O crime organizado no Japão é conhecido genericamente como Yakuza. O termo provém da leitura dos números 8 (ya), 9 (ku) e 3 (sa), que formam a pior combinação possível de cartas num certo jogo de baralho. O jogador que tira estas três cartas não marca ponto algum, ou seja, fica com algo completamente inútil nas mãos. Por extensão, o termo Yakuza passou a ser utilizado para se referir genericamente aos párias, aos indivíduos considerados "inúteis" para a sociedade. Estes incluíam pessoas como profissionais de jogos de azar, guerreiros renegados, bandidos errantes e vendedores ambulantes que tentam ludibriar seus fregueses.
A imagem do Yakuza faz parte da cultura popular japonesa desde pelo menos o século 17. É, portanto, uma instituição mais antiga que a Máfia Siciliana e outras organizações criminosas internacionais. Assim como a máfia e outras organizações do submundo, o Yakuza segue uma estrutura hierárquica de clãs e famílias. No caso japonês, uma característica distintiva é o relacionamento do tipo oyabun-kobun (pais e filhos) que se estabelece entre chefes das gangues e seus subordinados. Aqueles oferecem proteção e orientação, estes retribuem com obediência e lealdade.
Não há estimativas recentes sobre o número de membros do Yakuza. Em 1988, a Agência de Polícia Nacional (NPA) estimou que havia no país cerca de 3.400 grupos de crime organizado, reunindo aproximadamente 100.000 pessoas. Os três maiores grupos são o Yamaguchi-gumi, Sumiyoshi Rengo-kai e o Inagawa-kai.
Ainda segundo a NPA, em 1989 o crime organizado japonês faturou pelo menos 1,3 trilhão de ienes (mais de US$ 12 bilhões pelo câmbio atual). Este dinheiro provém de atividades ilegais como tráfico de drogas, contrabando de armas, extorsão, agiotagem, controle de jogos de azar e prostituição. O crime organizado também atua no mercado de ações e de imóveis, operando com uma estrutura de causar inveja às grandes corporações.
A imagem do Yakuza faz parte da cultura popular japonesa desde pelo menos o século 17. É, portanto, uma instituição mais antiga que a Máfia Siciliana e outras organizações criminosas internacionais. Assim como a máfia e outras organizações do submundo, o Yakuza segue uma estrutura hierárquica de clãs e famílias. No caso japonês, uma característica distintiva é o relacionamento do tipo oyabun-kobun (pais e filhos) que se estabelece entre chefes das gangues e seus subordinados. Aqueles oferecem proteção e orientação, estes retribuem com obediência e lealdade.
Não há estimativas recentes sobre o número de membros do Yakuza. Em 1988, a Agência de Polícia Nacional (NPA) estimou que havia no país cerca de 3.400 grupos de crime organizado, reunindo aproximadamente 100.000 pessoas. Os três maiores grupos são o Yamaguchi-gumi, Sumiyoshi Rengo-kai e o Inagawa-kai.
Ainda segundo a NPA, em 1989 o crime organizado japonês faturou pelo menos 1,3 trilhão de ienes (mais de US$ 12 bilhões pelo câmbio atual). Este dinheiro provém de atividades ilegais como tráfico de drogas, contrabando de armas, extorsão, agiotagem, controle de jogos de azar e prostituição. O crime organizado também atua no mercado de ações e de imóveis, operando com uma estrutura de causar inveja às grandes corporações.
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