O Livro dos Espíritos se inicia com o Capítulo que trata exclusivamente de Deus, pretendendo o codificador com essa atitude mostrar que o Espiritismo tem como idéia fundamental a existência de um Ser Supremo, criador de tudo o que se conhece e até o que por enquanto se desconhece. Allan Kardec, orientado pelos espíritos superiores, começa a referida obra, formulando a seguinte questão: 1. Que é Deus?
E, obtém esta resposta: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”
Ora, partindo-se da definição dada pelos espíritos superiores, e percebendo-se a imensidade do universo à nossa volta, mesmo sabendo que o limite de alcance de nossa visão material é tão insignificante para tudo ver, não se teria outra opção que não a de reconhecer que toda essa gigantesca obra tem que ter tido um autor, que tudo isso estando acima da capacidade do maior dos sábios da terra, só pode ser atribuída a Onipotência criadora de um Ser Supremamente inteligente e sábio que tenha criado tudo que existe, pois não podemos nos dias de hoje admitir um efeito sem uma causa que o justifique.
Claro que no estágio atual de evolução em que a criatura humana se encontra, não o pode entender em toda sua essência, e mesmo depois de desencarnado, em que dispõe das suas faculdades perceptivas menos materiais, não o percebe nem o compreende totalmente, em virtude de sua natureza ainda tão imperfeita.
Pode, no entanto o homem, embora ainda no estágio de relativa inferioridade em que se encontra, ter convincentes provas da existência de Deus, por caminhos que transcendem aos dos sentidos: o da razão e do sentimento. Pela razão, pode observar a extensão infinita do espaço, a ordem e harmonia dos inumeráveis mundos que cada dia é descoberto pela ciência, os seres da natureza, os minerais com suas admiráveis formas cristalinas, o reino vegetal com a exuberância e variedade quase infinita de plantas muitas ainda desconhecidas dos cientistas, os animais de inimagináveis tipos e espécies, a beleza das aves com seus lindos gorjeios, os insetos de espécies incalculáveis, o mundo microscópico com incontáveis formas unicelulares etc...
Na questão nº 4 e seguintes, do Livro dos Espíritos, encontramos as respostas dadas pelos imortais da vida maior ao Codificador, sobre sua indagação a respeito da existência de Deus:
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüência do princípio - não há efeito sem causa.”
6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de idéias adquiridas?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas”.
É, portanto, notório e indiscutível a existência de um ser superior a qualquer dos homens de que temos conhecimento na história da humanidade, visto que jamais alguém conseguiu realizar algo sequer parecido em qualquer época e lugar desse nosso planeta, atribuir a formação de tudo o que existe a transformação da matéria ou ao acaso, seria uma insensatez, um absurdo, um homem de bom-senso não pode aceitar que algo inteligente seja obra do acaso cego, pois o que é fruto da inteligência, já não é mais acaso. Toda a harmonia existente no universo, com suas infinitas combinações e desígnios, são frutos de uma Lei natural que a tudo e a todos regula, revelando por si só a existência de um comando inimaginavelmente inteligente a nos confirmar o velho e sábio provérbio que afirma que: “Pela obra se conhece o autor”. Cabe ao homem deixar de ouvir apenas sua razão tão encharcada de orgulho próprio a não querer aceitar o que desconhece não admitindo que possa haver ser superior a ele próprio, e admitir que se não pode em seu atual estágio de evolução criar o que só a natureza produz, é que existe uma inteligência superior a toda a humanidade, e através do aprimoramento moral e espiritual procurar trabalhar por se instruir com o sincero desejo de vencer pouco a pouco as barreiras que lhe impõe a matéria, buscando aperfeiçoar-se cada dia mais que antes, para galgar chegar aos cimos da perfeição relativa, na certeza de que só assim lhe será possível melhor ver e compreender Deus em sua perfeição absoluta. Se preferirmos poderemos contemplar sua sabedoria em nossa própria veste física e verificar quanta harmonia nas funções que se exercem à revelia de nossa vontade num ritmo perfeito, nas maravilhas representadas pela percepção dos nossos cinco sentidos, os olhos que nos permitem perceber e diferenciar os objetos as cores..., os ouvidos que nos dão a percepção dos sons, nas melodias, sinfonias..., o olfato, o gosto, o tato, a inteligência que nos permite instruir-nos sobre a atividade e utilidade das coisas, toda essa harmonia humana, e de tudo que faz parte do mundo exterior, só pode ser criação desse Ser Supremamente inteligente e sábio, que denominamos de DEUS.
Pelo Sentimento, mais até do que pelo raciocínio, é que o homem pode melhor compreender a existência de Deus, pois há no homem desde o mais primitivo até o mais civilizado, a idéia inata da existência de um ser superior a tudo que se conhece, e ainda trazemos impressa em nossa consciência as suas Leis, a regular nossas atitudes diante da vida e do nosso semelhante. Jesus nosso modelo e guia revelou-nos como Pai, quando nos ensinou a orar dizendo: Pai nosso que estás no céu... e o Espiritismo vem nos confirmar nas palavras de Jesus, ensinando que Deus é o princípio de tudo, pois que se o universo existe, há de ter um Supremo Criador.
E, obtém esta resposta: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”
Ora, partindo-se da definição dada pelos espíritos superiores, e percebendo-se a imensidade do universo à nossa volta, mesmo sabendo que o limite de alcance de nossa visão material é tão insignificante para tudo ver, não se teria outra opção que não a de reconhecer que toda essa gigantesca obra tem que ter tido um autor, que tudo isso estando acima da capacidade do maior dos sábios da terra, só pode ser atribuída a Onipotência criadora de um Ser Supremamente inteligente e sábio que tenha criado tudo que existe, pois não podemos nos dias de hoje admitir um efeito sem uma causa que o justifique.
Claro que no estágio atual de evolução em que a criatura humana se encontra, não o pode entender em toda sua essência, e mesmo depois de desencarnado, em que dispõe das suas faculdades perceptivas menos materiais, não o percebe nem o compreende totalmente, em virtude de sua natureza ainda tão imperfeita.
Pode, no entanto o homem, embora ainda no estágio de relativa inferioridade em que se encontra, ter convincentes provas da existência de Deus, por caminhos que transcendem aos dos sentidos: o da razão e do sentimento. Pela razão, pode observar a extensão infinita do espaço, a ordem e harmonia dos inumeráveis mundos que cada dia é descoberto pela ciência, os seres da natureza, os minerais com suas admiráveis formas cristalinas, o reino vegetal com a exuberância e variedade quase infinita de plantas muitas ainda desconhecidas dos cientistas, os animais de inimagináveis tipos e espécies, a beleza das aves com seus lindos gorjeios, os insetos de espécies incalculáveis, o mundo microscópico com incontáveis formas unicelulares etc...
Na questão nº 4 e seguintes, do Livro dos Espíritos, encontramos as respostas dadas pelos imortais da vida maior ao Codificador, sobre sua indagação a respeito da existência de Deus:
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüência do princípio - não há efeito sem causa.”
6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de idéias adquiridas?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas”.
É, portanto, notório e indiscutível a existência de um ser superior a qualquer dos homens de que temos conhecimento na história da humanidade, visto que jamais alguém conseguiu realizar algo sequer parecido em qualquer época e lugar desse nosso planeta, atribuir a formação de tudo o que existe a transformação da matéria ou ao acaso, seria uma insensatez, um absurdo, um homem de bom-senso não pode aceitar que algo inteligente seja obra do acaso cego, pois o que é fruto da inteligência, já não é mais acaso. Toda a harmonia existente no universo, com suas infinitas combinações e desígnios, são frutos de uma Lei natural que a tudo e a todos regula, revelando por si só a existência de um comando inimaginavelmente inteligente a nos confirmar o velho e sábio provérbio que afirma que: “Pela obra se conhece o autor”. Cabe ao homem deixar de ouvir apenas sua razão tão encharcada de orgulho próprio a não querer aceitar o que desconhece não admitindo que possa haver ser superior a ele próprio, e admitir que se não pode em seu atual estágio de evolução criar o que só a natureza produz, é que existe uma inteligência superior a toda a humanidade, e através do aprimoramento moral e espiritual procurar trabalhar por se instruir com o sincero desejo de vencer pouco a pouco as barreiras que lhe impõe a matéria, buscando aperfeiçoar-se cada dia mais que antes, para galgar chegar aos cimos da perfeição relativa, na certeza de que só assim lhe será possível melhor ver e compreender Deus em sua perfeição absoluta. Se preferirmos poderemos contemplar sua sabedoria em nossa própria veste física e verificar quanta harmonia nas funções que se exercem à revelia de nossa vontade num ritmo perfeito, nas maravilhas representadas pela percepção dos nossos cinco sentidos, os olhos que nos permitem perceber e diferenciar os objetos as cores..., os ouvidos que nos dão a percepção dos sons, nas melodias, sinfonias..., o olfato, o gosto, o tato, a inteligência que nos permite instruir-nos sobre a atividade e utilidade das coisas, toda essa harmonia humana, e de tudo que faz parte do mundo exterior, só pode ser criação desse Ser Supremamente inteligente e sábio, que denominamos de DEUS.
Pelo Sentimento, mais até do que pelo raciocínio, é que o homem pode melhor compreender a existência de Deus, pois há no homem desde o mais primitivo até o mais civilizado, a idéia inata da existência de um ser superior a tudo que se conhece, e ainda trazemos impressa em nossa consciência as suas Leis, a regular nossas atitudes diante da vida e do nosso semelhante. Jesus nosso modelo e guia revelou-nos como Pai, quando nos ensinou a orar dizendo: Pai nosso que estás no céu... e o Espiritismo vem nos confirmar nas palavras de Jesus, ensinando que Deus é o princípio de tudo, pois que se o universo existe, há de ter um Supremo Criador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário