sábado, 14 de agosto de 2010

Pressão alta em cães e gatos


Também conhecida como hipertensão a pressão arterial elevada é um problema grave que não atinge apenas os seres humanos. Presente em cerca de 60% de animais portadores de insuficiência renal e em 70% dos diabéticos, a doença nem sempre apresenta sintomas, como explica a veterinária Carla Alice Berl, do Hospital Pet Care. “Isso acontece na maioria das vezes pela falta de equipamentos adequados para mensurar a pressão do cão ou gato”.

E para medir adequadamente o animal, a médica explica que é preciso a ajuda de um aparelho específico, chamado Doppler. “É um procedimento simples, que deve ser feito antes de qualquer manipulação do animal”, explica. Nos cães o aparelho é colocado na patinha dianteira e nos gatos a pressão sanguínea também pode ser medida pela cauda.

Nesses casos, a medição é importante, principalmente, para detectar a doença desde o começo. E para tanto, há uma série de cuidados que devem ser tomados, como visitar regularmente um veterinário, fazer uma dieta balanceada e no caso dos já hipertensos, utilizar medicamentos para livrar as artérias do sufoco e reduzir a força que o organismo faz para bombear o sangue.

A veterinária explica ainda que em casos um pouco mais avançados o aumento da pressão sanguínea pode se manifestar de formas mais sutis como o aumento do cansaço apresentado pelo animal e emagrecimento quanto por desmaios, convulsões, descolamento de retina e derrame cerebral. “Por isso a mensuração da pressão precisa estar presente nos exames de rotina do animal”.

Causada por problemas tais como o excesso de peso, dor, trauma, problemas cardíacos, renais ou endocrinológicos, a pressão arterial pode ser considerada elevada se estiver acima de 160 mmHg ou simplesmente 16, como é dito popularmente. Já o tratamento do problema depende do diagnóstico da origem, mas o controle periódico (mensal ou semanal, dependendo do caso) medicamentos e dieta estão entre os itens mais recomendados.

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