É cada vez menor o número de americanos que acham que a Terra realmente está aquecendo.
Segundo a última pesquisa nacional realizada pela Pew Research Center for the People & the Press, houve uma grande queda no número de pessoas que acreditam na existência de evidências concretas de que as temperaturas do planeta estão aumentando.
Em abril do ano passado, 71% dos entrevistados afirmavam haver provas o suficiente a respeito do aquecimento. Já este ano, dos 1.500 adultos entrevistados entre 30 de setembro e 4 de outubro, apenas 57% se dizia convencido do problema.
As pessoas também parecem ter deixado de acreditar que esta seja uma questão grave: se em 2008 44% dos americanos mostrava preocupação, em 2009 são apenas 35%.
No mesmo período, também houve uma queda no número de pessoas que crêem que o aquecimento é resultado das atividades humanas, como o uso de combustíveis fósseis: apenas 36% este ano, contra 47% em 2008.
A pesquisa também registrou como as crenças no aquecimento global estão ligadas à política. Os republicanos, por exemplo, sempre se mostraram mais céticos: apenas 35% deles acreditam em provas concretas do efeito estufa, contra 49% em 2008 e 62% em 2007. Entre os democratas, os números são maiores: 75% do acreditam no problema – mas o número diminuiu em relação aos 83% do ano passado.
Apesar da aparente descrença, metade dos americanos disse apoiar os limites de emissões e as medidas que obrigam empresas a pagarem por elas - mesmo que isso signifique um aumento do preço da energia. Apenas 39% dos entrevistados se opõem a essas condições.
Faltando menos de dois meses para a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas em Copenhague, 56% da população acredita que os Estados Unidos tenham que se juntar a outros países e estabelecer limites para combater o aquecimento. Apenas 32% disseram que o país deveria estabelecer seu próprio padrão.
Paula Rothman, de INFO Online
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