quarta-feira, 20 de junho de 2012

Blog "Animais e o Espiritismo"


O Blog "Animais e o Espiritismo", http://animaiseoespiritismo.blogspot.jp/, é um projeto de um grupo de pessoas: Aline, Adriana, Edson, Fernanda, Rodrigo e Simone.
Este blog traz como o nome mesmo diz, muitas coisas relacionadas entre os animais e o espiritismo.
Suas postagens são magníficas e eu aconselho a quem acredita no espiritismo a entrar e ver como é belo o blog.
Olhem um exemplo de postagem:

Céu dos animais


Por Fernanda Vieira

Assim como Marcel Benedeti cita em seu livro Os Animais Conforme o Espiritismo, todos os seres são espíritos em evolução, assim quando se escreve animais, refere-se, na verdade, aos espíritos encarnados em corpos de animais não-humanos. Do mesmo modo que, quando se escreve homens ou humanos, refere-se aos espíritos encarnados na fase de humanidade.

Quando alguém da família desencarna – o que inclui os companheiros não-humanos -, abre-se um buraco profundo nos corações deixado pela saudade.


Mesmo Chico Xavier, conhecedor da vida espiritual de todos os seres, certa vez orou muito para superar a despedida de sua amiga Aninha (uma gatinha) e disse: "- Olha, meu filho, eu não vou sentir uma dor maior quando perder um parente, um amigo; vou chorar igual, sentir igual (...) e ainda observou: - Os espíritos me dizem que o animal com algum progresso sempre volta ao ambiente em que ele se habituou..."(Carlos Baccelli no livro Chico Xavier, Amigo dos Animais, Editora LEEPP).

É comum ouvir que, quando um companheiro não-humano desencarna, ele atravessa a ponte do arco- íris, encaminhando-se para o céu. Acredito na beleza da história e que ela ajuda a superar a “perda” de um amigo, entretanto, apesar da poética da história ser um tanto quando interessante e saudável para aqueles que a leem, é necessário que se reflita mais a fundo sobre o que realmente acontece com nossos irmãos animais quando desencarnam.
A médium Sylvia Browne convicta que os animais sobrevivem à morte do corpo físico, ou seja, possuem um espírito e continuam suas vidas no plano espiritual, denominado por ela de “céu”, escreveu o livro O Céu dos Bichos, a vida espiritual dos animais que amamos (Ideia e Ação).

O livro é cheio de belas histórias da relação entre homens e outros animais e relatos da espiritualidade destes. Browne relata que sua amiga Jolie (cadela da raça west highland terrier) estava com grave problema de saúde e o veterinário disse-lhe que diante da gravidade do caso, a eutanásia era a alternativa para que sua companheira não sofresse mais. Browne ficou até o último instante com Jolie. “Queria que os meus olhos fossem a última coisa que Jolie vise. Depois que lhe deram a injeção, eu senti como se ela estivesse realmente dizendo ‘Está tudo bem, mamãe. Nós vamos nos encontrar de novo, eu amo você.’ Amo você, Jolie’, eu solucei. Eu vi uma substância branca, esfumaçada e compacta, desprender-se do corpo dela e atravessar a sala.”

A verdade é que todos querem ter a certeza que os companheiros dessa vida estão bem no “outro lado”, “céu”, “plano espiritual” e que irão encontrar paz.

No livro A Desencarnação dos Animais (Editora do Conhecimento), conta-se que homem e cão encontram-se no plano espiritual, porém em determinado momento, o cão volta à Terra encarnado em outro cão, para que possa continuar a caminhada rumo à evolução espiritual, o que pode acontecer também com o homem.

Para conhecer a visão espírita sobre o assunto, transcrevo do site IPPB alguns trechos da Dra. Irvênia Prada (professora e médica veterinária pela Universidade de São Paulo – USP –, conhecida mundialmente por suas pesquisas na área de Neuroanatomia Animal, além de respeitada autoridade no que se refere ao estudo da espiritualidade dos animais não-humanos):
“Na literatura espírita, encontramos com bastante frequência alusões a figuras de animais no plano espiritual. Por exemplo, Hermínio C. Miranda, em Diálogo com as Sombras, descreve o "dirigente das trevas" como sendo visto quase sempre montado em animais (…).

Também André Luiz refere-se, em suas obras, a cães puxando espécies de "trenós" (livro Nosso Lar), aves de monstruosa configuração (Obreiros da Vida Eterna), e assim por diante.
Realmente, identificar a natureza dessas figuras de animais no plano espiritual não é tarefa fácil. Alguns casos são de mais direto entendimento.

Assim, em A Gênese lê-se que "o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos dos quais tem o hábito de se servir; um avaro manejará o ouro..., um trabalhador o seu arado e seus bois... "

Esses bois, portanto, não são animais propriamente ditos, mas, criações fluídicas, formas-pensamento.

Em outras situações, em que são vistos animais ou sentido a sua presença, existe também a possibilidade de que sejam, mesmo, perispíritos de animais ou, se quisermos assim dizer, animais desencarnados.

Digo animais desencarnados mas, haveria ainda a hipótese de serem também animais encarnados, em "desdobramento" (viagem astral), estando então seu espírito e perispírito desprendidos do corpo físico, por exemplo, durante o sono. Mas, o espírito Alvaro esclareceu-nos, dentre muitas outras questões, que "os animais quando encarnados possuem raros desprendimentos espirituais, isso acontecendo apenas em casos de doenças, fase terminal da existência ou em casos excepcionais com a atuação dos espíritos, pois geralmente permanecem fortemente ligados à matéria". Esta possibilidade de explicação da presença de animais no plano espiritual, de modo particular os animais desencarnados, me parece lógica e portanto, aceitável.

O nosso prezado confrade Divaldo Pereira Franco contou-me, certa feita, que há alguns anos, esteve em determinada cidade brasileira, para uma conferência e, ao ser recebido na casa que iria hospedá-lo, assustou-se com um cachorro grande, que lhe pulou no peito. A anfitriã percebeu-lhe a reação:

- O que foi, Divaldo?

Foi o cachorro, mas está tudo bem!

Que cachorro, Divaldo, aqui não tem cachorro nenhum!

- Tem sim, esse pastor aí!

- Divaldo, eu tive um cão da raça pastor alemão, mas ele morreu há um ano e meio!
E Divaldo concluiu: - era um cão espiritual!

Segundo o meu entendimento, é possível e até muito provável que esse cão desencarnado ainda estivesse por ali, no ambiente doméstico que o acolheu por muitos anos, tendo sua presença sido detectada pela mediunidade de Divaldo Franco.

Não posso deixar de referir, novamente, a obra magnífica Os Animais tem Alma?, de Ernesto Bozzano, que recomendo para leitura e aprendizado sobre o assunto, porque dos 130 casos descritos, de manifestações metapsíquicas envolvendo animais, muitos estão inseridos nesta categoria de fenômenos, ou seja, em que animais, pela atuação de seu perispírito são vistos e ouvidos ou sentido sua presença.

Herculano Pires também comenta a respeito de "casos impressionantes de materialização de animais, em sessões experimentais", em seu livro Mediunidade. Vida e Comunicação, do que se presume que esses animais se encontravam previamente na dimensão espiritual.

Uma terceira possibilidade que vejo, em relação à presença de figuras animais no plano espiritual é a de perispíritos humanos se encontrarem metamorfoseados em formas animais, sem contudo, perderem a sua condição de espíritos humanos, é claro! E o fenômeno que se conhece com o nome de zoantropia (zôo = animal e antropos, do grego = homem), do qual uma variedade é a licantropia (tycos, do grego = lobo).

Temos o relato de um caso de licantropia no livro Libertação, de André Luiz. O obsessor, desencarnado, encontra a sua "vítima", uma mulher, e conhecendo-lhe a fragilidade sustentada por um complexo de culpa, passa a acusá-la cruelmente, e conclui " - A sentença está lavrada por si mesma! Não passa de uma loba, de uma loba, de uma loba... ". E assim, induzida hipnoticamente, sua própria mente vai comandando a metamorfose de seu perispírito que, aos poucos e gradativamente se modifica, assumindo por fim, a figura de uma loba. Diga-se de passagem, não foi o obsessor que diretamente transformou a sua figura humana, em loba. Foi ela mesma, ao aceitar a sugestão mental que partiu dele.

Afinidade e sintonia são o elementos básicos para o estabelecimento do "pensamento de aceitação ou adesão", conforme explica André Luiz em Mecanismos da Mediunidade.

E por falar em perispírito de animais, em A Evolução Anímica, Gabriel Delanne comenta (resumidamente), que na formação da criatura vivente, a vida não fornece como contingente senão a matéria irritável do protoplasma e nada se lhe encontra que indique o nascimento de um ser ou outro, de vez que a sua composição é sempre uma e única para todos. É o perispírito, que contém o desenho prévio e que conduzirá o novo organismo ao lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evolução.”

Espero que gostem do texto! Estou sempre à disposição para reflexões sadias!
Grande abraço!
Fernanda


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Mas, alguns são especiais para eu.


Este é um deles.


Essa é uma forma que escolhi para divulgar, valorizar, homenagear pessoas que estão todos ou dias ou quase todos, trazendo a nós todos, um pouco de si.


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Abraxos.

6 comentários:

  1. Obrigada por divulgar um Blog tão interessante. Adorei este artigo.
    Beijo
    Lita

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  2. Obrigada pela dica!
    Esse assunto muito me interessa, vou lá conhecer o blog.

    bjs

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  3. Muito obrigada pela dica do blog.
    Como tudo que acontece em nossas vidas, ela veio no momento certo, em que me preparo para a perda da minha melhor amiga canina.
    E parabéns pelo ótimo conteúdo do seu blog. Entrei por acaso e não consegui mais para de ler rsrs
    Que Deus o ilumine sempre.
    Beijos
    Márcia

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    Respostas
    1. Márcia,


      fico feliz que esteja ajudando em algo, principalmente neste momento que está passando...
      É incrível como Deus tem seus caminhos e nos traz tudo quando precisamos, no momento certo.
      Obrigado pelo comentário.
      Abraxos

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