É natural que os pais se sintam orgulhosos com as conquistas dos seus filhos. Afinal, depois de os ver nascer, conquistar a liberdade dos primeiros passos, a segurança das expressões verbais, vê-los crescer e receber medalhas, é gratificante.
Com certeza, não há pais que fiquem insensíveis a uma apresentação teatral, uma dança, uma declamação do filho.
Em se tratando de receber prêmios, é bem difícil se saber quem vibra mais: os pais ou o filho que os abraça.
Em todo esse processo, no entanto, é importante, na qualidade de educadores, verificar até que ponto nossos filhos são merecedores dos prêmios e das medalhas que recebem.
Em certa livraria, contou uma vendedora que foi procurada por uma cliente, que desejava comprar determinada obra. Era um livro de poesias.
Depois de encontrado o livro, retirada a nota fiscal e efetuado o pagamento, enquanto a senhora observava a vendedora embrulhar com cuidado a obra, comentou:
Este livro é muito bom. Minha filha o usa para escrever as suas poesias. Ela muda uma palavra aqui, outra ali. Altera algumas frases e pronto. Ela até já recebeu vários prêmios na Academia de Artes de que participa.
Não menos grave é o caso daquela aluna, cuja professora apresentou para a classe uma poesia de sua autoria. A aluna pediu cópia e recebeu.
Passados alguns dias, a professora recebeu uma ligação da mãe da garota que lhe informava que ela levara a sua poesia para um concurso, assinando com seu próprio nome. E fora premiada.
A última frase da mãe, orgulhosa, foi:
A senhora não se importa, não é mesmo?
Quem deveria se importar e muito era ela mesma. Toda vitória alcançada nos degraus da mentira não é válida. Devemos aplaudir sim, o esforço dos filhos que se esmeram no estudo, embora não alcancem as notas mais elevadas que gostaríamos.
Alegrarmo-nos com as conquistas que são fruto do esforço pessoal. Se pactuarmos com a mentira, com a enganação, não estaremos dando aos nossos filhos a educação de que necessitam para se tornarem homens de verdadeiro valor.
Estaremos lhes dizendo que não importam os meios. O que importa é o aplauso dos homens e as honrarias do mundo.
Tenhamos maior atenção. De que vale a medalha de ouro, bronze ou prata que brilha no peito do nosso filho, se sabemos ser uma farsa?
Da mesma forma, de que valem as notas elevadas se são produto da cola, o que não deixa de ser um tremendo engano, pois poderá nosso filho desta forma conseguir o diploma, jamais o conhecimento.
Ensinemos nossos filhos a honrarem a verdade e a não se importarem com prêmios e conquistas à custa de farsa e mentiras.
Ensinemos a eles que o homem vale pelo que é, não pelo que aparenta.
Redação do Momento Espírita com base no artigo
À sombra do plágio, publicado no Jornal
Nova Alvorada, de março/abril 1999.
Em 20.09.2010.
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Com certeza, não há pais que fiquem insensíveis a uma apresentação teatral, uma dança, uma declamação do filho.
Em se tratando de receber prêmios, é bem difícil se saber quem vibra mais: os pais ou o filho que os abraça.
Em todo esse processo, no entanto, é importante, na qualidade de educadores, verificar até que ponto nossos filhos são merecedores dos prêmios e das medalhas que recebem.
Em certa livraria, contou uma vendedora que foi procurada por uma cliente, que desejava comprar determinada obra. Era um livro de poesias.
Depois de encontrado o livro, retirada a nota fiscal e efetuado o pagamento, enquanto a senhora observava a vendedora embrulhar com cuidado a obra, comentou:
Este livro é muito bom. Minha filha o usa para escrever as suas poesias. Ela muda uma palavra aqui, outra ali. Altera algumas frases e pronto. Ela até já recebeu vários prêmios na Academia de Artes de que participa.
Não menos grave é o caso daquela aluna, cuja professora apresentou para a classe uma poesia de sua autoria. A aluna pediu cópia e recebeu.
Passados alguns dias, a professora recebeu uma ligação da mãe da garota que lhe informava que ela levara a sua poesia para um concurso, assinando com seu próprio nome. E fora premiada.
A última frase da mãe, orgulhosa, foi:
A senhora não se importa, não é mesmo?
Quem deveria se importar e muito era ela mesma. Toda vitória alcançada nos degraus da mentira não é válida. Devemos aplaudir sim, o esforço dos filhos que se esmeram no estudo, embora não alcancem as notas mais elevadas que gostaríamos.
Alegrarmo-nos com as conquistas que são fruto do esforço pessoal. Se pactuarmos com a mentira, com a enganação, não estaremos dando aos nossos filhos a educação de que necessitam para se tornarem homens de verdadeiro valor.
Estaremos lhes dizendo que não importam os meios. O que importa é o aplauso dos homens e as honrarias do mundo.
Tenhamos maior atenção. De que vale a medalha de ouro, bronze ou prata que brilha no peito do nosso filho, se sabemos ser uma farsa?
Da mesma forma, de que valem as notas elevadas se são produto da cola, o que não deixa de ser um tremendo engano, pois poderá nosso filho desta forma conseguir o diploma, jamais o conhecimento.
Ensinemos nossos filhos a honrarem a verdade e a não se importarem com prêmios e conquistas à custa de farsa e mentiras.
Ensinemos a eles que o homem vale pelo que é, não pelo que aparenta.
Redação do Momento Espírita com base no artigo
À sombra do plágio, publicado no Jornal
Nova Alvorada, de março/abril 1999.
Em 20.09.2010.
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“ Uma vez perguntaram a Buda:
- O que é a Verdade? Viemos discutir a verdade.
- Então não é sobre a verdade que nós vamos falar, porque a verdade não se discute – ela é! Sendo assim é impossível discutir a verdade.
Quando falamos o verdadeiro, todos entendemos. Não é verdade?
Quando não é a verdade se manifestando sabemos. Por quê?
Não é apenas porque lemos ou estudamos em algum lugar,
mas porque todos nós sabemos em nós.
Somos a manifestação da verdade do universo.”
- O que é a Verdade? Viemos discutir a verdade.
- Então não é sobre a verdade que nós vamos falar, porque a verdade não se discute – ela é! Sendo assim é impossível discutir a verdade.
Quando falamos o verdadeiro, todos entendemos. Não é verdade?
Quando não é a verdade se manifestando sabemos. Por quê?
Não é apenas porque lemos ou estudamos em algum lugar,
mas porque todos nós sabemos em nós.
Somos a manifestação da verdade do universo.”
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