Muito mais que conferir beleza e diferenciar as diversas raças de cães e gatos, os pelos têm função importantíssima para os animais de estimação. Conferem proteção à pele, formando uma barreira física, e auxiliam na manutenção da temperatura corporal.
Com tonalidades, espessura e comprimento variados, a pelagem sempre é objeto de admiração, mas pode se tornar um inconveniente para os donos de pet se estiver fraca, quebradiça, sem viço e... o horror: caindo! Dependendo de quando e como ocorre, a queda de pelos pode ser considerada normal, mas como saber?
Persa: o rei dos bichanos peludos
Crédito: CC Magnus Brath
O crescimento e renovação da pelagem são influenciados por diversos fatores, como número de horas que o animal fica exposto à luz (solar ou artificial), temperatura ambiental, alimentação, aspectos genéticos e hormonais. Dependendo dos fatores que a desencadeiam, a queda de pelos pode ser de dois tipos: fisiológica ou patológica:
Fisiológica, ou também chamada “muda”: ocorre em função da mudança climática e é um processo normal de adequação da pelagem ao clima/estação do ano. Pode ocorrer de forma mais intensa e breve em alguns animais ou ao longo do ano todo de forma mais branda em outros, principalmente daqueles que ficam o tempo todo expostos à luz artificial por viverem dentro de casa. Ocorre basicamente nas vésperas do verão e inverno, quando a pelagem é substituída por outra, um pouco mais densa para proteger do frio. Já no verão ocorre o inverso. A principal característica da muda fisiológica é que ela nunca deixa falhas na pelagem. Quando o animal é escovado e os pelos mortos caem, o pelo que está por baixo é brilhante e macio, pois é um pelo novo e saudável. Nestas ocasiões a pele está saudável, sem descamações ou vermelhidões.
Patológica: é uma queda anormal, que pode ocorrer em decorrência, por exemplo, da presença de pulgas e carrapatos, sarnas, micoses, infecções da pele, alergias, desnutrição, doenças hormonais, autotraumatismo. Um dos principais diferenciais em relação à queda fisiológica é que na queda anormal a pelagem vai ficando falhada e/ou mais rarefeita, tornando a pele facilmente visível através dos pelos. Muitas vezes também o padrão da queda é em tufos, deixando verdadeiros “buracos” na pelagem, em pontos isolados ou no corpo todo, dependendo da causa. Outra diferença importante em relação à queda fisiológica é que, quando existe alguma causa infecciosa ou alérgica associada, além da queda de pelo, frequentemente estão presentes outros sinais, como vermelhidão da pele, descamações, coceira, secreções, excesso de oleosidade, mau cheiro e até pequenas feridas.
Portanto, saber a diferença entre o que é considerado normal ou não quanto à queda de pelos é fundamental para que se tomem as providências necessárias diante dos primeiros sinais. O recomendado é levar o cão ou gato para uma consulta com o médico veterinário de confiança, evitando assim que o processo piore e cause desconforto maior ao animal e ao dono.
Importante ressaltar que o primeiro e mais básico cuidado para manter uma pele saudável e uma pelagem bonita, macia e brilhante é oferecer ao pet um alimento de alta qualidade, premium ou super premium, e rico em todos os nutrientes fundamentais para a saúde e beleza da pele e pelos, a saber: proteínas nobres, ácidos graxos essenciais ômegas 6 e 3 e níveis ideais de vitaminas e minerais.
Outros cuidados importantes são a escovação com pente ou escova adequada ao tipo de pelagem, banhos somente com produtos de boa qualidade e específicos para animais, bem como o uso de antipulgas mensalmente.
Atenção: as opiniões do artigo são de inteira responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião do site PetMag.
Fonte: PetMag
Nenhum comentário:
Postar um comentário