Tenho a sensação de que respeitar as pessoas parece ser cada vez mais uma coisa do passado, jovens não respeitam mais os idosos, filhos não obedecem aos pais, alunos desrespeitam professores. Mais o inverso disso também ocorre, outro dia, por exemplo, achei muito curioso o que presenciei em um vagão de metrô: uma senhora bem idosa embarcou e logo prontamente um rapaz se dispôs a lhe ceder o lugar para que ele se sentasse, mas ela recusou de pronto e foi muito ríspida e nem o agradeceu, e tratou de se afastar, ai o pior aconteceu, um outro educado e inadvertido jovem, lhe ofereceu novamente o lugar então ele gritou:
- Que saco! Já sai de lá, apontando com o dedo para o outro rapaz, para não ter que sentar. - Eu não quero sentar, não sou aleijada, da pra entender?
O coitado ficou vermelho e não sabia onde enfiar a cara e retrucou:
- Desculpe! só quis ser educado, coisa que a senhora parece não ser!
Nesse caso todos que presenciaram a cena, como eu, deram razão ao pobre rapaz, custava ela recusar educadamente e agradecer a gentileza, coisa que é cada vez mais rara de ser ver.
Parece-me que quando fazemos as coisas de maneira certa, no caso sermos educados, estamos fazendo papel de bobo, ou estamos fazendo algo errado. Outro exemplo é quando entramos no elevador do prédio em que moramos, e resolvemos dar bom dia aos nossos vizinhos, me diga é ou não é uma infeliz idéia? Parece que sim? Pois raramente recebemos um bom dia de volta, quando não, nos olham com cara de que fizemos uma pergunta ofensiva, quase temos que pedir desculpas por termos dado bom dia.
O normal seria as pessoas pedirem licença, agradecer, pedir desculpas, cumprimentar umas as outras, mas quantas vezes vemos isso em nosso dia-a-dia? Acredito que dá para contar nos dedos de apenas uma mão. Porém quantas vezes somos empurrados, esbarrados, encarados, xingados e outros “ados” em um único dia?
Outro dia desses, uma senhora fez um comentário de espanto, simplesmente porque eu segurei a porta do elevador para que ele entrasse. Ela disse:
-Que bom morar neste andar, pelo menos temos um jovem cavalheiro.
E eu respondi
-Porque não seguraria a porta? Será que alguém seria capaz de fechar a porta só por puro prazer de vê-la perder o elevador?
Ela preferiu nem responder, simplesmente deu um sorriso, o que já quis dizer tudo.
As pessoas educadas estão em extinção, acredito que a causa seja a desestruturação da família, os pais estão delegando a função de educar seus filhos á terceiros, como avós, tias, babás e até mesmo aos professores, que além de ter que darem aulas tem que ficar na maioria das vezes chamando a atenção das “crianças” mal-educadas, ou melhor, seria dizer sem educação, pois antigamente bem ou mal as pessoas eram educadas. O desrespeito impera em todos os locais de convivência, o que vale é a lei do mais esperto e de querer levar vantagem sobre o outro. Como bem diz a minha mãe: tudo é uma questão de educação, coisa que, aliás, ele soube nos dar, a mim e aos meus três irmãos, lembro-me quando íamos à algum aniversário, ela nos controlava apenas com os olhos e a cabeça, se nos perguntavam se queríamos mais um pedaço de bolo, primeiro olhá-vos para ela, conforma ela balançasse a cabeça aceitá-vos ou não, ela sempre nos dizia que era educado aceitarmos no máximo dois pedaços.
Texto retirado do blog: http://laboratorio-da-noticia.blogspot.com
- Que saco! Já sai de lá, apontando com o dedo para o outro rapaz, para não ter que sentar. - Eu não quero sentar, não sou aleijada, da pra entender?
O coitado ficou vermelho e não sabia onde enfiar a cara e retrucou:
- Desculpe! só quis ser educado, coisa que a senhora parece não ser!
Nesse caso todos que presenciaram a cena, como eu, deram razão ao pobre rapaz, custava ela recusar educadamente e agradecer a gentileza, coisa que é cada vez mais rara de ser ver.
Parece-me que quando fazemos as coisas de maneira certa, no caso sermos educados, estamos fazendo papel de bobo, ou estamos fazendo algo errado. Outro exemplo é quando entramos no elevador do prédio em que moramos, e resolvemos dar bom dia aos nossos vizinhos, me diga é ou não é uma infeliz idéia? Parece que sim? Pois raramente recebemos um bom dia de volta, quando não, nos olham com cara de que fizemos uma pergunta ofensiva, quase temos que pedir desculpas por termos dado bom dia.
O normal seria as pessoas pedirem licença, agradecer, pedir desculpas, cumprimentar umas as outras, mas quantas vezes vemos isso em nosso dia-a-dia? Acredito que dá para contar nos dedos de apenas uma mão. Porém quantas vezes somos empurrados, esbarrados, encarados, xingados e outros “ados” em um único dia?
Outro dia desses, uma senhora fez um comentário de espanto, simplesmente porque eu segurei a porta do elevador para que ele entrasse. Ela disse:
-Que bom morar neste andar, pelo menos temos um jovem cavalheiro.
E eu respondi
-Porque não seguraria a porta? Será que alguém seria capaz de fechar a porta só por puro prazer de vê-la perder o elevador?
Ela preferiu nem responder, simplesmente deu um sorriso, o que já quis dizer tudo.
As pessoas educadas estão em extinção, acredito que a causa seja a desestruturação da família, os pais estão delegando a função de educar seus filhos á terceiros, como avós, tias, babás e até mesmo aos professores, que além de ter que darem aulas tem que ficar na maioria das vezes chamando a atenção das “crianças” mal-educadas, ou melhor, seria dizer sem educação, pois antigamente bem ou mal as pessoas eram educadas. O desrespeito impera em todos os locais de convivência, o que vale é a lei do mais esperto e de querer levar vantagem sobre o outro. Como bem diz a minha mãe: tudo é uma questão de educação, coisa que, aliás, ele soube nos dar, a mim e aos meus três irmãos, lembro-me quando íamos à algum aniversário, ela nos controlava apenas com os olhos e a cabeça, se nos perguntavam se queríamos mais um pedaço de bolo, primeiro olhá-vos para ela, conforma ela balançasse a cabeça aceitá-vos ou não, ela sempre nos dizia que era educado aceitarmos no máximo dois pedaços.
Texto retirado do blog: http://laboratorio-da-noticia.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário