quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Proteção solar até 18 anos diminui risco de câncer em até 85%


A prática da proteção solar através do uso de filtros solares e proteção física, como bonés e barracas de praia, nos primeiros 18 anos de vida, diminui em até 85% o risco de desenvolvimento do câncer da pele na idade adulta.

De acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), dos 402.190 novos casos previstos para o ano de 2003, o câncer de pele será responsável pelo diagnóstico de 82.155 novos casos.

O câncer da pele, por estar visível, pode ser diagnosticado precocemente e, por isso, tem baixa taxa de mortalidade. No entanto, suas lesões podem destruir os tecidos onde se desenvolvem, com resultados desfigurantes.

Além disso, um de seus tipos, o melanoma, quando não diagnosticado precocemente, tem alto poder para enviar metástases, sendo extremamente perigoso e de alta mortalidade.

Pele clara = maior risco

Crianças ou adolescentes de pele, cabelos ou olhos claros, com sardas, que se queimam mais do que se bronzeiam, ou com casos de câncer de pele na família fazem parte dos grupos de maior risco de desenvolvimento da doença.

O dano provocado na pele vai se acumulando durante a infância e a adolescência e o seu resultado só vai aparecer na idade adulta. Daí a importância da proteção solar nesta fase da vida, quando a exposição ao sol é muito maior.

Além da predisposição ao câncer da pele, a exposição ao sol sem proteção é responsável pelo envelhecimento cutâneo e pela formação da catarata. Por isso, recomenda-se que, durante o verão, além do filtro solar, utilize-se bonés, viseiras, chapéus e óculos de sol com proteção anti UV.

Cerca de 70% da população não se protege!

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em todo o país, mostrou que cerca de 70% da população frequenta a praia sem proteção solar. Durante a pesquisa, que também examinou a pele de quem participou, foram diagnosticados vários casos de câncer da pele, mostrando que, a população ainda não está consciente do risco provocado pela exposição excessiva ao sol.

A saída: educar desde cedo

Diante deste quadro, mostra-se de extrema importância que a educação comece desde cedo, com as crianças. Enquanto estão sob nosso controle, devemos ensiná-los da importância da proteção solar, para que, na adolescência, esta consciência já esteja formada.

Os adolescentes recebem grande pressão dos amigos e da mídia, que valorizam o bronzeado como sinônimo de beleza e saúde. Para se adequar a este padrão de beleza e obter a "cor do verão", os jovens se expõem em demasia ao sol, sofrendo queimaduras repetidas e colocando a saúde da sua pele em risco.

Saiba como orientar seus filhos e os cuidados com a pele das crianças.

Saiba também sobre os tipos de câncer da pele e o melanoma.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia - www.sbd.org.br .

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