Ser pai é missão com que o Senhor da vida brinda o homem, abençoando a sua masculinidade, homenageando a sua função cocriadora, ao lado da mulher, que se faz mãe, pelos vínculos carnais.
Ser pai é ser protetor, guardião, amigo. Desde tempos muito antigos, essa figura foi tida como importante na formação dos filhos.Remonta, há mais de 4 mil anos, um cartão escrito em argila, encontrado na Mesopotâmia, no qual um jovem de nome Elmesu homenageia seu pai, formulando votos de sorte, saúde e vida longa.
Possivelmente, revivendo aquele gesto, no ano de 1909, Sonora Luise, na cidade de Spokane, nos Estados Unidos, motivada pela admiração por seu genitor, decidiu homenageá-lo e criou o Dia dos pais.
Não demorou muito para que outras cidades norte-americanas se interessassem pela data que, no ano de 1972, foi oficializada como festa nacional, pelo presidente Richard Nixon.
A comemoração naquele país ocorre no terceiro domingo do mês de junho, enquanto no Brasil passou a ser celebrada no segundo domingo de agosto.
Atribui-se o seu surgimento ao publicitário Silvio Bhering e a primeira comemoração se deu no dia 14 de agosto de 1953, data dedicada, segundo a tradição católica, a São Joaquim, patriarca da família.
Ter um dia para receber homenagens é sempre grato ao coração de quem ama. Momento especial, ao demais, para pensar e repensar a respeito dessa importante missão.
Nos dias em que se vive a tormenta dos vícios, do tóxico, em particular, que destroça a criança, ainda nas primeiras experiências infantis, é de nos questionarmos o que, na qualidade de pais, temos feito.
Verdade que há uma grande preocupação com a manutenção doméstica e por vezes, o cansaço nos toma as forças.
Contudo, a presença paterna é imprescindível, ao lado da materna, no sentido de educar a prole, acompanhar o passo dos pequenos e dos mocinhos.
Fazer-se presente é preciso. Olhar nos olhos dos filhos para lhes sentir as realidades íntimas, por essas janelas da alma.
Renunciar a um lazer para estar com eles. Verificar seus compromissos escolares, participar de uma ou outra atividade social, a fim de que eles se sintam apoiados por sua presença.
Dialogar com os filhos, ouvindo-lhes as opiniões sobre a vida, as pessoas, os fatos, cooperando no esclarecimento de equívocos, auxiliando-os a caminhar pelas vias do discernimento.
* * *
Com certeza, pai amoroso que você é, ama seus filhos. Contudo, não esqueça que o amor deve ser vigilante e perspicaz, para que, em seu nome, não se instale a insensatez e a sombra se estabeleça.
Pense nisso e dê o melhor de si a esses rebentos, filhos de Deus, confiados aos seus cuidados pelo Pai excelso de todos nós.
Pense: esta é a sua missão na qualidade de pai.
Redação do Momento Espírita, com base em informações
colhidas no boletim SEI nº 2160, de 22.08.2009 e no cap. 30
do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito,
psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 01.03.2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário