Descrição : Da família das Rutáceas. Estes arbustos, apesar da idade avançada que podem atingir (cerca de 500 anos), dos seus espinhos e da sua madeira extremamente dura, continuam a ser um símbolo de beleza e fineza. Contudo, era da sua madeira dura como o ferro que antigamente se cortavam os cepos dos suplícios. Foram encontrados vestígios de caroços, em ruínas de cidades remotas, comprovando que na Pré-História era usado como alimento. Os frutos vermelhos do pirliteiro são, desde há muito tempo, utilizados pelas suas aplicações diuréticas e adstringentes. Recentemente, médicos americanos puseram em evidência a sua poderosa acção cardíaca. Embeleza os campos com suas flores brancas de numerosos estames, algumas vezes vermelhos.
Parte utilizada: flores e folhas.
Historia: Planta cercada de mitos, diz-se serem dela os ramos da coroa da Crucificação; também e uma das mais usadas medicinalmente. Faz parte das farmacopeias Ayurvedica, Indiana e Homepatica. O uso do crataegos data da época de Dioscorides, mas a planta ganhou uma grande popularidade na medicina herbaria europeia e americana somente no fim do século 19. As flores, folhas e as frutas tem sido usadas no tratamento da pressão alta ou baixa, da taquicardia ou das arritmias. Supoe-se que a planta possui efeitos antiespasmodicos e sedativo. O crataegos foi usado no tratamento da aterosclerose e da angina pectoris. As preparações que contem o crategos permanecem populares na Europa e ganharam alguma aceitação nos EE.UU.
Habitat: É originaria da Europa, Ásia e América do Norte, ocorre no sul e sudeste do Brasil também.
Plantio : Prefere os solos frescos e argilosos.
Componentes: Pigmentos flavónicos, aminas, derivados terpénicos, histamina, tanino e vitamina C.
Propriedades: Adstringente, antiespasmódico, diurético, febrífußgo, hipotensor.
Indicações: Ansiedade, angústia, sono e nervosismo.Usado para fazer cercas.
Principles ativos: Flavonoides: rutina, quuercetina e vitexina; Glicosfosceos; Protoantocianidinas; Acidos fenolicos; Aminas biogenicas: tiramina; Triterpenos: acido oleanolico, ursolico e crataegolico ( 2-a-hidroxi oleanolico); Vitamina C; Taninos.
Contra-indicações/cuidados: Pouco frequentemente podem surgir palpitação, taquicardia, tontura, dor de cabeça, vertigem, dispneia, queixas gástricas, fratulência e fogachos. Nenhuma reação adversa seria foi ao crataegos foi relatada, e o mesmo parece ser seguro e eficaz para o tratamento da ICC. Porem em alias doses esta erva tem o potência de induzir a hipotensao e a sedação O profissional de saúde e o usuário devem estar cientes do potencial do crataegos de afetar a freqüência cardíaca e a pressão sanguínea. O extrato de crataegos pode aumentar as con-centragoes intracelulares de AMP ciclíca por influenciar a atividade da enzima fosfodiesterase. A erva também pode influenciar outros mecanismos que ativam a adeniteiclase. Pelo menos um caso existe de uma reação alérgica ao crataegos, e um relatório descreve o desenvolvimento de toxidermia em conseqüências das frutas da planta.
Efeitos colaterais: Sem toxidade nas doses recomendadas. A toxicidade geral do crataegos já foi avaliada Os extratos etanolicos em doses muito maiores que terapêutica não apresentam sinais clínicos significativos, não havendo nenhum relato de morte por intoxicação. O DL50 parenteral agudo de preparações do Crataegus foi relatado estar entre 18 a 34 mg/kg, e o DL50 dos componentes individuais que variam entre 50 a 2600 mg/kg. A toxicidade oral aguda foi relatada estar entre 18.5 a 33.8 mg/kg. Em seres humanos, baixas doses de crataegos são geralmente desprovidas de efeitos adversos.
Modo de usar : A casca dos ramos novos é empregada como febrífugo, devendo esses serem colhidosno meado de agosto. Os frutos secos servem apra emprego de uma tisana adstringente muito útil contra diarréia. A planta é antiespasmódica, regulariza as batidas do coração, reduz a excitabilidade do sistema nervoso. A flor é tonificante do coração, usada na dose de 10 gramas por 1.000. As suas bagas são úteis contra a dor de garganta comum, na proporção de 10 por 10.000.
Estudos clinicos: Pelo menos 8 importantes pesquisadores trabalharam com Crataego, sendo alguns poucos estudos inconclusivos -a maioria confirmou cos usos etnofarmacologicos da planta: Dengenring e cols; Pittlerr e cols;Tankanow e cols., em 2003; Tauchert; e Walker e cols, em 2002; Mang e cols em 1997; Chen e cols. Em 1995; e Schimidt e cols, em 1994.
Amigo, o que aprendo com você!!! Sempre gostei desta plantinha, mas nem imaginava o que se pode fazer com ela!
ResponderExcluirUm beijo pra você, carícias para as crianças e desejo de um otimo sábado.
Lita Querida,
Excluirrealmente, aprendemos sempre!!!
Não comigo rs, mas com a internet rs
Eu acho essa planta muito bonita.
Beijos
Já usei há um tempo atrás ...lembrei que me me fez um bem..voltarei a usar estou saindo prá comprar....obrigado ...!!
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