Familiares de 25 pessoas que morreram devido ao tsunami em Yamamoto (Miyagi), no dia 11 de março, entraram nesta sexta-feira com um processo judicial coletivo contra a auto-escola Joban, segundo informou o jornal Asahi.
Segundo o processo, a auto-escola, que estava localizada próximo ao mar, segurou os alunos dentro do estabelecimento por aproximadamente uma hora após o terremoto de magnitude 9, mesmo com a emissão de um alerta sobre o tsunami e a possibilidade do local ser atingido por grandes ondas.
Chegando à conclusão de que as aulas não poderiam ser reiniciadas, a auto-escola liberou os 40 alunos que estavam no local. Eles se dividiram em sete veículos que fazem o transporte, mas cinco deles foram apanhados pelo tsunami e todos os 23 ocupantes morreram afogados. Outros dois foram atingidos pelas ondas quando voltavam para casa a pé. Os motoristas dos carros e o diretor da auto-escola também faleceram.
A ação, protocolada por 46 familiares das vítimas no Tribunal Regional de Sendai (Miyagi), pede uma indenização total de 1,9 bilhão de ienes. Os 25 alunos da auto-escola tinham idades entre 18 e 19 anos.
Fonte: Alternativa Online
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