Pode ir preparando a caixinha de transporte do seu bicho de estimação: ele vai tomar injeção.
Depois de uma semana de diz-que-não-disse, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e o Ministério da Saúde finalmente se entenderam e voltaram a recomendar a vacina anti-rábica, aquela que havia sido suspensa por causa do alto índice de reações adversas. “De 309.031 animais vacinados, a taxa de mortes foi de 0,0029%, abaixo da aceita pelo produtor (0,01%) e pela literatura internacional”, comenta o Ministério, em nota oficial.
Tire suas dúvidas sobre a raiva
- O que é?
Também conhecida por hidrofobia, é uma doença infectocontagiosa provocada por um vírus, que causa a morte.
- Que animais ataca?
Qualquer animal que mama, inclusive o ser humano.
- Como é transmitida?
Através de saliva contaminada.
- Quais os sintomas?
Medo ou aversão à água, salivação excessiva e distúrbios neurológicos, como convulsão, dificuldade para caminhar e falta de coordenação motora.
- Existe tratamento?
Não. Quando o diagnóstico é confirmado, o animal é sacrificado. Há relatos de pessoas que sobreviveram à doença, mas tiveram seqüelas. Felizmente, o último caso confirmado de raiva no Brasil aconteceu há mais de 10 anos.
- O que faço se tiver sido mordida ou arranhada por um animal suspeito de ter raiva?
Procure um hospital para fazer curativo e tomar soro anti-rábico. Antigamente, o paciente levava 20 injeções na barriga, mas, hoje, só toma uma, ufa! Quanto ao dono, deve levar o bicho ao veterinário, para confirmar ou não o diagnóstico.
- Como proteger meu bicho?
Com vacina anti-rábica, que deve ser reaplicada todo ano e é oferecida de graça nos Centros de Controle de Zoonoses. No veterinário, a aplicação custa entre R$ 20 e R$ 40. Além disso, impeça o acesso do gato ou cachorro à rua, especialmente em agosto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário