domingo, 1 de janeiro de 2012

Sempre o melhor


Qual é sua profissão? Você se considera alguém bem sucedido profissionalmente?

De um modo geral, quando estas perguntas são feitas, pensa-se logo em profissões rendosas. Aquelas que, rapidamente, permitem que o profissional adquira muitos bens. Em linguagem comum, fique rico.

E você sabe qual é a profissão mais importante? A resposta é todas.

Já imaginou chegar a um hotel, um dia, e não encontrar disponível o carregador de malas? E se a arrumadeira faltar?

Com certeza não se poderá encontrar o quarto asseado, as camas arrumadas, as toalhas à disposição, bem dobradinhas e limpas.

Imagine se faltar o cozinheiro!? Bem, pode-se improvisar com um lanche. Isso, se o pessoal da lanchonete próxima estiver a postos, pronto para fazer sanduíches variados, sucos, pastéis.

E o lixeiro, então? Alguém pode imaginar a dispensa dos seus serviços? O que se faria com todos aqueles sacos empilhados nas calçadas, cheirando mal, ocupando espaço?

Assim, o varredor de ruas, o catador de papéis, o entregador de jornais, o motorista dos coletivos e táxis, o farmacêutico, a enfermeira, o médico, o advogado.

Conclui-se que ninguém é melhor do que ninguém. Precisamos e muito uns dos outros. O lixeiro precisa do médico, que precisa do advogado. O farmacêutico precisa do taxista, que não pode dispensar o trabalho do borracheiro e do mecânico.

Vê-se, pois, que o importante não é a profissão que se tenha, mas como desempenhamos o nosso papel, desenvolvendo a nossa atividade profissional.

Martin Luter King Jr. Dizia: Se alguém varrer ruas para viver, deve varrê-las como Miguel Ângelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia...

Esta é a lição maior. Realizar o trabalho com cuidado, com atenção, com amor.

Digitar um texto deve merecer o cuidado de quem tem consciência de que aquelas linhas comporão um jornal, um livro, transformando vidas, pela mensagem que leva.

Atender o cliente que deseja ver vários produtos deve merecer toda a atenção de quem sabe que ali está para servir.

Entregar uma encomenda deve merecer todo cuidado, desde que o entregador pense na surpresa, na alegria de quem vai receber o pacote, a revista, o livro. Talvez seja, para quem aguarda em casa, o único contato com o mundo exterior, pois a pessoa que espera pode ser um doente, alguém impossibilitado de se locomover, de sair para adquirir o de que precise.

Enfim, o importante não é ter uma profissão. É ser um profissional dedicado e atencioso, que ama o que faz e traduz isto em atos, todos os dias.

* * *

A sua profissão é uma oportunidade de aprendizado.

Se você puser amor naquilo que faz, para fazer os outros felizes, a sua profissão, em qualquer parte, será sempre um rio de bênçãos.

Toda pessoa que serve, além do dever, encontrou o caminho para a verdadeira felicidade.

Pense nisso!


Redação do Momento Espírita com pensamento de Martin Luter King Jr. e pensamentos finais extraídos do cap. 18 do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.
Em 27.12.2011.

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Eu realmente acredito nisso...
Acho que sim, existe diferença nas profissões, mas ninguém deve se "gabar" de nada neste mundo...
O que seria de nós, se ninguém plantasse o arroz, o feijão, as verduras, os legumes...
Se não houvesse ninguém trabalhando nas estações onde se limpam às águas, onde se produz a energia...
Tudo seria um caos...
Dependemos todos um dos outros para sobreviver, para ter a vida que temos.
Por isso, tenha orgulho de que é, do que faz!!!
Todos somos "peças chaves" nesse nosso mundo!!!
Abraxos.

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