CINGAPURA - O secretário de Defesa norte-americano, Robert Gates, afirmou neste sábado que os Estados Unidos não aceitarão uma Coreia do Norte com armas nucleares e fez um duro alerta ao país contra movimentar qualquer material desse tipo.
Aumentando as tensões na península das Coreias, uma fonte de Washington disse a um jornal sul-coreano que Pyongyang prepara a transferência de um míssil balístico intercontinental de uma fábrica próxima à capital para uma base de lançamento na costa Leste.
Em um discurso na Conferência de Segurança Asiática, em Cingapura, Gates afirmou que a ameaça da Coreia do Norte, que nesta semana detonou um dispositivo nuclear e lançou uma série de mísseis, poderia causar uma corrida armamentista na Ásia.
"Não ficaremos à toa enquanto a Coreia do Norte constrói a capacidade de causar destruição em qualquer lugar na região ou em nós", afirmou. "Não aceitaremos a Coreia do Norte como um Estado nuclear."
A cada vez mais hostil Coreia do Norte alertou sobre a possibilidade de um conflito, dizendo que não estava mais amarrada a um armistício que encerrou com a Guerra das Coreias, que durou entre 1950 e 1953, e ameaçou mais provocações em resposta a qualquer censura do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"A transferência de armas ou materiais nucleares pela Coreia do Norte para entidades estatais ou não será considerada uma grave ameaça aos Estados Unidos e aos nossos aliados. E manteremos a Coreia do Norte totalmente responsável pelas consequências de tais ações", afirmou Gates.
O empobrecido país ganhou milhões de dólares ao exportar tecnologia de mísseis ao Oriente Médio, dizem analistas de defesa, e os temores são de que a nação possa fazer o mesmo com o seu novo know-how nuclear.
Gates não entrou em detalhes sobre como os EUA poderiam responder ao país asiático, mas havia dito anteriormente que não foram enviadas mais tropas à península, onde 28 mil soldados norte-americanos estão de prontidão. Ele também enfatizou a diplomacia em suas considerações.
Alerta elevado
Tropas sul-coreanas e norte-americanas estão com um alerta elevado sobre a possibilidade de Pyongyang provocar um incidente em sua fronteira, que tem forte presença militar.
A Coreia do Norte alertou sobre um teste com um míssil balístico intercontinental em resposta a uma punição do Conselho de Segurança da ONU para o que Pyongyang alegou ter sido o lançamento de um satélite no dia 5 de abril.
"As preparações para mover um míssil do Centro de Pesquisa de Armas Saneum, próximo a Pyongyang, por trem, foram capturadas por satélites espiões norte-americanos", afirmou neste sábado o jornal Dong-a Ilbo, citando uma fonte em Washington. O laboratório é o principal centro norte-coreano de pesquisa e manufatura de mísseis de longo alcance, informou o diário.
Uma autoridade de defesa norte-americana afirmou que os Estados Unidos observaram "atividade acima da média" em uma região da Coreia do Norte que foi previamente usada para testar mísseis de longo alcance.
Em Nova York, os EUA e o Japão difundiram um esboço de resolução do Conselho de Segurança condenando o teste nuclear e pedindo aumento das sanções impostas após o primeiro teste nuclear da Coreia do Norte, em outubro de 2006.
"Se (os norte-coreanos) continuarem no caminho em que estão, eu creio que as conseqüências para a estabilidade na região serão significativas e que isso levanta um potencial, o potencial de algum tipo de corrida armamentista na região", afirmou Gates.
Ele se encontrará com seus colegas sul-coreano e japonês durante a conferência em Cingapura, que reúne ministros e chefes militares de 27 países. Ele já se reuniu com autoridades chinesas durante o encontro.
Diplomatas do Ocidente disseram que a China e a Rússia, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, acertaram um princípio de que a Coreia do Norte deve sofrer sanções pelo teste nuclear, mas não estava claro que tipo de penalidades os países apoiariam. Ambos são geralmente relutantes em aprovar sanções.
"Nossa esperança é de que todas as partes envolvidas permanecerão serenas e tomarão medidas para lidar com o problema", afirmou Ma Xiaotian, vice-chefe do Estado Maior do Exército de Libertação Popular da China.
"Nossa posição no assunto é consistente. Somos firmemente contra a proliferação nuclear. Nossa visão é que a península das Coreias tem que se mover em direção à desnuclearização", afirmou.
A Coreia do Norte ainda celebra o teste nuclear em passeatas e encontros em todo o país, "altamente orgulhosa e honrada com o status do país como um Estado nuclear", afirmou a agência de notícias oficial, KCNA, neste sábado.
Aumentando as tensões na península das Coreias, uma fonte de Washington disse a um jornal sul-coreano que Pyongyang prepara a transferência de um míssil balístico intercontinental de uma fábrica próxima à capital para uma base de lançamento na costa Leste.
Em um discurso na Conferência de Segurança Asiática, em Cingapura, Gates afirmou que a ameaça da Coreia do Norte, que nesta semana detonou um dispositivo nuclear e lançou uma série de mísseis, poderia causar uma corrida armamentista na Ásia.
"Não ficaremos à toa enquanto a Coreia do Norte constrói a capacidade de causar destruição em qualquer lugar na região ou em nós", afirmou. "Não aceitaremos a Coreia do Norte como um Estado nuclear."
A cada vez mais hostil Coreia do Norte alertou sobre a possibilidade de um conflito, dizendo que não estava mais amarrada a um armistício que encerrou com a Guerra das Coreias, que durou entre 1950 e 1953, e ameaçou mais provocações em resposta a qualquer censura do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"A transferência de armas ou materiais nucleares pela Coreia do Norte para entidades estatais ou não será considerada uma grave ameaça aos Estados Unidos e aos nossos aliados. E manteremos a Coreia do Norte totalmente responsável pelas consequências de tais ações", afirmou Gates.
O empobrecido país ganhou milhões de dólares ao exportar tecnologia de mísseis ao Oriente Médio, dizem analistas de defesa, e os temores são de que a nação possa fazer o mesmo com o seu novo know-how nuclear.
Gates não entrou em detalhes sobre como os EUA poderiam responder ao país asiático, mas havia dito anteriormente que não foram enviadas mais tropas à península, onde 28 mil soldados norte-americanos estão de prontidão. Ele também enfatizou a diplomacia em suas considerações.
Alerta elevado
Tropas sul-coreanas e norte-americanas estão com um alerta elevado sobre a possibilidade de Pyongyang provocar um incidente em sua fronteira, que tem forte presença militar.
A Coreia do Norte alertou sobre um teste com um míssil balístico intercontinental em resposta a uma punição do Conselho de Segurança da ONU para o que Pyongyang alegou ter sido o lançamento de um satélite no dia 5 de abril.
"As preparações para mover um míssil do Centro de Pesquisa de Armas Saneum, próximo a Pyongyang, por trem, foram capturadas por satélites espiões norte-americanos", afirmou neste sábado o jornal Dong-a Ilbo, citando uma fonte em Washington. O laboratório é o principal centro norte-coreano de pesquisa e manufatura de mísseis de longo alcance, informou o diário.
Uma autoridade de defesa norte-americana afirmou que os Estados Unidos observaram "atividade acima da média" em uma região da Coreia do Norte que foi previamente usada para testar mísseis de longo alcance.
Em Nova York, os EUA e o Japão difundiram um esboço de resolução do Conselho de Segurança condenando o teste nuclear e pedindo aumento das sanções impostas após o primeiro teste nuclear da Coreia do Norte, em outubro de 2006.
"Se (os norte-coreanos) continuarem no caminho em que estão, eu creio que as conseqüências para a estabilidade na região serão significativas e que isso levanta um potencial, o potencial de algum tipo de corrida armamentista na região", afirmou Gates.
Ele se encontrará com seus colegas sul-coreano e japonês durante a conferência em Cingapura, que reúne ministros e chefes militares de 27 países. Ele já se reuniu com autoridades chinesas durante o encontro.
Diplomatas do Ocidente disseram que a China e a Rússia, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, acertaram um princípio de que a Coreia do Norte deve sofrer sanções pelo teste nuclear, mas não estava claro que tipo de penalidades os países apoiariam. Ambos são geralmente relutantes em aprovar sanções.
"Nossa esperança é de que todas as partes envolvidas permanecerão serenas e tomarão medidas para lidar com o problema", afirmou Ma Xiaotian, vice-chefe do Estado Maior do Exército de Libertação Popular da China.
"Nossa posição no assunto é consistente. Somos firmemente contra a proliferação nuclear. Nossa visão é que a península das Coreias tem que se mover em direção à desnuclearização", afirmou.
A Coreia do Norte ainda celebra o teste nuclear em passeatas e encontros em todo o país, "altamente orgulhosa e honrada com o status do país como um Estado nuclear", afirmou a agência de notícias oficial, KCNA, neste sábado.
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