Em meados do mês de novembro, acontece um festival chamado Otorisama nos Templos Ootori Jinja. Inicialmente, Otorisama era tido como Deus dos Samurais, mas hoje é Deus da prosperidade nos negócios e do transporte marítimo. Os mais famosos Templos Ootori Jinja são o de Sakai, em Osaka e o de Asakusa, em Tóquio.
No dia do festival, a área do templo fica repleta de barracas comerciais, onde o produto mais procurado é o kumadê (ancinho, um instrumento agrícola com um longo cabo, usado para juntar palhas, folhas secas, etc.).
Kumadê significa literalmente "pata de urso", e é assim chamado devido ao seu formato. Quando à relação existente entre este instrumento e a festividade, existe a seguinte explicação: antigamente, a região onde situa o Templo Ootori de Asakusa era uma área agrícola, e na ocasião da festividade, vendiam-se utensílios e instrumentos agrícolas.
Como a venda não era satisfatória, colocou-se nos ancinhos o desenho do rosto da Deusa da Felicidade Okamê (rosto feminino engraçado e simpático) e vendeu-se como um objeto que atraía boa sorte. Assim, o produto passou a ser muito procurado.
A idéia de dar ao objeto um valor adicional foi uma estratégia comercial bem sucedida. Atualmente são penduradas no kumadê inúmeras outras coisas como: koban (moeda da Era Edo de elevado valor), o peixe Tai (pargo, por rimar com medetai, palavra usada para expressar boa ventura; a beleza deste peixe o faz indispensável nas ocaisões de festas), sacas de arroz (o arroz sempre foi o principal alimento e simboliza riqueza), grou e tartarugas (esses animais simbolizam longevidade, conforme o ditado:Tsuru wa sennen, kame wa mannen, que significa " O grou vive mil anos e a tartaruga, dez mil").
Pinheiro/bambu/ ameixeira ( o pinheiro, por ter suas folhas perenes, simboliza a vida imutável; bambu simboliza a retidão e o crescimento vigoroso; a ameixeira que floresce no início da primavera simboliza uma beleza que supera as adversidades), porta-amuleto (amuletos recebidos nos templos xintoístas: figuras com imagens ou escritos que as pessoas carregam junto de si ou fixam na parede de sua casa, para afastar desgraças ou malefícios), seta e alvo (para que as metas traçadas sejam alcançadas), plaqueta com a inscrição shoobai hanjoo ( sucesso nos negócios e prosperidade), outra plaqueta com a inscrição kanai anze (bem estar da família, para que tenha saúde e nada de negativo aconteça), martelinho (é a versão japonesa da "lâmpada de Alladin", ou seja, realiza qualquer desejo, bastando para isso, agitá-lo), etc.
Será isso uma mostra de como o homem moderno recorre a Deus para realizar sus desejos?
Segundo contam, quanto mais recessivo o ano for, a procura pelo ancinho é maior. No ato da compra, o comprador e o vendedor realizam juntos o teuchi (bater palmas ao mesmo tempo). Este objeto que atrai a sorte é adquirido antes da passagem do ano, colocado na parede ou no santuário da família e as pessoas oram para que o novo ano traga boas venturas. Mesmo nesta era de alta tecnologia estas tradições ainda continuam sendo seguidas.
No dia do festival, a área do templo fica repleta de barracas comerciais, onde o produto mais procurado é o kumadê (ancinho, um instrumento agrícola com um longo cabo, usado para juntar palhas, folhas secas, etc.).
Kumadê significa literalmente "pata de urso", e é assim chamado devido ao seu formato. Quando à relação existente entre este instrumento e a festividade, existe a seguinte explicação: antigamente, a região onde situa o Templo Ootori de Asakusa era uma área agrícola, e na ocasião da festividade, vendiam-se utensílios e instrumentos agrícolas.
Como a venda não era satisfatória, colocou-se nos ancinhos o desenho do rosto da Deusa da Felicidade Okamê (rosto feminino engraçado e simpático) e vendeu-se como um objeto que atraía boa sorte. Assim, o produto passou a ser muito procurado.
A idéia de dar ao objeto um valor adicional foi uma estratégia comercial bem sucedida. Atualmente são penduradas no kumadê inúmeras outras coisas como: koban (moeda da Era Edo de elevado valor), o peixe Tai (pargo, por rimar com medetai, palavra usada para expressar boa ventura; a beleza deste peixe o faz indispensável nas ocaisões de festas), sacas de arroz (o arroz sempre foi o principal alimento e simboliza riqueza), grou e tartarugas (esses animais simbolizam longevidade, conforme o ditado:Tsuru wa sennen, kame wa mannen, que significa " O grou vive mil anos e a tartaruga, dez mil").
Pinheiro/bambu/ ameixeira ( o pinheiro, por ter suas folhas perenes, simboliza a vida imutável; bambu simboliza a retidão e o crescimento vigoroso; a ameixeira que floresce no início da primavera simboliza uma beleza que supera as adversidades), porta-amuleto (amuletos recebidos nos templos xintoístas: figuras com imagens ou escritos que as pessoas carregam junto de si ou fixam na parede de sua casa, para afastar desgraças ou malefícios), seta e alvo (para que as metas traçadas sejam alcançadas), plaqueta com a inscrição shoobai hanjoo ( sucesso nos negócios e prosperidade), outra plaqueta com a inscrição kanai anze (bem estar da família, para que tenha saúde e nada de negativo aconteça), martelinho (é a versão japonesa da "lâmpada de Alladin", ou seja, realiza qualquer desejo, bastando para isso, agitá-lo), etc.
Será isso uma mostra de como o homem moderno recorre a Deus para realizar sus desejos?
Segundo contam, quanto mais recessivo o ano for, a procura pelo ancinho é maior. No ato da compra, o comprador e o vendedor realizam juntos o teuchi (bater palmas ao mesmo tempo). Este objeto que atrai a sorte é adquirido antes da passagem do ano, colocado na parede ou no santuário da família e as pessoas oram para que o novo ano traga boas venturas. Mesmo nesta era de alta tecnologia estas tradições ainda continuam sendo seguidas.
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