quarta-feira, 3 de junho de 2009

O Planeta Terra está com Febre

ONU divulga estudos que comprovam que a temperatura da Terra subirá, e com esse aquecimento do clima trará grandes mudanças em nosso Planeta: derretimento das calotas polares, tufões, prováveis tsunamis, elevação das marés, enfim, grandes desastres naturais certamente virão. Ainda há tempo para amenizar esses efeitos devastadores da verdadeira guerra que o homem trava com a natureza, basta vontade e imposição de leis mais rigorosas contra os que poluem o ar, desmatam as florestas, indendeiam o campo, entre tantas outras agressões ao meio ambiente. Leia, abaixo, matéria completa.

Até o final do século, a temperatura da Terra deverá subir entre 1,8ºC e 4ºC, o que aumentaria a intensidade de tufões, secas, derretimento das massas de gelo e demais fenômenos da natureza decorrentes das mudanças climáticas no planeta. Essa é uma das conclusões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Conforme o relatório do IPCC, o derretimento das camadas polares poderá fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100, fazendo desaparecer pequenas ilhas e obrigando milhares de pessoas a engrossar o fluxo dos chamados “refugiados ambientais” – pessoas obrigadas a deixar o local onde vivem em conseqüência do meio ambiente. A estimativa do IPCC é de que mais de um bilhão de pessoas poderiam ficar sem água potável por conta do derretimento do gelo no topo de cordilheiras importantes, como Himalaia e Andes.

A temperatura média da Terra gira em torno de 15ºC, e atinge esse patamar devido a gases como o dióxido de carbono, o metano e o vapor d’água na atmosfera, que formam uma camada para aprisionar parte do calor do sol. Se não existissem esses gases, a Terra seria um ambiente gelado, com temperatura média negativa de 17ºC. Esse fenômeno é conhecido como efeito estufa e proporciona à Terra grande diversidade de vida. Mas, segundo o Greenpeace, depois da revolução industrial, o carbono começou a ser usado intensamente para gerar energia, a partir do estoque de carvão mineral, petróleo e gás natural.

As florestas – grandes depósitos de carbono – passaram a ser destruídas e queimadas com maior intensidade, resultando no despejo de grandes quantidades de dióxido de carbono, metano e outros gases na atmosfera. Esse fato tornou a camada que retém o calor mais espessa, intensificando o efeito estufa, e o planeta já mostra sinais de aquecimento, considerado o maior desafio ambiental do século 21.

Somente no último século, segundo o Greenpece, a temperatura da Terra aumentou em 0,7ºC, provocando mudanças climáticas em todo o planeta. O resultado é o derretimento das massas de gelo e o conseqüente aumento do nível do mar, o que ameaça ilhas oceânicas e zonas costeiras. Furacões, tufões e ciclones ficaram mais intensos e destrutivos. As temperaturas mínimas ficam mais altas e as enxurradas e secas mais fortes, ameaçando a vida na Terra.
Após estudos de cientistas sobre o tema, a conclusão é de que o homem é o principal responsável pelo problema e precisa encontrar soluções para evitar grandes catástrofes. Para o IPCC, os países poderiam diminuir os efeitos maléficos do aquecimento global estabilizando em um patamar razoável as emissões de carbono até 2030. Tais ações custariam cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.


Temperatura da Terra pode subir até 4ºC no final do século
Helena Daltro Pontual/Agência Senado

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