segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Plantas que curam: AGRIÃO - Nasturtium Officinale


Descrição : Planta da família das Brassicaceae, também conhecido como agrião das fontes, agrião do rio, agrião da ribeira, mastruço dos rios, rabaça dos rios, agrião da água, agrião-d’agua-corrente, agrião-da-europa, agrião-da-fonte, agrião-da-ponte, agrião-oficinal, berro, cardamia-jontana, cardomo-dos-rios, agrião-aquático. Erva de sabor picante, normalmente usada em saladas. É um planta pequena, que atinge de 15 a 30 cm de altura. Possui caule tenro, oco, carnoso e nodoso, onde se apresentam 2 tipos de raízes, as finas e brancas que surgem nas axilas das folhas, e as principais que fixam a planta na terra. As folhas de coloração verde-escuro, bem intenso, são partidas em segmentos nas formas arredondadas ou ovais e reunidas geralmente em grupos de 3 a 7u. As flores são brancas e pequenas, com quatro pétalas. um vegetal recomendado pelo seu valor nutritivo, teor de vitaminas e ótimo paladar, com odor característico e sabor francamente amargo e picante.

Partes Utilizadas : Folhas e talos.

Habitat: É comum em grande parte do Brasil, tendo se aclimatado bem após ter sido trazido da Europa.

História: De uso corrente em afecções respiratórias desde a antiguidade.

Plantio : Para um bom desenvolvimento, deve ser plantada em local de água corrente, como na beira de rios, ou colocando as sementes em caixotes, em local seco, e depois transplantadas as mudas para local definitivo. Pode-se utilizar também o plantio por meio de estacas. Geralmente é cultivada em canteiros, com o solo saturado de água por meio de irrigação, e cobertos por uma fina camada de esterco de curral. A colheita pode ser feita entre quarenta e sessenta dias após o plantio. A espécie de agrião de terra enxuta, cujo plantio pode ser feito o ano todo, prefere lugares frescos e sombreados, e as folhas são pequenas. O agrião d´agua, cujos ramos devem ser plantados perto de nascentes, onde a água escoe mansamente, tem as folhas maiores. As folhas somente devem ser coletadas quando aparecem as flores

Curiosidade : Conhecida na Franca a muito tempo, era recomendada para pessoas deprimidas. Dizem que os jovens persas, antes de sairem a caça, alimentavan-se de pão com nastúrcioe e que São Luiz, de passagem por Vernon, na França, ficou satisfeito quando lhê ofereceram esse vegetal.

Modo de Conservar : Utilizar sempre o vegetal fresco, com folhas verdes escuras.

Origem : Europa, tendo se aclimatado bem no Brasil

Indicações : diabétes, para baixar a taxa de açúcar, dermatoses, cicatrização das placas escorbúticas e escrofulosas, loção para a calvice.atonia intestinal, raquitismo, escrofulose e afecções esa búticas, broncopulmonares e da pele, desobstruente do figa em cataplasma, é indicado nas feridas de mau caráter. Por seu alto valor digestivo e medicinal, esta planta cera salada impõe-se sobre todas e especialmente aos diabéticos
A medicina terá grande proveito do suco e do óleo, sob tudo como tónicos e antiscorbúticos; falta qualquer fundameno científico à crença de que a planta nascida distante da água corrente não tem as mesmas propriedades. É excelente alimentação para os pintos nos primeiros de vida. Tem as variedades genuinum, parvijolium e sifoliu além das hortícolas, destacando-se entre estas a crespa, a era e a Bonlanger, de folhas maiores e mais tenras.
Pessoas que fumaram e as prejudicadas pelo ácido úrico encontrarão nessa planta a ajuda para a limpeza do organismo!

Dosagem : Combate o escorbuto, cálculos renais, gota, artrite, reumatismo e gases intestinais. O chá das folhas é diurético e indicado como emplasto no pescoço, junto com a argila, para curar a glândula tireóide. Utilizar sempre o vegetal fresco, com folhas verde-escuras. Características da planta Planta herbácea rasteira, chega a 60 cm. de altura. Exige solo poroso, estercado e com muita umidade

Principios Ativos : Vitaminas C e E, iodo, ferro, potássio, fósforo, glicosídeos.

Modo de usar:

Como xarope, suco ou in natura, na forma de saladas.
- compressas: para manchas, sardas, acnes, descongestionar a pele;
- cremes, loções e compressas: frieiras nos pés, feridas, abscessos;
- cataplasma : cicatrização, eczemas, úlceras escorbúticas, escrofulosas etc.;
- decocção (único caso) de colherada de folhas frescas em uma xícara de água. Ferver, por três minutos, em fogo moderado, filtrar após dez minutos. Adicionar suco de limão, laranja ou tomate fresco. Beber em duas vezes, durante o dia: bronquite, depurativo, diurético;
- folhas e talos frescos em saladas: afecções dos brônquios, anemia, bócio, diabetes, digestivo, elimina o excesso de ácido úrico, escorbuto;
- infusão a frio de uma colher bem cheia de folhas e flores frescas em uma xícara de água. Deixar toda a noite. Espremer bem o agrião e filtrar. Beber a infusão pela manhã, em jejum;
- infusão, extratos ou tintura: bronquite, febre, escrofulose, raquitismo, hidropisia, icterícia, cistite, colites, problemas do fígado, anúria, tosses catarrais, tuberculose pulmonar, uremia, bócio;
- loção de 50 g de suco de agrião e 10 g de essência de amêndoas amargas: pele avermelhada devido ao vento ou ao sol;
- mastigar algumas folhas de agrião por dia, para ativar a salivação e reforçar as gengivas.
- suco com mel ou suco de abacaxi: bronquite, tosse, catarros, tuberculose pulmonar, eliminar os efeitos do fumo nos pulmões;
- suco puro, meio copo todos os dias: bronquite crônica;
- suco: esmagar em um pilão uma grande porção de folhas e talo frescos, colocar em um pano limp, torcer e extrair todo o uso. Filtrar e consumir 40 g por dia: escorbuto, febre persistente, icterícia;
- sopa (caldo verde), junto com outras ervas (tais como rúcula e couve);
- xampus, máscaras, condicionadores: cabelos;
- xarope de 250 gramas de agrião, uma clara de ovo e 350 gramas de açúcar.

Contra-indicações: Abortivo. Em úlceras gástricas e doenças renais inflamatórias.

Toxicologia : Seu uso interno em grandes quantidades pode provocar irritações na mucosa do estômago e nas vias urinárias.

Posologia: Adultos: 10 a 20ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água 2g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água} de erva em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; Xarope frio de 2 colheres de sopa de erva com 1 xícara de chá de água, 1 colher de mel e 10 gotas de própolis. Após coar, dar 1 colher de sopa do líquido 3 vezes ao dia com inter­valos menores que 12hs; Pode ser usado em saladas e sucos; Uso externo: compressa de tintura hidro-alcoólica várias vezes ao dia; Crianças de 2 a 5 anos: 2ml 3 vezes ao dia. De 5 a 8 anos: 3ml 3 vezes ao dia. De 8 a 12 anos: 4ml 3 vezes ao dia. Xarope frio: de 1/6 a 1/3 da dose para adultos.

Farmacologia: O efeito diurético é devido ao óleo essencial. Como uma droga amaróide é estimulante do apetite e da digestão.

Fonte: http://www.plantasquecuram.com.br

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