As origens do alho remontam a cerca de 6.000 anos. Há controvérsias sobre sua origem, que pode ter sido a Europa mediterrânea ou o continente asiático. A maioria dos estudos indica que a Ásia é o local de origem. Julga-se que tenha surgido no deserto da Sibéria, que tenha sido levado para o Egito por tribos asiáticas nômades, dali tenha seguido para o extremo oriente através do comércio com a Índia e então chegado à Europa.
Para todas as culturas o alho era um elemento quase tão importante quanto o sal. A diferença de importância foi dada pela rejeição das classes mais altas, em razão do seu cheiro. Chegou a ser usado pelo clero como indicador de classe social. Era muito apreciado como alimento e medicamento pelas massas, tanto que o escritor francês Raspail o apelidou de "cânfora dos pobres".
A despeito do preconceito das classes dominantes, a importância e a representatividade do alho na história da humanidade são indiscutíveis. No antigo Egito, com 7 kg de alho podia-se comprar um escravo e, até meados do século XVIII, os siberianos pagavam os seus impostos em alho. Alho e cebola eram ingredientes essenciais na dieta de escravos e operários para que não adoecessem. Foi bastante utilizado na conservação de carnes e até mesmo de cadáveres. Os egípcios usavam-no como parte do processo de mumificação dos mortos. Consta que no túmulo de Tutankamon foram encontrados seis dentes de alho e em cemitérios pré-históricos descobriram-se bulbos de alhos moldados em argila, que lá foram colocados para afastar os espíritos malignos.
A nenhuma outra planta na história do mundo foi atribuído tamanho poder de destruir malignidades, poder este afinado com suas qualidades medicinais, sobre as quais já se publicaram mais de dois mil artigos em revistas científicas. Ao longo da Antigüidade, o alho foi considerado uma proteção dos vulneráveis ao mau-olhado - virgens, recém-nascidos, casais de noivos. No Egito moderno, continua-se a realizar uma festa na qual o alho é comido, usado e esfregado nas portas e janelas para manter as forças do mal afastadas.
A chegada ao Brasil
O alho teria chegado ao Brasil junto com as caravelas de Cabral. A resistente hortaliça seria parte do magro cardápio consumido pelas tripulações. Mas, uma vez no país, levou cinco séculos para sair dos quintais, onde era cultivado em pequenas quantidades como tempero e ingrediente de remédios caseiros, para enfim virar uma cultura capaz de gerar riqueza no campo.
Para todas as culturas o alho era um elemento quase tão importante quanto o sal. A diferença de importância foi dada pela rejeição das classes mais altas, em razão do seu cheiro. Chegou a ser usado pelo clero como indicador de classe social. Era muito apreciado como alimento e medicamento pelas massas, tanto que o escritor francês Raspail o apelidou de "cânfora dos pobres".
A despeito do preconceito das classes dominantes, a importância e a representatividade do alho na história da humanidade são indiscutíveis. No antigo Egito, com 7 kg de alho podia-se comprar um escravo e, até meados do século XVIII, os siberianos pagavam os seus impostos em alho. Alho e cebola eram ingredientes essenciais na dieta de escravos e operários para que não adoecessem. Foi bastante utilizado na conservação de carnes e até mesmo de cadáveres. Os egípcios usavam-no como parte do processo de mumificação dos mortos. Consta que no túmulo de Tutankamon foram encontrados seis dentes de alho e em cemitérios pré-históricos descobriram-se bulbos de alhos moldados em argila, que lá foram colocados para afastar os espíritos malignos.
A nenhuma outra planta na história do mundo foi atribuído tamanho poder de destruir malignidades, poder este afinado com suas qualidades medicinais, sobre as quais já se publicaram mais de dois mil artigos em revistas científicas. Ao longo da Antigüidade, o alho foi considerado uma proteção dos vulneráveis ao mau-olhado - virgens, recém-nascidos, casais de noivos. No Egito moderno, continua-se a realizar uma festa na qual o alho é comido, usado e esfregado nas portas e janelas para manter as forças do mal afastadas.
A chegada ao Brasil
O alho teria chegado ao Brasil junto com as caravelas de Cabral. A resistente hortaliça seria parte do magro cardápio consumido pelas tripulações. Mas, uma vez no país, levou cinco séculos para sair dos quintais, onde era cultivado em pequenas quantidades como tempero e ingrediente de remédios caseiros, para enfim virar uma cultura capaz de gerar riqueza no campo.
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