São Paulo, - Após ser escolhido como 264.º sucessor de São Pedro, quando era relativamente jovem, com 58 anos, João Paulo II, nome que ele mesmo havia escolhido, assumiu o papado com extraordinária tranquilidade, coragem, satisfação, bom humor, informalidade sem precedentes e a firme decisão de dirigir e remodelar a Igreja segundo seus critérios inflexíveis. Ao contrário de muitos papas anteriores, João Paulo II não revelou dúvidas, hesitação, modéstia (falsa ou de qualquer outro tipo) ou incertezas desde o momento de sua eleição como primeiro pontífice não italiano em 456 anos.
Sem perda de tempo, o novo papa lançou-se a um turbilhão de atividades globais eclesiásticas, litúrgicas, políticas e diplomáticas que nunca pararam - e mal se reduziram em seus últimos anos, apesar da idade, fraqueza e saúde cada vez mais frágil.
Quando um amigo perguntou sobre sua saúde no final dos anos 90, tempo em Wojtyla arrastava os pés em vez de andar, o papa respondeu com um brilho brincalhão no olhar: "Estou ótimo - da cabeça para cima!" Sua mente e inteligência continuaram perfeitamente lúcidas, alertas e brilhantes até o último dia.
Durante o mais longo pontificado do século 20, um dos mais longos de todos os tempos, que entrou numa terceira década e no novo século, João Paulo II nunca mudou em termos de devoção religiosa, filosofia fundamental, idéias e relacionamento com as pessoas. A fé absoluta que ele tinha em sua própria sabedoria - algumas pessoas chamavam-na de obstinação ou algo pior - e seu assombroso ativismo em todos os setores imagináveis, sagrados e profanos, exerceram profunda influência nos assuntos da Igreja e em grande parte do mundo além dela na segunda metade do século. Ele tinha uma impressionante visão da História e se tornou um participante diplomático fundamental. Mas sob muitos aspectos era um homem misterioso: amistoso, mas imprevisível em seus atos e indecifravelmente reservado.
Historiadores futuros vão pesar e avaliar este pontificado levando a vantagem da perspectiva, da visão retrospectiva e de materiais que por certo virão à luz no momento adequado. O que já está claro, no entanto, é que João Paulo II foi um dos papas mais notáveis e fascinantes nos dois milênios de história da Igreja, fazendo lembrar Gregório, o Grande, o modelo em que ele se inspirou, que reinou no século 6.º. É prematuro, claro, proclamar João Paulo II como um "grande papa", embora milhões de seus admiradores o consideram tal - ao passo que outros adotaram opinião oposta, desde a direita até a esquerda do espectro político de que a Igreja é integrante em grande parte.
Sem perda de tempo, o novo papa lançou-se a um turbilhão de atividades globais eclesiásticas, litúrgicas, políticas e diplomáticas que nunca pararam - e mal se reduziram em seus últimos anos, apesar da idade, fraqueza e saúde cada vez mais frágil.
Quando um amigo perguntou sobre sua saúde no final dos anos 90, tempo em Wojtyla arrastava os pés em vez de andar, o papa respondeu com um brilho brincalhão no olhar: "Estou ótimo - da cabeça para cima!" Sua mente e inteligência continuaram perfeitamente lúcidas, alertas e brilhantes até o último dia.
Durante o mais longo pontificado do século 20, um dos mais longos de todos os tempos, que entrou numa terceira década e no novo século, João Paulo II nunca mudou em termos de devoção religiosa, filosofia fundamental, idéias e relacionamento com as pessoas. A fé absoluta que ele tinha em sua própria sabedoria - algumas pessoas chamavam-na de obstinação ou algo pior - e seu assombroso ativismo em todos os setores imagináveis, sagrados e profanos, exerceram profunda influência nos assuntos da Igreja e em grande parte do mundo além dela na segunda metade do século. Ele tinha uma impressionante visão da História e se tornou um participante diplomático fundamental. Mas sob muitos aspectos era um homem misterioso: amistoso, mas imprevisível em seus atos e indecifravelmente reservado.
Historiadores futuros vão pesar e avaliar este pontificado levando a vantagem da perspectiva, da visão retrospectiva e de materiais que por certo virão à luz no momento adequado. O que já está claro, no entanto, é que João Paulo II foi um dos papas mais notáveis e fascinantes nos dois milênios de história da Igreja, fazendo lembrar Gregório, o Grande, o modelo em que ele se inspirou, que reinou no século 6.º. É prematuro, claro, proclamar João Paulo II como um "grande papa", embora milhões de seus admiradores o consideram tal - ao passo que outros adotaram opinião oposta, desde a direita até a esquerda do espectro político de que a Igreja é integrante em grande parte.
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