domingo, 29 de agosto de 2010

Tempo seco: proteja seu pet da baixa umidade dor ar


A cidade de São Paulo entrou em estado de alerta nesta última quarta-feira, 25 de agosto, depois que a umidade do ar ficou em torno de 19% no período da tarde, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. E com o ar seco, principalmente os mais sensíveis, como crianças e idosos, tendem a sofrer. Mas não são apenas os seres humanos que precisam recorrer aos umidficadores de ar e hidratação para driblar o calor.

De acordo com o médico veterinário Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Sena Madureira, é importante que cães, gatos e aves sejam bem hidratados, oferecendo água fresca e abundante ao longo do dia. “Colocar toalhas molhadas no ambiente também é recomendável para auxilar no aumento da umidade através da evaporação da água”, completa.

Assim como o recomendável para a população em geral, os umidificadores de ar também devem ser adotados para os bichinhos, sobretudo, os que sofrem de bronquite ou asma. O dr. Mário ressalta ainda que animais com predisposição a doenças respiratórias também merecem atenção redobrada, sendo preferível que evitem passeios entre às 11h e 18h, recomendação que pode ser adotada para todos os cachorros.

Os principais sintomas de animais que estão sofrendo com o clima seco são dificuldades respiratórias, cansaço e ofegação. Nesses casos, o dr. Mário explica que, especialmente os que já sofrem de doenças respiratórias devem ser levados ao veterinário para que um possível reajuste na medicação seja feito.
Hipertermia

Caracterizada pelo aumento excessivo da temperatura corporal, a hipertermia é um problema grave que pode causar convulsões, edema pulmonar, parada cardíaca e até a morte. Apesar de resistentes, os cães tendem a sofrer bastante com o calor, sobretudo, os mais peludos. Nesse sentido, as tosas e os banhos devem ser mais frequentes.

Lembrando ainda que deixar o cão dentro do carro, seja lá por quanto tempo for, é uma das principais causas de morte devido à hipertermia. Em dias muito quentes e ensolarados, se ficarem dentro de automóveis, não são necessários mais que poucos minutos para que os animais comecem a apresentar sintomas do problema, como convulsão, prostração e taquicardia.

Recentemente, um casal foi condenado no Reino Unido justamente por deixar seu Pequinês dentro do carro por 45 minutos, tempo suficiente para o animal falecer devido ao calor.

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