Pássaro-elefante, à esquerda, e Moa estão extintos a mais de 200 anos,
mas seu DNA foi recuperado por cientistas
mas seu DNA foi recuperado por cientistas
No filme Jurassic Park, cientistas conseguem criar dinossauros a partir do DNA dos animais encontrado em um mosquito fossilizado.
Apesar da técnica hollywoodiana ser ainda um sonho muito distante, a recuperação do material genético de animais extintos é uma realidade, usada para compreender melhor o passado e a história evolutiva.
Agora, em um feito inédito, pesquisadores liderados pelo dr Michael Bunce, da Universidade Murdoch, na Austrália, conseguiram extrair DNA da casca de ovos fossilizados.
Há anos, cientistas tentam isolar esse material sem sucesso. As cascas são abundantes, frequentemente descobertas em depósitos do mundo todo e usadas para estudos de datação de carbono. Dessa vez, no entanto, esses vestígios puderam fornecer mais um dado: usando uma técnica conhecida como PCR (polymerase chain reaction), a equipe de Bunce conseguiu recuperar parte do material genético das espécies.
O estudo, publicado na Proceedings of the Royal Society B, traz o método utilizado na recuperação de DNA de fósseis encontrados em 13 locais da Austrália, Madagascar e Nova Zelândia.
Material genético foi extraído de ovos do Moa (Dinornis), um parente do avestruz que chegava a quatro metros e foi extinto pela caça excessiva no século 18. DNA também foi recuperado de ovos do pássaro-elefante (Aepyornis), outro parente do avestruz já extinto. Com mais de três metros de altura, ele sumiu com a colonização da ilha de Madagascar em 1700.
O material mais antigo recuperado é de um ovo de Emu (Dromaius novaehollandiae), com cerca de 19 mil anos. Em todos esses casos, no entanto, apenas uma pequena amostra de DNA foi extraída – só 250 pares de bases, ou menos de 1% do genoma dos pássaros. Apesar da pequena quantidade, o feito já abre grandes possibilidades de pesquisas futuras.
Apesar da técnica hollywoodiana ser ainda um sonho muito distante, a recuperação do material genético de animais extintos é uma realidade, usada para compreender melhor o passado e a história evolutiva.
Agora, em um feito inédito, pesquisadores liderados pelo dr Michael Bunce, da Universidade Murdoch, na Austrália, conseguiram extrair DNA da casca de ovos fossilizados.
Há anos, cientistas tentam isolar esse material sem sucesso. As cascas são abundantes, frequentemente descobertas em depósitos do mundo todo e usadas para estudos de datação de carbono. Dessa vez, no entanto, esses vestígios puderam fornecer mais um dado: usando uma técnica conhecida como PCR (polymerase chain reaction), a equipe de Bunce conseguiu recuperar parte do material genético das espécies.
O estudo, publicado na Proceedings of the Royal Society B, traz o método utilizado na recuperação de DNA de fósseis encontrados em 13 locais da Austrália, Madagascar e Nova Zelândia.
Material genético foi extraído de ovos do Moa (Dinornis), um parente do avestruz que chegava a quatro metros e foi extinto pela caça excessiva no século 18. DNA também foi recuperado de ovos do pássaro-elefante (Aepyornis), outro parente do avestruz já extinto. Com mais de três metros de altura, ele sumiu com a colonização da ilha de Madagascar em 1700.
O material mais antigo recuperado é de um ovo de Emu (Dromaius novaehollandiae), com cerca de 19 mil anos. Em todos esses casos, no entanto, apenas uma pequena amostra de DNA foi extraída – só 250 pares de bases, ou menos de 1% do genoma dos pássaros. Apesar da pequena quantidade, o feito já abre grandes possibilidades de pesquisas futuras.
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