Descrição : Família das Amonáceas. Planta altamente medicinal. Enquanto verde o seu fruto é usado como adstringente e antidisentérico, ainda verde, porém confeiçoado, usa-se cortá-lo em fatias que são cobertas com canela e açúcar e, quando secas, têm gosto muito agradável e muito saudável. Quando cozidos servem como legume para o preparo de sopas e molhos, assim como servem para substituir as alcachofras. O suco que corre dos ramos novos e recém-cortados é irritante e acre, e quando atingem os olhos de qualquer pessoa produzem a inflamação da conjuntiva; as folhas, úteis como resolventes nos abcessos, têm mau cheiro e muito forte e, principalmente, são narcóticas, devendo-se evitar o seu plantio junto às residências. Também contêm até 40% de óleo volátil e comestível. Árvore pequena, até 9m de altura, casca cinzenta ligeiramente sulcada, ramos novos fulvo-pubes-ceutes, folhas alternas, lanceoladas-oblongas ou elípticas, gradualmente acumuladas, arredondas no centro e agudas na base. Tem 9-21 cm de comprimento, inteiras, punctuado-glandulosas, ásperas, pulverulentas enquanto jovens, avermelhadas e quase glabras na página inferior, decíduas, flores numerosas, amareladas ou branco-esverdeadas, frequentemente lavadas de purpúrea na parte interior e com mancha vermelha na base, dispostas em racimos; o fruto é uma baga composta e, conforme a variedade, esférica ou oblonga, em geral com a forma de coração (que lhe originou o nome), casca lisa ou pouco espinente, amarelada, avermelhada ou castanha, às vezes acentuadamente vermelha na parte que é mais exposta ao Sol, dividida por linhas impressas (reticuladas) correspondendo a aréolas rombóides, pentágonas ou hexágonas e contendo abundante polpa branca ou rósea envolvendo numerosas sementes castanhas e grandes. É originária das Antilhas e da América Central. Aclimata-se nos países tropicais e temperados. Seu fruto vai de 7 a 15cm de diâmetro. A polpa, embora adocicada não é comestível.
Propriedades : As sementes passam por febrífugas e combatem a diarreia, as raízes são usadas na índia para o combate à epilepsia. Na República Dominicana foi feito um estudo a respeito dessa planta, chegando-se à conclusão de que as raízes, as folhas do fruto verde e a casca do fruto maduro contém ácido cianídrico. Em Ceilão esse fruto é temido, pois, alegam que provoca a lepra.
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