domingo, 5 de setembro de 2010

Ivete Sangalo faz show no Madison Square Garden, em Nova York


Ivete Sangalo grava novo DVD no Madison Square, em Nova York, nos Estados Unidos.
(Foto: AP)

vete Sangalo transformou o Madison Square Garden em um trio elétrico. A cantora baiana cantou, durante três horas, para uma plateia calculada em quase 15 mil pessoas. O show, que estava previsto para começar às 9 horas da noite, pelo horário de Brasília, atrasou meia hora, mas isso não desanimou os fãs, pelo contrário, deixou todos mais ansiosos.

Antes do espetáculo, do lado de fora do ginásio, já se podia ver a animação do público. Muitos fãs vieram de outros estados americanos, como os amigos Wesley Clemente, Fábio Cardoso e Gladson Demétrio. "Nós viemos do Texas. Moramos lá há dez anos", disse Wesley. Mas teve também quem veio de outro país. Kiki Costantinis e as irmãsTori e Anabella Mocoroh saíram de Buenos Aires, na Argentina, para assistir o show e carregavam uma bandeira em que estava escrito "Nación Ivete. Argentina amor sem fronteiras".
Do Brasil, vieram Mariana, Tatiana, Jaluza e Alí. Elas chegaram de Rondônia na quinta-feira e vão ficar em Nova York até domingo. As amigas não sabem responder quantos shows da cantora já acompanharam. "Vários. Todos que a gente consegue ir", explicou Jaluza.
Dentro do ginásio, o público aguardava o início do show produzido para a gravação DVD "Multishow ao vivo Ivete Sangalo no Madison Square Garden" - o quarto que ela fez ao vivo e o primeiro em apresentação internacional. Para a direção, a artista foi procurar um dos melhores diretores - Nick Wickham - que entre outros trabalhos dirigiu o DVD " "The Beyoncé Experience". Ao todo foram usadas 17 câmeras em alta definição espalhadas pelo ginásio, além de microfones com capacidade de captar o som do público.

Segundo a assessoria da cantora, a produção custou o equivalente a R$ 5 milhões. Ivete cantou grandes sucessos da sua carreira e três músicas em inglês - "Human Nature" em homenagem a Michael Jackson, sentada ao piano "Easy" numa lembrança a Lionel Richie e a terceira, "Where It Begins", com a canadense Nelly Furtado.
O palco de 50 metros de profundidade, preparado com 30 toneladas de equipamentos foi o maior em que Ivete já se apresentou e ainda pode receber outros convidados - o brasileiro Seu Jorge, o colombiano Juanes e o argentino Diego Torres. Os porto-riquenhos Wisin & Yandel, que também participariam do show, não compareceram e informaram à assessoria da cantora que problemas particulares os impediram de sair de Porto Rico.
Durante a gravação, foi preciso repetir a apresentação com o cantor Juanes. Ele estava muito nervoso. Também repetiu um de seus maiores sucessos porque nessa hora quem se emocionou foi ela mesma. Ao cantar "Me abraça e me Beija" caiu em prantos e perguntou ao público: "Podemos fazer de novo?".
Em muitos momentos a cantora mesclava o português com inglês e espanhol para explicar o quanto estava agradecida e dizendo que tudo aquilo era para o seus fãs. "Vocês são a minha inspiração", declarou. E em inglês disse que não tinha um time, mas uma família. "Vocês são tudo em minha vida", completou.
O argentino Diego Torres também arriscou um pouco de português. "Muito obrigado. Vai ser um grande sucesso. Um show de bola. Argentina e Brasil unidos sempre" , disse.
Para a cantora, animação era pouco. "Tô me divertindo. Tô me divertindo". Ccomandando a plateia dividiu o público como se estivesse no alto de um trio elétrico e botou todo mundo para fazer passos marcados em diversas direções, parecendo estar em Salvador.
Depois de terminada a gravação, Ivete voltou para continuar a festa baiana em Nova York. "Tenho mais 15 minutos na casa. Vamos fazer um carnaval?", propôs à galera. Chamou ao palco, os cantores Netinho, Preta Gil e Margareth Menezes, que estavam na plateia VIP e a equipe responsável pelo espetáculo. Enquanto cantava "Baianidade Nagô", em agradecimento, saiu beijando os músicos. Chegava ao fim o espetáculo que levantou poeira no Madison Square Garden.

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