A espécie humana estará extinta em menos de um século. A previsão nada otimista é do conceituado biólogo australiano Frank Fenner, professor da Universidade Nacional Australiana e um dos responsáveis pela erradicação da varíola.
Em entrevista ao jornal "The Australian", publicada na quinta-feira (17), ele explicou que por conta "da explosão demográfica e do consumo desenfreado" a humanidade não será capaz de sobreviver. "Seremos extintos. Tudo o que fizermos agora será tarde demais", disse o pesquisador, hoje com 95 anos.
A afirmação foi feita durante uma rara ocasião em que Fenner se dispôs a falar com a imprensa. Membro da Academia Australiana de Ciência e da Sociedade Real, o biólogo já publicou centenas de artigos científicos e escreveu, sozinho ou em parceria, 22 livros.
"Como a população continua a crescer para sete, oito ou nove bilhões haverá muito mais guerras por alimentos", diz. "Os netos de gerações de hoje vai enfrentar um mundo muito mais difícil."
Polêmico, ele credita ainda à falta de ação para se reduzir emissões de gases do efeito de estufa o trágico destino da humanidade. "Vamos sofrer o mesmo que o povo da Ilha de Páscoa", afirmou. "A mudança climática está apenas no começo. Mas nós estamos vendo mudanças notáveis desde já".
"A espécie Homo sapiens será extinta, possivelmente dentro de 100 anos", disse. "Um monte de outros animais também serão. É uma situação irreversível. Eu acho que é tarde demais. Tento não me manifestar sobre isso, porque as pessoas estão tentando fazer alguma coisa".
O jornal The Australian lembra que a opinião de Fenner é compartilhada por outros cientistas, porém abafada na discussão entre os pesquisadores que creem e os que são céticos em relação às mudanças climáticas.
Na semana que vem Fenner fará a abertura do simpósio sobre Clima, Planeta e Pessoas Saudáveis, na Academia Australiana de Ciência. Em 1980, durante uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), foi ele quem anunciou a erradicação global da varíola, única doença a ser considerada erradicada em todo o mundo.
Fonte: http://info.abril.com.br
Em entrevista ao jornal "The Australian", publicada na quinta-feira (17), ele explicou que por conta "da explosão demográfica e do consumo desenfreado" a humanidade não será capaz de sobreviver. "Seremos extintos. Tudo o que fizermos agora será tarde demais", disse o pesquisador, hoje com 95 anos.
A afirmação foi feita durante uma rara ocasião em que Fenner se dispôs a falar com a imprensa. Membro da Academia Australiana de Ciência e da Sociedade Real, o biólogo já publicou centenas de artigos científicos e escreveu, sozinho ou em parceria, 22 livros.
"Como a população continua a crescer para sete, oito ou nove bilhões haverá muito mais guerras por alimentos", diz. "Os netos de gerações de hoje vai enfrentar um mundo muito mais difícil."
Polêmico, ele credita ainda à falta de ação para se reduzir emissões de gases do efeito de estufa o trágico destino da humanidade. "Vamos sofrer o mesmo que o povo da Ilha de Páscoa", afirmou. "A mudança climática está apenas no começo. Mas nós estamos vendo mudanças notáveis desde já".
"A espécie Homo sapiens será extinta, possivelmente dentro de 100 anos", disse. "Um monte de outros animais também serão. É uma situação irreversível. Eu acho que é tarde demais. Tento não me manifestar sobre isso, porque as pessoas estão tentando fazer alguma coisa".
O jornal The Australian lembra que a opinião de Fenner é compartilhada por outros cientistas, porém abafada na discussão entre os pesquisadores que creem e os que são céticos em relação às mudanças climáticas.
Na semana que vem Fenner fará a abertura do simpósio sobre Clima, Planeta e Pessoas Saudáveis, na Academia Australiana de Ciência. Em 1980, durante uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), foi ele quem anunciou a erradicação global da varíola, única doença a ser considerada erradicada em todo o mundo.
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