domingo, 8 de julho de 2012

TVT - Tumor Venéreo Transmissível


O Tumor Venéreo Transmissível é considerado uma neoplasia de células redondas da mucosa da genitália externa de cães machos e fêmeas, transmitido durante o coito, através da transferência de células neoplásicas de um animal para outro.
Este tumor apresenta-se como uma massa ulcerada em aspecto de couve-flor que acomete além das genitálias, a cavidade oral, o pavilhão auditivo, baço, rim, fígado, pulmão, globo ocular, região anal, pele, faringe, encéfalo, ovários e prepúcio, mesmo sendo em menor freqüência. Essas metástases provavelmente são causadas pelo hábito da lambedura e arranhadura que predispõem a pele à implantação de células tumorais.

O TVT tem baixo potencial metastático, sendo por isso mais facilmente combatido. A metástase pode ocorrer nos linfonodos. Não há predileção racial ou sexual para o desenvolvimento da doença, a qual ocorre em animais sexualmente ativos, geralmente localizados em populações urbanas lotadas. É o tumor de maior incidência no Brasil por conta dos animais soltos nas ruas, sem um controle de natalidade e programa de castração.

Os TVTs podem ser solitários ou múltiplos, constituídos por massas friáveis, hemorrágicas, necróticas ou traumatizadas.
Os sinais clínicos variam conforme a sua localização. O local mais comum na cadela é a região caudal da vagina. No macho, ocorre mais comumente na região caudal do pênis.


É comum haver lambeduras da genitália externa após um tipo sanguinolento de secreção vaginal e prepucial, uma cistite ou peritonite, juntamente com o crescimento tumoral em forma de massa do órgão. Cães com TVT estão geralmente acometidos por bacteriúria no orifício uretral, favorecendo retenções de urina. O tumor lobulado, friável e sanguinolento localizado na região nasal causa dispnéia, respiração com a boca aberta, corrimento nasal, espirros e edema local. No pênis, as lesões progridem para massas lobuladas e avermelhadas com sangue constante e aspecto de couve-flor ulcerada. Na pele apresenta-se como nodulações isoladas ou múltiplas.

A metástase do TVT é descrita como sendo baixa, facilitando a regressão espontânea do tumor.
O diagnóstico é feito através do histórico do animal, exame clínico, o histopatológico e o exame citológico.

O tratamento pode ser feito com a retirada cirúrgica, radioterapia e quimioterapia, sendo o mais usado à base de quimioterápicos citotóxicos, como o sulfato de vincristina isoladamente ou em associação com outros quimioterápicos. A cada aplicação, o tumor vai regredindo até desaparecer. Esse tipo de tratamento pode ter alguns efeitos colaterais como: dispnéia aguda, broncoespasmos, elevação do ácido úrico, perda de pêlo, distúrbios neuromusculares, constipação, perda de peso, náuseas dentre outros sinais.

A diversidade na forma de apresentação da neoplasia reforça a necessidade de biópsias e exames histopatológicos para um diagnóstico, prognóstico e tratamento adequados e eficientes na regressão e total eliminação das células tumorais.


O tratamento mais efetivo, até o momento, tem sido o tratamento quimioterápico com a utilização de vincristina, associada ou não a outras drogas.

A melhor prevenção é não deixar o animal saudável cruzar com animais doentes já que essa doença é transmitida pelo ato sexual ou, melhor ainda, a castração.

Fonte: http://conscienciapet.blogspot.com.br/

Seguidores, visitantes, amigos, amigas, deixe seu comentário dizendo se gostou ou não de nossa postagem. Sua opinião é muito importante para Nós.  Ajude-nos a fazer um blog melhor. Obrigado. Abraxos.

3 comentários:

  1. Oi amigos, muito triste isso que acontece com os cães...
    Tenham um ótimo fds, abraços...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Arione,

      também acho, mas achei interessante postar...
      Beijos

      Excluir
  2. minha cadela esta com essa doença e eu nao tenho condiçoes de pagar o tratamento,nao sei o que fazer

    ResponderExcluir