Descrição : Da família das labiaea, também conhecida como cauda de leão, cardiaca e totanga. Planta herbácea perene, de rizoma curto e lenhoso, cresce até 1,2 metros de altura. Caule ereto, quadrangular, estriado, oco, piloso, às vezes violáceo. As folhas longo-pecioladas, pubescentes ou glabras, são palmado-cordadas na base e rilobadas no ápice. A página superior é verde-escuro e a página inferior verde-claro. As flores pequenas são róseas ou vermelhas, em verticilos na axila da página superior das folhas. O cálice é funicular, com 5 bicos inclinados para fora. A corola é vilosa e maior que o cálice, e os estames se extendem para fora das flores. O fruto é uma minúscula castanha com um tufo de pelos na ponta.
Partes utilizadas : Partes aéreas colhidas na floração.
Habitat: É nativa da Europa central à Escandinávia, Rússia e Ásia. Foi levada para outras partes do mundo onde se tornou espontânea.
História: É usado desde a Roma antiga, seu nome deriva do aspecto de cauda leonina. Faz parte da farmacopeia homeopática.
Propriedades : eupéptico, anti-reumático, febrífugo e estomáquico.
Indicações : Ansiedade, insónia, anginas, palpitações, taquicardia como sedativo, relaxante, antiarrítmico, hipotensor leve. Disfunões tireoidianas. Carminativa. Estimulante uterino, amenorría, sintomas do climatério. Oxitocínico. Facilita a contarção uterina após o parto. Há relatos de uso como antiasmática.
Principios Ativo : Princípios amargos diterpênicos: leocardina monoterpenos iridóides: ajugosídeo (leonurídeo), ajugol, galiricosídeo, reptosídeo. Óleos essenciais: traços. Flavonóides: rutina, quercetina, isoquercetina, hipero-sídeo, genkvanina Alcalóides: estachidrina, betaína, leonurina, Taninos Derivados do ácido caféico.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.
Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.
Farmacologia: Age como tónica, especialmente para o coração. Os alcalóides facilitam as contrapões uterinas, sendo útil nas cólicas e no trabalho de parto. Também estimula o fluxo menstrual. Restaura o útero e previne a hemorragia pós-parto; É usada na homeopatia em hipotireoidismo.
Modo de usar: Adultos: 06 a 10ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água para uso interno como tónico cardíaco.
2g de erva seca ou 4g de planta fresca (1 colher de sopa) de partes aéreas em decocto ou infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs, para todas as indicações. A tintura diluída ou o infuso podem ser usados em duchas para infecções vaginais e corrimentos.
Resumo Clínico: Usos etnofarmacológicos: sedativa, antiespasmódica, antiarrítmica, hipotensora leve, oxitocínica, leve cronotrópico negativo.
Fonte: http://www.plantasquecuram.com.br
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