A Era Disco faz parte da minha infância, a infância mais tenra. Tinha 6 anos em 1980 e ouvia e via essas músicas com os olhos encantados de quem está descobrindo o mundo. Lembro do espanto que a figura andrógina de Grace Jones me causou. O cabelo curtinho, a voz grave e a inesquecível interpretação de La Vie En Rose, clássico de Edith Piaf, levaram a ex-modelo ao topo das paradas alemã, holandesa e dinamarquesa em 77. Outra que chamou atenção foi Amii Stewart do hit Knock on Wood, que chegou ao topo da parada pop americana em 79. A Rainha Disco, Donna Summer, marca presença com um dos seus primeiros hits, a clássica I Feel Love, número um da parada britânica em 77 e regravada a exaustão. Na virada para os 80 o duo Ottawan emplacou a emblemática D.I.S.C.O, segundo lugar na parada britânica. A ex-atriz pornô Andrea True Connection arrebentou com a sexy More More More, canção que aliás cairia como uma luva na voz rouca de Deborah Secco. Foi número 4 na Billboard em 1976. Sylvester foi um dos grandes nomes da Discotéque, e sua You Make Me Feel chegou ao topo da parada dance americana em 78. O francês Patrick Hernandez, que deu a primeira chance a então bailarina Madonna, emplacou Born To Be Alive no número um na parada dance americana em 79. Vendeu 11 milhões de cópias no mundo inteiro. Dois hits brasileiros, que foram aberturas de novela, marcam presença: Marrom Glacê, com Ronaldo Resedá (79) e Dancin´ Days, das Frenéticas (78), temas das novelas homônimas. Para completar a histórica Heart of Glass, do Blondie, gravada em 79 em pleno Studio 54, a meca Disco. Debbie Harry nunca esteve tão linda!
Fonte: http://www.jblog.com.br/culturapop.php
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