Tudo começou quando a administradora de empresas foi passar uns dias na cidade de Aracaju, no Sergipe e resolveu visitar um abrigo de crianças.
No momento em que foi segurar um bebê de dois meses, que estava quietinho, ouviu uma das cuidadoras falar: Ah! Esta menina não sente nada. Ela teve paralisia cerebral e é como uma boneca.
Repudiando o comentário, Carla acalentou Marcela, cantou uma música para ela e foi colocá-la de volta no berço, quando ouviu o seu choro.
Foi a primeira vez que a criança chorou. Todo mundo do abrigo começou a falar: É sua filha!
Naquele instante começava a jornada de Carla para conseguir o direito de adotar a menina que a havia escolhido como mãe.
Tive todas as dificuldades possíveis para adotá-la e me questionavam se eu iria parar minha vida para cuidar do bebê, desabafa Carla que, depois de muitas burocracias, conseguiu adotar Marcela, que também é autista.
Como em coração de mãe sempre cabe mais um, Carla adotou posteriormente, Luana, de três anos, que possui Síndrome de Down.
Agora, o bebê da casa é Rafaela, de quatro meses, que tem hidrocefalia e mielomeningocele. No entanto, como o amor de Carla é grande como o oceano, adotou Nadine, uma jovem que não tem deficiência, mas que ficaria sem lar se não fosse adotada após completar dezoito anos.
A rotina da família é bastante movimentada. Depois de ter sua história divulgada, Carla começou a ser procurada por casais que enfrentavam dificuldades semelhantes às suas e resolveu adotar a causa deles.
Fundou a ONG Adoção Tardia Especial - ATÉ e já acompanhou a adoção de cinquenta crianças com deficiência e HIV positivo.
* * *
Adotar é um ato de extremado amor. A pessoa opta pela adoção quando os desejados filhos não aportam ao lar pela via natural.
Nessa circunstância, é comum que alguns critérios se apresentem. A pessoa deseja um bebê, a fim de que o possa sentir verdadeiramente seu, desde os momentos iniciais.
Escolhe por vezes, a cor da pele, dos olhos, o sexo e, nessa busca se empenha.
Alcançado o objetivo, concretiza-se a adoção e a felicidade se estabelece no lar adotivo. Pais e filho desfrutam a feliz convivência, em bases de amor.
Contudo, a adoção de crianças com deficiências físicas ou mentais, limitações severas, soro-positivas é um ato de amor incondicional.
É amar sem restrições, sem peias. É um sublime amor. Um amor feito de renúncia, cuidados e abnegação.
E, de uma forma muito feliz, registramos não ser raro que criaturas amorosas como Carla procedam a adoções de seres que requererão cuidados e atenção especiais.
Isso nos fala desse mundo novo que se está instalando em nosso planeta azul, inaugurando uma era de doçura, desprendimento e abnegação.
Um mundo de criaturas moldadas para amar sua família, seus amigos, conhecidos e desconhecidos.
Juntemo-nos a essas fileiras!
Redação do Momento Espírita, com fato colhido no site http://www.sentidos.com.br/.
Em 09.09.2011.
Olá querido amigo!!!
ResponderExcluirLinda postagem, já postei sobre o assunto adoção, e as vezes volto com esse assunto por lá. Sabe, fico muito triste em vê, pelo menos por aqui, mais de 80 mil crianças vivem em abrigos para adoção,(e somos mais de 180 milhões de pessoas), mais a maioria só querem adotar a baixo de 3 anos, e isso é menos de 7%, o restante são maiores de 4 anos, adolescente e crianças portadores de doenças, isso sem falar da "Cor", essas quase nem tem chance de um lar... Pessoas como essa da sua postagem são poucas, verdadeiros "agulhas no palheiro", mais ainda bem que existem...
Beijos de flores.
Sua amiga Ná.
Lua.
É realmente muito triste isso minha amiga.
ResponderExcluirEu mesmo penso em adotar uma pequena.
Mas, como sou solteiro, a lei é bem complicada...
Quero ela no mínimo com 5 anos...
Acho que cada um tem um pensamento, eu penso que já que vamos adotar, não importa a idade, a cor ou seja lá o que for...
Já conversei com minha mãe sobre isso e ela acha o máximo!!!
Mas, deixemos que o futuro tome decisões sobre isso...
Enquanto isso, vamos orar para que as pessoas mudem um pouco seus pensamentos...
Abraxos.