado de grande potencial.
Freqüentemente se invoca a passagem evangélica, na qual Jesus afirma ser impossível servir a Deus e a Mamon.
Entretanto, nela não é viável identificar uma condenação ao dinheiro em si.
O que o Mestre deixa claro é que o dinheiro não deve ser idolatrado.
Ele não pode competir com Deus no coração do homem.
Mas isso evidentemente não significa que deva converter-se em tabu.
A posse de grande fortuna freqüentemente instila no coração do homem uma falsa impressão de superioridade.
O rico vicioso costuma ser bem recebido em todos os lugares.
Isso talvez lhe dê a sensação de tudo poder e de que as regras morais não se lhe aplicam.
A riqueza também propicia a satisfação dos mais loucos caprichos.
Justamente por isso, ela dificulta a pacificação interior.
Mas por ser uma prova difícil, não se segue que a fortuna seja intrinsecamente má.
Quem dispõe de vastos recursos pode ser extremamente útil à sociedade.
As indústrias empregam milhares de pessoas, assegurando dignidade aos trabalhadores.
O homem é muito mais feliz ao receber um salário que mereceu, do que ao estender a mão para pedir esmolas.
As pesquisas que aprimoram a medicina e tornam a vida mais fácil demandam vastos recursos.
Assim, o dinheiro nada tem de execrável, embora não deva ser idolatrado.
Ninguém consegue levar a fortuna para o túmulo.
Mas o bem que se houver feito constitui um tesouro imperecível e para sempre registrado na consciência.
Procure relacionar-se bem com o dinheiro.
Não há virtude no ócio e em ser um peso para a sociedade.
Desenvolva suas habilidades e trabalhe com competência, a fim de merecer seu salário e seus lucros.
Desse modo, você será útil a si mesmo e aos outros.
Mas também não use o dinheiro que lhe vem às mãos apenas em seu benefício.
Aprenda a partilhar seus tesouros, da espécie que sejam.
Servir a Deus implica ser um bom depositário de todos os talentos recebidos.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Passando para te desejar um abençoado final de semana.
ResponderExcluirBeijinhos de alecrim.
Lua.
Beijocas
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