O Japão mostrou as suas câmaras de morte aos media pela primeira vez, numa acção que pode provocar debate no país onde a maioria apoia a pena de morte.
A ministra da Justiça, Keiko Chiba, apelou para mais transparência e discussão nas execuções após a entrada em vigor, no ano passado, de um sistema em que cidadãos comuns podem, junto com juízes profissionais, condenar pessoas à pena de morte.
Apesar de se opor à pena capital, Chiba autorizou as execuções de dois assassinos condenados e assistiu ao seu enforcamento no mês passado. Também criou um grupo para estudar a pena de morte.
Imagens de televisão dentro da Casa de Detenção de Tóquio mostravam o alçapão, a câmara da assistência e as divisões em que o condenado se pode encontrar com um líder religioso, com um altar budista e uma estátua de Buda. A corda não foi mostrada.
“Havia cheiro de incenso... A impressão era de que havia objectos estéreis num quarto limpo, com alcatifa”, descreveu um repórter da estação NTV.
Imagens também mostraram o “quarto do botão”, em que três responsáveis prisionais carregam em três botões ao mesmo tempo para abrir o alçapão, para não ser claro qual dos botões é que abre o alçapão.
Japão e Estados Unidos são os únicos países do G8 que mantêm a pena capital. O Japão tem 107 condenados no corredor da morte. Uma maioria esmagadora apoia a pena de morte. No ano passado, 86 por cento disseram numa sondagem do Governo que a manutenção da pena de morte era inevitável, mais do que os 80 por cento que eram desta opinião em 1999, ainda que uma recente sondagem da NHK afirmasse que este apoio era de 57 por cento.
Os especialistas preocupam-se por o público saber tão pouco sobre a pena de morte. O Ministério da Justiça começou a divulgar os nomes e crimes dos condenados à pena de morte em 2007, mas os críticos dizem que o Ministério ainda retém informação.
“Pedimos ao Governo japonês que revele totalmente a realidade do sistema penal de morte”, apelou a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional. Enquanto algumas pessoas ficaram perturbadas pela divulgação das imagens da câmara de execução, outros acharam uma boa ideia. “Acho que é um passo honesto e positivo para mostrar o local onde as vidas das pessoas lhes são tiradas de acordo com a lei japonesa”, disse Kazutoshi Yasui, 26 anos. “É melhor do que esconder.”
A ministra da Justiça, Keiko Chiba, apelou para mais transparência e discussão nas execuções após a entrada em vigor, no ano passado, de um sistema em que cidadãos comuns podem, junto com juízes profissionais, condenar pessoas à pena de morte.
Apesar de se opor à pena capital, Chiba autorizou as execuções de dois assassinos condenados e assistiu ao seu enforcamento no mês passado. Também criou um grupo para estudar a pena de morte.
Imagens de televisão dentro da Casa de Detenção de Tóquio mostravam o alçapão, a câmara da assistência e as divisões em que o condenado se pode encontrar com um líder religioso, com um altar budista e uma estátua de Buda. A corda não foi mostrada.
“Havia cheiro de incenso... A impressão era de que havia objectos estéreis num quarto limpo, com alcatifa”, descreveu um repórter da estação NTV.
Imagens também mostraram o “quarto do botão”, em que três responsáveis prisionais carregam em três botões ao mesmo tempo para abrir o alçapão, para não ser claro qual dos botões é que abre o alçapão.
Japão e Estados Unidos são os únicos países do G8 que mantêm a pena capital. O Japão tem 107 condenados no corredor da morte. Uma maioria esmagadora apoia a pena de morte. No ano passado, 86 por cento disseram numa sondagem do Governo que a manutenção da pena de morte era inevitável, mais do que os 80 por cento que eram desta opinião em 1999, ainda que uma recente sondagem da NHK afirmasse que este apoio era de 57 por cento.
Os especialistas preocupam-se por o público saber tão pouco sobre a pena de morte. O Ministério da Justiça começou a divulgar os nomes e crimes dos condenados à pena de morte em 2007, mas os críticos dizem que o Ministério ainda retém informação.
“Pedimos ao Governo japonês que revele totalmente a realidade do sistema penal de morte”, apelou a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional. Enquanto algumas pessoas ficaram perturbadas pela divulgação das imagens da câmara de execução, outros acharam uma boa ideia. “Acho que é um passo honesto e positivo para mostrar o local onde as vidas das pessoas lhes são tiradas de acordo com a lei japonesa”, disse Kazutoshi Yasui, 26 anos. “É melhor do que esconder.”
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