terça-feira, 18 de outubro de 2011

18 de outubro de 1534 - Caso dos cartazes

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O caso dos cartazes foi um incidente envolvendo a afixação de cartazes anti-católicos na noite de 17 para 18 de Outubro de 1534 em Paris. Este incidente marcou o fim das políticas conciliadoras do rei François I da França, que passou a perseguir os protestantes.

Desenvolvimento

Cartazes de 37 por 25 cm que criticam a celebração da missa tal como ela é feita oficialmente pela Igreja católica são afixados em vários locais. É particularmente atacada a repetição cerimonial da morte de Cristo, simbólica, no altar. Se o sacrifício já foi consumado, por que se apoderam os sacerdotes católicos deste ritual simbólico? Os argumentos teológicos dos protestantes fundamentam-se na Epístola de São Paulo aos Hebreus. A propaganda protestante pretende transmitir a ideia de que a eucaristia é uma blasfémia, uma vez que a morte de Cristo não se deixa repetir. Esta demanda foi o resultado da acção de Antoine Marcourt, Pastor de Neuchâtel, também ele um natural da Picardia. A situação tornou-se particularmente crítica e descambou numa reacção brutal por parte da Igreja católica e do estado francês.

Protestantes franceses seriam encarcerados e assassinados. Em Janeiro de 1535, o rei Francisco I organiza uma procissão macabra pelas ruas de Paris. A procissão pára em 6 locais distintos. Em cada uma das paragens há um pódio onde o rei, os embaixadores e dignos membros do "parlement" se instalam para assistir à morte pela fogueira de 6 "heréticos" envolvidos no caso dos cartazes do ano anterior.

3 comentários:

  1. Olá Nós os Cachorros, gostei muito deste seu artigo, na verdade muitos inocentes morreram nas fogueiras, neste caso e em outros tantos em que a inquisição queimou nas fogueiras milhares de pessoas inocentes. Às vezes e na maior parte das vezes, questiono-me sobre se Cristo voltasse à terra e visse todas as barbaridades e crueldades praticadas em seu nome, choraria lágrimas de sangue e destruiria todos os templos! Jesus quando pregou pela terra, andava descalço e transmitia as suas palavras de Amor e de Paz debaixo das oliveiras, ELE sabia que o melhor Templo que podia existir não era feito nem de pau nem de pedra, pois o melhor Templo estava dentro dos nossos corações.
    Beijinhos de Luz!
    Ana Maria

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  2. Ana Maria,
    se Cristo retornasse, e eu acho que ele é sábio o suficiente para não retornar, certamente se recuzaria a ser chamado cristão. O cristianismo se curvou para o capital. Virou mercado. Está explorando também.

    Nós os Cachorros,
    essa briga entre católicos e protestantes só serve para nos mostrar a ausência de Deus nos dois movimentos.

    abraço

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  3. Ana minha amiga,

    quem sabe um dia as pessoas comecem a perceber o quanto estão erradas...
    Em vez de se dividirem por credos, se unam por crerem em Deus e Jesus Cristo...

    Amigo do Correio Gastronômico,

    concordo e assino embaixo!!!

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